air mass sensor - sintomas falhas MAF
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Nas 6cc você pode pisar menos para ter o mesmo rendimento.
Se você roda bastante, a 4cc tem o menor custo por km, se bem regulada.
Lembre que na 6 são 6 bicos injetores, 6 velas, 6 cabos de vela...
Eu tenho um carro 4cc que faz 6,5km/l na cidade, sem usar o A/C
Nessa carroceria gosto das C240, que já são V6.
Se você roda bastante, a 4cc tem o menor custo por km, se bem regulada.
Lembre que na 6 são 6 bicos injetores, 6 velas, 6 cabos de vela...
Eu tenho um carro 4cc que faz 6,5km/l na cidade, sem usar o A/C
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ATS- Usuário Platina
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
ATS,
nem vou perguntar qual o fabricante do carro, mas não deve ser da Mercedes.
nem vou perguntar qual o fabricante do carro, mas não deve ser da Mercedes.
Claudio T- Usuário Iniciante
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
ClaudioT,
É muito comum as pessoas, especialmente aquelas que gostam de carro, confundirem potencia com torque. Sao coisas distintas. O Opala 6cc tem potencia baixa mas torque alto, por isso ele arranca bem mas a velocidade maxima é pessima. Potencia é velocidade maxima, torque principalmente em baixas rotacoes é força para retomar, força para arrancar. Estes dois numeros aliado ao peso do carro, sao as 3 componentes que devem ser analisadas de forma a saber se o carro possui ou nao um desempenho como voce gostaria que tivesse.
É muito comum as pessoas, especialmente aquelas que gostam de carro, confundirem potencia com torque. Sao coisas distintas. O Opala 6cc tem potencia baixa mas torque alto, por isso ele arranca bem mas a velocidade maxima é pessima. Potencia é velocidade maxima, torque principalmente em baixas rotacoes é força para retomar, força para arrancar. Estes dois numeros aliado ao peso do carro, sao as 3 componentes que devem ser analisadas de forma a saber se o carro possui ou nao um desempenho como voce gostaria que tivesse.
Guest- Convidado
Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
John,
Eu sei que são distintas a relação potência e torque. Nem quis fazer comparação com os outros carros que costumo andar no dia a dia. Eu só sei que quando comprei a C180 ela tinha mais força na saida e não ficava fraca quando está fria. Só acho que demorei um pouco para realmente tentar descobrir o por que ela ficou mais fraca. Ando sozinho e sem carga na maioria dos dias e tem subidas que tenho que pisar fundo para ela começar a desenvolver, sei que se tiver um problema no cambio ela também terá esse tipo de problema, por isso perguntei se alguem tinha os valores para eu testar o sensor de fluxo de ar, pois é mais fácil, ou pelo menos achei que seria o melhor caminho começar a testar por esse sensor.
Abraços
Eu sei que são distintas a relação potência e torque. Nem quis fazer comparação com os outros carros que costumo andar no dia a dia. Eu só sei que quando comprei a C180 ela tinha mais força na saida e não ficava fraca quando está fria. Só acho que demorei um pouco para realmente tentar descobrir o por que ela ficou mais fraca. Ando sozinho e sem carga na maioria dos dias e tem subidas que tenho que pisar fundo para ela começar a desenvolver, sei que se tiver um problema no cambio ela também terá esse tipo de problema, por isso perguntei se alguem tinha os valores para eu testar o sensor de fluxo de ar, pois é mais fácil, ou pelo menos achei que seria o melhor caminho começar a testar por esse sensor.
Abraços
Claudio T- Usuário Iniciante
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
André,
Fiquei curioso, qual é o modelo? Ou está desregulado ou é um modelo mais antigo.... Sabe como é, mais antigo, menos tecnologia....
Abraços
Fiquei curioso, qual é o modelo? Ou está desregulado ou é um modelo mais antigo.... Sabe como é, mais antigo, menos tecnologia....
Abraços
Claudio T- Usuário Iniciante
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
tenho uma c280 sport 94 da 9km/l na cidade e 11 na estrada
estava falhando apenas na lenta e de vez enquando quando acelerava muito troquei as velas e ficou zero ....
estava falhando apenas na lenta e de vez enquando quando acelerava muito troquei as velas e ficou zero ....
roberto mauro magalhaes- Usuário Prata
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Como consegui o sensor novo da bosch por um preco otimo, coloquei no sábado e por enquanto posso garantir que ficou muuuito melhor para andar, responde bem ao acelerar. Com isso tenho quase certeza que vai melhorar o consumo também. Depois posto o resultado.
