ABS - Não perder o controle.

Contribuição da Hellen /Luis

O freio antibloqueio (ABS), presente hoje em todos os modelos Mercedes, foi o equipamento pioneiro no campo da frenagem.
O ABS mantém a movimentação do veículo em situações extremas, uma vez que evita o bloqueio das rodas.
Como funciona o ABS?
Sensores dispostos nas rodas controlam permanentemente a velocidade de giro das mesmas. A partir dos dados fornecidos por um dos sensores, a unidade de controle electrónico calcula uma velocidade média, que corresponde aproximadamente à velocidade do veículo. Comparando a velocidade específica de uma roda com a média geral é possível saber se uma roda ameaça travar.
Se assim for, o sistema automaticamente reduz a pressão de frenagem na roda em questão até que ela atinja um valor abaixo do limite de bloqueio. Quando a roda gira livre novamente volta a aumentar ao máximo a pressão de frenagem. Este processo (reduzir a pressão de frenagem / aumentar a pressão de frenagem) é repetido até que o motorista retira o pé do freio ou diminui a força de ativação do mesmo. O condutor somente percebe um pequeno efeito pulsante no pedal de freio.
EBV na Classe A
Especialmente em veículos de tração dianteira (tais como classe A, Audi e algumas variantes do Volvo), o ABS trabalha em combinação com a distribuição electrónica da força de frenagem (EBV), o que garante uma ótima pressão de frenagem nas rodas traseiras.
Quando uma frenagem forte, em veículos de tracção dianteira as rodas traseiras tendem a perder a aderência à estrada, de modo que o sistema EBV transmite neste caso uma menor pressão de frenagem (maior, no caso de freiar normalmente) para o eixo traseiro . Com o veículo carregado é transferido as rodas traseiras uma pressão de frenagem ainda maior, resultando em uma melhor utilização da força de frenagem no eixo traseiro, assim como um desgaste mais eficaz e uniforme das guarnições de freio.