Óleo Semi Sintético ou Sintético.

Amigos, eu tenho um assunto que volta e meia me intriga.
O que é melhor usar o Mobil Super S Plus 10W40 (semi sintético) e trocar a cada 3/4 mil km ou 90 dias, ou usar o Mobil 1 0w40 e trocar a cada 5 mil ou 6 meses.
E por fim se eu usar o Mobil 1 e trocar no mesmo período que troco o Mobil Super S Plus mudaria algo?
Desde já obrigado pela atenção. :)

Caro André

Creio que possa ajudá-lo um pouco, já que o meio em que trabalho está diretamente ligado a esses tipos de "Hidrocarbonetos"

O período de troca do óleo sofre influência direta da severidade em que você submete o motor do veículo... ou em poucas palavras...quanto mais você expõe sua cavalaria, maior é o calor gerado e maior ( e mais rápida) é a degradação do óleo ....quando este é obtido de processos comuns ( refino de petróleo ). A este óleo se da a denominação de MINERAL.

Os óleos ditos sintéticos são compostos obtidos em processos que se utiliza como matriz um hidrocarboneto de estrutura molecular mais simples e resultam em polímeros que se expandem e contraem com a variação da temperatura , de forma que sua viscosidade se mantenha o mais estável possível , já que eles são elaborados de forma a se prever as estruturas moleculáres contidas na mistura. Os óleos SEMI-SINTÉTICOS são uma composição desses dois produtos acima citados.

Há outras características que são inerentes aos óleos e devem desempenhar a função p/ que foram destinadas ( ex: transferir calor gerado pelo atrito interno das partes móveis, promover a "limpeza" de resíduos gerados..etc..etc...)

Se me permite o comentário o óleo é o "sangue" do motor. Sua importância versus o seu custo , perante a vida útil do carro é uma conta na qual a resultante é "PESSOAL"....ou seja...seja qual for a sua decisão, diante do que você comentou na mensagem do e-mail, ambas são zelosas.

Me desculpe por estender-me com esse assunto, ele é um pouco longo e existem particularidades que ficam difíceis de sintetizar

Forte abraço

König

Muito obrigado :)

Valeu pela aula König!!!

Este é um assunto que já foi diversas vezes comentado, num período de troca pequeno 6 meses ou 3 a 5 mil km, não existe nenhuma diferênça entre eles, pelo menos é isto que eu tenho visto em palestras a respeito de óleos, o ganho de um em relação ao outro consiste no uso do motor e no "trabalho que o mesmo é exigido" conforme disse Konig. Agora para este período de troca ao qual vc relata eu usaria o semi-sintético que é o melhor custo-benefício neste intervalo 5mil km. Bom é o que eu aprendi até hoje. E sempre trocando filtro e óleo juntos...( isto é o mais importante)

pode chover criticas...........mas,
eu uso so oleo mineral.maximo um semi-sintetico.(no final mineral tbm).
trocas cada 5000km no maximo com filtro(sempre).
mas cada um faz a "merda" que achar melhor.

Xenon escreveu:pode chover criticas...........mas,
eu uso so oleo mineral.maximo um semi-sintetico.(no final mineral tbm).
trocas cada 5000km no maximo com filtro(sempre).
mas cada um faz a "merda" que achar melhor.

Mas vc está certo com intervalos de troca de 3 a 5mil km é correto usar mineral, desde que se troque o filtro junto...

Calma Zenon, tá nervoso, vai pesca!

eu tb uso óleo minelal e troco com baixa quilometragem.

Vc escolhe o que vai usar mineral, sintético ou semi-sintético e troque na hora de cada um, lembre-se de trocar o filtro junto... Sempre... E nuna misture um com o outro, misturar óleos diferentes é a maior encrenca...

Minha esperiência com óleos é diretamente ligada ao tipo de cabeçote:

- Multiválvulas: semi-sintético.

- 2 válvulas: mineral.

Percebi diferença tanto em consumo quanto em rendimento quando segui a receita acima...para melhor...

Sintético nunca usei. O que ouvi falar é que é mais indicado para multiválvulas que trabalham e alta rotação constante (estradeiros)...

Konig,

Apesar deste tópico já ter sido galhardamente discutido anteriormente, aacredito ser prudente explicar as pessoas, não somente os intervalos de troca de óleo, mas qual tipo de óleo é mais indicado para qual tipo de motor. Motor com rotações mais altas pede um certo típo de óleo enquanto motores com rotações mais baixas outro tipo de óleo. Motores que atingem temperaturas maiores requerem um certo tipo de óleo, assim como motores submetidos a temperaturas extremamente baixas, já que atualmente difícil encontrar temperaturas extremamente altas fora nos desertos da África

Motores modernos exigem classificações mais recentes de óleo, SL por exemplo,incluam isso tb na receita..... linha GM 2005 em diante,mesmo os 2 válvulas por cilindro exigem óleo 5W30 , cuidado com receitas prontas...... :D

ATS escreveu:Minha esperiência com óleos é diretamente ligada ao tipo de cabeçote:

- Multiválvulas: semi-sintético.