Ah, quando estava trocando o sensor percebi que o velho era paralelo.
Abraços
Ah, quando estava trocando o sensor percebi que o velho era paralelo.
Abraços
Claudio T- Usuário Iniciante
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Cláudio, conseguiu o MAF mais em conta com algum distribuidor Bosch? Poderia por gentileza indicar onde comprar aqui no tópico ou por MP?
Grato!
Grato!
Convidado 9- Usuário Platina
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Claudio, e um PT Cruiser. "Bebe que nem gente grande".
Infelizmente, caracteristica do carro. Ja sabia antes de comprar.
Na estrada 10-11 km/l, A/C nao faz diferenca.
Acerto do carro, pois o habitat dele sao as auto pistas dos EUA. Nao e feito para rodar com transito, isso nao mesmo.
Infelizmente, caracteristica do carro. Ja sabia antes de comprar.
Na estrada 10-11 km/l, A/C nao faz diferenca.
Acerto do carro, pois o habitat dele sao as auto pistas dos EUA. Nao e feito para rodar com transito, isso nao mesmo.
ATS- Usuário Platina
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Alguém poderia sugerir um produto seguro para se fazer a limpeza do MAF?
Joao Francisco- Usuário Iniciante
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Limpei o meu com CAR 80, porem já vi nos EUA um produto exclusivo para esse fim.
C-220- Desligado
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Muito tecnico mas muito bom
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Guest- Convidado
Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Car 80 não é apropriado para circuitos eletrônicos, pois é agressivo á componentes fenolíticos e borrachas...Limpe então com alccol isopropílico, achavel em farmácias.
Karl Fass.- Usuário Platina
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Não me recordo onde, mas eu li em algum lugar que o MAF é "auto-limpante"... quando desligamos o carro os filamentos aquecem a uma temperatura tal que as impurezas "queimam"... ainda no local que eu li, dizia que por isso não se deve desligar o carro e ligar novamente em menos de um minuto...
Procedem estas informações? Ou é "papo furado"?
Procedem estas informações? Ou é "papo furado"?
regwolf- Usuário Ouro
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Maluhy- Consultor Técnico
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Quéisso maluhy, olha a boca....... Mas a idéia é boa, será que já esta patenteada esta idéia, dá para ficar rico. :D
festina- Usuário Platina
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Eu não acreditei, mas eu li... vou achar a fonte e postar aqui... ainda conforme disse lá, não era recomendado ligar o carro em menos de 1 minuto após desligado, para dart tempo para o filamento resfriar.... Sei lá.... vou buscar a fonte...
PS.: Maluhy, "do pênis" foi ótima.... rsrsr
PS.: Maluhy, "do pênis" foi ótima.... rsrsr
regwolf- Usuário Ouro
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Fonte:
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"Caudalímetro, Medidor de massa de ar, Debitómetro, AFM, MAF; são todas designações que se utilizam para identificar um dos componentes mais importantes e intervenientes na gestão dos motores modernos de injecção a gasolina ou diesel.
As MAFs funcionam, informando em tempo real a centralina de comando da gestão do motor, da massa de ar que passa no canal da admissão, intervindo por isso, no cálculo do avanço da abertura dos injectores, volume injectado, pressão da bomba de injecção (exceptocommon-rail) e pressão do turbo.
As MAF utilizadas pelas principais marcas de automóveis europeias, utilizam praticamente todas o mesmo princípio de funcionamento:
A MAF é composta de um corpo, onde para além de um segmento de conduta de admissão, também existe um sensor de massa de ar, respectiva placa de circuito electrónico de controlo e normalmente uma grelha de protecção ao sensor.
O sensor é composto de um filamento de liga de platina-tungsténio com uma espessura de 0.07 mm e com um comprimento de alguns centímetros, e varia a sua resistividade com a temperatura do ar.
As diferenças de resistividade é medidas atreves do cálculo em tempo real da tensão nos seus extremos.
Quando o motor está em funcionamento, o filamento é mantido a uma temperatura constantemente superior em 150 ºC em relação à temperatura do ar que passa por ele.
