Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Joâo,
Vamos ver se você se anima, tem livro de bordo em milhas para os carros versão americana.
Bota o Porsche pra rodar na proxima.
Abraços
Vamos ver se você se anima, tem livro de bordo em milhas para os carros versão americana.
Bota o Porsche pra rodar na proxima.
Abraços
Auroandrade- Usuário Platina
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Ô Auro, não precisa tripudiar, ném ehehehe.
Foi uma ótima diversão.
Abraços
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Fresser- Usuário Ouro
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Parabenz aos participantes do Forum e suas estrelas maravilhosas. Não é nenhuma surpresa seus veículos terem este desempenho, mesmo após vários anos de uso. Os Mercedes Benz sempre foram carros altamente confiáveis e de performance muito superior as demais marcas, nas suas respectivas épocas. E até hoje mantém tal característica. E nas mãos de pilotos e navegadores habilidosos, os resultados aparecem.
Aguardo fotos.
Aguardo fotos.
Bremen- Usuário Platina
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Pessoal, enquanto os participantes nos deixam com vontade, achei algumas fotos no MG Clube. Pelo menos 2 dessas fotos são dos nossos confrades.
Parabéns pela participação! Espero estar no próximo!
O link com mais umas 40 fotos do evento segue aqui.https://www.facebook.com/photo.php?fbid=198318153547843&set=pu.127972270582432&type=1&theater
Parabéns pela participação! Espero estar no próximo!
O link com mais umas 40 fotos do evento segue aqui.https://www.facebook.com/photo.php?fbid=198318153547843&set=pu.127972270582432&type=1&theater
Benatto- Usuário Ouro
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Fotos
Bom, seguem as fotos:
Evento magnífico, bem produzido e gente comprometida em fazer um bom serviço:
Quarta Feira, 01/06/2001:
No patio aberto do Shopping Iguatemi, recepção dos carros e inspeção FIVA (Federação Internacional de Veiculos Antigos). Todos nós chegamos as 15hs estacionamos na ordem de largada, inspetores conferem os carros conforme regulamento.
Equipes recebem os adesivos, e o livro de bordo, nosso guia pelos proximos dias.
Julio e Ulysses concentrados para a disputa:
Logo de cara encontramos um gêmeo quase idêntico de nosso carro:
Puma Laranja, uma das unicas produzidas especialmente pra Rallie, 2.0, carter seco:
Aconteceu de tudo com este fusca, quebrou o parabrisa dianteiro, a alavanca de cambio soltou, e na linha de chegada no domingo, a 50 metros da bandeira, parou, foi empurrado até o patio! Mas completou a prova todinha.
Carro da nossa equipe, Auro Andrade & Camila, ao fundo, Sr. Luiz Cezar diretor da prova(Gola amarela).
Porsche Kremer:
Hudson Nasch, equipe feminina:
Quinta-Feira, 02/06/2011, 7:00Hs
Largada em direção a Angra dos Reis
Rolls Royce, 1927, em perfeito estado, carro numero 1, completou a prova inteira e sem atropelos:
Magnifico almoço na marina:
Equipe do forum discutindo as primeiras impressões:
Kharmann Guia, equipe feminina:
Porsche Kremer, e um Ford Escort da equipe Uruguaia:
Triunph TR4 da equipe vencedora:
Auro em casa:
Evento magnífico, bem produzido e gente comprometida em fazer um bom serviço:
Quarta Feira, 01/06/2001:
No patio aberto do Shopping Iguatemi, recepção dos carros e inspeção FIVA (Federação Internacional de Veiculos Antigos). Todos nós chegamos as 15hs estacionamos na ordem de largada, inspetores conferem os carros conforme regulamento.
Equipes recebem os adesivos, e o livro de bordo, nosso guia pelos proximos dias.
Julio e Ulysses concentrados para a disputa:
Logo de cara encontramos um gêmeo quase idêntico de nosso carro:
Puma Laranja, uma das unicas produzidas especialmente pra Rallie, 2.0, carter seco:
Aconteceu de tudo com este fusca, quebrou o parabrisa dianteiro, a alavanca de cambio soltou, e na linha de chegada no domingo, a 50 metros da bandeira, parou, foi empurrado até o patio! Mas completou a prova todinha.
Carro da nossa equipe, Auro Andrade & Camila, ao fundo, Sr. Luiz Cezar diretor da prova(Gola amarela).
Porsche Kremer:
Hudson Nasch, equipe feminina:
Quinta-Feira, 02/06/2011, 7:00Hs
Largada em direção a Angra dos Reis
Rolls Royce, 1927, em perfeito estado, carro numero 1, completou a prova inteira e sem atropelos:
Magnifico almoço na marina:
Equipe do forum discutindo as primeiras impressões:
Kharmann Guia, equipe feminina:
Porsche Kremer, e um Ford Escort da equipe Uruguaia:
Triunph TR4 da equipe vencedora:
Auro em casa:
Última edição por Laurival em Ter 7 Jun 2011 - 12:55, editado 1 vez(es)
Laurival- Cadastro desatualizado pendente regularização
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Mais fotos
Chegada em Angra dos Reis, Hotel do Frade:
Equipe de cronometragem, e o horario da prova:
Largada dia 03/06/2011, em direção à São José do Barreiro:
Hotel do Frade, Angra dos Reis:
5:40hs da manhã:
Equipe de cronometragem, e o horario da prova:
Largada dia 03/06/2011, em direção à São José do Barreiro:
Hotel do Frade, Angra dos Reis:
5:40hs da manhã:
Última edição por Laurival em Ter 7 Jun 2011 - 12:57, editado 1 vez(es)
Laurival- Cadastro desatualizado pendente regularização
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Laurival,
Parabéns pelas belíssimas fotos! Tirando os carros maravilhosos, esse por do sol de angra é fantástico!!!
Parabéns pelas belíssimas fotos! Tirando os carros maravilhosos, esse por do sol de angra é fantástico!!!
Convidado 11- Moderador
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Aguardando a hora para largar, São José do Barreiro:
Última edição por Laurival em Ter 7 Jun 2011 - 12:58, editado 1 vez(es)
Laurival- Cadastro desatualizado pendente regularização
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Pernoite em Tiradentes, MG.
Magnifica cidade!
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Última edição por Laurival em Ter 7 Jun 2011 - 20:35, editado 2 vez(es)
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Almoço em Caxambu, MG.