- 2 válvulas: mineral.

Percebi diferença tanto em consumo quanto em rendimento quando segui a receita acima...para melhor...

Sintético nunca usei. O que ouvi falar é que é mais indicado para multiválvulas que trabalham e alta rotação constante (estradeiros)...

Valeu Mestre!

Eu, particularmente, não pretendo comprar nenhum carro GM pós 2005...ao menos até vir a família Ecotec ou mais moderna... :)

Caros Amigos.

É gratificante ver o interesse e as diversas opiniões que os assuntos despertam em todos os integrantes.

Fico bastante honrado em participar desses comentários e disponho, a quem tiver interesse, um pequeno resumo sobre especificação de óleos elaborado pela empresa que trabalho e que terei o maior prazer em enviar aos amigos interessados. Detalhe...não é nenhum tratado sobre lubrificantes...apenas uma pergunta de um empregado que foi respondido pela ouvidoria da empresa.

Boa tarde à todos

Forte abraço

König

prezado konig
minha opiniao eh parecida com a do consultor maluhy

carro antigo - oleo para carro antigo
carro moderno - oleo para carro moderno

jah me falaram que muitos usam o oleo ursa, acho absurdo usar oleo de motor diesel em carro a gasolina. o que vc teria a dizer sobre esse assunto?

grato

Caro amigos

Mando-lhes algumas informações que disponho.

Por favor, não possuo propriedade no assunto, apenas sou um "curioso" que adora motores...fórmula 1...e informações sobre mecânica.

Forte abraço à todos

König


http://www.castrol.com/castrol/genericarticle.do?categoryId=82916232&contentId=6031193



http://www.lubrificantes.net/esp-003.htm



http://www.lubrificantes.net/ole-002.htm



http://www.lubrificantes.net/ole-003.htm



http://www.lubrificantes.net/ole-004.htm



http://www.lubrificantes.net/ole-005.htm


Viscosímetro de Stokes na FEM: nada mais que um tubo tranparente, cheio com o líquido que se deseja medir a viscosidade. Uma esfera é lançada no topo e desce com velocidade terminal (a seta indica a posição instantânea da esfera). A velocidade da esfera é medida e obtém-se a viscosidade.
Viscosidade é definida como a resistência que um fluido oferece ao seu próprio movimento. Quanto menor for a sua viscosidade, maior será a sua capacidade de escoar (fluir).
De uma forma mais técnica:

• A viscosidade é a propriedade dos fluidos correspondente ao transporte microscópico de quantidade de movimento por difusão molecular. Quanto maior a viscosidade, menor a velocidade em que o fluido se movimenta.
  
• Viscosidade é a medida da resistência de um fluido à deformação causada por um torque. É comumente percebida como a “grossura”, ou resistência ao despejamento.
  
• Viscosidade descreve a resistência interna para fluir de um fluido e deve ser pensada como a medida do atrito do fluido. Assim, a água é “fina”, tendo uma baixa viscosidade, enquanto óleo vegetal é “grosso”, tendo uma alta viscosidade.
  

Pressão laminar de um fluido entre duas placas. Atrito entre o fluido e a superfície móvel causa a torção do fluido. A força necessária para essa ação é a medida da viscosidade do fluído.
Os valores de viscosidade dos óleos são obtidos experimentalmente em Laboratório, utilizando-se um aparelho chamado VISCOSÍMETRO como o da figura no início do post. Trata-se de um teste padronizado onde é medido o tempo que uma certa quantidade de fluido leva para escoar através de um pequeno tubo (capilar) a uma temperatura constante.

A temperatura do teste deve ser constante, pois a viscosidade é uma propriedade que se altera de acordo com a variação da temperatura.
Quanto maior for a temperatura, maior será a facilidade de escoamento, e quando em temperaturas baixas, o fluido oferece maior resistência ao escoamento devido ao aumento da viscosidade.
Os valores obtidos em Laboratório são associados a unidades técnicas de medida de viscosidade (Centistokes, Segundos Saybolt, Centipoise) que a maioria do público consumidor desconhece.
Por sua vez, a SAE, criou um critério de classificação que teve aceitação generalizada pelos fabricantes de veículos e de lubrificantes.
Esta classificação é feita associando-se um número puro à viscosidade determinada em laboratório.
Quanto maior o número, maior será a viscosidade.
A classificação SAE divide os óleos lubrificantes em dois grupos:

• - Óleos de “grau de inverno”
  

Óleos que possibilitem uma fácil e rápida movimentação, tanto do mecanismo quanto do próprio óleo, mesmo em condições de frio rigoroso ou na partida a frio do motor, e cuja viscosidade é medida a baixas temperaturas e tem a letra W acompanhando o número de classificação.
Os testes para óleos de grau de inverno levam em consideração a resistência que o mesmo oferecerá na partida a frio do motor e a facilidade de bombeamento e circulação em baixas temperaturas.

