Como obter gasolina pura

Um processo relativamente simples , conhecido por muitos e bastante empregado pela turma dos barcos e Jets. O uso da gasolina sem alcool torna mais estável e duradoura a regulagem dos motores projetados para usar exclusivamente gasolina.
Confrades , os motores das "jóias" de final de semana , principalmente os não injetados agradecerão muito se forem alimentados com gasolina sem alcool. :D
Em um recipiente preferencialmente transparente , adiciona-se água à gasolina.A água se misturará ao álcool e não à gasolina promovendo uma separação visível pela coloração da gasolina. A gasolina ficará por cima ,podendo ser facilmente drenada.
Se utilizada gasolina Podium ou Premium , a qualidade será ainda melhor.

Abraços

França, bom dia.

Esse é um método - aproximado - de verificar quanto de álcool estão colocando na gasolina. Basta usar uma proveta graduada.
Faço isso periodicamente para ver se o posto onde abasteço está, ou não está, batizando ainda mais o combustível.

Abraço.

Exatamente Elizeu , basicamente é a mesma coisa.

Abraços

e não esquecer, que a gasolina sem alcool perderá octanagem

Perde octanagem ,mas melhora muito o desempenho. A elevação da octanagem de nossa gasolina devido ao poder anti-detonante do álcool é ilusória e não melhora a qualidade da gasolina , o efeito é inverso.
O Xenon usou recentemente gasolina sem álcool e pode dizer o que achou.

Abraços

frança,a gasolina q usei era sem etanol mas 102 octanas com a gasolina pura.
a nossa gasolina acredito q sem o etanol fique bem baixa de octanagem mesmo......ja q o alcool esta la para disfarçar........
a nossa gasolina base e q nao presta.....

Impossível falar que gasolina perde octanagem ao retirar o alcool dela. Pra começar alcool nem tem octanas . . .

Eu já coloquei gasolina pura no meu filhote, se tinha mais ou menos octanas não sei eu só tenho certeza absoluta que ele ficou bem espuleta.

Quando eu fui para Bariloche de carro a mesma coisa foi sair do posto parecia outro motor.

Tem algum site com um passo a passo de como faz essa separação?

JR, a octanagem é o índice de resistência a detonação da gasolina, portanto se formos pensar teóricamente, ou seja, em física, você está correto. Porém o que foi dito é que o combustível (ou seja a mistura) perde octanagem, o que é verdade, já que podemos aplicar a medida de octanagem a qualquer mistura combustível.

Nesses termos a octanagem do Alcool etílico equivale a 100 octanas, já a do Alcool Hidratado (5% de água) equivale a aproximadamente 110 octanas.

André, já fiz esse procedimento dezenas de vezes, para abastecer uma moto - cinquentinha - importada.
Coloque a gasolina, no posto, em um tambor transparente.Não encha até a boca.
No próprio posto coloque cerca de 1 litro de água, de torneira e tampe.
Quando voce chegar em casa, devido à movimentação, já houve a agitação da mistura.
Ponha para descansar cerca de meia hora sobre um banquinho.
Voce verá claramente as camadas: água+álcool embaixo e gasolina em cima.
Com uma mangueira plástica de 1/4 drene a água que está no fundo até começar a sair gasolina- voce verá pela cor amarelada na mangueira. Sem agitar o tambor, incline-o para facilitar.
O que sobrou no tambor é gasolina sem álcool.

Mas veja que voce reduzirá o volume em cerca de 25%, e o preço por litro aumentará na mesma proporção. Se houver solventes, etc, ficarão na gasolina.

Elizeu.

Valeu vou fazer só para ver, o problema que a Pódium se não me engano é transparente vou tentar com a supra e ver no que dá.

André, depois poste o resultado, de desempenho e consumo.
Elizeu

Desempenho eu já posso adiantar que muda consumo eu não sei pq quando eu coloquei pura fiquei tão feliz com a mudança do motor que eu sentei o pé no acelerador.
As estradas Argentinas são MUITO boas.

Pessoal, se for para ter um resultado "profissional" não pode ser água da torneira, que possui cloro.

Toda mistura de "reagentes" deve ser feita com água destilada. Mas o processo de destilação requer equipamentos específicos (destilador) e dá trabalho...

Para ter gasolina sem álcool é interessante, mas não se iludam...não será 100% "pura"...

Abraços

Pessoal, se alguém estiver interessado, posso arrumar agua 100% pura (h20) fabricada pela Glassurit na Alemanha, que utilizamos como solvente. Custa a bagatela de 40 paus o litro....

Tudo isso por água? Eu pego de grátis na universidade aqui do lado.

Andre, é facil resolver o problema da gasolina transparente, põe Ksuco na agua, dai beleza, fica facil, e se for Ksuco de limão, sai caipirinha, moleza!

André, agua de torneira não tem cloro, lá no inicio do tratamento até entra um pouco de cloro pelo cano, mas dura pouco, e ele é muito reagente, vai se transformando pelo caminho, reagindo com tudo que encontra. Voce já sentiu o cheiro de cloro? Duvido! Voce pode até pensar que sim, e antes que voce me diga que tem Agua Sanitaria em casa, a famosa "Candida", aviso isso é Hipoclorito de Sodio, primo bem pobre do cloro puro, este sim bravo.

Lá na escola, quando faziamos esta experiencia, a gasolina ficava pessima, não servia para nada, o motor até girava, mas batia pino prá caramba, agora se o pessoal de barco faz e funciona, acredito que devem colocar algum aditivo na gasolina, Xilol por exemplo.