Este valor pode diferir ligeiramente consoante a marca e o país onde o carro é comercializado.
Quando o ar passa pelo filamento, a cada incremento de velocidade, corresponde uma diminuição de temperatura no filamento, e a cada decréscimo de velocidade do ar, corresponde um aumento de temperatura do filamento (dado que ele está constantemente a ser aquecido pela resistência auxiliar).
Essas diferenças de temperatura são registadas em tempo real por medição de tensão nos extremos do filamento, e depois de processada, essa informação é transmitida à centralina a qual em seguida cumpre a sua função de gerir o motor de acordo com os mapas que estejam a ser utilizados naquele instante.
O filamento é sensível a diferenças de temperatura da ordem de 0.05 a 0.1 ºC, portanto permite efectuar uma leitura fina da temperatura do ar que o atravessa.
Mas o que é que a temperatura tem a ver com massa e velocidade do ar?
Bom, quem anda de mota sabe perfeitamente, que a temperatura do ar, quando estamos parados é muito diferente de quando vamos a ripar!
Em movimento, o ar arrefece e quanto mais rápido mais frio se torna, sendo que fica menos frio quando decresce a velocidade.
Este fenómeno é válido para velocidades do ar até cerca da velocidade do som (340m/s), a partir daí, surge um outro fenómeno paralelo, que é a fricção a qual por atrito, começa fazer aquecer a superfície de contacto com os corpos que se desloquem no ar a essas velocidades. E de igual forma o mesmo princípio se aplica ao teor de humidade do ar. De facto, quanto mais húmido estiver o ar, para uma dada temperatura ambiente e em estado de repouso, maior o arrefecimento que provoca quando em movimento.
Com a pressão atmosférica, o filamento arrefece mais com maior densidade do ar (Altitudes baixas) e arrefece menos com menor densidade do ar (Altitudes altas).
Como todos estes parâmetros fazem variar a temperatura no filamento com diferentes ponderações, o que interessa é que este acaba por efectuar uma leitura conjugada dos três factores, permitindo, com muita precisão, determinar a massa de ar real que entra no motor.
Assim, a injecção está sempre a funcionar de acordo com todos os factores atmosféricos, sendo auto-ajustável.
Desta forma, para cada acréscimo ou diminuição de temperatura do filamento, provocado pelo ar entrando na admissão, o filamento arrefece mais ou menos, depois comunica essa diferença à resistência auxiliar que o aquece mais ou menos para o manter sempre à temperatura desejada (150ºC acima da temperatura ambiente).
Por fim, dado que para cada valor de variação de tensão da resistência auxiliar, corresponde um dado valor de velocidade que multiplicado pela secção da conduta, fornece o caudal, e dado que a massa é igual ao caudal a multiplicar pela densidade específica do ar, então neste momento a Dª Centralina possui todos os ingredientes para fazer a sua de Injecção à Moda do Diesel, ou do Otto.
Tenho visto muitos posts dizendo como se limpa a MAF, que a MAF está suja, etc.
Ora bem, vamos lá desmistificar isto.
O filamento sensor da MAF já possui um dispositivo de auto-limpeza!
Esse dispositivo actua da seguinte forma:
Quando o motor está em funcionamento, o filamento encontra-se constantemente a 150ºC acima da temperatura ambiente. Quando desligamos o motor, a MAF procede a uma limpeza Pirolítica, sendo que a resistência auxiliar aquece instantaneamente (tal como uma vela de incandescência, mas muito mais pequena) o filamento até cerca de 1.000 ºC durante cerca de 10 segundos.
Com isso, todos os resíduos de carvão, óleo ou fuligem de qualquer espécie são literalmente vaporizados. Por isso, quando a MAF se avaria, das duas uma:
Ou é o filamento que se fundiu ( tal como uma lâmpada de incandescência se funde regularmente), ou é a resistência auxiliar que deu o berro (dado que já não lhe faz a limpeza Pirolítica).
Assim, nada de andarem a esfregar e a escovar o filamento ou a dar-lhe com sprays, etc.
Isso, não lhe faz nada, dado que se o sistema estiver a funcionar em condições, o filamento já está limpo, sendo que assim, mais cedo o deterioram, por ataque químico e agressão mecânica (estamos a falar de um filamento com 0.07 mm de espessura).