Belissima recepção!
Chegando no posto de controle:
Carlos, entre a dupla campeã:
Belissima recepção!
Chegando no posto de controle:
Carlos, entre a dupla campeã:
Última edição por Laurival em Ter 7 Jun 2011 - 12:59, editado 1 vez(es)
Laurival- Cadastro desatualizado pendente regularização
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Vou ter que comprar um carro anterior a 1980, ou andar de carona com alguém....!!!
Cada vez que vejo fotos destes rallyes, me dá uma coceira danada de participar.
Parabenz pela participação, esforço e dedicação de todos os foristas que estiveram neste evento. Tem um que relaxou demais, mas o importante foi estar presente. Parabéns às 3 duplas.
Cada vez que vejo fotos destes rallyes, me dá uma coceira danada de participar.
Parabenz pela participação, esforço e dedicação de todos os foristas que estiveram neste evento. Tem um que relaxou demais, mas o importante foi estar presente. Parabéns às 3 duplas.
LRValente- Usuário Platina
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Valente, por isso que comprei minha 107. Acho que poder participar com uma estrela num evento desses não tem preço.
Benatto- Usuário Ouro
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Show. Todos que participaram foram vitoriosos.
Fico imaginando quantas paisagens e vistas fantásticas não foram vistas ao longo dessas mil milhas.
Parabenz aos confrades.
Fico imaginando quantas paisagens e vistas fantásticas não foram vistas ao longo dessas mil milhas.
Parabenz aos confrades.
Convidad- Convidado
Laurival- Cadastro desatualizado pendente regularização
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Laurival navega só por instrumentos
PAULO BRITO- Desativado (Recadastramento - registro desatualizado)
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Interesses : diversos
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Muito bom mesmo!!! Deve ser um passeio maravilhoso, a colocação ou navegação ficam em segundo plano, apesar que pelo jeito o pessoal leva a serio. Eu sou mais do time do Auro, deu vontade, faz um desvio, depois volta, hehehehe.... ParaBENZ, muito legal!
Convidad 4- Usuário Platina
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Data de inscrição : 19/10/2007
Interesses : MB's décadas de 70,80 e 90
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Jantar de encerramento e entrega de troféus:
Solange, Secretária do MG Clube, muito obrigado pela atenção, carinho e interesse!
Rogerio, o campeão, Wanderley Natali & Regina do Clube Alfa Romeu:
Ivany, esposa do Carlos, Nara namorada do Laurival, e Leticia esposa do Julio Areia.
Auro Andrade e esposa Camila:
Luiz Cezar, diretor de prova, e Carlos Sousa:
Leticia, Julio e Ulysses:
Decio & esposa, ambos da equipe de cronometragem:
Wanderley Nataly e Sergio Massa, Alfa Romeo Clube, na extrema direita, José Henrique Thilmann, Federação Brasileira de Carros Antigos:
Na esquerda, Julio Beriel & Esposa, vices campeões:
Solange, Secretária do MG Clube, muito obrigado pela atenção, carinho e interesse!
Rogerio, o campeão, Wanderley Natali & Regina do Clube Alfa Romeu:
Ivany, esposa do Carlos, Nara namorada do Laurival, e Leticia esposa do Julio Areia.
Auro Andrade e esposa Camila:
Luiz Cezar, diretor de prova, e Carlos Sousa:
Leticia, Julio e Ulysses:
Decio & esposa, ambos da equipe de cronometragem:
Wanderley Nataly e Sergio Massa, Alfa Romeo Clube, na extrema direita, José Henrique Thilmann, Federação Brasileira de Carros Antigos:
Na esquerda, Julio Beriel & Esposa, vices campeões:
Laurival- Cadastro desatualizado pendente regularização
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Amigos,
só agora consegui comentar o Rallye. Foi simplesmente inesquecível, quem nunca participou precisa ir pelo menos uma vez.
As quatro R107 presentes (três 350SL e uma 500SL) sempre estiveram nas primeiras posições e a 500SEL também fez bonito. Porém o mais incrível foi o rallye ter sido vencido por um carro inglês (!!) e os Jaguares presentes terem ido até o final (!!!!!) sem quebrar. Mas o Rolls Royce estava lá e para honrar a tradição britânica voltou de plataforma hehehe....
O Fusca branco foi o herói da prova, realmente. Além dos problemas que o Laurival falou (parabrisa quebrado, alavanca de câmbio que saiu na mão do piloto) ainda pifaram 2 baterias (isso, duas!) e o dínamo. Mesmo assim, conseguiu cruzar a linha de chegada (empurrado, mas foi).
O nosso carro era o 26, ou seja, largávamos na 26ª posição todos os dias. A dupla Fresser/Laurival era o 31 e Auro/Camila eram o 49. Mas vamos ao relato:
Quarta-feira, dia 1 > dia da vistoria técnica, nada de muito diferente. Adesivamos, mostramos aos fiscais que tudo estava em ordem, colocamos nossas bagagens e equipamentos no carro e saboreamos o cocktailzinho. Fomos então para o Rascal onde ficamos algumas horas preparando a planilha para o dia seguinte. Isso é necessário pois a planilha vem com distâncias e referências feitas a partir do carro que levantou o trajeto. Ou seja, como todo velocímetro e hodômetro tem um erro em particular, era preciso adequar isso aos nossos carros. No sábado anterior já havíamos feito a aferição dos hodômetros e velocímetros e daí era só jogar os dados da planilha no Excel e recalcular. A planilha também nos dava os dados para colocar na calculadora HP pré-histórica (porém programável) que utilizamos no rallye. O programa da calculadora vai mostrando em tempo real qual a distância que deveria ter sido percorrida em função do tempo de largada da prova.
Quinta-feira, dia 2 > agora era para valer. Na largada (cada carro sai com um minuto de intervalo do anterior) recebemos o GPS que iria nos controlar durante a prova, para ver se estávamos mesmo mantendo as médias determinadas e seguindo o trajeto. Marginais, Ayrton Senna e Carvalho Pinto, até a primeira parada. Esse trecho era de deslocamento, ou seja, não havia uma média a ser seguida porém havia um horário limite para chegar e largar novamente. Chegamos, demos um tempinho e aí começou de verdade o rallye, com a primeira perna navegada. No início eu e o Julio nos perdemos um pouco, afinal era nosso primeiro trecho de rallye na vida hehehe... Até nos acertarmos perdemos 37 pontos. Entramos na Via Dutra e em seguida na Rodovia Osvaldo Cruz, em direção a Ubatuba. Nessa entrada, alguns carros se perderam e foram parar quase em Pindamonhangaba ehehe... Na Osvaldo Cruz alguns trechos navegados e uma pausa para aguardar o horário.
