Inspeção Veicular - São Paulo SP somente

Passe os valores obtidos no teste de emissões,please....a minha análise será gratuita,heheheheheh...

Não sei exatamente como é nos outros estados, mas em São Paulo a coisa ainda é assim:

1- Não tem vistoria obrigatória para obter documento do ano. A vistoria é obrigatória na compra/transferência (farois, extintor, pneus etc)

2- A inspeção Veicular é obrigatória e é realizada por uma empresa qualificada. ( veja o site www.controlar.com.br )

São diversos locais com várias posições de atendimento, providos de pessoal educado e qualificado, e equipamentos modernos, parece coisa de primeiro mundo. Você agenda local, data e hora pela internet, paga e é atendido na hora marcada.

Seu carro entra em um box de trabalho, e você não pode nem ficar perto tão pouco falar com os inspetores.

Não tem "conversa ou jeitinho" êles verificam tudo que pode implicar em poluição por gases ou comprometer a inspeção, enfiam o tubo na rabiola do carro , e o equipamento solta o resultado impresso e numerado rapidamente, indicando os resultados da medição, aprovando ou não.

Se aprovado é colocado um selo de identificação no parabrisa

Este é um comprovante de inspeção de um A 190 feito ano passado

Pessoal,

Para os carros com placa preta, essa é a mensagem que aparece no site da Controlar.

Um alívio e principalmente um ótimo motivo para manter o carro em bom estado e ter a placa preta.

Pessoal, voltando ao tema. ninguém precisa temer a inspeção, basta estar com o carro revisado e bem regulado.

A falta da inspeção implica em multa e impede o licenciamento. Placa preta não precisa.

Existem diversos níveis de medição que variam em função do ano de fabricação do carro.

Como já informou insistentemente o Maluhy, qualquer carro que esteja revisado e regulado corretamente não terá problema para ser aprovado.

Eu revisei e regulei minha 126 1981 na Mecânica Burati, que tem equipamento de medição semelhante ao usado na inspeção, e o resultado foi excelente. Recomendo a todos fazer uma pré inspeção

A seguir os resultados da pré inspeção após a regulagem da minha 126. Antes da revisão/regulagem o carro foi reprovado

Obs. Cuidado com a qualidade da gasolina. O mecânico relatou que vários carros foram reprovados em função de combustível adulterado.

Como dito anteriormente pelo Maluhy, as MB´s passam com tranquilidade. Estive com o Alan nessa quinta em Itu para deixarmos a minha 124 em ordem para a inspeção.

Ele regulou de "ouvido" primeiro, mexeu no tijolinho e fomos para a analise de gases em uma outra oficina que possui o equipamento. Resultado: o ouvido do Alan está otimo, o carro ficou perfeito e muito abaixo do limite. E uma delicia para andar. No meu caso não houve necessidade de troca de uma peça sequer, apenas regulagem. Depois se o Alan tiver as anotações pode colocar aqui os limites.

A regulagem que fiz realmente ficou muito bôa, pude comprovar este fim de semana em viagem SP/Caxambu/SP

Ida, 345 km.
Pela Airton Sena/Carvalho Pinto média de 120 km/h depois Dutra até Eng. Passos, média 100 km/h depois uns 60 km quase todo subindo em serra, média de 50 km/h consumo médio 8,25 K/litro

Volta, 317 km (via Lorena) média 110 kl/h consumo médio 9,1 kl/l

Para um 6 cilindros auto está muito bom mesmo.....

a minha fez 10 Km/l sem A/C, agora ligando o danado do compressor York, o carro trava e o consumo ficou uns 8,5 Km/l

Esqueci de informar, que não usei o ar condicionado, pois o compressor está em manutenção.

John, será que não precisa dar uma olhada nos rolamentos???
Você sabe que dá diferença e peso...

