A190 Falha, perde potencia e motor apaga em plena estrada

Por 3 ou 4 vezes, durante uma viagem curta (40km) fiquei na estrada com meu 190A (2001) semi-automático. Em geral no meio da viagem, logo depois de uma situação em que eu tenha exigido aceleração, em quinta a 80 ou 90km/h esem trocar de marcha, para uma ultrapassagem. O motor começa a falhar e perde força até parar. A sensação que dá é a de que ele perdeu um cilindro. Paro no acostamento e tento ligar o carro. O motor liga mas falha, trepida e morre sem subir de giro. Lembra uma brincadeira dos tempos de faculdade quando um "amigo" para gozar soltava um cabo de vela no fuscão do outro. Após uma ou duas horas parado ele volta a funcionar como antes e até consigo completar a viagem.
Levando a oficina especilizada e passando pelo diagnóstico eletrônico (scanner) surge a indicação de falha na sonda lambda. Já foram trocadas velas, limpos os bicos injetores, regulagem completa e trocada a bomba de gasolina.
Por falar em gasolina só abasteço em postos de confiança, conhecidos e com Techtron da Texaco ou Podium da Petrobrás. Não creio que seja gasolina batizada o problema.
Após diversos ajustes a minha oficina (Mandala-R.Guararapes em SP/SP) esta avaliando a hipotese de ser um problema na sonda Lambda. Como a peça é cara e teoricamente ainda está no periodo de vida útil (68.000km de 100.000km) gostaria de contar com dicas e sugestões para resolver a encrenca.

A Sonda é sempre a culpada de tudo!
A função da sonda é medir o gas do escapamento. Quando ocorre alguma alteração na relação ar combustivel (Relação estequiométrica) a sonda entra em emergencia e por este motivo acusa avarias.
Mande examinar que tem outros problemas!

Cadu ,quando o carro começa a falhar ,acende alguma luz no painel? :scratch:

Abraços

Leva no Jorge da Sinal Verde.
Ele tem oficina particular mas jah trabalhou em oficina MB e sabe o que faz, seu problema pode ser outro.
Vc. tem o carro a muito tempo?

Leva no Jorge da Sinal Verde.
Ele tem oficina particular mas jah trabalhou em oficina MB e sabe o que faz, seu problema pode ser outro. [2]

Sonda lambda tem uma vida útil igual a do catalisador do carro, se abastecido com gasolina boa.
Essa sonda deve ser limpa a cada 30 mil km.

Meu Classe A está com 85mil km e ela passa leituras iguais a quando ele tinha mil.

A cada duas revisões esses sensores de injeção devem ser limpos, para isso que se faz revisão.
Esse negócio de trocar filtros e óleo e chamar de revisão é para quem compra carro zero usa 2 anos e vende.

pessoalmente não acredito que seja da sonda...isso parece algo sujo e com o calor e compressão faz com que o carro teha essa reação.

Obrigado pelas dicas e sugestões. Vamos lá: Não acende luz alguma no painel no momento do problema. É só uma engasgada, e a perda de potência, como se tivesse sido cortada a alimentação. O motor não segura o giro que cai, independente da redução nas marchas, até apagar. Se tento ligar o carro ele pega, o giro não sobe acima de 3000 e pouco (o que agora sei que é normal com o carro em ponto morto e parado), porém o motor trepida como se ele estivesse funcionando com um cilindro a menos. Se desligado e deixado em paz por umas duas horas o bichinho pega e funciona redondo (as vezes por semanas).
Se paaso no scanner aparece o registro clássico de falha na sonda lambda. Os bicos injetores, as velas, os filtros de ar e combustível, a correia poli-v foram trocados na primeira revisão que fiz após comprar o carro. Os bicos injetores foram limpos e a bomba de combustivel trocada por uma nova após a primeira falhada. O carro funciona dias sem apresentar nenhuma falha e aí de repente "bingo".
Agradeço novamente as sugestões. Aceito-as e quero continuar querendo receber, pois fora esta mancada estou feliz com o carro e gosto de resolver os problemas ao invés de passá-los adiante.

o meu quando aconteceu isso foi bobina, quando frio o carro ficava ótimo era só ir esquentando que ia virando carro 1000, 3 cilindros queimando e um descansando por falta de centelha

vc passou o carro no computador para ver?

Resumindo, leva no Jorge

Atte,
Walter

:pirat: :pirat: leva sim

Tenho um Classe A, mas esse problema, do jeitinho que você descreve aconteceu com minha outra MB: uma SL 300/93. Em plena marcha, na cidade ou estrada, parecia faltar uma vela, depois duas e depois o motor parava! Partidas insistentes não adiantava, o jeito era esperar 20, 30 minutos e dar a partida, dai o carro ainda trôpego, seguia adiante.
Agora a solução: da última vez que aconteceu eu tirei a tampa de gasolina e do bocal do tanque um enorme bocejo: PSSSSSSSSSSSSSSSSSST! Pronto, dei a partida e foi como nada tivesse acontecido. Isso ocorreu há 3 dias e ainda não levei ao mecânico para diagnóstico.

