Galeria de fotos - 190E 2.3-16

Pessoal

Segue algumas fotos desse maravilhoso modelo

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Fotos do teste de resistencia, 50.000km's rodados com media de velocidade acima de 250km/h

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E o inesquecivel Ayrton Senna e a 190E na prova dos campeoes que ele venceu

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parabéns pelas belas fotos. Cada vez mais perco a vontade de vender a minha :D

Rubens

Esse carro está na minha wish list. Quem sabe vendo a 300CE pra alguém. O duro é perder o cambio automatico em uma cidade como São Paulo... . Depois me conte como é o desempenho desse carro na cidade com cambio automatico. Me falaram que fica muito fraco por causa das 16valvulas. É interessante saber a perspectiva de um proprietario.

A 2.5-16 resolve o problema da falta de torque em baixa do 2.3-16 para uso no cotidiano de uma metrópole com limite de velocidade em 50 km/h. Para conhecer melhor este modelo sugiro que façam o que eu fiz 11 anos atrás, começe a correr lojas e pedir para guiar. Depois de uns 4 carros (eu guiei 3 diferentes do 2.3-16) você consegue saber se é teu número ou não. Uma coisa é tê-lo para uso não diario, outra é que o mesmo seja seu único e exclusivo meio de transporte.

Para Roberto Tucci, dou um recado " Imagine que lúdica será a subida da Av Morumbi até a Giovanni numa 2.3-16 dog leg?! Melhor ainda será uma parada inusitada na Ministro Rocha Azevedo numa garoa de Junho! Divertido a beça!!!!!"

John
Pode ser que a 2.5-16 tenha o problema de torque em baixa resolvido, o duro é achar alguma a venda. Conhece alguma? O da Valente eu sei que não está a venda e se estivesse eu provavelmente não poderia pagar o preço de um carro no estado do dele. Quanto a mecanica com dog-leg, essas situações que voce mencionou sempre passam pela minha cabeça. O dia a dia do transito em Sao Paulo é cruel pra quem tem 2 carros com cambio automatico há pelo menos 2 anos e voltar pra mecanico. Por isso perguntei quanto ao desempenho da automatica. Seria o ideal ter a 300CE (que vai muito bem no transito) e uma 2.3-16 pra estrada. Mas no momento infelizmente não posso pensar em mais uma... :(

Beto,

Por mais engrassado que possa parecer, eu nunca dirigi uma 2.3 16. Importamos nosso carro a 19 anos atrás e nunca tive a oportunidade de dirigir uma 2.3. A nossa 2.5 16 é automática e posso dizer que o carro é extremamente lerdo em baixa rotação. Dói nos nervos. Minha Toyota Filder 1.8 é mais ágil para arrancar. Agora numa estrada não tem para ninguém. Meu pai hoje está com 72 anos e perdeu o tesão e o reflexo que tinha ainda aos 55 anos quando o carro foi liberado. Me lembro de uma vez voltando do Guarujá (estávamos só eu e ele) e ultrapassamos um Porsche (não me lembro o modelo, era a carroceria tradicional do 911) e estávamos a mais de 150 km/h, o garoto não se conformou e veio que nem doido. Meu pai aliviou o pé e deixou o cara enconstar, depois foi adrenalina pura, meu pai sempre guiou muito bem e era mutio arrojado. Estávamos na Bandeirantes no trecho de serra. O cara acompanhou a gente nas retas e nas primeiras curvas, mais depois de alguns minutos no limite e meia dúzia de curvas, despachamos o cara. O cabeçote destes motores, projetado pela Cosworth inglesa funciona muito bem acima dos 3.000 giros, são carros realmente estradeiros. E a suspenção então é outra história, o carro é um kart vestido para passeio. Num dos eventos no Deck de Alphaville, estávamos na marginal pedagiada e o Xenon resolveu pisar na 500 SEC e eu fui atrás. Acelerei depois, encostei, não o ultrapassei mas fiquei grudado empurrando ele. Quando paramos ele disse: "Ô rôco, que motor tem ai dento....!!!". São 204 CV num motor de 4 cilindros, enquanto a 500 SEC tem um V8 de 240 CV, mas o peso...!!! A 190 está por volta de 1.200 kg e a SEC 1.600 kg, isto faz uma diferença...