Foi quando notei que havíamos perdido um dos coxins do escapamento (aquelas argolinhas de borracha que ficam lá atrás e seguram o silencioso). Como era uma só, não seria isso que pararia uma Mercedes, em Ubatuba resolveríamos. A descida da serra, que todos temiam ficar sem freios e despencar do barranco, foi tão tranquila quanto os trechos de retas. Simplesmente colocamos o câmbio travado em 1ª/2ª e quase não toquei no freio a descida inteira. Chegamos em Ubatuba e logo procuramos uma oficina para repor o coxim. Havia bastante tempo, pois o trecho até Paraty seria apenas deslocamento e poderíamos tirar toda a diferença. Encontramos uma boqueta, quer dizer, oficina, na entrada da cidade mas ele não tinha a peça A107 043 56 hehehe... Indicou-nos a auto-peças ao lado, onde fomos muito bem atendidos e após consulta ao EPC compramos a borracha, aliás compramos duas para ter um back-up se necessário. Voltamos à oficina, o mecânico conferiu o procedimento no WIS e utilizando ferramentas de últíssima geração colocou-a no lugar. Total da despesa entre peças e MDO: R$ 20,00 (isso porque o mecânico nem queria cobrar e demos "déreal" de caixinha). Depois falam que é caro manter uma Mercedes, hahaha.... Mesmo assim ficamos com a sensação de ter sido explorados por estarmos de Mercedes, já que cada borrachinha custou R$ 5,00.
Perdemos uns 10 minutos nessa brincadeira e pé na estrada de novo, rumo a Paraty. No caminho passávamos alguns carros mais lentos do rallye, outras vezes éramos ultrapassados pelos Porsches Kramer (simplesmente ignorantes, não tem outra palavra para descrevê-los). Até que a Ferrari 308GTS sobrou à nossa frente e, depois de observá-la e tirar umas fotos, resolvemos nos livrar dela, hehehe... Chegada a Paraty, lanchinho (sanduíche de microondas, é sério!), reabastecimento e largamos para novo trecho navegado, em direção a Angra dos Reis. Esse seria o último e depois apenas o deslocamento até o hotel onde seria o Parque Fechado (local onde os carros ficam entre as etapas e não podem mais ser mexidos ou reparados). A entrada no Parque é fiscalizada (você tem que entrar durante o minuto previsto, ou seja, se a sua entrada é às 15:04:43h você tem que entrar até as 15:05:43h senão perde um montão de pontos) e você devolve o GPS para a apuração parcial. Nesse techo (e em vários outros) era preciso zerar o hodômetro e isso nas Merças velhinhas é um procedimento de alto risco. Mesmo tomando todo o cuidado, numa dessas zeradas o bendito parou em 1,1km! Dei um peteleco nele com o carro em movimento e ele destravou. Nisso o Julio teve que recalcular tudo para compensar essa diferença. Íamos conseguindo quando então travou de novo em 9,99km. Vários petelecos e nada, travou até o totalizador. Não tivemos alternativa e entramos em "alternate law" hehehe... Só tínhamos o cronômetro e as referências da planilha para nos orientar. Até conseguimos depois de um tempo, mas acabamos nos desconcentrando e perdendo outro caminhão de pontos. Após esse trecho, durante o deslocamento, o Júlio vira e me diz: "rapaz, acho não vai dar tempo..." "Como assim, não vai dar tempo?" eu pergunto. Ele responde "é, não vai dar, o tempo para o deslocamento é muito curto, pisa aí!!". E lá fomos nós nas curvinhas da Rio-Santos. Foi muito, mas muito divertido hehehe.... Aliás, esses deslocamentos com horário apertado foram a parte que eu mais gostei. Chegamos em cima da hora, mas a organização deu uma colher de chá pois na entrada do hotel tinha um funcionário que resolveu fazer um "cadastro" de quem entrava.... Sorte nossa! Um banho, preparação e cálculo da planilha para o dia seguinte e jantar. Após o jantar a divulgação dos resultados parciais. Fresser e Laurival estavam liderando a prova, eu e o Júlio ficamos em 23º lugar por causa dos pontos que perdemos no início e na pane do hodômetro.
Sexta-feira, dia 3 > hoje ia ser o bicho, 700km de estrada direto. Saímos em direção a Lídice e subimos a serra (aquela que tem os túneis escavados na pedra) para Bananal, Arapeí, Areias, Queluz e via Dutra novamente. Ao zerarmos o hodômetro na saída ele resolveu funcionar e foi assim até chegarmos em Tiradentes. Esse primeiro trecho de serra e estradas sinuosas foi quase todo navegado, o começo foi difícil pois havia caminhões muuuuito leeeentos subindo e toda hora encontrávamos um. Nessas horas é que o V8 fazia a diferença nas ultrapassagens. Uma cena engraçada foi na largada de um techo navegado em Arapeí. Como os carros foram chegando adiantados, ficaram estacionados em frente a umas casas, na margem da estrada, para esperar o horário. Um menino vem, abre a janela e dá de cara com um Rolls Royce em frente à casa dele. Sem entender, vê que atrás do Rolls tem um Porsche, uma Ferrari, 2 Mercedes... a cara de espanto dele era cômica. Segundo o Julio ele iria apanhar quando contasse isso na escola, pois todo mundo ia achar que ele estava mentindo hahaha... Mas de verdade, em todas as cidadezinhas (e cidadezonas também) por onde passávamos era um acontecimento. Pessoas vinham correndo para a estrada tirar fotos, cumprimentar, ver os carros. Demos uma erradinha no caminho na subida, mas sem maiores consequências pois não era trecho controlado. Foi nessa parada que o Saloma (piloto do Fusca) entendeu o verdadeiro sentido de "ter o carro na mão", quando a alavanca de câmbio saiu na mão dele hehehe... Mas com a ajuda da Polícia (!!) ele encontrou um galinheiro repleto de Fuscas desmontados (não, não era um desmanche clandestino) e de lá saiu com uma alavanca novinha.
