Gasolina comum muda no Brasil a partir de Agosto e passará ter 92 octanas numa 1a. fase

Sem dúvida é uma boa notícia, entretanto penso que essa absurda adição de etanol na "gasolina" deveria ser revista e estabelecida em no máximo 15%.
Abs

Aguardando pra ver, Brazil meus amigos, Brasil

Somente a "partir de 2022", Brasil um país sempre na promessa do futuro, a qual jamais chegará!!.

@Fabriziodebortoli, @Reuthmann, 2022 já seria 2a. fase com 1 octana a mais, alguns donos de postos que conversei por aqui dizem que sai sim por que está envolvida a AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), não tem como mais o Brasil permanecer atrás de outros países.

Pelo que entendi não existia regulamentação, vejam que o ajuste mínimo das centrais de injeção bios de motores Mercedes-Benz modernos a gasolina há anos é de 88 RON e o padrão europeu é justamente 92 RON há décadas, nas tampas de tanques das MBs antigas já vinham etiquetas recomendando.  

Penso que se voltarem atrás nessa resolução publicada em Janeiro/20 será um enorme prejuízo e um retrocesso sem sentido que colocaria a ANP e a própria Petrobrás em cheque, exemplo na página do fórum no facebook um usuário postou que teve quebra de motor MB pela péssima qualidade do atual combustível, me parece caminho sem volta, assim espero!

Abs

EfBauru escreveu:Sem dúvida é uma boa notícia, entretanto penso que essa absurda adição de etanol na "gasolina" deveria ser revista e estabelecida em no máximo 15%.
Abs

Eloy, como vão trabalhar na densidade do combustível, acredito que não retornam mais para esse percentual mais baixo por que o etanol ajuda na compressão atuando como antidetonante, até onde compreendo deste assunto se diminuir etanol teriam que adicionar outro antidetonante para complementar, tenho lido que o 27% é o limite mistura, tanto que premium vão manter com 25%.
Abs.

Antônio Elias escreveu:@Fabriziodebortoli, @Reuthmann, 2022 já seria 2a. fase com 1 octana a mais, alguns donos de postos que conversei por aqui dizem que sai sim por que está envolvida a AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), não tem como mais o Brasil permanecer atrás de outros países.

Pelo que entendi não existia regulamentação, vejam que o ajuste mínimo das centrais de injeção bios de motores Mercedes-Benz modernos a gasolina há anos é de 88 RON e o padrão europeu é justamente 92 RON há décadas, nas tampas de tanques das MBs antigas já vinham etiquetas recomendando.  

Penso que se voltarem atrás nessa resolução publicada em Janeiro/20 será um enorme prejuízo e um retrocesso sem sentido que colocaria a ANP e a própria Petrobrás em cheque, exemplo na página do fórum no facebook um usuário postou que teve quebra de motor MB pela péssima qualidade do atual combustível, me parece caminho sem volta, assim espero!

Abs

Entendo que hoje pode até existir uma "regulamentação" imposta, mas no Brasil o que impera é a ganancia do homem, pq um dono de posto te venderia uma gasolina "melhor" por um preço que ele pode "batizar" e ofertar pelo mesmo preço.

Ok existe inspeções regulares ou por denuncia de adulteração de combustível, mas vamos lá fiscalização nem sempre é eficiente, "Governo" do Brasil nem tá aí pra população.

Exemplo: Vamos nas nossas vias e asfaltos, se uma concessionária de abastecimento de agua e esgoto precisa fazer uma intervenção na via para reparos, ela vai entregar a via com "asfalto", remendos mal feitos que logo trariam transtornos para a população. Aí eu pergunto, cade a fiscalização por parte do governo para exigir com medidas mais duras a qualidade das coisas? Pq simplesmente essas "empresas" que prestam serviços de certa forma apresentam vantagens mais atrativas para o próprio governo e infelizmente a intenção de nossos governantes é benefício para si próprios e não para nós (população) que pagam seus impostos.

Bom, esta é a forma que vejo, pelo menos aqui no meu Estado.

Mas vamos torcer por um Estado melhor, somos filhos da terra, devemos sempre acreditar mesmo desacreditando.

Concordo contigo @Fabriziodebortoli, não há como discordar que a máquina pública ainda é ineficaz para fiscalizar qualidade de combustível e coibir adulterações, aditivos extras sem controle das distribuidoras são realmente um risco para os motores. Ainda há muita adulteração de combustível no seu Estado? Atualmente abastece a sua 204 com comum ou premium?

