Guia de Compra - Mercedes Benz W202 - Webmotors 2007

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(20-06-2007) - A marca Mercedes-Benz guarda a imagem de qualidade, luxo e conforto. No Brasil a impressão ficou ainda mais acentuada por uma questão conjuntural. A importação de veículos foi proibida entre os anos de 1976 e 1990 e os carros da "estrela" eram os preferidos dos diplomatas, que podiam importá-los legalmente. Depois de usá-los, repassavam seus veículos para o mercado, sempre ávido por esse tipo de produto. Nas décadas de 1970 e 1980, o máximo em status era ter um Mercedes. Como esses carros eram raros e difíceis de conseguir, acabavam muito valorizados. Modelos com quinze anos de uso chegavam a custar aqui o mesmo que um zero km lá fora.

Com a abertura das importações em 1990, carros fabricados fora do Brasil passaram a ser uma visão mais comum nas nossas maltratadas ruas – mas nem por isso os Mercedes perderam lugar.

Enquanto isso, em 1993 era lançada a nova geração modelos médios Mercedes-Benz, a W 202, mudando também o nome e surgindo efetivamente a Classe C – antes, eram chamados 190, com as variações E e D. Naquele mesmo ano teve início a importação da então novíssima Classe C (geração W 202), totalmente renovada em relação à geração anterior (W 201). Todas elas contavam com uma extensa lista de equipamentos, que incluíam ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, airbag e freios ABS.

Basicamente a Classe C se manteve inalterada até o fim de sua "vida", em 2000, quando foi lançada a geração W 203. Vale a pena ressaltar o surgimento da versão C 230, em 1996, inicialmente com câmbio manual e depois – a partir de 1997 – com caixa automática; o lançamento da Touring, em 1997; e ainda o pequeno acerto "cosmético", feito em 1998 (pára-choques, lanternas, rodas e acabamento), que veio acompanhado de uma nova versão, a C 240, com motor V6 de 2,6 litros e 170 cv.

As melhores escolhas são as versões C 180 (1,8-litro de 122 cv), C 220 (2,2-litros de 150 cv) e C 280 (seis-cilindros de 2,8 litros e 193 cv). Prefira os importados entre 1993 e 1996, mais fáceis de revender. Cada um tem três variações de acabamento: de um lado Classic (básica) e Elegance (luxuosa e mais equipada), de outro a Sport, visualmente diferente das demais.

Além de leves alterações em pára-choques e lanternas, a Sport é 3,5 centímetros mais baixa, um sufoco para quem enfrenta diariamente buracos e lombadas. A esportiva C36, que teve importação iniciada em 1995, representa um mercado à parte, pois é bem mais específica – e cara – que os demais Classe C.

Comprando um usado
Em termos de manutenção, o Classe C não dá dor cabeça. Mas cuidado na escolha do carro na hora de comprar uma unidade usada. Carros mais em conta, mas com consertos a serem realizados, podem inicialmente representar um bom negócio. Mas o barato pode sair caro.

O mais correto é encontrar um carro que tenha passado pela manutenção preventiva prevista pelo fabricante, mesmo com quilometragem mais alta. Mais tarde fica difícil trocar muitas peças de uma só vez.

Cuidado com a fiação que liga bicos injetores, velas, bomba d'água etc. Veja se não está ressecada, em especial junto aos terminais, pois na concessionária o chicote custa de R$ 4.000,00 a R$ 7.000,00, conforme a versão. Felizmente existe a possibilidade de se fazer um chicote sob encomenda, de maneira artesanal, por cerca de R$ 1.500,00. No tanque de gasolina há duas bóias. Se uma falhar, o marcador não funciona corretamente.

A parte interna da porta dianteira apresenta uma proteção contra pó, que acaba riscando o vidro. Veja se há arranhões na janela, próximo à coluna. Quanto ao motor propriamente dito, desconfie quando se encontra recém-lavado, pois os vazamentos podem ser ocultados com esse procedimento. Os mais comuns são os da junta do cabeçote (a troca pode chegar a R$ 2.000,00 reais) ou nos retentores de polia dianteiro (170 reais) ou traseiro (500 reais).

As lentes dos espelhos podem ter manchas que dificultam a visibilidade. Não seria um problema se não custassem 600 reais cada. Confira se junto ao estepe há parafusos menores. Como o parafuso da roda de liga leve é grande, ele poderia danificar os cubos das rodas quando usado com a roda de aço do estepe.

Existem no mercado versões do Mercedes Classe C feitas para os Estados Unidos, em geral trazidos por importadores independentes. A qualidade é a mesma, mas dependendo do ano sua aceitação no mercado é um pouco menor. Essas unidades são mais comuns nos anos de 1994 e 1995, embora haja carros mais recentes mas em número bem reduzido. Para reconhecer um "americano", as dicas são os piscas dianteiros, que têm lente de desenho diferente e incluem luz de posição (se acendem com os faróis ligados); o número do chassi aparece sob uma janela no pára-brisa; quando acionada a ignição, soa uma campainha de aviso sobre o cinto de segurança.
Há uma exceção: na versão feita para o Canadá, os detalhes são os mesmos, mas o velocímetro está em quilômetros e o computador de bordo registra em litros o consumo. Na "americana", está em milhas e galões, respectivamente.

Boa sorte!

Imagens:
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É, mas os caras precisam estudar um pouco mais hehehe....