Seguimos por um trechinho de Dutra até Engenheiro Passos e dalí subimos 1.660m até o alto da serra, onde ficava o hotel em que almoçaríamos. Almoço simples e gostoso, mas que inexplicavelmente fez com que alguns competidores tivessem que visitar o toilete com maior frequência que o usual. Eu e o Julio não tivemos problemas, porém estranhamos a ausência do Fresser e Laurival. Como havia 2 salões para almoço, pensamos que eles estivessem no outro. Quando deu o nosso horário e saímos, a surpresa: a amarelinha nº 31 parada atrás da plataforma com o capô aberto. Parecia fim de prova para eles, mas não pudemos parar pois estava em cima do horário e a largada seria de navegação. Ficamos tristes por eles mas seguimos em frente. Após esse primeiro trecho navegado teríamos um deslocamento de 250km (!!) pelo sul de MG e por isso paramos para abastecer. Surpresa de novo: eis que chega a amarelinha logo em seguida!! Ficamos super contentes, o Laurival explicou que eles tiveram uma pane elétrica na subida da serra e tiveram que ir de plataforma para o hotel. Lá eles ligaram para o João Bosco (mecânico), mexeram no carro e ele pegou. Talvez a causa fosse o aquecimento da bobina, resolvido com uma camiseta do Laurival molhada sobre ela. Resolvemos então seguir juntos no deslocamento, para o caso de algum outro problema. 107s abastecidas e pau na máquina em direção a Juiz de Fora, pois esse deslocamento também era muito apertado. Tivemos uma grata surpresa nas estradas de MG por onde passamos, verdadeiros tapetes com asfalto próximo da perfeição. Mantínhamos médias elevadas e nem parecia. O problema era a quase total ausência de sinalização e a total ausência de policiamento. Nesse trecho o parabrisa do Fusca quebrou e eles rodaram os próximos 600km com aquela sensação de liberdade e vento no rosto hehehe....
Chegamos a Juiz de Fora com apenas 10 minutos para abastecer o carro, fazer xixi e largar para um trecho navegado, agora na movimentada BR-40. Mas logo no início do trecho, o trânsito parou por causa de obras e ficou parado um tempão. Mesmo quando voltou a andar era impossível manter qualquer média, pois eram muitos carros. Ou seja, ninguém conseguiu navegar e o trecho foi cancelado depois. Com a pista liberada e já noite, seguimos em direção a Tiradentes em deslocamento que também teve que ser cumprido rapidamente (depois soubemos que a chegada no Parque Fechado também seria desconsiderada por causa do congestionamento). Nessa parte, mesmo com a estrada em condições ruins (falta de sinalização e faixas) conseguimos andar bem e foi legal porque vários carros estavam juntos. Chegamos em Tiradentes quase 21h, decidimos ir jantar e depois ainda preparar a planilha. O jantar demorou pois o restaurante estava lotado e nem mesmo o charme do Laurival com a garçonete apressou a coisa, no final fomos dormir mais de meia-noite. Dia seguinte acordaríamos às 5:30 da manhã... No resultado parcial, ficamos em 8º lugar (!!) e o Fresser / Laurival caíram para 18º por causa da pane elétrica.
continua...
só agora consegui comentar o Rallye. Foi simplesmente inesquecível, quem nunca participou precisa ir pelo menos uma vez.
As quatro R107 presentes (três 350SL e uma 500SL) sempre estiveram nas primeiras posições e a 500SEL também fez bonito. Porém o mais incrível foi o rallye ter sido vencido por um carro inglês (!!) e os Jaguares presentes terem ido até o final (!!!!!) sem quebrar. Mas o Rolls Royce estava lá e para honrar a tradição britânica voltou de plataforma hehehe....
O Fusca branco foi o herói da prova, realmente. Além dos problemas que o Laurival falou (parabrisa quebrado, alavanca de câmbio que saiu na mão do piloto) ainda pifaram 2 baterias (isso, duas!) e o dínamo. Mesmo assim, conseguiu cruzar a linha de chegada (empurrado, mas foi).
O nosso carro era o 26, ou seja, largávamos na 26ª posição todos os dias. A dupla Fresser/Laurival era o 31 e Auro/Camila eram o 49. Mas vamos ao relato:
Quarta-feira, dia 1 > dia da vistoria técnica, nada de muito diferente. Adesivamos, mostramos aos fiscais que tudo estava em ordem, colocamos nossas bagagens e equipamentos no carro e saboreamos o cocktailzinho. Fomos então para o Rascal onde ficamos algumas horas preparando a planilha para o dia seguinte. Isso é necessário pois a planilha vem com distâncias e referências feitas a partir do carro que levantou o trajeto. Ou seja, como todo velocímetro e hodômetro tem um erro em particular, era preciso adequar isso aos nossos carros. No sábado anterior já havíamos feito a aferição dos hodômetros e velocímetros e daí era só jogar os dados da planilha no Excel e recalcular. A planilha também nos dava os dados para colocar na calculadora HP pré-histórica (porém programável) que utilizamos no rallye. O programa da calculadora vai mostrando em tempo real qual a distância que deveria ter sido percorrida em função do tempo de largada da prova.
Quinta-feira, dia 2 > agora era para valer. Na largada (cada carro sai com um minuto de intervalo do anterior) recebemos o GPS que iria nos controlar durante a prova, para ver se estávamos mesmo mantendo as médias determinadas e seguindo o trajeto. Marginais, Ayrton Senna e Carvalho Pinto, até a primeira parada. Esse trecho era de deslocamento, ou seja, não havia uma média a ser seguida porém havia um horário limite para chegar e largar novamente. Chegamos, demos um tempinho e aí começou de verdade o rallye, com a primeira perna navegada. No início eu e o Julio nos perdemos um pouco, afinal era nosso primeiro trecho de rallye na vida hehehe... Até nos acertarmos perdemos 37 pontos. Entramos na Via Dutra e em seguida na Rodovia Osvaldo Cruz, em direção a Ubatuba. Nessa entrada, alguns carros se perderam e foram parar quase em Pindamonhangaba ehehe... Na Osvaldo Cruz alguns trechos navegados e uma pausa para aguardar o horário.