Indústria automobilística


Donos de carros antigos sofrem para passar em inspeção veicular


Fábio Bonillo
Direto de São Paulo
Especial para o Terra
O Fusca 1965 do aposentado paulistano Sérgio Roberto Siracuza vai passar nesta semana por sua terceira inspeção veicular, após ter reprovado por excesso de poluentes emitidos pelo escapamento do carro. "Da primeira vez, o nível de emissão de hidrocarbonetos estava muito alto. Ajustei o motor, consegui enquadrar o nível de emissão, mas a mudança desregulou a emissão de monóxido de carbono, que estava certa na primeira inspeção", disse.
Siracuza afirma que, apesar da idade do Fusca, o motor é novo e está em condições perfeitas. O carro passou antes por revisão para livrá-lo dos principais problemas que reprovam na vistoria, como vazamentos e funcionamento irregular do escapamento, mas ainda não foi possível adequar o veículo às exigências determinadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para circular na capital paulista. O mecânico trocou carburador, válvulas, mexeu no motor e conferiu o resultado com um aparelho semelhante ao da empresa responsável pela inspeção, a Controlar.
Após a inspeção da prefeitura, recomendaram que Siracuza rodasse mais com o carro, para "amaciar" o motor, disse ele. "Mas como vou andar por aí sem a certificação da inspeção?", afirmou o proprietário do Fusca.
O calvário de resolver um problema para encontrar outro não é exclusividade de Siracuza. Na verdade, é algo comum entre os donos de veículos antigos com placas da capital paulista, que neste ano também estão obrigados a passar pela inspeção ambiental (no ano passado, só os fabricados a partir de 2003 faziam o processo). Alguns cogitam até transformar seus carros em item de colecionador, aquele com placa preta, para escapar da inspeção, já que o carro considerado antigo está isento da vistoria.
A legislação considera antigos aqueles que foram fabricados há mais de 30 anos, ainda possuem 80% de suas características originais e integram uma coleção (particular, privada ou parte de um clube). Além disso, é preciso ser afiliado a um clube de antigomobilismo associado à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) ou homologado no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Cerca de 100 grupos antigomobilistas têm vínculo com a FBVA, 17 deles em São Paulo, segundo a entidade.
A associação é quem define o preço para retirar a placa preta, segundo a FBVA. Na Sociedade Paulista de Automóveis Antigos (SPAA), não são cobrados a vistoria e certificados, segundo o presidente da entidade, Og Pozzoli.
Desinformação
Também acumula reprovações o ônibus ano 1986 que o presidente da Associação Clube do Carro Antigo do Brasil (Accab), Ricardo Luna, usa para promover a ONG na capital paulista. Três reprovações depois, Luna diz que até agora não sabe o motivo. "O motor é novo, todos os ajustes já foram feitos, troquei inclusive o cabeçote para reduzir a emissão de poluentes e melhorar o desempenho do ônibus", disse ele. "Mas mesmo quando questiono, não me informam por que ele é sempre reprovado".

Pela lei, o proprietário deve receber ao fim da inspeção um relatório "que indique o(s) motivo(s) de rejeição ou reprovação", como consta na Portaria 147/2009 da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. A Controlar afirma que informa os problemas do carro negado, com exceção dos motivos que causam a emissão inadequada de poluentes, já que os técnicos não fazem uma análise mecânica do carro, e sim uma medição computadorizada. Para isso, é preciso revisar o carro numa mecânica que tenha aparelho de conferência de emissão de gases.
O veículo passa por duas fases na inspeção: uma vistoria visual e um teste computadorizado. Se for rejeitado na primeira fase, não passa para a medição. Na conferência de emissão de poluentes, um aparelho mede o volume de CO (monóxido de carbono), CO2 (dióxido de carbono) e HC (hidrocarbonetos) emitidos pelo veículo e o nível de ruído do motor, e habilita ou não o carro para circular em São Paulo, com base em uma tabela de limites de emissão determinada pela Resolução nº 418 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de novembro de 2009.
Para o gerente comercial da Mecânica do Gatto, César Garcia Samos, essa tabela é coerente. "Ela leva em conta a quantidade de poluentes que o carro soltava na época em que ele 'nasceu'. É impossível que um veículo de 1980 alcance o nível de emissão de um carro de 2000", afirmou. O limite de emissão de partículas poluentes diminui ao longo dos anos: para carros fabricados até 1979, o patamar máximo é de 6% de CO, em marcha lenta e a 2500 rpm. Para os modelos de 2006 em diante, o limite é de 0,3%, segundo o Conama.
Siracuza, dono do Fusca 1965 também acha justo o limite imposto pela tabela, mesmo com a dificuldade que tem para ser aprovado na inspeção. "Se eu não conseguir passar dessa vez, vou ter que entrar num acordo é com o mecânico que montou meu motor, porque alguma coisa nele deve estar errada", disse.
Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, as emissões inadequadas de CO e HC lideram as reprovações, com 75% de todos os veículos reprovados. Depois, aparecem as reprovações decorrentes de vazamentos e sistemas de escapamento danificados, com 20%, e problemas com catalisador (5%). Só neste ano, 147.578 dos 653 mil inspecionados não passaram no teste.
Confira os problemas mais comuns dos carros durante a inspeção visual:
- dados do modelo (cor, categoria, combustível etc) não conferem com os registrados no Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran)
- vazamento de óleo, água ou fluidos
- furos ou corrosão no escapamento
- fumaça visível, em vez de vapor d'água
- mangueira de respiro (sistema PCV) danificada ou ausente

