Teste: Mercedes-Benz S63 L AMG é puro poderio ostensivo
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Teste: Mercedes-Benz S63 L AMG é puro poderio ostensivo
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A indústria automotiva, como qualquer outra, quer vender e ter lucros – quanto mais polpudos, melhor. Mas não é só isso. As grandes marcas de automóveis também criam modelos que servem apenas para exibir suas capacidades técnicas. Assim surgem carros de nicho, como cupês e conversíveis, por exemplo. Modelos que vendem pouco, mas espalham prestígio por toda a linha. A Mercedes-Benz tem no alto de sua gama um belo exemplo disso. A S63 L AMG é a união de um sedã grande, lotado de requinte e com um motor de avassaladores 571 cv. Como nessa altitude de mercado não há concessões, esportividade e luxo são elevados ao mais alto nível. E isso tem um preço. Na tabela, na linha da S63 L AMG aparece US$ 419.900 – ou quase R$ 840 mil. Mas não é mesmo para vender. Ela foi criada com o único propósito de ser vitrine de tecnologia. É quase um delírio de engenheiro. Tanto que cada motor da Classe S da AMG é assinado por um deles – o que supervisionou a construção do motor do início ao fim.
E um sonho dos mais ambiciosos. A começar pela parte mais importante em um carro desenvolvido com a ajuda da AMG – divisão esportiva da Mercedes – o trem de força. A S 63 foi renovada mundialmente no final de 2010 e teve como principal mudança o motor. O downsizing chegou até nos modelos de desempenho mais superlativo. Saiu de linha o antigo V8 6.2 aspirado para a chegada de um V8 5.5 biturbo. A intenção foi deixar o supersedã mais eficiente e veloz de uma só tacada. E, pelo menos nos números, deu certo. A potência subiu de 531 para 544 cv enquanto o consumo caiu 25% de acordo com a marca, muito por causa do sistema Start/Stop, de série. A Mercedes ainda disponibiliza o chamado AMG Performance Pack, que deixa a mistura ainda mais picante. Assim, o propulsor passa a desenvolver 571 cv e 91,7 kgfm de torque, graças à mudança da pressão do turbo para 1,3 bar. Os 2.170 kg são empurrados até os 100 km/h em 4,4 segundos e a limitação eletrônica impede que supere 300 km/h.
E um sonho dos mais ambiciosos. A começar pela parte mais importante em um carro desenvolvido com a ajuda da AMG – divisão esportiva da Mercedes – o trem de força. A S 63 foi renovada mundialmente no final de 2010 e teve como principal mudança o motor. O downsizing chegou até nos modelos de desempenho mais superlativo. Saiu de linha o antigo V8 6.2 aspirado para a chegada de um V8 5.5 biturbo. A intenção foi deixar o supersedã mais eficiente e veloz de uma só tacada. E, pelo menos nos números, deu certo. A potência subiu de 531 para 544 cv enquanto o consumo caiu 25% de acordo com a marca, muito por causa do sistema Start/Stop, de série. A Mercedes ainda disponibiliza o chamado AMG Performance Pack, que deixa a mistura ainda mais picante. Assim, o propulsor passa a desenvolver 571 cv e 91,7 kgfm de torque, graças à mudança da pressão do turbo para 1,3 bar. Os 2.170 kg são empurrados até os 100 km/h em 4,4 segundos e a limitação eletrônica impede que supere 300 km/h.
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A transmissão também ficou mais moderna graças ao preparo da AMG. Em essência, ela é a mesma automática de sete velocidades que equipa outros carros de passeio da marca. Entretanto, o conversor de torque foi removido e deu lugar a sistema de multiembreagens. Segundo a preparadora, isso reduz a perda de força comum aos conversores de torque. O conjunto consegue realizar trocas em 0,1s.
Para segurar tanta vitalidade, a divisão esportiva da Mercedes também deu uma ajuda na estrutura do sedã. A suspensão tem o Active Body Control, controle ativo de distribuição de peso. Essa função permite que o computador central compense forças transversais no carro através dos amortecedores variáveis e diminua a rolagem de carroceria. Nas curvas, o sistema ainda freia a roda traseira de dentro para melhorar o raio de giro e a precisão da manobra. A direção elétrica tem relação variável.