Pô, Alan, Maluhy, cade voces? Me de uma ajuda, pois acho que este assunto precisa ser esclarecido. Se não vai virar mais uma falacia.

prezados vao ate algum aeroclube e comprem gasolina de aviação

100% pura
100 a 130 octanas
3,80 a 4,50 o litro

perigo contem chumbo

Gentes,



Queiramos ou não, a adição de álcool em 25% na nossa gasolina não trás somente desvantagens: para motores mais antigos, o maior o poder de corrosão do álcool pode ser fatídico, mas o efeito anti-detonante do álcool eliminou a necessidade do uso do chumbo para tal função, o que os motores e pulmões também agradeceram. Outra desvantagem, principalmente para motores de pouco uso é a capacidade do álcool anidro a princípio se hidratar. Tenho aberto dosificadores e carburadores com muita freqüência e não raro deparo-me com gotículas de água nos mesmos. Outros componentes que também sofrem são as borrachas, se já não foram substituídas por matérias nobres como Viton. Motores que trabalham com álcool tem sua câmara de combustão mais limpa.



Por mais que alguns achem que a retirada do álcool não vai baixar a octanagem, baixa sim. O álcool também tem outro poder calorífico que a gasolina, aumenta o consumo e baixa a temperatura do motor. Se o motor tiver eletrônica que compense a falta do aditivo álcool, este poderá funcionar mais redondo, mas nem todos motores vão mostrar o mesmo efeito.



Para mim, o maior problema é a hidratação e meus dosificadores não tem nenhum sinal de corrosão. O que mata na nossa gasolina e destrói nossos sistemas de combustível são os “outros aditivos” como mencionado em outros tópicos, a começar pela alta quantidade de parafinas..



MALUHYYYYYYYYYYYYYYYY!

john eu disse aeroclube logo entende-se pequenos avioes antigos com motores a pistao a helice ou no maximo turbo helice e quem e socio dos aeroclubes compra sem problemas
nos preços e na octanagem que descrevi acima

Estou vendendo pelo o que eu comprei. Gasolina de aviação não serve para carro. No mínimo tem que misturar com a comum. Parece que esse era um hábito nos anos 80 para quem tinha importados de alto desempenho.
As caracteristicas dos motores são diferentes e essa gasolina acabaria atacando componentes internos do carro e o proprio oleo lubrificante tambem seria atacada acabando com o carro.
Alguem já ouviu alguma coisa nesse sentido?

Que ludico. Imagine como ficaria o campo de marte com fila de posto de combustivel e os Fokker 50 e ATR com AVGAS mas de qq forma deixo entao para que voce e Elizeu Pai ilustrem este topico para os confrades leigos como eu.

Paladini entao pela tua teoria o taxi do cara aqui da esquina eh Pentafuel. Vai gas, alcool, gasolina, mistrua dos ultimos dois e agora AVGAS! Putz....isso dah uma tese de mestrado na POLI!

Pessoal,

Texto extraido do Best Cars

A Avgas, ou gasolina de aviação, possui algumas propriedades diferentes das usadas nos automóveis. Ela é menos volátil (portanto menos causadora de explosões) para eliminar qualquer possibilidade de bloqueio por vapor no sistema de alimentação, que num avião é fatal, pois o motor pára de funcionar.

Outra característica é conter chumbo tetraetila para elevar sua octanagem, o que a torna imprópria para uso em motores com catalisador no sistema de escapamento -- o componente pode se danificar em poucos quilômetros. A terceira característica é não conter álcool algum. Finalmente, seu poder calorífico é o mesmo de qualquer gasolina (sem álcool, naturalmente).

Sua octanagem corresponde a 100 RON, ficando o 130 RON (ela é descrita como 100/130) referência para condições de decolagem (potência máxima com mistura rica). Para efeito comparativo com a gasolina automobilística, considere-a com sendo de 100 octanas (a Premium dos postos tem 98, mas com 26% de álcool). Nos caminhões-tanque e tambores nos aeroportos lê-se Avgas 100/130.

Há vários anos existia a 80/87 e a 115/145, estas para os motores Wright turbocompostos (uma turbina acionada pelos gases de escapamento contribuía para a potência, além do efeito do compressor). Esse motores eram usados nos Lockheed Super H Constellation e Douglas DC-7C e ficaram conhecidos por ser muito sensíveis à detonação e quebrar muito.

À parte a questão do catalisador, a gasolina de aviação pode ser usada em qualquer motor calibrado para gasolina sem álcool, sem nenhum tipo de prejuízo. Nos autos antigos é até recomendada, pois o chumbo tetraetila age como lubrificante das sedes de válvulas. As sedes dos motores foram modificadas nos motores mais recentes para usar gasolina sem chumbo. E, por ser menos volátil, decompõe-se bem mais lentamente no tanque do veículo.

Quanto aos óleos, todo motor precisa de óleo fino na partida e no período de aquecimento, assegurando a melhor lubrificação possível de todo o motor. Só que os óleos minerais, por mais que sejam aditivados e modificados, apresentam acentuada queda de viscosidade à medida em que sua temperatura sobe (um pouco menos com os multiviscosos). É aí que entra o óleo sintético, pois é fino mas mantém viscosidade (e a pressão de trabalho) em temperaturas elevadas.

É recomendado para quem trafega horas a fio em velocidade máxima, como é comum na Alemanha e alguns países europeus como França e Itália, onde o limite de 130 km/h é mera referência. Para ter idéia de como são finos, nos óleos de competição, como os de um Fórmula 1, sua viscosidade é SAE 0,15 (isso mesmo: menos que 1), mais ou menos a viscosidade da Coca-Cola... Pode haver ligeiro aumento de consumo em relação aos óleos minerais, mas nada que preocupe.


Segue o link

http://www2.uol.com.br/bestcars/ct/gas-oleo.htm