mercado difícil das mercedes

Pois é, eu sou um que, por morar no interior, considero o Fórum fundamental para ganhar conhecimentos.

Parabéns à todos e principalmente, à administração do Fórum.

Abs,

God save the MB!
MB über alles!

Antal G. Almásy,
maravilha esta frase atribuída a dona Betinha ,
abraço ,
Dermeval

E aquí jamais estou sozinho... (2 x) :D

As CSS de muitas marcas repassam para terceiros carros com mais de 3 a 5 anos ficando somente com os semi-novos e fazendo exatamente o que foi dito acima. Não é só na MB que acontece isso.

Pior é CCS Mercedes que não quer nem saber de semi-novos da própria marca como acontece em MG por exemplo, aqui o negócio da CCS é vender zero Km e o dono que se vire depois com particulares e lojistas nas "bocas" se quizer revender sua estrela usada para comprar outra mais nova ...

È o fim da picada, só rindo...

Infelizmente todas são assim, já tive essa experiencia com Volvo e Audi...

E acho que a tendência é ficar assim, com o mercado de usados tão "encalhado"...

Abs,

Qual concessionária é louca de assumir uma garantia de 3 meses de um carro com mais de 5 anos e/ou com mais de 100.000Km rodados. O melhor é ganhar pouco e repassar aos lojistas independentes.

Minha C Coupe está anunciada há 01 mês, na webmotors. O anzol nem belisca, kkkkk

É o que o Daniel colocou, desde que a lei impede a venda do carro" no estado" nenhuma CSS quer carros mais velhos.

Mas, pensem por outro lado. Você chega na CCS para comprar a sua primeira Mercedes, e, ao observar que não existem unidades usadas a venda, o que poderá passar na sua cabeça daquele que pensa em comprar: "...poxa, se nem mesmo a CCS da marca aceita o usado de sua marca para vender ou como parte do pagamento, o que eu vou fazer com o meu quando eu quiser vender?". Em minha opinião, o que elas fazem ao não aceitar usados como parte do pagamento ou repassar para lojistas ditos "independentes" é um tiro no pé...

O que eles fazem é agir conforme o mercado pede: se as vendas estão paradas, pegamos o usado com valor lá em baixo e repassamos. Se as vendas estão boas, dispensamos na lata.

Quando o carro usado é claramente um modelo bem cuidado, com baixa km, eles até se arriscam a vender para outro (o que não quer dizer que paguem mais a quem vendeu, claro).

Abraço!

Gustavo,

O que eles não fazem é comprar seu carro ( sem a compra de um 0Km ), numa troca por um 0Km, desde que seja de valor maior do que o usado, eles recebem, no entanto, a depreciação será grande, pois darão entrada nesse bem e somente depois darão saída com a venda ao lojista independente.

A CSS de Porto Alegre aparentemente segue o que o Ulysses citou. Já ví alguns modelos 1994 , mas SL500 impecável. Para os outros modelos dá impressão de ser 2008 para cima, apesar de ter umas CLS's de 2005 a venda lá.

E para os veículos em bom estado, ainda tem os programas como o da Mercedes e outras marcas premium, que oferecem a garantia por um período maior ou mesmo a extensão da garantia para além do período legal, claro, depois do pagamento de valores "módicos"...

Em resumo, é a velha lei de oferta e procura, que nunca, nunca, está a favor do consumidor. Sempre o que você tem para vender não é procurado ou valorizado, com isto jogando o valor lá embaixo na caso de troca/venda, e o que você procura sempre é muitíssimo valorizado, com o valor sendo estratosférico...

O fato é que só agora que estamos sentido o peso da idade dos importados velhinhos (e como se comportam no mercado), já que as importações recomeçaram há pouco mais de 20 anos atrás...

Lembrem, até 10 anos atrás, os importados mais velhinhos tinham 10 anos, ou seja, era um mercado mais definido que hoje. Acho que a tendência agora é ficar assim. É muito difícil o mercado de usados ficar pior. Provavelmente já chegamos ao "fundo do poço".

Abs,

Alexandre-pr,

Nao acho. Precisaremos de pelo menos mais 10 anos para vermos se vamos ou nao chegar no fundo do poco, que sera quando os Mercedes Benz C180/C280 ano 95/96 ja vai ter parado de pagar IPVA, aqueles desmanchados ja foram canibalizados e a assistencia especializada cada vez menos vai estar especializada nesses carros. Hoje ja vemos esses carros comercializados na casa dos15 mil reais em estado que nem o mandrake advinha, temos Classe A sendo repassado a 9-12 mil reais...isso porque estou somente analisando o mercado de MB.

