Antigos Veículos Elétricos da Mercedes S123 W201 W202

A Classe E Touring foi apresentada na Feira de Hannover em 1979, época da crise energética, e tinha 41hp.

Para diminuir a perda de potência, a transmissão automática de 4 velocidades possuia uma embreagem de fricção acionada pelo acelerador, ao invés de conversor de torque.

As baterias de niquel-ferro, refrigeradas a água, pesavam 600Kg e rendiam até 100Km. Também havia um motor de 2 cilindros à gasolina que aumentava a autonomia em 50 KM.

Os testes se intensificaram em 1982 e 1983, mas a produção não se viabilizou.

http://ranwhenparked.net/2013/01/08/a-look-at-the-1982-mercedes-benz-w123-plug-in-hybrid/









A W201 foi apresentada na Feira de Hanover em 1990 e em Zurique em 1991. O carro possuia dois motores de 22hp de magnetos "excitados" permanentemente e baterias de sódio-níquel-cloro. Em testes na ilha Rugen as W201 alcançaram 110Km de autonomia mas seu peso de 1400 Kg era 150Kg maior que uma 190D, a direção era direta, sem transmissão.

Outra opção era a W201 com baterias de niquel-cadmio e cambio manual, que rendiam 40Km de autonomia.

http://ranwhenparked.net/2013/12/16/a-look-at-mercedes-w201-and-w202-based-electric-vehicles/














A W202 foi apresentada em 1993 no Salão do Automóvel de Frankfurt com motor elétrico assíncrono de 48hp e baterias de zero emissões (ZEBRA). A autonomia de 110Km não interferia no espaço do porta-malas.

A tecnologia testada na Classe C foi repassada a Classa A elétrica.

Infelizmente era uma época com nenhuma estrutura de pontos de energia, para recarregar as baterias, outro porém estava no peso e na autonomia dos modelos, além de roubarem espaço no porta malas, inviabilizando assim o projeto, até mesmo nos dias de hoje tirando o Prius e o Tesla, outros modelos também não tiveram sucesso, abs.

Reuthmann, na verdade nao funciona pq nao querem.

Os postos de gasolina não podem ter nada embaixo ou em cima, e sempre contaminam o solo.

Um sistema padronizado de "cartuchos" de bateria que funcionasse como garrafas de refrigerante de vidro antigamente funcionaria perfeitamente, assim como era os celulares da dec de 90, pra falar o dia todo, você tinha que andar com 3 baterias carregadas.

Uma rede de "postos" automatizados como lava-a-jato retira o cartucho descarregado e põe a totalmente carregada, você paga pela carga no cartão de credito, débito ou pré-pago. 

Zero funcionários.

Esses pontos podem ficar em subsolo ou em andares mais altos, diferentemente de postos, o que reduz enormemente o custo de capital imobiliário.

20 ou 30 pontos podem cobrir areas como Los Angeles ou Rio, você nunca estaria a mais de 5Km de um posto.

Assim, não haveria problema na distância limitada de 50-100Km, as baterias seriam bem mais leves, hoje prometem mais de 200Km.

No início frequentaria-se esses postos de troca um pouco mais que os de gasolina, mas é uma tecnologia em sua infância.

Se gastaram bilhões e ninguém pensou nisso é porque não querem que funcione.

Muito interessante, valeu Krycek!!! Não imaginava que a primeira MB elétrica tinha sido a S123 em 1979, imaginava que fosse a 201.

Krycek, se as baterias para troca fossem padronizadas para todos os veículos elétricos seria mão na roda, más do jeito que esta atualmente que cada marca tem sua bateria desenhada especificamente para aquele modelo ficaria inviável, entretanto cedo ou tarde os elétricos vão ter seu caminho desobstruído pela necessidade, e aí veremos condições de recarda em qualquer lugar, abs.