Para segurar tanta vitalidade, a divisão esportiva da Mercedes também deu uma ajuda na estrutura do sedã. A suspensão tem o Active Body Control, controle ativo de distribuição de peso. Essa função permite que o computador central compense forças transversais no carro através dos amortecedores variáveis e diminua a rolagem de carroceria. Nas curvas, o sistema ainda freia a roda traseira de dentro para melhorar o raio de giro e a precisão da manobra. A direção elétrica tem relação variável.
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O resto é típico de uma Classe S topo de linha. Ou seja, muito luxo e uma vasta quantidade de equipamentos. A versão de entre-eixos alongada em 15 cm aumenta ainda mais o espaço na traseira. Entre os itens de segurança, a S63 L recebe nove airbags – frontais, laterais dianteiros e traseiros, de cortina e de joelho para o motorista –, pre-safe – sistema que prepara o carro para uma eventual colisão para reduzir os danos –, detector de fadiga, câmara de visão noturna, faróis bi-xenônio, detector de ponto cego e um monitor de faixa de rolagem.
Também não faltam ar-condicionado de quatro zonas, sistema de auxílio de estacionamento, telas para entretenimento traseiro e visor dianteiro – que permitem que motorista e passageiro assistam a duas coisas diferentes ao mesmo tempo. O interior tem acabamento com uma mistura de black piano e alumínio escovado e os bancos são de couro com bolsas infláveis para se ajustar ao corpo dos ocupantes. Os quatro assentos podem ser aquecidos ou refrigerados e contam com massageadores individuais. O console central ainda é feito de fibra de carbono. Quase como um lembrete da ferocidade abrigada sob a estrela de três pontas no capô.
Também não faltam ar-condicionado de quatro zonas, sistema de auxílio de estacionamento, telas para entretenimento traseiro e visor dianteiro – que permitem que motorista e passageiro assistam a duas coisas diferentes ao mesmo tempo. O interior tem acabamento com uma mistura de black piano e alumínio escovado e os bancos são de couro com bolsas infláveis para se ajustar ao corpo dos ocupantes. Os quatro assentos podem ser aquecidos ou refrigerados e contam com massageadores individuais. O console central ainda é feito de fibra de carbono. Quase como um lembrete da ferocidade abrigada sob a estrela de três pontas no capô.
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Desempenho – O grande e pesado sedã da Mercedes acelera de maneira brutal. É realmente difícil de acreditar que as mais de 2 toneladas da S63 L possam se mover de maneira tão arrebatadora. O novo motor V8 5.5 biturbo tem um monumental torque de 91,7 kgfm, que está disponível em sua totalidade entre 2.250 rpm e 3.750 rpm. Ou seja, basta passar da marcha lenta que a força total do propulsor aparece. E, evidentemente, isso se ilustra nas acelerações e retomadas. São necessários 4,4 segundos para atingir os 100 km/h e a velocidade máxima é limitada eletronicamente em “apenas” 300 km/h. A transmissão de sete velocidades é excelente e tem trocas rápidas. Nota 10.
Estabilidade – Aqui aflora a “dupla personalidade” da S63 L. Apesar de ser um AMG, ela é antes de mais nada uma Classe S. E, por isso, não pode ter uma suspensão incrivelmente rígida. Mesmo assim, surpreende a maneira como um sedã de 5,20 metros de comprimento e mais 3,0 m de entre-eixos faz curvas. O trabalho da suspensão eletrônica compensa as transferências de peso com muita eficiência. As rolagens da carroceria existem, mas pouco incomodam. Quando o botão Sport é acionado, os amortecedores ficam mais duros e, aí, o comportamento fica mais agressivo. Os largos pneus aderem ainda mais ao chão e fica difícil tirar a S63 L da trajetória. Nota 9.