Quando importamos o carro (via embaixada em Brasília) a Mercedes Benz do Brasil nos disse que haviam entrado 3 carros desses no Brasil. À época um era o nosso em SP, um no Rio e outro em BH. Isto foi no fim de 89, pouco antes do Collor ser eleito e liberar as exportações, quando então as BM's entraram com tudo no mercado e ninguém queria uma 190, pois era um carro com um desenho antigo e a série 3 da BM era algo totalmete novo em design. Acho difícil aparecer um carro destes à venda. O meu não vendo mesmo. Quanto às EVO, desconheço que exista alguma EVO I no Brasil. Das EVO II, sei que existe a do Vasone (que foi importada pelo filho da Vera Loyola no Rio) e sei que o Chico Serra trouxe uma usada para por nas pistas para correr. Deve ter se perdido no tempo. E pensar que uns 8 anos atrás eu fui ver a EVOII que o Vasone comprou, estava a venda numa loja dos Jardins e pediam 100 mil reais. Dizem que ele chorou e pagou menos que isso. Hoje que eu sei que foram produzidos 502 carros e que cada um é numerado como uma litografia (No cofre do motor e na manopla do câmbio, está o "número do carro/502"), sinto não ter olhado melhor para o que aquele carro seria num futuro próximo. Deve ser algo muito dez, ter um carro desses. Vejam o tópico do DTM (Portugal), que tem as duas versões, a EVO I e a II. Ambas são numeradas.

Me alonguei um pouco neste tópico, mas não podia deixar de falar nas EVO's, que são o must das 190.

Olha amigos eu confesso que andei pouco com a minha 2.3 16V mas eu não senti esta deficiência na arrancada e olha que ela também é automática. É claro que usando o carro no dia a dia como vcs mencionaram é outra coisa. Assim que ela ficar pronta eu escrevo aqui no fórum como ela anda. Quem sabe um dia não nos encontramos para vcs andarem nela. :D

Valente

Muito obrigado pela explicação. Era o que eu temia mesmo, é um carro estradeiro por essencia. Apesar que a 300CE, por arrancar em segunda, tambem é lerda no transito, mas quando puxa a primeira o motor tem torque em baixa. Acho que as MB´s mais antigas em geral tem perfil estradeiro. Ontem peguei a Bandeirantes com a minha, faz velocidade de cruzeiro de 140-150 com muita facilidade e no mais absoluto silencio. Gosto muito dela na cidade, mas na estrada é muito melhor. Vou guardar essas opiniões para quando chegar a hora de comprar a numero 2.

Rubens
Assim que terminar a sua poste fotos, para que possamos conhece-la tambem. E poste da 114 que agora vi na assinatura, um carro interessante tambem.

Caros Beto e Luis Valente,

Quando quiserem o carro esta pronto para voces darem uma volta, eu nao entendo muito de motor mas tenho uma historia engracada.Fui ao encontro de carros antigo do clube chevrolet na fabrica da GM e tivemos o prazer de dirigir naquela pista que eh uma reta infinita. Para fazer de uma longa historia curta, ao final de 4 voltas botando no chinelo todos os gm v8 que la estavam, quando parei tinha uma fila de baboes pedindo "Filho, posso dar uma voltinha no seu carro? e eu respondia "Logico, mas vai devagar que eh apenas um 4 cilindros"
Fico aguardando voces para darmos umas voltas


abracos

FH

Fernando

Puxa até que enfim estou vendo uma mensagem sua por aqui. Eu queria muito, mas voce é sumido e nunca conseguimos nos encontrar. A unica vez que vi a sua 2.3-16 eu estava com pressa e voce tambem. Agora andar com esse carro na pista infinita da GM realmente deve ter sido uma grande experiencia, o habitat natural desse carro. Quem sabe no proximo PNP, estarei ansiosamente esperando...

