Governo fecha o cerco aos carros importados...

Pois é meu caro Antonio Elias...concordo em gênero, número e grau com você...
Aliás...a intenção quando eu postei o tópico...foi justamente compartilhar minha indignação e compartilhar as diversas opiniões por todo o Brasil...e mundo...
grande abs meu caro...

Pessoal, vou ter que aumentar o preço do anúncio da minha zoiúda em função do aumento do IPI. (Isso é que é reflexo imediato) :affraid:

E o Carto agora vai aumentar mais ainda a tabela das 129.

Isso aí grande Marques..aumentou a alíquota...aumentou os preços...
espero que pelo menos EUzinho...consiga comprar com a TABELA antiga...rsrsrsrsrs...
abs..

O Bremen tem razão. Leiam essa notícia copiada do portal R7:

"Disposto a conter a inundação de carros chineses no mercado brasileiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira (15) um aumento de 30 pontos percentuais da alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre os automóveis fabricados no Brasil.

Hoje, um quarto dos veículos no Brasil são importados e os carros chineses já representam cerca de 2% dos emplacamentos de automóveis no país. Enquanto isso, há um estoque aproximado de 400 mil veículos novos nos pátios brasileiros, o equivalente a 37 dias de venda.

Para se ter uma ideia da extensão dessa medida, um carro chinês que vem fazendo muito sucesso no Brasil e que atualmente custa R$ 37.900, pode chegar ao consumidor por quase R$ 50.000."

Acho que, de fato, os carros chineses chegam aqui a preços quase que imbatíveis, já que eles sustentam uma relação cambial fictícia, abaixo do que deveria...e claro...para manter o preço lá embaixo...
Mas, em contrapartida, as montadoras aqui não se esforçam muito para melhorar as carroças...vide ASTRA e companhia...
Então...o jogo é meio...cachorro correndo atrás do rabo...sem saída...mas que no fim...acaba a 'naba' na mão de quem paga o pato...nós...
abs...

Todo dia morro um pouquinho.

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15/09/2011 - 19h07
Governo eleva imposto e carro pode ficar de 25% a 28% mais caro
ANA CAROLINA OLIVEIRA
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA
DO VALOR
DA AGÊNCIA BRASIL

O governo mais que dobrou a alíquota do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para veículos importados e nacionais que não atenderem requisitos como investimentos em tecnologia e um percentual de 65% de conteúdo nacional.

Por causa do regime automotivo comum entre o Brasil e a Argentina, as montadoras que atuam no país vizinho e vendem para o mercado brasileiro também serão atingidas.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelos ministros Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e, Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia).

Estoque de veículos atinge maior nível desde o auge da crise
Apesar de estoques elevados, produção de veículos sobe 5,9%

De acordo com Mantega, a medida pode deixar os carrros de 25% a 28% mais caros que atualmente. Segundo o governo, a medida deverá impactar os preços dos automóveis em até dois meses.

Atualmente, as alíquotas de IPI dos carros produzidos no Brasil variam de de 7% a 25%, dependendo do modelo e potência do automóvel. A nova alíquota terá aumento de 30 pontos percentuais, passando de 37% a 55%, dependendo das cilindradas.

No caso dos automóveis de até 1.000 cilindradas, o IPI passará de 7% para 37%. Para os veículos de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota, atualmente entre 11% e 13%, subirá para 41% a 43%.

Além de automóveis de passeio, a medida englobará a fabricação de tratores, ônibus, caminhões e veículos comerciais leves.
PRODUÇÃO NACIONAL

Para manter a alíquota atual e evitar o aumento, as montadoras deverão provar que têm, além de veículos de conteúdo nacional e regional (fabricados na Argentina) acima de 65%, centros de desenvolvimento tecnológico no Brasil. Também será exigido ao menos seis de 11 requisitos para fabricação interna de veículos.