Prezados

Tenho uma Classe A 160 2003/2004 e estou com o mesmo problema do amigo CaduLacerda. O problema é idêntico! Eu pensei nas mesmas possibilidades (vela,combustível,bomba) mas o "mecânico" passou o carro no scanner e disse que estava tudo "certo". Estou muito satisfeito com o carro, e quero resolver esse problema para ficar 100%. Só um detalhe, no meu caso, aconteceu por duas vezes, quando estava em velocidade superior a 120 Km/h. Após 30 minutos com o carro desligado, ele volta a funcionar normalmente. Hoje em dia, ando com o carro abaixo dos 100 Km/h durante horas e nada acontece.

Aliás, alguém sabe onde posso achar um "Jorge da sinal verde" aqui no Rio de Janeiro?

Forte abraço a todos,

André Coquemala

Andre Coke,

Ai no Rio tem dois " Jorges da Sinal Verde"

1º - Maluhy
Avenida Paranapuan, 902 - Ilha do Governador.
Tel/Fax: (21) 2467-1515 / (21) 2467-1724/ (21) 2467-3555

2º - Marquinhos da Kades-Benz
Estrada do Joá 3690 , Barra da Tijuca .
Tel: (21) 2484-1915

Walter,

Muito obrigado pela informação. É ótimo saber que tem um especialista conterrâneo, já que moro na Ilha do Governador também!

Abraços,

André Coke

No Rio tem dois Serjãos.....rsrsrsrsrs.......

Andre Coke,

Por nada, estamos ai para ajudar. Esqueci de colocar o link da oficina do Maluhy, segue abaixo:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Jorge....de SP.....rsrsrs

No mes que vem ou em maio vou passar ai na sua oficina....preciso fazer uma revisão na baby-benz.

Amigos,
O meu carro já está com o Jorge da Sinal Verde. Eu o conheci pessoalmente hoje e fiquei muito impressionado com a simpatia, o conhecimento e a segurança que ele transmite. Após ouvir e checar as coisas que eu já fizera para solucionar o problema, ele sugeriu refazer o chicote de fios que conduz a informação eletrônica para o motor. A trepidação e o tempo podem prejudicar a transmissão destes sinais o que causa um monte de problemas que aparecem nodiagnóstico por computador. Jorge me explicou que, como a falha é intermitente, será necessário rodar alguns dias com o carro para ver se sumiu ou ela aparece novamente. Mas assim fica eliminada a origem de um mau contato no cabo.
Bem, em breve postarei os novos capítulos ou o fim da novela. De qualquer modo é outra coisa entrar numa oficina onde de 10 carros, cinco são mercedes. Só em concessionárias eu encontrei tanta especialização, mas a que preço! Pela ajuda e pelas dicas eu agradeço a todos os amigos no portal.


Obrigado

Prezados,

Longe de mim duvidar de uma pessoa com tanto gabarito em MB, conforme já relatado aqui por outros colegas. Mas, se fosse a trepidação, não aconteceria mesmo o carro estando a 20Km/h, se o mesmo caisse em um buraco qualquer e desse mal contato? Estou questionando, pq como relatei nesse mesmo post, estou com o mesmo problema, mas, acredito que seja a mangueira rabo de porco que estava rasgada. Já comprei e vou providenciar a troca para verificar.

Só estou questionando, já que é o único problema da minha MB e, já que gastei os tubos com ela, seguro e outras coisas, se me aparece um problema desses nessa altura do campeonato eu choro! rs

Aliás, alguém sabe onde fica esse chicote para eu verificar o estado/conexões?

Abraços,

André Coke

Cadu, Com certeza o seu carro terá o tratamento que merece com o pessoal do Jorge.

ANDRÉ,

Não necessariamente a trepidação.Há outras coisas que podem gerar um mau contato eletro-eletrônico. Trabalhei muitos anos em industria eletronica e vendo o tipo de borne de terminal utilizado na Classe A reconheço uma conexão sujeita a falhas oriundas de calor, oxidação e trepidação (isoladas ou em associação). Adoro a Classe A mas parece que seu projeto original não considerou o tipo de piso pesadelo que ela encontraria aqui. A sua adaptação talvez precisasse de ainda mais mudanças e ajustes ...enfim, trata-se apenas de mais um passo na tentativa de solucionar este mistério, sem sair torrando dinheiro e trocando tudo que se relaciona a ele. Sigo um caminho mais lento porém menos oneroso. Passo a passo vão sendo eliminadas as provaveis fontes do problema.
Em todas as idas anteriores a mecânicos muitas hipoteses foram levantadas e algumas peças trocadas (bomba de combustivel, catalizador, limpeza de bicos). Só na Sinal Verde houve menção ao problema do cabo e da sua fixação. Nos outros lugares já se falava em troca de bobina, da injeção eletronica, da sonda lambda e etc...
De qualquer forma " a luta continua" rsrs.
um abraço

Cadu

Cadu, os conectores do Classe A suportam mais trepidação do que você pode imaginar.
O problema que eles costumam ser quebrados por mecânicos sem conhecimento do carro.