Saiba quais os limites de emissão de CO (%) de acordo com ano do carro:
todos os carros fabricados até 1979 - gasolina ou álcool: 6%
1980 a 1988 - gasolina ou álcool: 5%
1989 - gasolina ou álcool: 5%
1990 e 1991 - gasolina ou álcool: 3,5%
1992 a 1996 - gasolina ou álcool: 3%
1997 a 2002 - gasolina ou álcool: 1%
2003 a 2005 - gasolina ou álcool: 0,5%
2006 em diante - gasolina: 0,3% / álcool: 0,5%
Limites de emissão de HC (em ppm de hexano):
todos os carros fabricados até 1979 - gasolina: 700 / álcool: 1100
1980 a 1988 - gasolina: 700 / álcool: 1100
1989 - gasolina: 700 / álcool: 1100
1990 e 1991 - gasolina: 700 / álcool: 1100
1992 a 1996 - gasolina: 700 / álcool: 700
1997 a 2002 - gasolina: 700 / álcool: 700
2003 a 2005 - gasolina: 200 / álcool: 250
2006 em diante - gasolina: 100 / álcool: 250

Hoje levei a minha W126, vulgo Panzer para fazer a inspeção.

Realmente verificaram o carro de tôdas as formas possíveis e no final depois de tanta medição e verificação, fixaram o selo no parabrisas e falaram "Não retire o selo".

Urge esclarecer que antes de ir para o Controlar, não passei préviamente por nenhum aparêlho de pré-análise, apenas verifiquei a regulagem do carburador e o ponto da distribuição.

Pelo que percebi, quando êles se deparam com um carro antigo, intensificam lo tal exame, mas se o carro estiver em ordem, o selinho é colocado sem problemas.

Para completar, falaram que a máquina selecionou "aleatóriamente" o meu carro para um teste extra de ruído de escapamento, "Nãoacreditei", ainda mais isto .

Aí foi a minha vingança.............hahahaha, o silencio do escapamento do velho classe S, se fêz presente e acabou recebendo elogios.

Bem feito!!!!!!!!!!!!!!, afinal a Mercedes, teve a chance de mostrar o brilho da sua "estrela"......hahaha

Zig, parabens pela aprovação. Amanhã sou eu que vou até lá levar minha W201 2.6 para fazer o tal do exame de fezes gasosas ......Com dosificador e tudo

Zig, voce disse que verificaram seu carro de todas as formas possiveis? o que eles verificaram?

Pelo que sei a inspeção é identica a todos os veiculos antigos ou novos.

Pois é caro amigos, tomei como paralelo de comparação o exame da W126 de hoje, com o exame que fiz na W203 o ano passado, no mesmo lugar, portanto o exame deveria ser feito da mesma forma, mas não foi.

Na W203, passaram o tal espêlho em baixo, colocaram os sensores de análise e pronto.

Na W126, além do que citei acima, verificaram detalhadamente o motor procurando algum eventual vasamento, olharam diretamente se abaixando, a parte de baixo do motor, além de já terem olhado com espêlho, enfim, parecia que estavam procurando pelo em ovo.

Acho que os inspetores, são recomendados a verificar com mais acuidade os velhinhos e antigos.

Felizmente, além desta vistoria, só precisarei fazer a do ano que vem, em seguida coloco a placa preta e um abraço.................

Sei.

Boa sorte Borg, a julgar pelo excelente estado do seu carro, êle também passará.

O que tenho ouvido dos mecânicos aqui em Sampa é que os diesel tem sofrido muito para serem aprovados, e nos gasolina/alcool mais modernos as as maiores dificuldades são os Hiunday e, pasmem, os Honda Fit.
Dia 25 levo meu cotó para fazer a vistoria oficial, já que numa analise preliminar passou com louvor.

A minha possante Honda Biz foi reprovada de primeira. Mandei revisar e passou tranquila.

viu? carro de qualquer idade, bem regulado e cuidado passa no exame!

e que a tal lei se extenda a todo Brasil!

Pelo que estou vendo em SP a inspeção é bem mais rigorosa que aqui.

Aqui na maioria das vezes não reprovam, só a frota alvo (táxis e utilitários) e diesel....