Beto,

Viva!!!!
Sei que estou em debito, correria habitual mas no proximo PNP vou com ela e com um bom tempo de sobra tambem

Um abracao

Fernando

Legal, vou cobrar... . Não quer fazer um bate e volta no nosso encontro em Guaratingueta? Vou inclusive levar a familia e ficar até domingo. Dá uma olhada lá na area de eventos.

Quem é vivo sempre aparece......

Fernando, eu também vou no evento do Fórum, de bate-volta no próprio sábado, pois tenho casamento à noite aqui em Sampa.

Vou sair por volta das 8:00/8:30, talvez lá do posto e retorno às 16:00. Acho que o Beto B e o Luiz Claudio vão comigo.

Vou com a 190 2.5 16V. Que tal emparelharmos as duas e colocá-las para andar...???

Pessoal,

Esta minha 190 foi importada em 1989, através da embaixada da Síria. A idéia era fazer din-din com a venda deste carro, mas depois que o Collor assumiu e liberou as importações em 1990, quando o carro foi liberado em 1993 ele já não valia mais nada, era um carro com 3 anos (apesar de zero), entretanto com uma carroceria com quase 10 anos de mercado e todos queriam as novissimas BM's da série 3, que tinham um desenho mais moderno. Ela ficou 3 anos em Brasília, até ser liberada, mas não era da Embaixada do Chile.

Hoje eu "quase" agradeço ao Collor, pois se não houvesse acontecido a abertura das importações, eu não teria este carro nas mãos.

O carro esta com 24 mil km, em estado de zero. É ver para crer.

Hehehehe, deslocamento cubico não é tudo........

Fernando Hormain escreveu:Caros Beto e Luis Valente,

Quando quiserem o carro esta pronto para voces darem uma volta, eu nao entendo muito de motor mas tenho uma historia engracada.Fui ao encontro de carros antigo do clube chevrolet na fabrica da GM e tivemos o prazer de dirigir naquela pista que eh uma reta infinita. Para fazer de uma longa historia curta, ao final de 4 voltas botando no chinelo todos os gm v8 que la estavam, quando parei tinha uma fila de baboes pedindo "Filho, posso dar uma voltinha no seu carro? e eu respondia "Logico, mas vai devagar que eh apenas um 4 cilindros"
Fico aguardando voces para darmos umas voltas


abracos

FH

Bons anos mesmo.
Esta foi nossa única experiência com embaixadas, quando descobrimos o caminho, o Collor acabou com a alegria.

Fora os preços absurdos que os carros tinham. Na minha 500 SL 1982 nós pagamos U$ 120 mil em 1988. Ela chegou a valer uns U$ 20 mil por volta do ano 2000. Hoje vale uns U$ 40 mil e jamais valerá o que pagamos a 20 anos atrás.

Não me lembro de valores exatos, mas trazer a 190 para o país nos custou algo por volta de U$ 60 mil e a idéia era vender o carro por uns U$ 250 mil, e valia isso, pois o mercado era fechado. Hoje este carro deve valer por volta disso, próximo dos 60 mil U$.

Segundo um representante da MB no Brasil, entraram somente 3 MB's 190 2.5 16 no Brasil. Esta vai ser um clássico moderno.