Estabilidade – Aqui aflora a “dupla personalidade” da S63 L. Apesar de ser um AMG, ela é antes de mais nada uma Classe S. E, por isso, não pode ter uma suspensão incrivelmente rígida. Mesmo assim, surpreende a maneira como um sedã de 5,20 metros de comprimento e mais 3,0 m de entre-eixos faz curvas. O trabalho da suspensão eletrônica compensa as transferências de peso com muita eficiência. As rolagens da carroceria existem, mas pouco incomodam. Quando o botão Sport é acionado, os amortecedores ficam mais duros e, aí, o comportamento fica mais agressivo. Os largos pneus aderem ainda mais ao chão e fica difícil tirar a S63 L da trajetória. Nota 9.
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Interatividade – Existem tantos controles na S63 que o motorista se confunde na primeira vez que senta no sedã. É controle elétrico de banco e da coluna de direção, câmbio com três programas, câmara de visão noturna, rádio com diversas funções, volante multifuncional entre outros muitos comandos. A vasta maioria tem funcionamento simples e intuitivo. Exceção feita à alavanca do cruise control, colocada muito próxima à da seta de direção e ao sistema de entretenimento, com menus pouco claros. Os destaques são para as imensas borboletas para troca manual de marcha e para o banco com almofadas infláveis que compensam a rolagem da carroceria e mantém motorista e passageiro estáveis. Nota 10.
Consumo – O computador de bordo marcou uma média de 6,2 km/l de gasolina. Considerando o quanto o carro instiga a pressionar o acelerador, não é tão ruim. Nota 6.
Conforto – Qualquer Classe S de entre-eixos alongado proporciona uma dose absurda de conforto. Os quatro ocupantes – atrás são duas poltronas – têm muito espaço para se espalhar. Qualquer um também pode usar os massageadores dos bancos. O couro é de excelente qualidade e a espuma dos bancos têm densidade correta entre o conforto e sustentação. Apesar de ser um AMG, a suspensão não chega a ser muito dura. Assim, o rodar é suave suficiente para não se sentirem pancadas secas. Nota 10.
Tecnologia – A plataforma não é exatamente nova – é de 2005 –, mas os recursos eletrônicos foram atualizados. Caso da suspensão adaptativa. O motor é uma obra-prima – assinada, inclusive. Lançado no fim de 2010, ele conseguiu ficar mais forte e econômico que o seu antecessor. E, por ser um topo de linha, a lista de equipamentos é completíssima. Só para citar os mais impressionantes, o carro tem câmara de visão noturna, controle de cruzeiro adaptativo, nove airbags, sistema de entretenimento completo e tela interna que permite motorista e passageiro assistirem a coisas diferentes ao mesmo tempo. Nota 10.
Consumo – O computador de bordo marcou uma média de 6,2 km/l de gasolina. Considerando o quanto o carro instiga a pressionar o acelerador, não é tão ruim. Nota 6.
Conforto – Qualquer Classe S de entre-eixos alongado proporciona uma dose absurda de conforto. Os quatro ocupantes – atrás são duas poltronas – têm muito espaço para se espalhar. Qualquer um também pode usar os massageadores dos bancos. O couro é de excelente qualidade e a espuma dos bancos têm densidade correta entre o conforto e sustentação. Apesar de ser um AMG, a suspensão não chega a ser muito dura. Assim, o rodar é suave suficiente para não se sentirem pancadas secas. Nota 10.
Tecnologia – A plataforma não é exatamente nova – é de 2005 –, mas os recursos eletrônicos foram atualizados. Caso da suspensão adaptativa. O motor é uma obra-prima – assinada, inclusive. Lançado no fim de 2010, ele conseguiu ficar mais forte e econômico que o seu antecessor. E, por ser um topo de linha, a lista de equipamentos é completíssima. Só para citar os mais impressionantes, o carro tem câmara de visão noturna, controle de cruzeiro adaptativo, nove airbags, sistema de entretenimento completo e tela interna que permite motorista e passageiro assistirem a coisas diferentes ao mesmo tempo. Nota 10.
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Habitalidade – As portas são grandes e os acessos são fáceis no imenso sedã da Mercedes. A distância entre-eixos maior ajuda nessa movimentação interna. Na cabine, existe uma boa quantidade de porta-objetos escondida. A maioria deles é coberta ou está sob algum console. O porta-malas é dos mais espaçosos. Ele leva 560 litros e tem braços com amortecedores que não invadem a área das bagagens. Nota 9.
