Cores 500SEC C126 1982

Quanto a pintura, cita que deve estar conforme os padrões de fábrica, na época do carro. Não exatamente a cor que veio de fábrica, mas sim uma de época:
"Manual do Avaliador
Os textos redigidos na cor Laranja são comentários que a Equipe do Portal Maxicar julgou necessário acrescentar a título de esclarecimento extra, portanto não fazendo parte da versão original do Manual.
Para a correta avaliação de um automóvel antigo é necessário que o avaliador se atenha a alguns fatores que podem levar, ou não, a emissão de um Certificado de Originalidade (C.O.) ao referido veículo.
- AVALIAÇÃO -
1 – ITENS EXCLUDENTES – Impeditivos para a avaliação – Alguns itens descaracterizam a aparência do veículo e impedem sua avaliação, desclassificando-o para a obtenção da placa preta, conforme abaixo:
Ao constatar a existência “Itens Excludentes”, o avaliador deverá recusar-se a avaliar o veículo, automaticamente desclassificando-o. Futuramente você poderá tentar uma nova avaliação, mas desde que o item que o desclassificou seja corrigido.
• Qualquer modificação ou alteração na carroceria – Serão aceitas apenas modificações feitas por encarroçadoras, sob encomenda do fabricante, como por exemplo: Karmann-Ghia, Bertone e Brasinca.
Na década de 40 a famosa encarroçadora alemã Hebmuller produzia Fuscas conversíveis sob encomenda da Volkswagen. Os carros saíam da linha de produção e eram encaminhados para que fossem realizadas as transformações. Hoje, além de considerada original, a versão Hebmuller Conversível do Fusca é uma peça de colecionador das mais valorizadas. As modificações a que se refere este artigo são aquelas em que são realizadas adaptações fora do padrão, como faróis ou lanternas de outras marcas, para choques diferentes, vidros maiores ou menores... Até mesmo a substituição de peças pelas de veículos da mesma marca, mas de anos diferentes são desclassificatórias.
• Pinturas extravagantes ou fora dos padrões de fábrica do veículo. Serão aceitas, neste caso, cores opcionais de catálogo do fabricante, desde que da mesma época.
É considerada extravagante a cor que não faça parte do catálogo de cores da marca naquele ano de fabricação. Se você decidir, por exemplo, pintar um Chevrolet Opala 1970 com uma cor de catálogo da Chevrolet de 1978, este veículo será excluído da avaliação. Faixas, pinturas em dois tons ou pinturas metálicas que não façam parte do padrão de fábrica também desclassificam o veículo. O tom tem que ser o exato. Não vale, por exemplo, pintar de Branco Neve um automóvel que originalmente era Branco Lótus."

A ideia não épolemizar, mas sim esclarecer.

Cffj, a idéia é essa mesmo, esclarecer o Confrade Ivson ao máximo possível as alternativas presentes e futuras em torno da questão de voltar ou não à cor original pensando adiante e etc, penso da mesma forma que o Leon, a questão ultrapassa o nosso entendimento, achei esclarecedora a sua explanação para o que está posto atualmente, olhando a questão em perspectiva sabemos que sempre existirá algum ponto polêmico quando o assunto é "placa preta".

Ivson, creio que o caro Confrade já tenha reunido dados suficientes para ver o que é melhor, essa documentação que você encontrou do histórico do carro certamente lhe servirá de guia quanto ao rumo a seguir, optando pela reforma geral para retornar a cor original será outra etapa, não tão complexa, soube que há bons profissionais nessa área na sua região, independente daquilo que o amigo decidir estaremos a postos para auxiliá-lo. 

Abraços!

Tranquilo, confrades, estamos aqui para argumentar sem fla-flu... só ressaltando que a portaria 28/98 revogou os parágrafos do art. 1º da portaria 3/98 (a exclusividade da FBVA na outorga das autorizações para a expedição dos certificados de originalidade), cabendo ao Denatran - salvo engano - essa outorga.

Quanto à pontuação, esse é o motivo pelo qual citei de forma errada aquela frase, sendo a correta "existe mulher 80% grávida?". Mas entendo algumas situações específicas... porém acho que devemos voltar ao foco da postagem, o SEC do Ivson.

Salvo equívoco, para restaurar o carro como foi produzido, além da cor, as "saias" (e os para-choques também?) teriam de ser trocadas pelas da fase I. Qual é a dificuldade de encontrá-las e qual seria aproximadamente o seu preço?


E.T.: observando o documento de importação, quer me parecer que a pessoa física que o importou em 1989 era fluminense... será que alguém tem recordações de época desse SEC?

Caro Antonio, com certeza toda essa discussão foi bastante válida para a sequência da restauração da sec. Inclusive as pautas polêmicas também são mote de discussão aqui na ACVA, clube ao qual faço parte. Agradeço até agora toda a preocupação e as informações que todos enviaram.

Confrade Leon, as saias da minha sec estão corretas e são da fase I, comparadas com as fotos enviadas em post anterior. Talvez na foto não tenha ficado muito nítido. Creio que somente as rodas brands hatch é que são da fase II.

Desculpe-me pela confusão, Ivson: tive a impressão de que eram saias lisas mas, em sendo as "corretas", melhor ainda!

Com certeza -$$

Leon, também tive essa impressão, de serem lisas. Melhor então. Fica bem mais fácil. Abraços, Fass