Nos que vivemos em SP SP que concentra a maior populacao de importados do pais e que vivemos na zona sul onde teoricamente eles deveriam estar ja nao vemos mais Citroens XM rodando pelas ruas. Outro dia eu fiquei um bom tempo olhando um Alfa 164 91 vermelho sem insulfilme. Fazia tempos que nao via esses carros. Sumiram do mercado os Renault Safrane, os Laguna V6, os Omega CD 3.0, esta cada vez mais dificil voce encontrar um Audi Avant 2.6E a venda, e por ai vai...para estes eu acho que chegamos no fundo do poco e voce ou pega os donos amantes que como nos importamos as pecas do exterior e pagamos por isso (barato ate, perto desses ai) ou entao os carros vao virando cacarecos.

Como os MB, mesmo os mantidos no padrao exxxxcangalho duram mais, voce ainda os ve por ai...por isso acho que para MB importado o fundo do poco ainda esta para vir........Para Classe A 99-2002 acho que ja chegou

John.....comentário apocaliptico , mas realista.

Aqui perto de casa tinha um Citroen BX que pelo que soube foi vendido por R$ 1500,00 (sem funcionar / pré-sucata)........MB mesmo não funcionando vale mais que isso.

Todo mercado de carro usado está ruim hoje, financiamentos com juros que colocam a prestação dentro do "posso pagar hoje" nos carros novos. Isto vale para importado e usado. O importado tem fama de manutenção cara, o que dificulta mais a sua venda. Importados com modelo novo, o modelo mais velho desvaloriza demais... Por que acabou o "T",hehehe... Isto é o que o mercado geral pensa...

Já tratamos de tema similar em outro tópico há alguns meses atrás... eu acompanho a opinião de que as MB são um caso diferente desses importados "genéricos"... as Classe A, também são um caso a parte, por terem sido fabricadas aqui e pela proposta desde o início, de ser um carro de baixo valor.

Assim, pelo que vemos, as MB antes de virarem sucatas ambulantes, acabam se tornando mais interessante desmanchadas para venda de peças, na maioria das vezes.

Se isso acabar; o que acho muito difícil pois não estamos na Europa ou EUA, aí sim, teríamos W202 por 10K em regular estado de conservação.

E você tem razão sobre os Alfa 164 e Omega CD 3.0. Esse último eu tenho um na garagem, ano 93 com todos os opcionais de fábrica (6cc, aut. + teto), 99,9% original (isso porque tive que trocar o rádio original GM que parou de funcionar e o reparo custaria aproximados 600,00 devido a dificuldade de achar peça de reposição) e apenas 102.000KM originais, pois tenho desde 1999.

Enfim, eu adoto a opinião de que, se não vale a pena vender, fica aí mesmo, até porque sei que jamais acharia um no mesmo bom estado do meu.

E o mesmo vale para a W202, não tenho coragem de vender porque sei que cada dia vai ficar pior achar uma inteira.

Abs,

Compartilho das posições dos demais confrades, o mercado de usados nacional ou importados não passa por um bom momento, semana passada troquei o Celta do dia a dia por outro Okm, o mesmo carro/modelo ano 2012 usado com 28.488kms, estava mais caro que o mesmo Okm, não da para explicar isso, em resumo a grande maioria vai de zero, quanto aos importados as Mercedes Benz costumam ter menos depreciação entres os modelos dos concorrentes (leias-se BMW e Audi), é um importado melhor visto e com mercado de usados cativo, (leia-se novamente quem conhece e sabe da qualidade/robustez mecânica das mesmas, e o prazer a status que a marca oferece), no seu caso Waldir comprou um W126 um verdadeiro automóvel sobre rodas, uma das mais belas criações de design atemporal da Mercedes, sua mecânica e robustez até hoje causam espanto, pois tudo nela é superlativo, entretanto o querer vender a mesma agora, enfrenta o que muitos confrades já comentaram, ou seja o mercado dela é bem especifico, e geralmente são os apaixonados pelo modelo ou pela marca e que conhecem bem e que vão lhe procurar, os que não estão neste perfil, é que lhe apresentam as propostas mais indecentes possíveis, e não desanime enquanto não vender curta muito sua MB, abs.

O que eu notei é que as MB usadas tem um "problema" interessante: quase todas as pessoas admiram/ficam fascinadas (com as em bom estado - lógico), mas poucos são os que tem coragem de "assumir" (leia-se - comprar) um carro desses, justamente pelo medo de manutenção... isso acontece também com outros importados, mas com as MB é mais evidente esse fascínio com "medo", simultaneamente.

Abs,

Realmente Alexandre, as MB´s mais antigas a que gostamos mais, tem pouco ou quase nenhuma eletrônica embarcada, mas as demais a partir de 1996 já possuem boa dose de eletrônica, assim um comprador de um popular de R$ 25 mil, e comprar uma MB de mesmo valor, e caso um módulo apresentar defeito e tiver que se trocado, vai arcar com pelo menos uns R$ 4 mil ou mais em CCS, assim pensando pelo lado racional dos brasileiros, que tem carro apenas para servi-lo e depois de 3 anos passando-o para frente, é de se entender o pensamento da maioria, realmente somos uma minoria de maneira pensante diferente.