Acabamento – É impressionante a qualidade do interior do Classe S. O painel recebe uma escolha única de materiais, que incluem couro de alta qualidade e black piano. A versão AMG consegue expandir ainda mais essa sensação com o console central feito de fibra de carbono e as borboletas feitas de alumínio. O toque final fica de extravagância por conta do relógio suíço IWC montado entre as saídas de ar do painel. Nota 10.
Acabamento – É impressionante a qualidade do interior do Classe S. O painel recebe uma escolha única de materiais, que incluem couro de alta qualidade e black piano. A versão AMG consegue expandir ainda mais essa sensação com o console central feito de fibra de carbono e as borboletas feitas de alumínio. O toque final fica de extravagância por conta do relógio suíço IWC montado entre as saídas de ar do painel. Nota 10.
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Design – É um daqueles carros que chama mais atenção pelo porte do que por seu design propriamente dito. O desenho é até um tanto conservador, condizente com o público-alvo do modelo. A AMG tenta adicionar um pouco mais de tempero à mistura com vistosas rodas de 19 polegadas, para-choques maiores e o discreto detalhe na lateral que lembra aos desavisados o monstro que mora sob o capô. No final, é impossível passar anônimo a bordo desse carro. Nota 8.
Custo/benefício – A S63 L AMG é uma máquina feroz e, ainda assim, capaz de levar um riquíssimo dono de empresa com o maior conforto no banco traseiro. É lotada de tecnologia de última geração e tem equipamentos muito interessantes. O problema é que a Mercedes cobra – muito – caro por isso. No Brasil, ela é vendida por nada módicos US$ 419.900, ou astronômicos R$ 840 mil. Por mais que seja incrível, é demais para um carro. Atualmente, a concorrência no Brasil se resume ao Audi A8 L W12 que custa R$ 656 mil e que ainda pode receber opcionais. Na própria linha da Mercedes, existe o E 63 AMG, com o mesmo motor e preço US$ 120 mil menor. Nota 3.
Total – O Mercedes-Benz S 63 L AMG somou 85 pontos em 100 possíveis.
Custo/benefício – A S63 L AMG é uma máquina feroz e, ainda assim, capaz de levar um riquíssimo dono de empresa com o maior conforto no banco traseiro. É lotada de tecnologia de última geração e tem equipamentos muito interessantes. O problema é que a Mercedes cobra – muito – caro por isso. No Brasil, ela é vendida por nada módicos US$ 419.900, ou astronômicos R$ 840 mil. Por mais que seja incrível, é demais para um carro. Atualmente, a concorrência no Brasil se resume ao Audi A8 L W12 que custa R$ 656 mil e que ainda pode receber opcionais. Na própria linha da Mercedes, existe o E 63 AMG, com o mesmo motor e preço US$ 120 mil menor. Nota 3.
Total – O Mercedes-Benz S 63 L AMG somou 85 pontos em 100 possíveis.
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Difícil imaginar o resultado de uma Classe S combinada com uma preparação da AMG. Afinal, o sedã grande é uma referência em termos mundiais de um três-volumes executivo com muito requinte e conforto. Enquanto isso, a sua divisão esportiva raramente é conhecida pela sua capacidade de fazer algo de refinado. Suas criações estão mais para carros puros, com feeling de direção radical e extremo desempenho. Em essência, os dois são quase antagônicos. E, de alguma maneira, a S63 L AMG mostra essa bipolaridade. Para o bem e para o mal.
