Ar condicionado W201 - Uso do gás ecológico (R132) em veículos usam o não ecológico (R134a))???
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Re: Ar condicionado W201 - Uso do gás ecológico (R132) em veículos usam o não ecológico (R134a))???
Na minha 280SEL quando a comprei o A/C não estava funcionando. Mandei dar uma revisão completa, usando já o Gás
ecologico, incluindo a troca do oléo do compressor e demais verificações e hoje gela até demais. Coloco o termostato
na metade e já é suficiente, mesmo assim as vezes desligo porque fica muito gelado.
ecologico, incluindo a troca do oléo do compressor e demais verificações e hoje gela até demais. Coloco o termostato
na metade e já é suficiente, mesmo assim as vezes desligo porque fica muito gelado.
Perissoto- Usuário Prata
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Re: Ar condicionado W201 - Uso do gás ecológico (R132) em veículos usam o não ecológico (R134a))???
http://www.oficinabrasil.com.br/hotsites/hot_site_dupont/dica2.html
ISCEON MO49
Há mais de cinco décadas o fluido refrigerante R-12 (CFC-12) tem sido utilizado em diversas aplicações de refrigeração industrial, condicionamento de ar e aquecimento. Entretanto, com o Protocolo de Montreal, a produção do R-12 foi descontinuada nos países desenvolvidos e nos próximos anos será interrompida nos países em desenvolvimento.
O Brasil, antecipando a data para acabar com o CFC dentro de suas fronteiras, teve como prazo limite o ano de 2007 para banir as importações dos CFC, já que o produto não é mais produzido neste país desde 1999.
Ainda existem estoques remanescentes de R-12; entretanto, o consumo desse fluido fica limitado aos estoques decrescentes, o que tornará cada vez mais difícil a disponibilidade de R-12 para manutenções de equipamentos antigos, mas que ainda não chegaram ao fim de sua vida útil. A escassez de R-12 faz com que esse produto apresente um custo cada vez mais elevado, o que poderá tornar inviável manter em funcionamento equipamentos que usem CFC.
Preparando-se para esta interrupção, a alternativa mais recomendável é o Retrofit de equipamentos já existentes e a fabricação de novos equipamentos com fluidos de refrigeração ambientalmente aceitáveis.
O ISCEON MO49 é uma mistura de três fluidos refrigerantes: HFC-134a, PFC-218 e Isobutano. Essa mistura foi desenvolvida para o Retrofit do CFC-12.
O ISCEON MO49 não possui potencial de degradação da camada de ozônio (ODP zero), pois não possui cloro em sua composição.
Podemos citar como algumas aplicações para esse produto: condicionadores de ar automotivos/domésticos/comerciais, sistemas de refrigeração domésticos/comerciais (de expansão direta e de média temperatura) e bebedouros, entre outros.
O ISCEON MO49 é compatível com os lubrificantes tradicionais, tais como o óleo mineral, o alquilbenzeno (AB), o polioléster (POE) e também o polialquileno glicol (PAG). Na maioria dos processos de Retrofit não é necessária nenhuma mudança no tipo de lubrificante usado atualmente. Além disso, o Retrofit com ISCEON MO49 não exige nehuma mudança dos componentes mecânicos (ex: anéis de vedação, mangueiras).
A lubrificação adequada ocorre quando há retorno de lubrificante para o compressor. Um dos fatos que afeta o retorno do óleo é a miscibilidade (capacidade de dois líquidos se misturarem e formarem uma única fase líquida similar a mistura água e álcool ) entre o lubrificante e o fluido refrigerante, principalmente nas temperaturas praticadas no evaporador.
O ideal seria que o lubrificante e o fluido refrigerante fossem completamente miscíveis entre si, de modo a permitir que o lubrificante flua com o refrigerante líquido, e retorne para o compressor. Mesmo que o par lubrificante/fluido refrigerante não seja miscível (formando duas fases líquidas) no evaporador, eles ainda podem ter algum grau de solubilidade.
A solubilidade do fluido refrigerante no lubrificante reduz a viscosidade deste último componente, ajudando-o a fluir através do evaporador e retornar ao compressor. Essa é a razão pela qual muitos sistemas de refrigeração são capazes de operar adequadamente, mesmo que o lubrificante e o fluido refrigerante sejam imiscíveis (no entanto parcialmente solúveis) nas temperaturas de evaporação.
O ISCEON MO49 contém como um de seus componentes, um hidrocarboneto (Isobutano) na proporção de 3% em peso. Quando o ISCEON MO49 é utilizado com óleo mineral ou com alquilbenzeno (AB), o hidrocarboneto se dissolverá no lubrificante e reduzirá a viscosidade do óleo no evaporador. Isso, por sua vez, melhorará muito o retorno do óleo para o compressor.
