ML 320 CDI vence polêmica sobre sua importação.
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ML 320 CDI vence polêmica sobre sua importação.
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Matéria antiga, mas muito interessante, principalmente pela citação:
"Veículos a diesel só podem ser vendidos no mercado brasileiro se tiverem uma capacidade de carga de mais de uma tonelada ou se tiverem marcha reduzida. O ML 320 CDI não tem nenhuma das duas coisas, mas teria provado, na homologação, que seus sistemas eletrônicos seriam capazes de atuar como uma caixa de redução. E, com isso, ganhou o direito de ser vendido no Brasil."
Resultado da "obra de arte" típica da Estrela... venceram a legislação com tecnologia.
Matéria completa:
(13-03-09, Juiz de Fora, MG) - Quando falamos do ML 320 CDI pela primeira vez, em junho do ano passado, falamos que a probabilidade de ele condenar o ML 350 à morte era grande, ainda mais sendo vendido pelo mesmo preço do modelo a gasolina. Dito e feito. Quando andamos com ele de novo, já em sua versão reestilizada, não havia mais sinal do ML 350. E pensar que quem correu risco de vida no mercado foi o ML 320 CDI.
Tudo por conta do fato de o Mercedão não ter uma caixa de redução. Veículos a diesel só podem ser vendidos no mercado brasileiro se tiverem uma capacidade de carga de mais de uma tonelada ou se tiverem marcha reduzida. O ML 320 CDI não tem nenhuma das duas coisas, mas teria provado, na homologação, que seus sistemas eletrônicos seriam capazes de atuar como uma caixa de redução. E, com isso, ganhou o direito de ser vendido no Brasil. Tomara que outras empresas consigam o mesmo feito e outros veículos a diesel consigam chegar a nosso mercado.
Isso porque o motor a diesel do ML 320 CDI é um primor. A vibração típica dos motores a diesel, mesmo baixa, como nos melhores motores nacionais, é imperceptível no utilitário da Mercedes-Benz. Ela só se faz notar em alta velocidade, no volante, como um tremor muito leve. Em termos de ruído, nada. Em termos de fumaça, outro nada bem grande.
O modelo que avaliamos está diferente. Ele agora traz faróis com um recorte diferente, além de rodas de aro 20” de liga-leve de série. Os pneus passaram de 255/50 R19 para 265/45 R20. As rodas não foram a única coisa a aumentar. O preço também subiu de R$ 289,9 mil para R$ 292 mil, um valor baixo pelas melhorias que o novo utilitário oferece.
O conforto típico de um Mercedes-Benz está presente no veículo. O sistema de som Harman Kardon dá a quem está no ML a sensação de estar assistindo ao último DVD do mercado em um home theatre com bancos de couro e volante. E um home theatre dos bons. Todos os comandos, elétricos, estão à mão, inclusive o do câmbio, que fica atrás do volante, em uma alavanca. O único reparo à ergonomia do carro é a regulagem dos bancos.
Ao contrário do que ocorre nos outros veículos da marca, que a trazem no painel das portas dianteiras, ela vai instalado na lateral externa dos bancos, o que impede a correta visualização dos botões, especialmente os de memória. Com o tempo, motorista e passageiro certamente encontrarão tudo por lembrança, mas, de início, é preciso abrir a porta para ver o que se está apertando.
Com 2,92 m de entreeixos e 551 l de porta-malas, o ML 320 CDI é muito espaçoso e comporta cinco pessoas no banco traseiro com conforto, além da bagagem de todos os ocupantes. A suspensão, macia, é carinhosa com quem não gosta de solavancos e barulhos.
Ao volante
Quando se ocupa o posto de motorista do ML 320 CDI, nada denuncia que o motor não utiliza gasolina. Nem a partida, suave como a de um veículo de passeio comum. É a reação do carro, menos esperta, que pode dar alguma pista.
A suavidade da suspensão, excelente para terrenos acidentados, não chega a pecar no asfalto, mas não transmite a mesma segurança que a de modelos novos, como o GLK. Até por uma questão de porte e peso. O ML tem 2.185 kg. Em curvas fortes, o deslocamento de massa é evidente. A parte boa é que o utilitário está sempre na mão, mesmo quando avisa que foi feito para andar de modo menos afoito.
Em acelerações, o torque de 510 Nm se faz notar de modo discreto e sem a mesma disposição do de um motor de giro maior, como um movido a gasolina, mas ele está lá, sempre à disposição do motorista que o chamar com o pé direito. Apesar de o tempo de resposta deste peso-pesado ser mais lento, ele tem muita força a oferecer.
O compromisso que a Mercedes-Benz assumiu com os compradores do ML 320 CDI é o de oferecer um carro acolhedor em conforto e capaz de performance (0 a 100 km/h em 8,6 s, máxima de 215 km/h e consumo de 10,5 km/l) acima da média. Dentro desta proposta, os R$ 292 mil cobrados pelo utilitário não são injustos. Injusto e obsceno é o preço de um veículo novo no Brasil, mas isso é outra história.
Gustavo Henrique Ruffo viajou a Juiz de Fora a convite da Mercedes-Benz do Brasil
Fonte:
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"Veículos a diesel só podem ser vendidos no mercado brasileiro se tiverem uma capacidade de carga de mais de uma tonelada ou se tiverem marcha reduzida. O ML 320 CDI não tem nenhuma das duas coisas, mas teria provado, na homologação, que seus sistemas eletrônicos seriam capazes de atuar como uma caixa de redução. E, com isso, ganhou o direito de ser vendido no Brasil."