O que se pode e deve limpar com frequência, é a grelha de protecção do sensor (MAF screen), a qual tem alguma tendência para ganhar resíduos no seu reticulado e assim criar condições de turbulência indesejada, ao qual o filamento, em virtude da sua pequeníssima secção, é muito sensível, enviando sinais ligeiramente alterados e intermitentes à centralina (provoca soluçar durante a aceleração em algumas rotações onde surge a turbulência).
Dado que o filamento efectua a sua auto-limpeza aquecendo até aos 1.000ºC durante 10 segundos após cada desligar do motor, e que necessita de cerca de 30 segundos para arrefecer abaixo dos 150ºC, o que é que acontece quando desligamos o motor e o voltamos a ligar antes de decorridos cerca de 40 segundos?
Isso mesmo!
Provocamos uma sobrecarga térmica momentânea no filamento, que lhe vai provocando deterioração prematura, dado que se ligarmos o motor antes do filamento ter tempo de arrefecer, a primeira coisa que o sistema faz é aquecê-lo logo para mais 150 ºC, mas como ele ainda vinha para aí nos 400 ou 500º C, calor + calor igual a um calor dos diabos! e vai daí PPPUUUFFF!!, MAF pó lixo, passa para cá mais 350 euros!!
Por isso, não liguem o motor novamente antes de terem decorrido cerca de 40 segundos a 1 minuto depois de o terem desligado. Acontece mais vezes do que se pensa.
Também não liguem várias vezes a chave até à posição 2 ou como se costuma dizer "ignição ligada, injecção ligada, check up, luzes do tablier acessas, etc."
Cada vez que o fizerem, estão a ligar as velas de incandescência de pré-aquecimento do motor, no caso dos diesel, gastando energia desnecessária e no caso geral estão também a aquecer o filamento da MAF repetidamente até mais ou menos aos 170 ºC (Temperatura ambiente+150ºC) e depois quando desligam estão a aquecê-lo até aos 1.000 ºC, provocando acumulação de carga térmica no filamento que o deteriora prematuramente.
Agora já começam a compreender porque é que as MAF, de vez em quando, fazem ppuufff ? Pois é!...
É lógico que às vezes a falha pode ser por causa da tal resistência auxiliar do filamento, mas que pode ser substituída muito economicamente. O filamento é que não dá hipótese. É logo, "vai comprar outra" !
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"Caudalímetro, Medidor de massa de ar, Debitómetro, AFM, MAF; são todas designações que se utilizam para identificar um dos componentes mais importantes e intervenientes na gestão dos motores modernos de injecção a gasolina ou diesel.
As MAFs funcionam, informando em tempo real a centralina de comando da gestão do motor, da massa de ar que passa no canal da admissão, intervindo por isso, no cálculo do avanço da abertura dos injectores, volume injectado, pressão da bomba de injecção (exceptocommon-rail) e pressão do turbo.
As MAF utilizadas pelas principais marcas de automóveis europeias, utilizam praticamente todas o mesmo princípio de funcionamento:
A MAF é composta de um corpo, onde para além de um segmento de conduta de admissão, também existe um sensor de massa de ar, respectiva placa de circuito electrónico de controlo e normalmente uma grelha de protecção ao sensor.
O sensor é composto de um filamento de liga de platina-tungsténio com uma espessura de 0.07 mm e com um comprimento de alguns centímetros, e varia a sua resistividade com a temperatura do ar.
As diferenças de resistividade é medidas atreves do cálculo em tempo real da tensão nos seus extremos.
Quando o motor está em funcionamento, o filamento é mantido a uma temperatura constantemente superior em 150 ºC em relação à temperatura do ar que passa por ele.
Este valor pode diferir ligeiramente consoante a marca e o país onde o carro é comercializado.
Quando o ar passa pelo filamento, a cada incremento de velocidade, corresponde uma diminuição de temperatura no filamento, e a cada decréscimo de velocidade do ar, corresponde um aumento de temperatura do filamento (dado que ele está constantemente a ser aquecido pela resistência auxiliar).
Essas diferenças de temperatura são registadas em tempo real por medição de tensão nos extremos do filamento, e depois de processada, essa informação é transmitida à centralina a qual em seguida cumpre a sua função de gerir o motor de acordo com os mapas que estejam a ser utilizados naquele instante.