Em 60 dias, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior verificará a habilitação das empresas que cumprem os requisitos e que não terão aumento de imposto. Além disso, as empresas terão prazo de 15 meses para manterem ou ampliarem os investimentos em tecnologia.

A medida valerá até dezembro de 2012 e faz parte do plano de estímulo à indústria 'Brasil Maior', anunciado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff.

COMPETITIVIDADE

O objetivo da medida é estimular a competitividade no Brasil e fazer com que os veículos fabricados no país tenham mais conteúdo nacional. O governo espera, com isso, estimular a produção no país em uma das cadeias que mais geram emprego no país.

"É uma complementação do programa Brasil Maior para competir em condições mais sólidas com a importação por meio de estímulos para a indústria brasileira, aquela que produz veículos no Brasil e na Argentina", afirmou Mantega.

"Tem acontecido que o mercado tem escasseado, a crise tem diminuído o consumo. Há capacidade ociosa e uma disputa maior pelos mercados. O Brasil tem mantido elevadas as vendas, restabelecemos depois da crise de 2008 a produção e o consumo. Mas há uma apropriação disso pelos fabricantes internacionais", disse.

O ministro afirmou que o objetivo é evitar a exportação de empregos industriais. "Corremos o risco de estarmos exportando empregos para outros países. Ficamos preocupados com aumento de veículos nos pátios e férias coletivas. Indústria faz inovação, gera emprego e o mercado deve ser usufruído pela indústria interna", disse Mantega.

Essa é só mais uma comprovação de que ainda falta muito pro Brasil virar um país decente.
O que o povo deveria fazer é boicotar a compra de carros, mas duvido que isso aconteça.

Se os veículos nacionais tivessem preços mais justos (por parte das montadoras que lucram por aqui o que não conseguem em seus países de origem) não haveria por que temer os Chineses, que apesar de virem cheios de "mimos" não tem marcas respeitadas e nem histórico de confiabilidade ou tradição. Mas eles tinham o mairo atrativo dos tempos atuais, que se chamava preço interessante.
E agora numa "canetada" isto acabou.
Não seria o caso do governo forçar os locais a serem competitivos, para atender o interesse dos Brasileiros e não das montadoras multinacionais?
E vejam que não foram os 3% de market share dos Chineses que fizeram cessar a explosão de vendas que ocorria no mercado automobilístico. A bolha de compras de veículos zero kilometro estava alavancada em demanda reprimida e no crédito fácil. Como isto está se tornando menos evidente, vem o panico dos pátios cheios, das paradas de produção e as medidas iguais a esta que foi tomada.

E também não podemos esquecer, que com a crescente aquisição de automóveis importados de todos os tipos o governo não quis perder a oportunidade de aumentar o seu caixa, pois quem está decidido a adquirir um importado e tem dinheiro não deixará de faze-lo por conta do aumento de imposto. Apenas vai pagar mais para o governo.

Lembrem-se que algo parecido foi feito com a aliquota de uso de cartão de crédito internacional, para "frear" as compras dos brasileiros no exterior e ajudar o equilíbrio nas contas internacionais. Mas alguém acredita que isto freou as compras de brasileiros que podem ir ao exterior?
Simplesmente aumentou a arrecadação, cujos fundos serão, infelizmente, mal aplicados e alvo fácil de desvios.

Mas vamos ver os fatos que vem por aí para ver no que dá.

Eu faço a minha parte:
Não uso mais cartão de crédito no exterior e minha idéia de comprar uma CG 180 vai pro freezer.
No que posso, não dou dinheiro de mão beijada pra esses safados torrarem com mutretas.

Mais um tópico para fundir. Esse assunto está "bombando" ou seria uma bomba de verdade?

Brasil....................