Foi quando notei que havíamos perdido um dos coxins do escapamento (aquelas argolinhas de borracha que ficam lá atrás e seguram o silencioso). Como era uma só, não seria isso que pararia uma Mercedes, em Ubatuba resolveríamos. A descida da serra, que todos temiam ficar sem freios e despencar do barranco, foi tão tranquila quanto os trechos de retas. Simplesmente colocamos o câmbio travado em 1ª/2ª e quase não toquei no freio a descida inteira. Chegamos em Ubatuba e logo procuramos uma oficina para repor o coxim. Havia bastante tempo, pois o trecho até Paraty seria apenas deslocamento e poderíamos tirar toda a diferença. Encontramos uma boqueta, quer dizer, oficina, na entrada da cidade mas ele não tinha a peça A107 043 56 hehehe... Indicou-nos a auto-peças ao lado, onde fomos muito bem atendidos e após consulta ao EPC compramos a borracha, aliás compramos duas para ter um back-up se necessário. Voltamos à oficina, o mecânico conferiu o procedimento no WIS e utilizando ferramentas de últíssima geração colocou-a no lugar. Total da despesa entre peças e MDO: R$ 20,00 (isso porque o mecânico nem queria cobrar e demos "déreal" de caixinha). Depois falam que é caro manter uma Mercedes, hahaha.... Mesmo assim ficamos com a sensação de ter sido explorados por estarmos de Mercedes, já que cada borrachinha custou R$ 5,00.
Perdemos uns 10 minutos nessa brincadeira e pé na estrada de novo, rumo a Paraty. No caminho passávamos alguns carros mais lentos do rallye, outras vezes éramos ultrapassados pelos Porsches Kramer (simplesmente ignorantes, não tem outra palavra para descrevê-los). Até que a Ferrari 308GTS sobrou à nossa frente e, depois de observá-la e tirar umas fotos, resolvemos nos livrar dela, hehehe... Chegada a Paraty, lanchinho (sanduíche de microondas, é sério!), reabastecimento e largamos para novo trecho navegado, em direção a Angra dos Reis. Esse seria o último e depois apenas o deslocamento até o hotel onde seria o Parque Fechado (local onde os carros ficam entre as etapas e não podem mais ser mexidos ou reparados). A entrada no Parque é fiscalizada (você tem que entrar durante o minuto previsto, ou seja, se a sua entrada é às 15:04:43h você tem que entrar até as 15:05:43h senão perde um montão de pontos) e você devolve o GPS para a apuração parcial. Nesse techo (e em vários outros) era preciso zerar o hodômetro e isso nas Merças velhinhas é um procedimento de alto risco. Mesmo tomando todo o cuidado, numa dessas zeradas o bendito parou em 1,1km! Dei um peteleco nele com o carro em movimento e ele destravou. Nisso o Julio teve que recalcular tudo para compensar essa diferença. Íamos conseguindo quando então travou de novo em 9,99km. Vários petelecos e nada, travou até o totalizador. Não tivemos alternativa e entramos em "alternate law" hehehe... Só tínhamos o cronômetro e as referências da planilha para nos orientar. Até conseguimos depois de um tempo, mas acabamos nos desconcentrando e perdendo outro caminhão de pontos. Após esse trecho, durante o deslocamento, o Júlio vira e me diz: "rapaz, acho não vai dar tempo..." "Como assim, não vai dar tempo?" eu pergunto. Ele responde "é, não vai dar, o tempo para o deslocamento é muito curto, pisa aí!!". E lá fomos nós nas curvinhas da Rio-Santos. Foi muito, mas muito divertido hehehe.... Aliás, esses deslocamentos com horário apertado foram a parte que eu mais gostei. Chegamos em cima da hora, mas a organização deu uma colher de chá pois na entrada do hotel tinha um funcionário que resolveu fazer um "cadastro" de quem entrava.... Sorte nossa! Um banho, preparação e cálculo da planilha para o dia seguinte e jantar. Após o jantar a divulgação dos resultados parciais. Fresser e Laurival estavam liderando a prova, eu e o Júlio ficamos em 23º lugar por causa dos pontos que perdemos no início e na pane do hodômetro.
Sexta-feira, dia 3 > hoje ia ser o bicho, 700km de estrada direto. Saímos em direção a Lídice e subimos a serra (aquela que tem os túneis escavados na pedra) para Bananal, Arapeí, Areias, Queluz e via Dutra novamente. Ao zerarmos o hodômetro na saída ele resolveu funcionar e foi assim até chegarmos em Tiradentes. Esse primeiro trecho de serra e estradas sinuosas foi quase todo navegado, o começo foi difícil pois havia caminhões muuuuito leeeentos subindo e toda hora encontrávamos um. Nessas horas é que o V8 fazia a diferença nas ultrapassagens. Uma cena engraçada foi na largada de um techo navegado em Arapeí. Como os carros foram chegando adiantados, ficaram estacionados em frente a umas casas, na margem da estrada, para esperar o horário. Um menino vem, abre a janela e dá de cara com um Rolls Royce em frente à casa dele. Sem entender, vê que atrás do Rolls tem um Porsche, uma Ferrari, 2 Mercedes... a cara de espanto dele era cômica. Segundo o Julio ele iria apanhar quando contasse isso na escola, pois todo mundo ia achar que ele estava mentindo hahaha... Mas de verdade, em todas as cidadezinhas (e cidadezonas também) por onde passávamos era um acontecimento. Pessoas vinham correndo para a estrada tirar fotos, cumprimentar, ver os carros. Demos uma erradinha no caminho na subida, mas sem maiores consequências pois não era trecho controlado. Foi nessa parada que o Saloma (piloto do Fusca) entendeu o verdadeiro sentido de "ter o carro na mão", quando a alavanca de câmbio saiu na mão dele hehehe... Mas com a ajuda da Polícia (!!) ele encontrou um galinheiro repleto de Fuscas desmontados (não, não era um desmanche clandestino) e de lá saiu com uma alavanca novinha.
