G1 "testa" SLK 2009
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G1 "testa" SLK 2009
OBS: Reparem no parágrafo inteiro sobre a eliminação do "ar digital", o reporter realmente não sabe que o Thermatic que vem de série é um upgrade da "SEM AR" vendida na Alemanha, mas não é o Thermotronic, oferecido como opcional nos EUA (US$800) e Alemanha tb, e que vem DE SÉRIE na SLK350 pro Brasil. Outra coisa que me chamou atenção "as portas se destravam pela chave" HELLOW... dá pra abrir até o teto pela chave!
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G1 andou no roadster Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor
Conversível de dois lugares custa R$ 204,1 mil, já com IPI reduzido.
Capota de aço se dobra eletronicamente para dentro do porta-malas.
Capota de aço se dobra eletronicamente para dentro do porta-malas.
Denis Freire de Almeida
Do G1, em São Paulo
Do G1, em São Paulo
As picapes pequenas têm a fama de serem carros de egoístas, pois só levam duas pessoas. Perto de um roadster como o Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor, porém, são um poço de altruísmo. Afinal, apesar de levarem apenas duas pessoas, os modelos com caçamba sempre surgem como solução para o carreto de um amigo. O conversível, não. Leva duas pessoas, uma pequena mala de cada um e nada mais. Quer dizer, leva prazer de sobra... Um sentimento imensurável que tem um preço: R$ 204,1 mil (já com a redução do IPI sobre o valor “cheio” de R$ 218 mil), por essa que é a versão de entrada da SLK. O G1 andou no conversível alemão, que tem como principais concorrentes os compatriotas Porsche Boxter e BMW Z4.
Um dos conversíveis mais cobiçados do mundo, o SLK – sigla do alemão sportlich (esporte), leicht (leve) e kompakt (compacto) – está na segunda geração, lançada há cinco anos (a primeira é de 1996), mas acaba de passar por um face-lift. Inspirado no superesportivo SLR, o desenho do capô ficou ainda mais atraente com o aumento do “focinho” central que lembra (vagamente) um F-1, além da adoção de novos faróis e pára-choque frontal. Na traseira, as lanternas agora foram escurecidas e as saídas de escapamento ganharam forma de trapézio. Internamente, o painel de
No interior, além do excelente acabamento (não poderia ser diferente em um Mercedes-Benz de mais de R$ 200 mil), o que chama a atenção é a praticidade. Sabe o mostrador digital do ar-condicionado? Então, há algum tempo a montadora alemã vem abolindo tal “tecnologia” na maioria dos modelos. Para que um mostrador digital se botões giratórios com a escala desenhada no console são mais práticos e duráveis? É a quebra do paradigma que surgiu na década de 90, no qual quanto mais mostradores digitais, mais equipado e moderno o carro seria. Ainda bem, pois alguns modelos chegavam a intimidar o motorista com tantos mostradores e botões.
Paradigmas à parte, toda a parafernália eletroeletrônica que se espera de um modelo esportivo de luxo está embarcada, tais como regulagem dos bancos, do volante (altura e profundidade), lavadores de faróis (bi-xenônio), sensor de chuva, controle de tração, estabilidade, auxílio de frenagem de emergência com ABS, airbags, piloto automático, sistema de som com Bluetooth e conexão para MP3, entre outros.
Porta destravada pelo controle remoto. Ao puxar a maçaneta a sensação de solidez é logo transmitida. A porta grande e pesada é o cartão de visitas do esportivo e um aviso de que conforto passa longe do SLK. Mesmo sendo a versão “mais simples”, equipada com um motor 1.8 sobrealimentado por um compressor, o roadster alemão passa a sensação de ser um superesportivo. Nem tanto pelo desempenho, já que tem apenas 184 cavalos de potência e 25,5 mkgf de torque, mas pelas características de direção. Os comandos são pesados, tanto os pedais do acelerador e freio quanto o volante. É preciso fazer bem mais força para dirigi-lo se comparado a um modelo comum.
Mas toda essa indocilidade é proposital. Afinal, quem procura um esportivo gosta de “sentir” o comportamento do carro, sensação que fica anulada com os comandos excessivamente confortáveis. E o SLK em ação proporciona muito prazer. Mesmo sendo o mais modesto da linha, o SLK 200 Kompressor vai de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos e atinge os 232 km/h de velocidade máxima, segundo o fabricante. Além do desempenho respeitável, o ronco do novo escapamento é digno de nota e passa a impressão de que o carro é equipado com um motor mais potente.
A suspensão firme aliada aos pneus largos em rodas de 16 polegadas (205/55 R 16 na frente e 225/50 R 16 atrás) deixam o carro colado ao chão e, em alguns momentos, faz lembrar um kart de tão divertido. O câmbio automático de cinco marchas, com opção de trocas manuais, assume três comportamentos: C (Comfort), S (Sport) e M (Manual). Na primeira delas, o SLK 200 fica um tanto moroso para arrancar, sendo recomendável apenas para economizar combustível. Aliás, o consumo comedido vale destaque. Em uso misto, entre urbano e rodoviário, ficou com a boa média de 10 km/l.