Para Retrofit de condicionadores de ar automotivos projetados para R-12, podem ser necessárias modificações (mangueiras, anéis de vedação) devido à idade e à condição do sistema atual. Não é necessária a substituição do tipo de lubrificante. Em alguns casos, a adição de uma pequena quantidade de PAG pode auxiliar no retorno do óleo. Consulte as Diretrizes de Retrofit do ISCEON MO49 para obter maiores informações.
O ISCEON MO49 proporciona Retrofit fácil, rápido de baixo custo e pode-se completar a carga de fluido refrigerante durante o serviço de manutenção, sem a remoção de todo o produto fluido refrigerante, desde que o sistema esteja com ISCEON MO49.
O CFC-12 e o ISCEON MO49 são quimicamente compatíveis. Isso significa que eles não reagem entre si formando outros compostos. No entanto, quando esses fluidos refrigerantes são misturados, formam um terceiro fluido, que não pode ser separado em máquinas de reciclagem. Esse novo composto terá que ser eliminado por incineração.
Se esse fluido refrigerante for aplicado em um sistema de refrigeração, não será possível controlar suas temperaturas e pressões de trabalho, visto que o mesmo apresentará propriedades intermediárias entre o CFC-12 e o ISCEON MO49. Sem o controle dessas variáveis, o sistema terá um rendimento inferior ao desejado e, por esse motivo, não é recomendado a mistura fluido refrigerantes diferentes.
Quando comparado ao R-12, o ISCEON MO49 apresenta capacidade de refrigeração similar ou maior, eficiência energética similar e temperatura de descarga menor.
O ISCEON MO49 é um fluido refrigerante seguro, se manuseado de acordo com as recomendações do fabricante e se as exposições forem mantidas abaixo os limites de exposição recomendados, como o Limite de Exposição Aceitável (AEL).
AEL é um limite de exposição aceitável determinado pela DuPont. Esse limite de exposição especifica uma concentração média de fluido refrigerante no ar ponderada pelo tempo, na qual praticamente todos os trabalhadores poderão ser expostos repetidamente, sem efeitos adversos, durante um período de trabalho de 8 a 12 horas por dia, ou uma semana de 40 horas de trabalho, por toda a vida profissional. Na prática, breves exposições não devem ultrapassar três vezes o limite de exposição estabelecido (AEL, PEL, TLV ou outro índice) ou 1.250 ppm, o que for menor, por mais de 30 minutos durante um dia de trabalho.
ISCEON MO49
Há mais de cinco décadas o fluido refrigerante R-12 (CFC-12) tem sido utilizado em diversas aplicações de refrigeração industrial, condicionamento de ar e aquecimento. Entretanto, com o Protocolo de Montreal, a produção do R-12 foi descontinuada nos países desenvolvidos e nos próximos anos será interrompida nos países em desenvolvimento.
O Brasil, antecipando a data para acabar com o CFC dentro de suas fronteiras, teve como prazo limite o ano de 2007 para banir as importações dos CFC, já que o produto não é mais produzido neste país desde 1999.
Ainda existem estoques remanescentes de R-12; entretanto, o consumo desse fluido fica limitado aos estoques decrescentes, o que tornará cada vez mais difícil a disponibilidade de R-12 para manutenções de equipamentos antigos, mas que ainda não chegaram ao fim de sua vida útil. A escassez de R-12 faz com que esse produto apresente um custo cada vez mais elevado, o que poderá tornar inviável manter em funcionamento equipamentos que usem CFC.
Preparando-se para esta interrupção, a alternativa mais recomendável é o Retrofit de equipamentos já existentes e a fabricação de novos equipamentos com fluidos de refrigeração ambientalmente aceitáveis.
O ISCEON MO49 é uma mistura de três fluidos refrigerantes: HFC-134a, PFC-218 e Isobutano. Essa mistura foi desenvolvida para o Retrofit do CFC-12.
O ISCEON MO49 não possui potencial de degradação da camada de ozônio (ODP zero), pois não possui cloro em sua composição.
Podemos citar como algumas aplicações para esse produto: condicionadores de ar automotivos/domésticos/comerciais, sistemas de refrigeração domésticos/comerciais (de expansão direta e de média temperatura) e bebedouros, entre outros.
O ISCEON MO49 é compatível com os lubrificantes tradicionais, tais como o óleo mineral, o alquilbenzeno (AB), o polioléster (POE) e também o polialquileno glicol (PAG). Na maioria dos processos de Retrofit não é necessária nenhuma mudança no tipo de lubrificante usado atualmente. Além disso, o Retrofit com ISCEON MO49 não exige nehuma mudança dos componentes mecânicos (ex: anéis de vedação, mangueiras).
A lubrificação adequada ocorre quando há retorno de lubrificante para o compressor. Um dos fatos que afeta o retorno do óleo é a miscibilidade (capacidade de dois líquidos se misturarem e formarem uma única fase líquida similar a mistura água e álcool ) entre o lubrificante e o fluido refrigerante, principalmente nas temperaturas praticadas no evaporador.