O desempenho já revela isso claramente. O motor V8 5.5 biturbo é boçal. Com 571 cv e incríveis 91,7 kgfm de torque, o suntuoso sedã de mais de 5 metros acelera até os 100 km/h em 4,4 segundos. Os 200 km/h surgem no velocímetro digital apenas 9,3 segundos depois. A força dele impressiona. O torque máximo é disponível em ampla faixa de giros. Basta encostar o pé no acelerador que as rotações sobem, o conta-giros empina e tudo fica borrado do lado de fora. Se a pisada for funda, é preciso tomar cuidado para não tomar uma “patada” na nuca. A transmissão automática de sete velocidades é rápida e compõe com o motor um belo conjunto. No modo manual, seu funcionamento é até um pouco bruto. As trocas dão trancos. Mas, mesmo com tanta potência, pouco é sentido por dentro. O isolamento acústico é excelente e só se a janela estiver aberta é possível ouvir o ronco grave e embolado do poderoso V8.
O desempenho já revela isso claramente. O motor V8 5.5 biturbo é boçal. Com 571 cv e incríveis 91,7 kgfm de torque, o suntuoso sedã de mais de 5 metros acelera até os 100 km/h em 4,4 segundos. Os 200 km/h surgem no velocímetro digital apenas 9,3 segundos depois. A força dele impressiona. O torque máximo é disponível em ampla faixa de giros. Basta encostar o pé no acelerador que as rotações sobem, o conta-giros empina e tudo fica borrado do lado de fora. Se a pisada for funda, é preciso tomar cuidado para não tomar uma “patada” na nuca. A transmissão automática de sete velocidades é rápida e compõe com o motor um belo conjunto. No modo manual, seu funcionamento é até um pouco bruto. As trocas dão trancos. Mas, mesmo com tanta potência, pouco é sentido por dentro. O isolamento acústico é excelente e só se a janela estiver aberta é possível ouvir o ronco grave e embolado do poderoso V8.
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O comportamento dinâmico é semelhante. Como o carro precisa ser confortável, a AMG não pôde instalar uma suspensão dura para melhorar a dirigibilidade. A saída para a divisão esportiva da Mercedes foi criar um sistema eletrônico que compense as transferências de peso do carro. Assim, em retas, a rolagem é suave. Nenhum abastado empresário vai reclamar de suspensão batendo. Em curvas, o sedã mantém a compostura e rola pouco. Mas, mesmo custando R$ 800 mil, não dá para fugir das leis da física. O carro é longo, tem entre-eixos imenso e a tração é traseira. Ou seja, em algumas curvas mais fechadas ou mudanças muito bruscas de direção, a traseira tende a se perder. Sorte que o controle de estabilidade age rápido e segura tudo. O botão Sport no painel deixa o conjunto mais rígido e o sedã ainda mais esperto.
Ao mesmo tempo em que o motorista vira o volante com ferocidade em uma sequência de curvas, os bancos dianteiros se inflam para apoiar o corpo e atenuar os efeitos da força G. Se a curva é para a direita, por exemplo, é a almofada do lado esquerdo que se projeta. O interior tem outros mimos esportivos interessantes. É o caso dos apliques em fibra de carbono no console central e das vistosas borboletas em alumínio.
Ao mesmo tempo em que o motorista vira o volante com ferocidade em uma sequência de curvas, os bancos dianteiros se inflam para apoiar o corpo e atenuar os efeitos da força G. Se a curva é para a direita, por exemplo, é a almofada do lado esquerdo que se projeta. O interior tem outros mimos esportivos interessantes. É o caso dos apliques em fibra de carbono no console central e das vistosas borboletas em alumínio.
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O resto, é luxo puro. O acabamento é primoroso e todos os materiais escolhidos são de ótima qualidade. O relógio analógico da marca suíça IWC no centro passa uma dose a mais de requinte. Quem preferir trocar o assento do condutor por qualquer um de trás vai ser recebido com imenso espaço para as pernas. Os bancos são elétricos e ainda têm massageador. O ocupante traseiro direito ainda pode comandar a posição do banco à sua frente para o seu próprio conforto. Para o entretenimento existe uma tela para cada um com comando individual.
E, ao mesmo que tempo que brinda os passageiros com tanto luxo, o carro traz um cronômetro digital no velocímetro que permite marcar o tempo uma volta em circuito. A S63 AMG traz consigo essa dificuldade de definir sua personalidade. Mas como o animal mítico, com cabeça de leão e corpo de cabra, responde em alto nível às duas linhagens genéticas. Não há meio termo. Em toda a essência que isso possa significar.