Seguimos por um trechinho de Dutra até Engenheiro Passos e dalí subimos 1.660m até o alto da serra, onde ficava o hotel em que almoçaríamos. Almoço simples e gostoso, mas que inexplicavelmente fez com que alguns competidores tivessem que visitar o toilete com maior frequência que o usual. Eu e o Julio não tivemos problemas, porém estranhamos a ausência do Fresser e Laurival. Como havia 2 salões para almoço, pensamos que eles estivessem no outro. Quando deu o nosso horário e saímos, a surpresa: a amarelinha nº 31 parada atrás da plataforma com o capô aberto. Parecia fim de prova para eles, mas não pudemos parar pois estava em cima do horário e a largada seria de navegação. Ficamos tristes por eles mas seguimos em frente. Após esse primeiro trecho navegado teríamos um deslocamento de 250km (!!) pelo sul de MG e por isso paramos para abastecer. Surpresa de novo: eis que chega a amarelinha logo em seguida!! Ficamos super contentes, o Laurival explicou que eles tiveram uma pane elétrica na subida da serra e tiveram que ir de plataforma para o hotel. Lá eles ligaram para o João Bosco (mecânico), mexeram no carro e ele pegou. Talvez a causa fosse o aquecimento da bobina, resolvido com uma camiseta do Laurival molhada sobre ela. Resolvemos então seguir juntos no deslocamento, para o caso de algum outro problema. 107s abastecidas e pau na máquina em direção a Juiz de Fora, pois esse deslocamento também era muito apertado. Tivemos uma grata surpresa nas estradas de MG por onde passamos, verdadeiros tapetes com asfalto próximo da perfeição. Mantínhamos médias elevadas e nem parecia. O problema era a quase total ausência de sinalização e a total ausência de policiamento. Nesse trecho o parabrisa do Fusca quebrou e eles rodaram os próximos 600km com aquela sensação de liberdade e vento no rosto hehehe....
Chegamos a Juiz de Fora com apenas 10 minutos para abastecer o carro, fazer xixi e largar para um trecho navegado, agora na movimentada BR-40. Mas logo no início do trecho, o trânsito parou por causa de obras e ficou parado um tempão. Mesmo quando voltou a andar era impossível manter qualquer média, pois eram muitos carros. Ou seja, ninguém conseguiu navegar e o trecho foi cancelado depois. Com a pista liberada e já noite, seguimos em direção a Tiradentes em deslocamento que também teve que ser cumprido rapidamente (depois soubemos que a chegada no Parque Fechado também seria desconsiderada por causa do congestionamento). Nessa parte, mesmo com a estrada em condições ruins (falta de sinalização e faixas) conseguimos andar bem e foi legal porque vários carros estavam juntos. Chegamos em Tiradentes quase 21h, decidimos ir jantar e depois ainda preparar a planilha. O jantar demorou pois o restaurante estava lotado e nem mesmo o charme do Laurival com a garçonete apressou a coisa, no final fomos dormir mais de meia-noite. Dia seguinte acordaríamos às 5:30 da manhã... No resultado parcial, ficamos em 8º lugar (!!) e o Fresser / Laurival caíram para 18º por causa da pane elétrica.
continua...
Última edição por Ulysses V8 Benz em Ter 7 Jun 2011 - 22:24, editado 2 vez(es)
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
continuação...
Sábado, dia 4 > dia de voltar para Campos do Jordão, com muitos trechos de navegação e muitas alterações de média de velocidade, além da prova noturna: trabalho extra para os navegadores. A largada foi atrasada em uma hora devido aos atrasos do dia anterior, porém não fomos avisados e acordamos cedo à toa... No início a estrada era cheia de curvas, subidas e descidas, difícil de manter a média que era elevada (80km/h) pois o carro toda hora embalava ou perdia velocidade. Até que peguei o jeito deixando o câmbio travado em 3ª, o motor ficava sempre cheio para retomar e tinha freio-motor para reduzir mais facilmente sem precisar frear. Estávamos indo muito bem até que, numa das 435 cidades que cruzamos, tinha uma rua para entrar à direita. O horário estava super justo porque tivemos que parar para reabastecer. O Julio mandou entrar, eu entrei e fomos seguindo... até que ele gritou "volta,volta, volta que essa p... tá errada!". Foi o tempo de manobrar e voltar ao ponto onde entramos, mas aí já era tarde. Perdemos quase 2 minutos e com isso o horário da largada do próximo trecho navegado. Mas tínhamos que pisar fundo porque logo na sequência tinha outro deslocamento pequeno e mais um trecho navegado. Ao voltar para o caminho certo, vi no espelho a BMW 3.0CS nº 27 vindo babando lá atrás, pois eles também tinham errado o caminho. Demos muita sorte pois a estradinha era cheia de curvas, asfalto liso e deserta. A cena deve ter ficado bonita com a Merça e a BM rasgando juntas. Tínhamos que tirar um atraso de 3km e no final faltavam apenas 300m para conseguirmos. Mas não teve jeito, perdemos muitos pontos ali, pelo menos conseguimos chegar na hora para o próximo trecho. Porém, eis que ao zerar o hodômetro... Voltamos ao "alternate law" mas dessa vez já estávamos mais escolados e não foi difícil zerar alguns trechos mesmo só com o cronômetro. O almoço foi no Hotel Gloria em Caxambu, muito bom (o melhor de todos), a mesa de sobremesas era indecente... Almoçamos ao som de violino, os carros ficaram parados em frente ao Hotel e deu um efeito bonito, pois o prédio é antigo e combinou com os carros. Após o almoço, mais estrada e mais nevegação pelas infinitas cidades do caminho. A chegada a Campos do Jordão foi um "happening", paramos o centrinho do Capivari. Mesmo com chuva e frio, todo mundo queria ver os carros, tirar fotos, perguntar... e olhe que ali não é qualquer carro que chama a atenção hehehe... Só que isso, ao mesmo tempo que era legal, também causou o stress do dia. Isso porque o "parque fechado" era na rua principal, sem isolamento, e levamos quase meia hora para parar o carro. Eram quase 18h e ainda precisávamos preparar a calculadora pois a largada da prova noturna seria às 20h. Seria, pois fomos informados que o horário correto era 19h!! Eles não atrasaram a largada da noite e com isso ficamos com menos de uma hora para ir ao hotel, preparar tudo e voltar para o carro. Nem seria tão complicado se não fosse por um motivo: o hotel era longe e não sabíamos chegar lá direito. Mesmo assim conseguimos fazer tudo e largar no horário, ainda debaixo de chuva. Só que nem bem largamos e já tivemos problemas novamente, desta vez com a calculadora que perdeu alguma configuração e parou de funcionar. Ok, de novo em AL e vamos que vamos, agora tendo como referência o cronômetro e o hodômetro, porém sem a compensação da diferença, com referências muito espaçadas para tentar aferir no trajeto e uma estradinha com curvas de 360º (e à noite!). Mesmo assim, depois soubemos que fomos muito bem nessa prova, melhor do que imaginávamos. E assim terminou o dia (ou a noite), nem tivemos condição de ir jantar ou algo assim, todo mundo direto para a cama. O dia seguinte seria bem mais tranquilo pois a largada começaria às 10 horas.