O filamento é sensível a diferenças de temperatura da ordem de 0.05 a 0.1 ºC, portanto permite efectuar uma leitura fina da temperatura do ar que o atravessa.
Mas o que é que a temperatura tem a ver com massa e velocidade do ar?
Bom, quem anda de mota sabe perfeitamente, que a temperatura do ar, quando estamos parados é muito diferente de quando vamos a ripar!
Em movimento, o ar arrefece e quanto mais rápido mais frio se torna, sendo que fica menos frio quando decresce a velocidade.
Este fenómeno é válido para velocidades do ar até cerca da velocidade do som (340m/s), a partir daí, surge um outro fenómeno paralelo, que é a fricção a qual por atrito, começa fazer aquecer a superfície de contacto com os corpos que se desloquem no ar a essas velocidades. E de igual forma o mesmo princípio se aplica ao teor de humidade do ar. De facto, quanto mais húmido estiver o ar, para uma dada temperatura ambiente e em estado de repouso, maior o arrefecimento que provoca quando em movimento.
Com a pressão atmosférica, o filamento arrefece mais com maior densidade do ar (Altitudes baixas) e arrefece menos com menor densidade do ar (Altitudes altas).
Como todos estes parâmetros fazem variar a temperatura no filamento com diferentes ponderações, o que interessa é que este acaba por efectuar uma leitura conjugada dos três factores, permitindo, com muita precisão, determinar a massa de ar real que entra no motor.
Assim, a injecção está sempre a funcionar de acordo com todos os factores atmosféricos, sendo auto-ajustável.
Desta forma, para cada acréscimo ou diminuição de temperatura do filamento, provocado pelo ar entrando na admissão, o filamento arrefece mais ou menos, depois comunica essa diferença à resistência auxiliar que o aquece mais ou menos para o manter sempre à temperatura desejada (150ºC acima da temperatura ambiente).
Por fim, dado que para cada valor de variação de tensão da resistência auxiliar, corresponde um dado valor de velocidade que multiplicado pela secção da conduta, fornece o caudal, e dado que a massa é igual ao caudal a multiplicar pela densidade específica do ar, então neste momento a Dª Centralina possui todos os ingredientes para fazer a sua de Injecção à Moda do Diesel, ou do Otto.
Tenho visto muitos posts dizendo como se limpa a MAF, que a MAF está suja, etc.
Ora bem, vamos lá desmistificar isto.
O filamento sensor da MAF já possui um dispositivo de auto-limpeza!
Esse dispositivo actua da seguinte forma:
Quando o motor está em funcionamento, o filamento encontra-se constantemente a 150ºC acima da temperatura ambiente. Quando desligamos o motor, a MAF procede a uma limpeza Pirolítica, sendo que a resistência auxiliar aquece instantaneamente (tal como uma vela de incandescência, mas muito mais pequena) o filamento até cerca de 1.000 ºC durante cerca de 10 segundos.
Com isso, todos os resíduos de carvão, óleo ou fuligem de qualquer espécie são literalmente vaporizados. Por isso, quando a MAF se avaria, das duas uma:
Ou é o filamento que se fundiu ( tal como uma lâmpada de incandescência se funde regularmente), ou é a resistência auxiliar que deu o berro (dado que já não lhe faz a limpeza Pirolítica).
Assim, nada de andarem a esfregar e a escovar o filamento ou a dar-lhe com sprays, etc.
Isso, não lhe faz nada, dado que se o sistema estiver a funcionar em condições, o filamento já está limpo, sendo que assim, mais cedo o deterioram, por ataque químico e agressão mecânica (estamos a falar de um filamento com 0.07 mm de espessura).
O que se pode e deve limpar com frequência, é a grelha de protecção do sensor (MAF screen), a qual tem alguma tendência para ganhar resíduos no seu reticulado e assim criar condições de turbulência indesejada, ao qual o filamento, em virtude da sua pequeníssima secção, é muito sensível, enviando sinais ligeiramente alterados e intermitentes à centralina (provoca soluçar durante a aceleração em algumas rotações onde surge a turbulência).
Dado que o filamento efectua a sua auto-limpeza aquecendo até aos 1.000ºC durante 10 segundos após cada desligar do motor, e que necessita de cerca de 30 segundos para arrefecer abaixo dos 150ºC, o que é que acontece quando desligamos o motor e o voltamos a ligar antes de decorridos cerca de 40 segundos?