Essa matéria é antiga, de 2007, provavelmente as mais novas ainda eram caras hehehe...

Abraço!

Estou muito satisfeito com a minha 8)
Para quem ainda não tem, eu recomendo.

"É, mas os caras precisam estudar um pouco mais hehehe.... " (X2)

Quantos erros hein?

E mais: existe W202 com computador de bordo, como citado? Eu nunca ví...

Abs,

Realmente, reportagem com algumas falhas, mas não deixa de ser bem interessante! E que belas fotos das W202!
Parabéns pelo post Bruninho!

mas eles estão certos......realmente entre 93 e 96 as W202 são melhores mesmo

Eu já prefiro as fase II ; sem problemas de chicote e com algumas inovações tecnológicas, principalmente de segurança, como side-bag e câmbio eletrônico...

Abs,

Valeu Alexandre !!! :D

Pessoal,
Eu sei que esse Guia, assim como alguns outros, possuem erros, mas a minha intenção é única e exclusiva de agregar informação ao Portal...
Abraço.

Bruno,

As críticas sobre erro de reportagem não foram à você mas para o autor dela!

Abs,

Independente do ano ou modelo, a escolha fica por conta do gosto e bolso de cada um. Agora não há como negar que os primeiros modelos tem um custo de peças e mão de obra mais em conta, afinal a eletrônica delas é muito pouca, já de 97 em diante a porca torce o rabo...

apenas uma observaçao à respeito do chicote, que todas as MBs de 1993 até 1998 foram afetadas com esse mesmo problema, não é algo exclusivo das w202

o material isolante em volta dos fios esfarelava com o aquecimento do motor

eu gosto de todas as MBs, independente do ano de fabricação

Nunca ví alguém relatar problema de chicote nas pós 1997 aqui no Fórum... embora alguns comentem que houve...

Abs,

ALexandre,

Pode acontece também nos anos posteriores a 1996 e nos sites internacionais há relatos de alguns carros anteriores a 93...
Eu prefiro os anos anteriores devido não ter chaves eletrônicas, CODE, cambio eletrônico, rede CAN e outras coisas caras e com tendência a quebrarem devido ao tempo e desgaste.

Daniel,

Eu já prefiro as fase II justamente por terem esses recursos, rsrsrs... mesmo correndo o risco de algum problema.

Tenho medo mesmo é das W211, W220, essas sim, tem milhões de equipamentos eletrônicos...

Abs,

A minha é 98 o único fio que esfarelou foi o fio do motor do abs levei um susto pois achei que o resto também estava comprometido, mas para a minha alegria foi só isso.

Pessoal boa noite!
Primeiro quero dizer que é um prazer fazer parte deste portal. Tenho muita vontade em adquirir uma C280 sport ano 1998. O fato é o seguinte: Eu posso comprar sem problemas, mas será que dou conta de manter essa máquina?
Nunca tive uma MB e não tenho idéia do custo de peças, manutenção, seguro etc. Tenho que tirar a emoção da frente para não fazer besteira. Quem tem essa máquina poderia me ajudar a tirar estas dúvidas? Desde já obrigado.

rsantos1801,

Bom, o que posso lhe esclarecer é que na minha MB, gastei entre R$ 6K a 7K desde que a comprei, em Março/2011.... até hoje, entre peças + MO... mas todos itens básicos de acordo com a idade do carro, nada extraordinário...

Abs,

Alexandre,

Tá incluso tanto o que nesse valor? Tou achando meio puxado.

Daniel,

A conta inclui várias coisas, mas o principal é:
4 Pneus novos, 4 amortecedores novos, várias buchas de itens de suspensão, troca de todos os fluídos/óleos + MO.

Só em 4 pneus + amortecedores + geometria + balanceamento foi R$ 2.7K.

Isso sem contar o ATF "baratim" que vai no câmbio 722.6 da FEBI, foi algo próximo de R$ 1K fora o preço do Filtro + Junta....

A sua MB não usa o câmbio 722.6, o ATF do câmbio é infinitamente mais barato...

Talvez não tenha custado R$ 7K mas próximo de R$ 6K, com certeza.

Fato é que, nessa idade, o carro exige troca de todos esses itens preventivamente para continuar rodando em segurança, como quase novo. Some à toda essa minúcia, uma mania perfeccionista, rsrs, o resultado da conta é esse. :D

Abs,

Rsantos

Vamos ser simples, 5 mil de revisao inicial, o resto gerencia como quebrar, pode guardar 3 para revisoes anuais comuns (oleo, filtros), seguro voce nao faz pq o carro eh muito velho, o carro farah entre 5 e 6 km/l na cidade com a/c ligado e as pecas de latarias nao sao baratas.

Por que voce nao da uma olhada na C180 2000 do confrade Joey anunciada no forum por 20 mil reais acho...

John,

Salvo engano, a do Joey já foi vendida para o confrade Jaguar, aqui do Fórum mesmo.

Abs,

O seguro talvez seja interessante fazer para terceiros, para ter a facilidade de guincho em qualquer lugar do país, etc etc etc, no caso de necessidade... pode custar menos de R$ 800,00 anuais.

O valor será ainda menor, se você já tem bônus de seguro de outro veículo e jogar na MB...

Abs,

Ok. Pelo visto a conta fica em torno de 30% do valor do veículo. Desculpe, mas a primeira vista parece pesado.