Existe um problema que afetou alguns modelos onde os pinos de aço do módulo não encaixavam bem.
A MB aplicou uma ação de serviço onde esses pinos eram trocados.

O problema que a maioria não faz revisão e ai esses problemas ficam no carro.

Amigos, André,

Voltei. Como antecipara no meu último post a luta continuaria. Bem depois de sair do Jorge (Sinal Verde) com o conector da MSM retrabalhado (250 reais) e uma chave de seta remanufaturada (por 180 reais mais 60 de m.o.) fiquei uns dias rodando em São Paulo sem problemas. Até aí estava no padrão. O problema só aparecia na estrada depois de rodar um tempo (mais de 10 minutos) a uns 100 km/h.

Dia 13 de março, sexta-feira (argh), a noitinha fui para Vinhedo debaixo do maior toró que peguei na estrada nos últimos anos. Estava apavorado de ter o problema de volta nestas condições, mas exceto por uma parada no Frango Assado da Bandeirantes ( por causa da força da chuva), cheguei sem problemas. O Jorge me recomendara atenção mas acreditava que aquilo deveria resolver o problema e a julgar pela viagem de ida as coisas tinham dado certo.

Rodei em curtos trajetos de rodovia e trechos urbanos entre o dia 14 e o dia 18 sem sinal de problema. Legal. Dia 18, ao meio dia comecei meu retorno a São Paulo. Só cheguei a Jundiaí. De novo pela sexta vez fiquei na estrada. A descrição do evento não desviou uma linha do que narrei logo no início deste tópico,
Lá estava eu de novo parado a beira da estrada com uma linda Classe A mortinha da silva. Da estrada mesmo liguei para o Jorge que se mostrou realmente surpreso. Pediu que levasse o carro para ele, pois haveríamos de resolver o problema. Assim queimei minha ultima guinchada do meu contrato de seguro e de novo cheguei a São Paulo na caçamba do guincho. Como em todas às vezes anteriores, o carro chegou perfeito. Pegou de primeira e funcionou como se nada houvesse acontecido. Já começava a desconfiar de uma personalidade alienígena ocupando a lama do carro. Algo “bi-polar” ou de com uma forte aversão ao transito e a poluição da paulicéia.

Deixei o carro no Jorge e voltei de taxi para casa. Deixei também um único pedido: “experimente o carro num trecho de estrada, onde você possa andar uns 10 ou 15 minutos a 100 km/h de maneira constante.”
O Jorge comentou que verificaria a bobina e a bomba de combustível. Eu falei que trocara esta ultima em novembro na Mandalá (oficina em que eu normalmente levo o carro), porém o Jorge lembrou que às vezes uma peça nova pode apresentar defeito. De qualquer modo o carro ficou lá.

Dia 19 de março, por volta de uma onze da manha, recebo uma boa notícia (boa no meu distorcido ponto de vista): O Jorge me liga da Bandeirantes, próximo a entrada do Rodoanel, onde ele acabara de ficar parado com o carro. O bichinho morreu do mesmo jeito que apagara comigo nas outras seis vezes. Yes! Não sou maluco. Assim eu me sentia cada vez que levava o carro, funcionando perfeitamente à uma oficina.Ele já ficara uma semana em testes na Mandalá, após uma das falhadas, sem apresentar defeito algum. Só acontecia comigo. Agora a 19 de março de 2009 eu tinha com quem dividir a experiência. O Jorge esperou um tempo e após o constrangimento de praxe na estrada conseguiu trazê-la de volta a oficina sem precisar de um guincho. Ele levara um medidor de pressão ligado à bomba durante o teste. A leitura caiu dos regulares três bar para dois (quando o carro começou a falhar) e depois desabou de vez. Igualzinho a tudo que descrevi anteriormente.

O Jorge consolidou uma opinião: É a bomba de combustível. Já acontecera com ele (noutro carro) no mesmo trecho de estrada e pela sua experiência anterior, somada a leitura do manômetro, só poderia ser a bomba. Talvez um defeito de fabricação ou instalação, enfim só mexendo para ver, Mas, é na bomba, na alimentação de combustível. Tanto que até ele colocou 20 reais de gasolina para garantir, pois parecia pane seca. Embora o Jorge tenha se prontificado a resolver o problema não deixei o carro lá. Eu trocara a bomba em 19 de novembro (660 reais – peça e m.o. ) na Mandalá e entendo que cabe a eles a resolução do problema que ainda está na garantia.

Dia 23 de março, rodando por conta própria (perfeito como sempre) ele entrou na Mandalá onde o Ricardo assumiu o compromisso de me devolver perfeito tão logo quanto possível, mas pediu o tempo necessário para ir a fundo na procura da origem do problema e da sua solução.

A luta continua e breve contarei mais sobre o “caso”
Um abraço a todos.
Cadu

Cadu, já passei por isso. A bomba original pifou, coloquei uma nova original e pifou de novo após uns 500 km. Foi trocada por outra e ficou perfeito. O problema é a falta de confiança que nos acompanha por um tempo.