Isso mesmo!
Provocamos uma sobrecarga térmica momentânea no filamento, que lhe vai provocando deterioração prematura, dado que se ligarmos o motor antes do filamento ter tempo de arrefecer, a primeira coisa que o sistema faz é aquecê-lo logo para mais 150 ºC, mas como ele ainda vinha para aí nos 400 ou 500º C, calor + calor igual a um calor dos diabos! e vai daí PPPUUUFFF!!, MAF pó lixo, passa para cá mais 350 euros!!
Por isso, não liguem o motor novamente antes de terem decorrido cerca de 40 segundos a 1 minuto depois de o terem desligado. Acontece mais vezes do que se pensa.
Também não liguem várias vezes a chave até à posição 2 ou como se costuma dizer "ignição ligada, injecção ligada, check up, luzes do tablier acessas, etc."
Cada vez que o fizerem, estão a ligar as velas de incandescência de pré-aquecimento do motor, no caso dos diesel, gastando energia desnecessária e no caso geral estão também a aquecer o filamento da MAF repetidamente até mais ou menos aos 170 ºC (Temperatura ambiente+150ºC) e depois quando desligam estão a aquecê-lo até aos 1.000 ºC, provocando acumulação de carga térmica no filamento que o deteriora prematuramente.
Agora já começam a compreender porque é que as MAF, de vez em quando, fazem ppuufff ? Pois é!...
É lógico que às vezes a falha pode ser por causa da tal resistência auxiliar do filamento, mas que pode ser substituída muito economicamente. O filamento é que não dá hipótese. É logo, "vai comprar outra" !
regwolf- Usuário Ouro
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Achei aqui também..... algo sobre...
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regwolf- Usuário Ouro
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Seguindo esta linha ... limpar o MAF seria um risco desnecessário...
Mas... é verdade? Eu ainda não me convenci!
Mas... é verdade? Eu ainda não me convenci!
regwolf- Usuário Ouro
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Não posso concordar plenamente com isso. O que provoca o aquecimento dos filamento?
Temos junto resistências de aquecimento, e circuitos sensores. Tal qual um circuito de televisão sujo, que pode desde mudar canais sozinho até queimar fontes, ou placas de computador que passam interferência por sujeira.., os circuitos auxiliares cheios de sujeira podem provocar micro fugas de corrente pelos "caminhos elétricos" criados pela sujeira. Com essas fugas, o comportamento das respostas é diferenciado.
Concordo com o auto-limpeza dos filamentos, mas o resto precisa ser limpo, além da grelha...e é aí que entram os sprays... ou o alcool isopropílico...O ideal é o mesmo produto que se usa em computadores...( cuidado que tem produto muito ruim no mercado)
Temos junto resistências de aquecimento, e circuitos sensores. Tal qual um circuito de televisão sujo, que pode desde mudar canais sozinho até queimar fontes, ou placas de computador que passam interferência por sujeira.., os circuitos auxiliares cheios de sujeira podem provocar micro fugas de corrente pelos "caminhos elétricos" criados pela sujeira. Com essas fugas, o comportamento das respostas é diferenciado.
Concordo com o auto-limpeza dos filamentos, mas o resto precisa ser limpo, além da grelha...e é aí que entram os sprays... ou o alcool isopropílico...O ideal é o mesmo produto que se usa em computadores...( cuidado que tem produto muito ruim no mercado)
Karl Fass.- Usuário Platina
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
Em teoria o MF desses carros não suja,só passa ar filtrado ali, em alguns casos o respiro de óleo está antes dele,aí pode ser que acumule óleo nos filamentos,pelo o que eu tenho visto qdo o MAF abre o bico só outro...
Maluhy- Consultor Técnico
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Re: air mass sensor - sintomas falhas MAF
amigos sou novo no forum minha c180 94 alema tem uma falha na aceleracao quando fria quando esquenta parece tudo normal gostaria de inspecionar o map mas nao sei onde fica, com certeza nao fica no duto do ar como varias fotos de internet perto domduto de vapores de oleo tem um sensor que parece de temperatura, por favor me informem a localizacao do map obrigado
Última edição por roucker em Dom 2 Abr 2017 - 19:59, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erro)
roucker- Usuário Iniciante
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