E, ao mesmo que tempo que brinda os passageiros com tanto luxo, o carro traz um cronômetro digital no velocímetro que permite marcar o tempo uma volta em circuito. A S63 AMG traz consigo essa dificuldade de definir sua personalidade. Mas como o animal mítico, com cabeça de leão e corpo de cabra, responde em alto nível às duas linhagens genéticas. Não há meio termo. Em toda a essência que isso possa significar.
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Ficha técnica Mercedes-Benz S63 L AMG
Motor: Gasolina, dianteiro, longitudinal, 5.461 cm³, dois turbos, oito cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro e comando duplo no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial. Acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automático com sete marchas à frente e uma a ré, com opção de mudanças sequenciais na manopla do câmbio ou através de borboletas no volante. Tração traseira. Controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 571 cv a 5.500 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 4,4 segundos.
Velocidade máxima: 300 km/h limitada eletronicamente.
Torque máximo: 91,7 kgfm entre 2.250 e 3.750 rpm.
Diâmetro e curso: 98,0 mm X 90,5 mm. Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo double wishbone com amortecedores ajustáveis. Traseira independente do tipo multilink com amortecedores ajustáveis. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 255/40 R19 na frente e 275/40 R19 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD e assistente de frenagem de emergência.
Carroceria: Sedã com quatro portas e quatro lugares. Com 5,22 metros de comprimento, 2,12 m de largura, 1,48 m de altura e 3,16 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais dianteiros e traseiros, cortina e de joelho para o motorista.
Peso: 2.170 kg.
Capacidade do porta-malas: 560 litros.
Tanque de combustível: 104 litros.
Produção: Sindelfingen, Alemanha.
Lançamento: 2010.
Itens de série: Ar-condicionado de quatro zonas, câmara de ré, câmara de visão noturna, quadro de instrumentos digital, rádio/CD/MP3/iPod/USB/Bluetooth, bancos de couro com massageadores e térmicos, sistema de entretenimento traseiro, nove airbags, ABS com BAS, detector de fadiga, pre-safe, rodas de liga leve de 19 polegadas, sistema de auxílio de estacionamento, controle de estabilidade e de tração, suspensão ativa, assistente de ponto cego e de manutenção de faixa de rodagem.
Preço: US$ 419.900, equivalente a cerca de R$ 840 mil.
Fonte: motordream / Uol
Convidad 1- Usuário Platina
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Re: Teste: Mercedes-Benz S63 L AMG é puro poderio ostensivo
O carro é show, mas o preço que se pede no Brasil é absurdo. Só pra ter uma idéia, na MB South Florida tem pra venda a partir de U$ 153.995,00.
Convidad- Convidado
Re: Teste: Mercedes-Benz S63 L AMG é puro poderio ostensivo
O Brasil faz de tudo para deixar os sonhos o mais longe possível, Jrcl23.
JNeeto- Desativado (Recadastramento - registro desatualizado)
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Re: Teste: Mercedes-Benz S63 L AMG é puro poderio ostensivo
Que carro!!!
Uma boa reportagem, mas dar nota 6 porque o carro, que tem mais de 500cv, faz 6km/l é uma piada, rsrs.
Abs
Uma boa reportagem, mas dar nota 6 porque o carro, que tem mais de 500cv, faz 6km/l é uma piada, rsrs.
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Convidad 3- Usuário Platina
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Re: Teste: Mercedes-Benz S63 L AMG é puro poderio ostensivo
Um espetáculo...como todas as MB's...guardadas as devidas proporções...
Um dia, quem sabe tenho uma....ainda que com 30anos de uso...hehehhehe
abs.
Um dia, quem sabe tenho uma....ainda que com 30anos de uso...hehehhehe
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PedroAlexRJ - W202 - C36 - AMG - 1996 - ´BlackSeries´
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Pedroalexrj- Moderador
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Re: Teste: Mercedes-Benz S63 L AMG é puro poderio ostensivo
Quem sabe a Sra. Hebe não tem uma ? Ela é admiradora das classe S
Ferrera- Usuário Platina
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