• - Óleos de “grau de verão”
  

Óleos que trabalhem em altas temperaturas, sem o rompimento de sua película lubrificante, pois quanto mais quente o óleo, menos viscoso ele se apresenta.
Os óleos de grau de verão têm portanto sua viscosidade medida a altas temperaturas e não possuem a letra W.
Os testes dos óleos de grau de verão verificam a operabilidade do lubrificante em altas temperaturas, ou seja, a sua capacidade de oferecer proteção em regimes extremos.

Existem óleos que, ao mesmo tempo, atendem a estas duas exigências, é o caso dos Óleos Multiviscosos, cuja classificação reune graus de óleos de inverno e de verão.
Estes números que aparecem nas embalagens dos óleos lubrificantes automotivos (30, 40, 20W/40, etc.) correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100°C, apresentando duas escalas:

• 0W até 25W - Escala de baixa temperatura
  
• 25W até 60W - Escala de alta tempereatura
  

A letra “W” significa “Winter” (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação.
Cito novamente:

• Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas.
  
• Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade.
  

Um óleo do tipo monograu (como o Lubrax MG-1) só pode ser classificado em um tipo escala (o MG-1 apresenta os graus 20W, 30, 40 ou 50).
Já um óleo com um índice de viscosidade maior pode ser enquadrado nas duas faixas de temperatura, por apresentar menor variação de viscosidade em virtude da alteração da temperatura.
Desta forma, um óleo multigrau SAE 20W/40 se comporta a baixa temperatura como um óleo 20W reduzindo o desgaste na partida do motor ainda frio e em alta temperatura se comporta como um óleo SAE 40, tendo uma ampla faixa de utilização.
O Lubrax MG-4, o Lubrax SJ e o Lubrax Sintético são alguns exemplos de óleos multigrau da distribuidora BR de lubrificantes automotivos. Não deixo de citar que outras distribuidoras também possuem óleos similares, só utilizei como exemplo.
Uma outra especificação muito importante é o nível API (American Petroleum Institute)
Quando for usar um óleo em seu carro, consulte o manual e fique atento a estas especificações.
Eis alguns exemplos da BR:

1. Lubrax MG-4 SAE 20W/40 - API SF
   
2. Lubrax SL SAE 20W/50 - API SL
   
3. Lubrax TECNO SAE 20W/50 - API SL
   
4. Lubrax SJ SAE 20W/50 - API SJ
   
5. Lubrax Sintético SAE 5W/50 - API SJ
   

A Petrobrás já tem o seu 5W30 SL, se chama Valora , pode ser usado nos motores mais modernos que requisitam a tecnologia dos óleos finos .........uma regra básica é para quem se utiliza do carro na condição severa , divida por 2 a recomendação do prazo de troca do fabricante , no caso do cotó seria de aprox. 7500km e utilizando o óleo recomendado , se não me engano é o sintético , que pelas características de contrução do carro ( motor encapsulado ,pouca refrigeração do óleo) seria sensato usá-lo ,pois ele resiste mais às altas temperaturas .....nem o Valora serve, ele é mineral....motores com sistema de injeção mais antigo ou carburado pode-se usar o SJ ou SL mineral , os mais modernos já catalizados se beneficiam dos semi ou totalmente sintéticos, pois pelas exigencias de emissão de poluentes os motores trabalham mais quentes ,precisam de óleos lubrificantes apropriados para essas condições.......e não esqueçam do filtro de óleo!!!!!! :D :D

König, cotó = Classe A.
Usa o Mobil Super S Plus 10W40 e troque óleo e filtro a cada 3/4 mil ou 120 dias no máximo, o ideal em cada troca é usar um produto que quebre as moléculas do óleo e deixe ele mais fino para ser sugado isso também ajuda a remover os pequenos depósitos de óleo que tendem a se formar no motor.
Só atenção ao produto tem gente que usa uns que parecem diabo verde, tiram tudo mesmo até a vida dos sensores do motor eheheheheheheheh eu uso e recomendo o Baston GT 2000 Flush