Antônio Elias escreveu:Concordo contigo @Fabriziodebortoli, não há como discordar que a máquina pública ainda é ineficaz para fiscalizar qualidade de combustível e coibir adulterações, aditivos extras sem controle das distribuidoras são realmente um risco para os motores. Ainda há muita adulteração de combustível no seu Estado? Atualmente abastece a sua 204 com comum ou premium?

Então @Antônio Elias, aqui no meu estado existe sim muita adulteração, existe os postos confiáveis e os duvidosos rs
Eu particularmente na minha Meca só abasteço em um único posto aqui na minha cidade e somente gasolina premium. Já vi alguns relatos aqui no fórum desde o início quando entrei que me amedrontou a se quer arriscar em usar uma gasolina "meia boca". Já vi relatos reais aqui no meu estado também de Mercedes usando "qualquer" gasolina e a "máquina" explicitamente informando ao dono que lhe deu porcaria pra se alimentar rs.

Enfim esses carros precisam de um cuidado especial, precisam de coisas boas, é muita tecnologia embarcado e sinceramente o Brasil está parado no tempo e meu estado ainda mais atrás comparando a outros grandes estados.

Fabrizio, pela que a imprensa vem divulgando vai ficar mais difícil adulterar combustível com adoção do novo critério de massa onde 1 litro de gasolina pesará 715 gramas e postos vão ser obrigados a ter densímetro à disposição dos consumidores, mistura com solventes reduz o peso, nos resta esperar dia 03/08 para vermos se isso será cumprido. 

Confrades, quanto a octanagem a revista autopapo/Uol divulgou matéria interessante explicando, pelo que entendi aumenta octanas só no ano que vem mesmo. 

Octanagem vai aumentar?

Outra novidade é a alteração na classificação da octanagem: até então era o IAD, valor médio entre os dois sistemas de verificação: MON (Motor Octane Number) e RON (Research Octane Number). IAD é usado em alguns países, EUA e Brasil entre eles. Na Europa, a octanagem é definida pelo RON.
Se ela é 80 MON e 90 RON, então é IAD 85, por exemplo.
A octanagem da nossa gasolina comum/aditivada é IAD 87. Da gasolina premium (BR Podium, por exemplo), IAD 95. A partir de 3 de agosto, ela não muda, mas terá a classificação RON 92 (=IAD 87) e a premium será RON 97.
Além disso, a ANP estabeleceu, para valer a partir de janeiro de 2022, octanagem um pouco maior, RON 93, para a comum/aditivada.
Outra exigência da ANP diz respeito à evaporação da gasolina. A adição de etanol tornou-a ainda mais volátil e, por isso, mais este cuidado para evitar problemas de dirigibilidade. Sua volatilidade pode até resultar em bloqueio nos dutos de combustível, provocado pela formação de bolhas (vapor lock).
Fonte/conteúdo completo: https://autopapo.uol.com.br/noticia/nova-gasolina-adulteracao/

Fiscalização acima de tudo. Recentemente foram levantadas suspeitas de adulteração até no combustível de aviação...

AEP, bem lembrado, o problema do combustível de aviação me pareceu que foi com gasolina importada?

A imprensa está martelando o assunto, pelo jeito desta vez sairá algo de concreto no próximo dia 03, estão dizendo que o aumento de preço compensará economia de combustível e que contratos internacionais principalmente gasolina americana já estão com novos parâmetros de preço, vejam o que o Uol e a Gazeta divulgaram hoje:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/07/nova-gasolina-se-torna-obrigatoria-em-agosto-e-deve-ser-mais-cara.shtml
https://www.agazeta.com.br/es/economia/ponto-a-ponto-entenda-as-vantagens-da-nova-gasolina-brasileira-0720

Exato. O problema é que parte da nossa gasolina automotiva também era importada. Ao menos até antes da pandemia em que houve redução drástica do consumo interno.

Entendi. Acho que essa "briga" interna na Petrobrás para importar gasolina e depois revender pelos preços praticados no exterior só prejudicou o bolso dos consumidores e não ajudou em nada, principalmente para nós Mercedeiros que em grande parte possuímos MB com motores a gasolina não flex.

Antônio: mandei um e-mail para o endereço equipe. Recebeu?

[quote="Antônio Elias"][quote="EfBauru"]Sem dúvida é uma boa notícia, entretanto penso que essa absurda adição de etanol na "gasolina" deveria ser revista e estabelecida em no máximo 15%.
Abs[/quote]
Eloy, como vão trabalhar na densidade do combustível, acredito que não retornam mais para esse percentual mais baixo por que o etanol ajuda na compressão atuando como antidetonante, até onde compreendo deste assunto se diminuir etanol teriam que adicionar outro antidetonante para complementar, tenho lido que o 27% é o limite mistura, tanto que premium vão manter com 25%.
Abs.[/quote]

Antônio, entendo, mas na verdade o que me preocupa é se os componentes estão "preparados" para o etanol, coisa que não acredito...