Antes de ir dormir nesta triste noite de péssimas noticias (aumento de imposto), gostaria de deixar uma pergunta para reflexão.
Se o objetivo da medida (afirma o governo) é estimular e proteger a indústria nacional...Porque não DIMINUIR o imposto do nacional, ao invés de AUMENTAR o imposto do importado ?? Teria o mesmo efeito final e facilitaria a compra para todos. A perda de arrecadação seria compensada com maior volume de vendas.

resposta: o maior volume de vendas é do nacional e o governo, não quer perder um centavo da fabulosa arrecadação!!! simples assim!!!

Rapaz...nem te conto o que eu vejo diariamente na minha mesa/computador...
Um ralo sem fundo de dinheiro que dá dó...do ver meu IR descontado na fonte...indo para na mão de muita gente graúda...
É só isso que dá pra falar sem me comprometer...
Abs.

Aumento de tributos (gênero) é uma sina nesse país...
abs.

Grande Pedroalex, nem me fale de IR na fonte ... dá náuseas ...

Professor, Bremen, no meu modo de ver a questão, acho que restringir importações de manufaturados Chineses é só pano de fundo para conter uma pressão política que vai muito além disso e atender interêsses de outros parceiros internacionais, principalmente reforçar as relações no MERCOSUL pois as importações de produtos Chineses é muito mais ampla do que carros. Porque não protegem o mercado visando carros Coreanos, por exemplo?

Infelizmente, o volume de vendas de automóveis MB não é tão expressivo.

Pedrooftalmo, os carros nacionais de alto valor agregado, os belos porcos fantasiados de aventura, que dao enormes margens de lucro, encalharam estao com 7 mil reais de desconto e nao vendem, a industria toda parou em funcao do menor credito, entao uma reducao de ipi nao teria reflexo.

O jeito 'e "blindar" o mercado em face dos chineses e koreanos, por isso o aumento de quase 30%, o Chery QQ vai custar mais do que o Uno Mille.

E sabe o q vai acontecer? Continuara' mais atraente.

O aumento deveria ser exclusivamente para carro COM SIMILAR NACIONAL.

´´Brasil.... o país de tolos`` digo o país de toDos.

O gooverno resolveu elevar o IPI em 30 pontos percentuais e segundo estimativas, caso o reajuste na tabela do IPI seja integralmente repassado pela MB Brasil ao preço final, os veículos ficarão 25% a 28% mais caros!

Mais um abuso ou o governo não tinha alternativa?

A decisão do governo pode ser questionada na OMC caso os países afetados decidam provar que o aumento do imposto contraria as normas internacionais de comércio.

Por essa eu não esperva, meu sonho de uma MB nova vai ficar mais longe.

Searcher, bom dia. Este lamentável assunto já está sendo discutido, vamos tentar manter tudo num tópico só pois facilita a discussão.

Abs

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Só comprar carros seminovos....sem stress.
Ou melhor ainda: as MBs um pouco mais antigas.Além de desvalorizarem BEM menos,são um charme à parte.
Para mim,automóveis 0Km hoje em dia são todos iguais,uma coisinha ou outra diferente...

Guilherme, no meu ver, quem vende um semi-novo é porque vai comprar um zero, o dinheiro que vc pagou no semi-novo vai acabar na mão das grandes montadoras só que indiretamente.

E o Carto agora vai aumentar mais ainda a tabela das 129.

Amigos, o Efeito Carto já contava com esse aumento! :D

Mas vou refazer os cálculos e em breve postar uma tabela nova para a R129, vou fazer uma reunião de ministros com o Fabiok para saber o reflexo na tabela das R107!


Tem que ser a base de piada para aturar isso tudo!

Mas aí Marcelo são escolhas de cada um né?
Eu respeito quem compra carros 0KM no Brasil,mas acho uma loucura!(basta comparar com os valores do MESMO carro em outros países).
Acho que é rasgar muito dinheiro(passivo enorme).
Lógico que é opinião minha,mas entre andar em algumas MBs mais velhas e uma nova,te falo com a MAIOR sinceridade: tenho MUITO mais prazer nas mais velhas.
São verdadeiros carros!!