Domingo, dia 5 > hora de voltar para casa. Apenas um trecho cronometrado, que seria a descida da serra de Campos. O Laurival nos emprestou outra calculadora mas essa também deu pane na largada. Suspeitamos que ele, já prevendo o resultado final, nos sabotou hahahaha.... Largamos com um frio daqueles, mesmo sendo mais tarde. Mas na saída da cidade, ainda em deslocamento, um enorme congestionamento pois metade da avenida estava interditada para uma prova tipo maratona. Chegamos atrasados na largada e dá-lhe descer a serra pendurado para tirar a diferença. Até que conseguimos tirar rápido, porém tinha muito trânsito e assim que entrávamos na média aparecia um carro para ultrapassar e bagunçava tudo de novo pois estávamos somente com o cronômetro de referência. Ao final, um deslocamento até SP (Shopping Iguatemi) em que viemos atraindo todas as atenções na estrada, afinal não é toda hora que se vê duas SLs andando juntas.
Enfim, como falei antes foi muito, mas muito, mas muito legal mesmo. Não dá para narrar ou descrever, só estando lá e participando. Foram 5 dias no meio de carros muito especiais, alguns até raros. Em alguns momentos parecia que tínhamos voltado no tempo, principalmente lá em Tiradentes onde víamos poucos carros modernos e os carros do rallye ficaram concentrados e em evidência. As cenas nas estradas também eram demais, Ferraris e Porsches andando juntos, Mercedes e BMW, Alfas, Mustangs... o pessoal da organização tirou milhões de fotos e filmes. Pelas fotos do MG Clube já dá para se ter uma amostra.
Por falar em organização, foi muito boa e os probleminhas ocorridos nem podem ser levados em conta, pois a organização de um evento dessas proporções não é para qualquer um. O MG Clube está de parabéns, isso sim é um Clube de Verdade com letras maiúsculas. Tomara que um dia o Clube Mercedes também chegue nesse nível.
Além disso, eu e o Julio agradecemos ao Fresser e Laurival todo o apoio e orientação que nos deram nos 5 dias. Sem isso não teríamos conseguido o resultado legal que conseguimos. Eles nos deram dicas e macetes que você só aprende com o tempo, além da planilha Excel que facilita muito a preparação da planilha do rallye e a programação da calculadora. O único problema é que eles criaram um monstro, mais um concorrente hehehe... Mas eles são muito bons e experientes, só não ficaram melhor colocados pois tiveram problemas com o carro e não conseguiram acertar a nevegação na prova noturna. Não fosse isso e eles com certeza estariam com um troféu na mão a essa hora.
Eu agradeço também ao Julio pela companhia (esse cara é divertidíssimo, foram horas de gargalhadas com os causos dele) e também lhe dou os parabéns pelo trabalho bem feito de navegação.
E por fim uma menção honrosa para a 350SL, que nos conduziu bravamente pelos 1.600km sem qualquer sinal de problemas, sem baixar uma gota de óleo nem esquentar mesmo funcionando o tempo todo na faixa de 4.000rpm (e com algumas esticadas quase no limite), pegando sempre de primeira em temperaturas baixíssimas e com o conforto de um verdadeiro Mercedes. O duro foi deixá-la na garagem domingo e pegar o curinga... depois de 5 dias com o ronco musical do veoitão lá na frente foi deprimente encarar o quatro bocas do Golf hahahaha....
Que venha o próximo!
Abraço!
Sábado, dia 4 > dia de voltar para Campos do Jordão, com muitos trechos de navegação e muitas alterações de média de velocidade, além da prova noturna: trabalho extra para os navegadores. A largada foi atrasada em uma hora devido aos atrasos do dia anterior, porém não fomos avisados e acordamos cedo à toa... No início a estrada era cheia de curvas, subidas e descidas, difícil de manter a média que era elevada (80km/h) pois o carro toda hora embalava ou perdia velocidade. Até que peguei o jeito deixando o câmbio travado em 3ª, o motor ficava sempre cheio para retomar e tinha freio-motor para reduzir mais facilmente sem precisar frear. Estávamos indo muito bem até que, numa das 435 cidades que cruzamos, tinha uma rua para entrar à direita. O horário estava super justo porque tivemos que parar para reabastecer. O Julio mandou entrar, eu entrei e fomos seguindo... até que ele gritou "volta,volta, volta que essa p... tá errada!". Foi o tempo de manobrar e voltar ao ponto onde entramos, mas aí já era tarde. Perdemos quase 2 minutos e com isso o horário da largada do próximo trecho navegado. Mas tínhamos que pisar fundo porque logo na sequência tinha outro deslocamento pequeno e mais um trecho navegado. Ao voltar para o caminho certo, vi no espelho a BMW 3.0CS nº 27 vindo babando lá atrás, pois eles também tinham errado o caminho. Demos muita sorte pois a estradinha era cheia de curvas, asfalto liso e deserta. A cena deve ter ficado bonita com a Merça e a BM rasgando juntas. Tínhamos que tirar um atraso de 3km e no final faltavam apenas 300m para conseguirmos. Mas não teve jeito, perdemos muitos pontos ali, pelo menos conseguimos chegar na hora para o próximo trecho. Porém, eis que ao zerar o hodômetro... Voltamos ao "alternate law" mas dessa vez já estávamos mais escolados e não foi difícil zerar alguns trechos mesmo só com o cronômetro. O almoço foi no Hotel Gloria em Caxambu, muito bom (o melhor de todos), a mesa de sobremesas era indecente... Almoçamos ao som de violino, os carros ficaram parados em frente ao Hotel e deu um efeito bonito, pois o prédio é antigo e combinou com os carros. Após o almoço, mais estrada e mais nevegação pelas infinitas cidades do caminho. A chegada a Campos do Jordão foi um "happening", paramos o centrinho do Capivari. Mesmo com chuva e frio, todo mundo queria ver os carros, tirar fotos, perguntar... e olhe que ali não é qualquer carro que chama a atenção hehehe... Só que isso, ao mesmo tempo que era legal, também causou o stress do dia. Isso porque o "parque fechado" era na rua principal, sem isolamento, e levamos quase meia hora para parar o carro. Eram quase 18h e ainda precisávamos preparar a calculadora pois a largada da prova noturna seria às 20h. Seria, pois fomos informados que o horário correto era 19h!! Eles não atrasaram a largada da noite e com isso ficamos com menos de uma hora para ir ao hotel, preparar tudo e voltar para o carro. Nem seria tão complicado se não fosse por um motivo: o hotel era longe e não sabíamos chegar lá direito. Mesmo assim conseguimos fazer tudo e largar no horário, ainda debaixo de chuva. Só que nem bem largamos e já tivemos problemas novamente, desta vez com a calculadora que perdeu alguma configuração e parou de funcionar. Ok, de novo em AL e vamos que vamos, agora tendo como referência o cronômetro e o hodômetro, porém sem a compensação da diferença, com referências muito espaçadas para tentar aferir no trajeto e uma estradinha com curvas de 360º (e à noite!). Mesmo assim, depois soubemos que fomos muito bem nessa prova, melhor do que imaginávamos. E assim terminou o dia (ou a noite), nem tivemos condição de ir jantar ou algo assim, todo mundo direto para a cama. O dia seguinte seria bem mais tranquilo pois a largada começaria às 10 horas.