Abs

Anderson Eduardo escreveu:Antônio: mandei um e-mail para o endereço equipe. Recebeu?

Não, tive que reconfigurar, clique na caixinha de e-mail do meu avatar e envie direto.

Eloy @Efbauru, essa questão é polêmica e abrange ao meu ver outros fatores, os casos de quebra de motores MB a gasolina são preocupantes mesmo, o etanol tem um poder calorífico muito baixo em relação à gasolina, acho que isso influi além dos materiais em si, acredito também que haja pressão comercial internacional para se adotar o padrão usado no exterior por que não faz sentido montadoras que lançam modelos mundialmente terem que calibrar motores para atender especificamente o combustível brasileiro ou lá fora produzirem combustível específico para exportar um país, inviável comercialmente falando, acho que o etanol em si não é o problema com a mistura no limite aceitável mesmo por que é um antidetonante e os motores MB recalibrados em SP parece aguentam o "rojão", acho que o país que precisou se adequar.

Confrades, esta nota da ANP mostra as 3 principais mudanças que aconteceram na nova especificação do combustível, uma na massa específica que traz mais energia e menos consumo, outra muda a temperatura de destilação que afeta desempenho e o aquecimento dos motores e a última mudança a que fixa os limites para a octanagem seguida em outros países, vejam conteúdo completo neste link, : 
http://www.anp.gov.br/noticias/5840-nova-especificacao-da-gasolina-automotiva-com-maior-qualidade-e-rendimento-entra-em-vigor-em-agosto

Bom dia Antônio! Acabei de enviar. Muito obrigado!

Boa tarde confrades.
Gostei do assunto e me pergunto, sem ter resposta:
Como fica a gasolina aditivada em relação a gasolina comum?

Há tempos ouço que a gasolina "comum" seria retirada do mercado, permanecendo apenas a aditivada. Acredito que ambas sejam substituídas pela "nova gasolina" e que permaneça as "premium", tipo Pódium.
Abs

Pelo jeito parece que vai acontecer o que o Eloi @EfBauru comentou, a Petrobrás divulgou ontem que já está produzindo e comercializando com os distribuidores a gasolina com 93 RON prevista para 2022, ou seja vão se antecipar e agora estão esclarecendo que 92 de imediato seria a octanagem mínima exigida pela ANP, mais um capítulo dessa novela,  vamos ver o que acontece dia 03.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2020/07/29/internas_economia,876407/petrobras-produz-nova-gasolina-que-sera-obrigatoria-a-partir-de-2022.shtml

Uma mudança estrutural como essas devia ser melhor debatida pois provavelmente virá acompanhada de aumento do valor.

A análise que faço considera alguns fatores:
1 - Não é todo motor que tira proveito de maior octanagem (para isso, o motor precisa trabalhar com uma taxa de compressão maior, e a octanagem superior serve para impedir explosão precoce, mas exatamente no ponto desejado pela ignição);

2 - Estimo que a frota atual de veículos no Brasil tem em sua maioria veículos (carros e motos) que não tem preparação para tirar proveito desse combustível, assim, a mudança apenas irá elevar os gastos para o consumidor. Repito: estimo empiricamente que a maioria da frota não irá tirar proveito, apenas vai gastar mais com isso.

3 - Há aqueles que pensam: "Ora, se o incauto não consegue custear a operação do seu veículo, que se locomova por transporte público". Ainda que esse seja um raciocínio vergonhoso na minha concepção, é importante destacar que muito da modernização logística atual se deu pela implementação de motoristas de aplicativo, terceirização de entregas com veículos pequenos (gasolina), etc, e assim como ocorre com os caminhoneiros, o custo com combustível afeta substancialmente quem necessita do transporte para trabalhar.

Considerando o comentário de um colega forista mais acima, de que não podemos/devemos ser individualistas, penso que o mais adequado seria manter a gasolina anterior e lançar a gasolina nova dando a opção para o motorista escolher qual irá utilizar.

Some-se a isso orientação técnica (em termos simples) para que o povo possa entender qual melhor gasolina para o seu carro específico.

Penso que assim teríamos uma boa mudança para quem precisa de gasolina melhor, mas de maneira respeitosa com quem não precisa, de fato, dela.

Desculpem o longo post.

Anderson Eduardo escreveu:Antônio: mandei um e-mail para o endereço equipe. Recebeu?

Recebemos sim meu amigo! Seja bem vindo, de coração!