Mas é no modo “S” que o SLK 200 fica divertido. As arrancadas ganham dinamismo e o “carrinho” demonstra uma agilidade invejável. Para assumir o controle das marchas, basta um toque em uma das borboletas atrás do volante. Mas o ponto alto de toda essa obra-prima da engenharia alemã é comandado por um pequeno botão logo atrás da alavanca de câmbio.
Basta pressioná-lo para baixo que a capota rígida começa a se dobrar e, em 22 segundos, está totalmente guardada no porta-malas – que fica com a capacidade ainda mais reduzida (de 300 litros para 208 litros). Aí a brincadeira fica completa: agilidade, segurança e sensação de liberdade que nem as motos proporcionam. Afinal, para andar no SLK 200 você não precisa de capacete. Só não vai esquecer o protetor solar...
Um dos conversíveis mais cobiçados do mundo, o SLK – sigla do alemão sportlich (esporte), leicht (leve) e kompakt (compacto) – está na segunda geração, lançada há cinco anos (a primeira é de 1996), mas acaba de passar por um face-lift. Inspirado no superesportivo SLR, o desenho do capô ficou ainda mais atraente com o aumento do “focinho” central que lembra (vagamente) um F-1, além da adoção de novos faróis e pára-choque frontal. Na traseira, as lanternas agora foram escurecidas e as saídas de escapamento ganharam forma de trapézio. Internamente, o painel de
No interior, além do excelente acabamento (não poderia ser diferente em um Mercedes-Benz de mais de R$ 200 mil), o que chama a atenção é a praticidade. Sabe o mostrador digital do ar-condicionado? Então, há algum tempo a montadora alemã vem abolindo tal “tecnologia” na maioria dos modelos. Para que um mostrador digital se botões giratórios com a escala desenhada no console são mais práticos e duráveis? É a quebra do paradigma que surgiu na década de 90, no qual quanto mais mostradores digitais, mais equipado e moderno o carro seria. Ainda bem, pois alguns modelos chegavam a intimidar o motorista com tantos mostradores e botões.
Paradigmas à parte, toda a parafernália eletroeletrônica que se espera de um modelo esportivo de luxo está embarcada, tais como regulagem dos bancos, do volante (altura e profundidade), lavadores de faróis (bi-xenônio), sensor de chuva, controle de tração, estabilidade, auxílio de frenagem de emergência com ABS, airbags, piloto automático, sistema de som com Bluetooth e conexão para MP3, entre outros.
Porta destravada pelo controle remoto. Ao puxar a maçaneta a sensação de solidez é logo transmitida. A porta grande e pesada é o cartão de visitas do esportivo e um aviso de que conforto passa longe do SLK. Mesmo sendo a versão “mais simples”, equipada com um motor 1.8 sobrealimentado por um compressor, o roadster alemão passa a sensação de ser um superesportivo. Nem tanto pelo desempenho, já que tem apenas 184 cavalos de potência e 25,5 mkgf de torque, mas pelas características de direção. Os comandos são pesados, tanto os pedais do acelerador e freio quanto o volante. É preciso fazer bem mais força para dirigi-lo se comparado a um modelo comum.
Mas toda essa indocilidade é proposital. Afinal, quem procura um esportivo gosta de “sentir” o comportamento do carro, sensação que fica anulada com os comandos excessivamente confortáveis. E o SLK em ação proporciona muito prazer. Mesmo sendo o mais modesto da linha, o SLK 200 Kompressor vai de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos e atinge os 232 km/h de velocidade máxima, segundo o fabricante. Além do desempenho respeitável, o ronco do novo escapamento é digno de nota e passa a impressão de que o carro é equipado com um motor mais potente.
A suspensão firme aliada aos pneus largos em rodas de 16 polegadas (205/55 R 16 na frente e 225/50 R 16 atrás) deixam o carro colado ao chão e, em alguns momentos, faz lembrar um kart de tão divertido. O câmbio automático de cinco marchas, com opção de trocas manuais, assume três comportamentos: C (Comfort), S (Sport) e M (Manual). Na primeira delas, o SLK 200 fica um tanto moroso para arrancar, sendo recomendável apenas para economizar combustível. Aliás, o consumo comedido vale destaque. Em uso misto, entre urbano e rodoviário, ficou com a boa média de 10 km/l.
Mas é no modo “S” que o SLK 200 fica divertido. As arrancadas ganham dinamismo e o “carrinho” demonstra uma agilidade invejável. Para assumir o controle das marchas, basta um toque em uma das borboletas atrás do volante. Mas o ponto alto de toda essa obra-prima da engenharia alemã é comandado por um pequeno botão logo atrás da alavanca de câmbio.
Basta pressioná-lo para baixo que a capota rígida começa a se dobrar e, em 22 segundos, está totalmente guardada no porta-malas – que fica com a capacidade ainda mais reduzida (de 300 litros para 208 litros). Aí a brincadeira fica completa: agilidade, segurança e sensação de liberdade que nem as motos proporcionam. Afinal, para andar no SLK 200 você não precisa de capacete. Só não vai esquecer o protetor solar...
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