Eu tambem acho muito legal ouvir as historias das epopeias de carros trazidos por embaixadas. Me lembro que o valor maximo permitido por lei para as embaixadas era o equivalente a 280S W126. Mas era comum ver as 560SEL e SEC zero quilometro a venda nas lojas de São Paulo. Uma loucura, eu passava em frente e babava. Nunca me esqueço de uma loja na Av Bandeirantesm tinha 2 MB´s a venda, uma 280SEL marrom 1984 e uma 500SE azul 1982. Na epoca (1986) tinha pai tinha acabado de comprar um Monza Classic por 80mil cruzados, e qual era o preço das MB´s? A 280SEL estava por 850mil cruzados e a 500SE por 1.100mil cruzados (hum milhão!!). Ou seja, se levarmos em consideração que o Monza equivalia ao Vectra Elite, por uns 75mil reais, a 280SEL custaria o equivalente a 795mil reais!!! E a 500SE por " apenas" 1.031 milhão de reais!!!! Um carro de 4 anos de uso na epoca! Era coisa de milionario mesmo. A minha 300CE, que possui toda documentação de importação, foi comprada em janeiro de 1988 pela embaixada do Brasil na Guiana (tenho a invoice da MB), ficou praticamente sem rodar até 1990, quando foi desembarcada no Rio e desembaraçada e em seguida vendida para um grande industrial na epoca. O dono anterior a mim era o diretor dessa industria que acabou comprando o carro em 1994 por 40mil dolares. Ele me disse que quando o industrial entrou na fabrica com esse carro, até os funcionarios da linha de produção vieram ver, embasbacados, por ser um modelo realtivamente novo (a CE foi lançada em 1987). Por essa exclusividade e pelo status de melhor carro que a MB representava nessa epoca, que começou a minha paixão. Quem tiver mais alguma historia, compartilhe conosco. Tenho um caderno onde guardava os anuncios de MB do Estadão da epoca, quem quiser eu mostro. SEC por 115mil dolares e por aí vai.

Ô Beto, conta mais. Escaneie este caderninho pra gente ver.
Eu adoro essas histórias também...

Agora, cá entre nós... esse povo jogava dinheiro fora hein...
É como as 129... em 1998 esses carros valiam perto de um milhão de reais. Hoje estão na casa dos 100 mil.
"Excelente" investimento!

Abraço

Felipe

Vou ver se levo o caderninho no Club500. Tem muitas paginas, ficaria um tempão pra scanear, mas se alguem me ajudar, podemos fazer. Mesmo porque nem tenho scanner.
Só mais uma informação que eu lembrei. A primeira R129 desembarcada no pais foi encomendada pelo Sr Vicente Matheus, como presente a sua esposa Marlene. Era uma 500SL 1990 preta com interior preto. Segundo informações custou 500 mil dolares. Tinha placas amarelas MM-1910, Marlene Matheus, e o ano de fundação do Corinthians. Esse carro depois recebeu placas cinzas CVM-1910 já depois do falecimento do Sr Vicente, pela Marlene, em homenagem a ele. Já cruzei com essa carro algumas vezes em Sao Paulo, está com as rodas Brands Hatch trocadas pelas de 8 furos. Dona Marlene era uma apaixonada por MB´s esporte. O Vicente comprou para ela uma 300CE-24V cinza com interior cinza claro (que fui ver para comprar), quando o carro chegou ela simplesmente disse que esse não era o que ela queria. Por isso, tendo em vista o lançamento da R129, foi encomendada outra. A 300CE-24 ficou com um diretor do Corinthians por muitos anos, que o revendeu a um juiz, que foi quem pos o carro a venda e acabou desistindo de vender (xCE-0300).
Outro que teve MB por muitos anos foi o Tele Santana, tinha uma 500SEL branca fase I.

Alguem poderia dar maiores informações sobre a suspensão traseira pneumática ?

Dá problemas ?
Custa muito $$$$ mesmo para concertar ?

E os pontos positivos...
É incrivelmente gostosa de andar???

Snaf

Vamos esperar o mestre Maluhy, mas o que eu sei é que é realmente caro para se consertar e que muitas 190E 2.3-16 ficaram sem essa suspensão por causa do custo. Acredito que o ponto principal era a estabilidade e não tanto o conforto, já que trata-se de um carro esportivo. E essa suspensão estraga por falta de uso. Carros com uso frequente tendem a dar problemas apenas de desgaste normal depois de muitos anos. Ou seja, esses carros não podem ficar parados!

Confrades que tópico gostoso de se ler.....

Primeiro começa com a abertura de fotos que o Beto postou....sensacional!!!

Depois com os relatos riquíssimos em detalhes que o Valente deu da trajetória da 2.5 dele.

Aí vem o Hormain com seu relato feito sobre a reta infinita....fiquei imaginando......aí vem o rubens Klassen, os comments do Bastião.....

Um dos tópicos mais interessantes que li e aprendi!!

Parabéns, abraços,

Elias.

Fantastico!!