O ideal seria que o lubrificante e o fluido refrigerante fossem completamente miscíveis entre si, de modo a permitir que o lubrificante flua com o refrigerante líquido, e retorne para o compressor. Mesmo que o par lubrificante/fluido refrigerante não seja miscível (formando duas fases líquidas) no evaporador, eles ainda podem ter algum grau de solubilidade.
A solubilidade do fluido refrigerante no lubrificante reduz a viscosidade deste último componente, ajudando-o a fluir através do evaporador e retornar ao compressor. Essa é a razão pela qual muitos sistemas de refrigeração são capazes de operar adequadamente, mesmo que o lubrificante e o fluido refrigerante sejam imiscíveis (no entanto parcialmente solúveis) nas temperaturas de evaporação.
O ISCEON MO49 contém como um de seus componentes, um hidrocarboneto (Isobutano) na proporção de 3% em peso. Quando o ISCEON MO49 é utilizado com óleo mineral ou com alquilbenzeno (AB), o hidrocarboneto se dissolverá no lubrificante e reduzirá a viscosidade do óleo no evaporador. Isso, por sua vez, melhorará muito o retorno do óleo para o compressor.
Para Retrofit de condicionadores de ar automotivos projetados para R-12, podem ser necessárias modificações (mangueiras, anéis de vedação) devido à idade e à condição do sistema atual. Não é necessária a substituição do tipo de lubrificante. Em alguns casos, a adição de uma pequena quantidade de PAG pode auxiliar no retorno do óleo. Consulte as Diretrizes de Retrofit do ISCEON MO49 para obter maiores informações.
O ISCEON MO49 proporciona Retrofit fácil, rápido de baixo custo e pode-se completar a carga de fluido refrigerante durante o serviço de manutenção, sem a remoção de todo o produto fluido refrigerante, desde que o sistema esteja com ISCEON MO49.
O CFC-12 e o ISCEON MO49 são quimicamente compatíveis. Isso significa que eles não reagem entre si formando outros compostos. No entanto, quando esses fluidos refrigerantes são misturados, formam um terceiro fluido, que não pode ser separado em máquinas de reciclagem. Esse novo composto terá que ser eliminado por incineração.
Se esse fluido refrigerante for aplicado em um sistema de refrigeração, não será possível controlar suas temperaturas e pressões de trabalho, visto que o mesmo apresentará propriedades intermediárias entre o CFC-12 e o ISCEON MO49. Sem o controle dessas variáveis, o sistema terá um rendimento inferior ao desejado e, por esse motivo, não é recomendado a mistura fluido refrigerantes diferentes.
Quando comparado ao R-12, o ISCEON MO49 apresenta capacidade de refrigeração similar ou maior, eficiência energética similar e temperatura de descarga menor.
O ISCEON MO49 é um fluido refrigerante seguro, se manuseado de acordo com as recomendações do fabricante e se as exposições forem mantidas abaixo os limites de exposição recomendados, como o Limite de Exposição Aceitável (AEL).
AEL é um limite de exposição aceitável determinado pela DuPont. Esse limite de exposição especifica uma concentração média de fluido refrigerante no ar ponderada pelo tempo, na qual praticamente todos os trabalhadores poderão ser expostos repetidamente, sem efeitos adversos, durante um período de trabalho de 8 a 12 horas por dia, ou uma semana de 40 horas de trabalho, por toda a vida profissional. Na prática, breves exposições não devem ultrapassar três vezes o limite de exposição estabelecido (AEL, PEL, TLV ou outro índice) ou 1.250 ppm, o que for menor, por mais de 30 minutos durante um dia de trabalho.
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Re: Ar condicionado W201 - Uso do gás ecológico (R132) em veículos usam o não ecológico (R134a))???
Cara, legal essa propaganda da Dupont, mas não vou ler tudo não, seria possivel dar uma resumida nesta ópera?
Tô com uma preguiça braba hoje!
Laurival
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Laurival
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Re: Ar condicionado W201 - Uso do gás ecológico (R132) em veículos usam o não ecológico (R134a))???
O Brasil, antecipando a data para acabar com o CFC dentro de suas fronteiras, teve como prazo limite o ano de 2007 para banir as importações dos CFC, já que o produto não é mais produzido neste país desde 1999.
Ainda existem estoques remanescentes de R-12 (CFC-12).
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O ISCEON MO49 é uma mistura de três fluidos refrigerantes: HFC-134a, PFC-218 e Isobutano. Essa mistura foi desenvolvida para o Retrofit do CFC-12 (R-12).
Ainda existem estoques remanescentes de R-12 (CFC-12).
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Lobo- Usuário Platina
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Re: Ar condicionado W201 - Uso do gás ecológico (R132) em veículos usam o não ecológico (R134a))???
Obrigado, Lobo!
Laurival
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