Domingo, dia 5 > hora de voltar para casa. Apenas um trecho cronometrado, que seria a descida da serra de Campos. O Laurival nos emprestou outra calculadora mas essa também deu pane na largada. Suspeitamos que ele, já prevendo o resultado final, nos sabotou hahahaha.... Largamos com um frio daqueles, mesmo sendo mais tarde. Mas na saída da cidade, ainda em deslocamento, um enorme congestionamento pois metade da avenida estava interditada para uma prova tipo maratona. Chegamos atrasados na largada e dá-lhe descer a serra pendurado para tirar a diferença. Até que conseguimos tirar rápido, porém tinha muito trânsito e assim que entrávamos na média aparecia um carro para ultrapassar e bagunçava tudo de novo pois estávamos somente com o cronômetro de referência. Ao final, um deslocamento até SP (Shopping Iguatemi) em que viemos atraindo todas as atenções na estrada, afinal não é toda hora que se vê duas SLs andando juntas.
Enfim, como falei antes foi muito, mas muito, mas muito legal mesmo. Não dá para narrar ou descrever, só estando lá e participando. Foram 5 dias no meio de carros muito especiais, alguns até raros. Em alguns momentos parecia que tínhamos voltado no tempo, principalmente lá em Tiradentes onde víamos poucos carros modernos e os carros do rallye ficaram concentrados e em evidência. As cenas nas estradas também eram demais, Ferraris e Porsches andando juntos, Mercedes e BMW, Alfas, Mustangs... o pessoal da organização tirou milhões de fotos e filmes. Pelas fotos do MG Clube já dá para se ter uma amostra.
Por falar em organização, foi muito boa e os probleminhas ocorridos nem podem ser levados em conta, pois a organização de um evento dessas proporções não é para qualquer um. O MG Clube está de parabéns, isso sim é um Clube de Verdade com letras maiúsculas. Tomara que um dia o Clube Mercedes também chegue nesse nível.
Além disso, eu e o Julio agradecemos ao Fresser e Laurival todo o apoio e orientação que nos deram nos 5 dias. Sem isso não teríamos conseguido o resultado legal que conseguimos. Eles nos deram dicas e macetes que você só aprende com o tempo, além da planilha Excel que facilita muito a preparação da planilha do rallye e a programação da calculadora. O único problema é que eles criaram um monstro, mais um concorrente hehehe... Mas eles são muito bons e experientes, só não ficaram melhor colocados pois tiveram problemas com o carro e não conseguiram acertar a nevegação na prova noturna. Não fosse isso e eles com certeza estariam com um troféu na mão a essa hora.
Eu agradeço também ao Julio pela companhia (esse cara é divertidíssimo, foram horas de gargalhadas com os causos dele) e também lhe dou os parabéns pelo trabalho bem feito de navegação.
E por fim uma menção honrosa para a 350SL, que nos conduziu bravamente pelos 1.600km sem qualquer sinal de problemas, sem baixar uma gota de óleo nem esquentar mesmo funcionando o tempo todo na faixa de 4.000rpm (e com algumas esticadas quase no limite), pegando sempre de primeira em temperaturas baixíssimas e com o conforto de um verdadeiro Mercedes. O duro foi deixá-la na garagem domingo e pegar o curinga... depois de 5 dias com o ronco musical do veoitão lá na frente foi deprimente encarar o quatro bocas do Golf hahahaha....
Que venha o próximo!
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Convidad 1- Usuário Platina
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Muito bom Tio Uly, grande relato!
Convidad- Convidado
Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Ulysses, excelente relato. Acho que consegue dar um gostinho para todos do que vivemos nos 4 dias de prova. Ano que vem tem outro e certamente estaremos lá.
Quem sabe mais alguns dos nossos confrades se animam.
Grande abraço
Quem sabe mais alguns dos nossos confrades se animam.
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Fresser- Usuário Ouro
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Eu tambem pretendo repetir a dose.
Abracos
Os tres carros do Portal foram muito bem, fora a minha mancada na tarde de sabado, que parcialmente recuperei a noite.
Abracos
Os tres carros do Portal foram muito bem, fora a minha mancada na tarde de sabado, que parcialmente recuperei a noite.
Última edição por Auroandrade em Ter 7 Jun 2011 - 23:54, editado 1 vez(es)
Auroandrade- Usuário Platina
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Quem sabe eu consigo terminar a 108 e jogo ela nessa furada???Quero ver quem vai se arriscar a ser meu co-piloto,hahahahahaha,parabéns para os participantes e o relato do tio Ully me botou no ambiente,show!
Maluhy- Consultor Técnico
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Maluhy,
Faca como eu, obrigue a patroa a ser copilota. hehehe
abracos
Faca como eu, obrigue a patroa a ser copilota. hehehe
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Auroandrade- Usuário Platina
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Re: Rallye - 1000 Milhas Históricas Brasileiras 01 a 05 de Junho de 2011
Grande Ulysses, MUITO BOM! Até lembrei dos textos do Elias hahahah
Experiencia sensacional participar de um rallye como esse, espero no ano que vem estar com voces! Preciso achar um navegador com antecedencia.
Experiencia sensacional participar de um rallye como esse, espero no ano que vem estar com voces! Preciso achar um navegador com antecedencia.
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