Resultado da "obra de arte" típica da Estrela... venceram a legislação com tecnologia.
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(13-03-09, Juiz de Fora, MG) - Quando falamos do ML 320 CDI pela primeira vez, em junho do ano passado, falamos que a probabilidade de ele condenar o ML 350 à morte era grande, ainda mais sendo vendido pelo mesmo preço do modelo a gasolina. Dito e feito. Quando andamos com ele de novo, já em sua versão reestilizada, não havia mais sinal do ML 350. E pensar que quem correu risco de vida no mercado foi o ML 320 CDI.
Tudo por conta do fato de o Mercedão não ter uma caixa de redução. Veículos a diesel só podem ser vendidos no mercado brasileiro se tiverem uma capacidade de carga de mais de uma tonelada ou se tiverem marcha reduzida. O ML 320 CDI não tem nenhuma das duas coisas, mas teria provado, na homologação, que seus sistemas eletrônicos seriam capazes de atuar como uma caixa de redução. E, com isso, ganhou o direito de ser vendido no Brasil. Tomara que outras empresas consigam o mesmo feito e outros veículos a diesel consigam chegar a nosso mercado.
Isso porque o motor a diesel do ML 320 CDI é um primor. A vibração típica dos motores a diesel, mesmo baixa, como nos melhores motores nacionais, é imperceptível no utilitário da Mercedes-Benz. Ela só se faz notar em alta velocidade, no volante, como um tremor muito leve. Em termos de ruído, nada. Em termos de fumaça, outro nada bem grande.
O modelo que avaliamos está diferente. Ele agora traz faróis com um recorte diferente, além de rodas de aro 20” de liga-leve de série. Os pneus passaram de 255/50 R19 para 265/45 R20. As rodas não foram a única coisa a aumentar. O preço também subiu de R$ 289,9 mil para R$ 292 mil, um valor baixo pelas melhorias que o novo utilitário oferece.
O conforto típico de um Mercedes-Benz está presente no veículo. O sistema de som Harman Kardon dá a quem está no ML a sensação de estar assistindo ao último DVD do mercado em um home theatre com bancos de couro e volante. E um home theatre dos bons. Todos os comandos, elétricos, estão à mão, inclusive o do câmbio, que fica atrás do volante, em uma alavanca. O único reparo à ergonomia do carro é a regulagem dos bancos.
Ao contrário do que ocorre nos outros veículos da marca, que a trazem no painel das portas dianteiras, ela vai instalado na lateral externa dos bancos, o que impede a correta visualização dos botões, especialmente os de memória. Com o tempo, motorista e passageiro certamente encontrarão tudo por lembrança, mas, de início, é preciso abrir a porta para ver o que se está apertando.
Com 2,92 m de entreeixos e 551 l de porta-malas, o ML 320 CDI é muito espaçoso e comporta cinco pessoas no banco traseiro com conforto, além da bagagem de todos os ocupantes. A suspensão, macia, é carinhosa com quem não gosta de solavancos e barulhos.
Ao volante
Quando se ocupa o posto de motorista do ML 320 CDI, nada denuncia que o motor não utiliza gasolina. Nem a partida, suave como a de um veículo de passeio comum. É a reação do carro, menos esperta, que pode dar alguma pista.
A suavidade da suspensão, excelente para terrenos acidentados, não chega a pecar no asfalto, mas não transmite a mesma segurança que a de modelos novos, como o GLK. Até por uma questão de porte e peso. O ML tem 2.185 kg. Em curvas fortes, o deslocamento de massa é evidente. A parte boa é que o utilitário está sempre na mão, mesmo quando avisa que foi feito para andar de modo menos afoito.
Em acelerações, o torque de 510 Nm se faz notar de modo discreto e sem a mesma disposição do de um motor de giro maior, como um movido a gasolina, mas ele está lá, sempre à disposição do motorista que o chamar com o pé direito. Apesar de o tempo de resposta deste peso-pesado ser mais lento, ele tem muita força a oferecer.
O compromisso que a Mercedes-Benz assumiu com os compradores do ML 320 CDI é o de oferecer um carro acolhedor em conforto e capaz de performance (0 a 100 km/h em 8,6 s, máxima de 215 km/h e consumo de 10,5 km/l) acima da média. Dentro desta proposta, os R$ 292 mil cobrados pelo utilitário não são injustos. Injusto e obsceno é o preço de um veículo novo no Brasil, mas isso é outra história.
Gustavo Henrique Ruffo viajou a Juiz de Fora a convite da Mercedes-Benz do Brasil
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Alexandre - pr- Usuário Platina
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Re: ML 320 CDI vence polêmica sobre sua importação.
Tradicional caso de "dura lex, sed latex", rsrs. A lei é alterada dependendo de quem é o intere$$e. Não foi a primeira e não será a ultima. Ja tivemos casos de 4x4 sem reduzida liberados em diesel, e até 4x2 que nao carregavam 1T.
Sabidamente foram homologadas saveiros diesel em 87 para a vw e blazers 4x2 que nunca foram aptas a carregar 1T em 98, engesas e envemos a diesel entre 92 e 94 que eram 4x4 mas nao tinham reduzida e tudo bem. Outras, como gm s10 e ranger, ainda que aguentassem 1T de carga nas suas caçambas, duvido que conseguissem frear com tal peso.
A lei de 1976 protegia o combustivel subsidiado. Ao meu ver, com o diesel s10 em produção, logo logo a lei será alterada.
abs
Mau
Sabidamente foram homologadas saveiros diesel em 87 para a vw e blazers 4x2 que nunca foram aptas a carregar 1T em 98, engesas e envemos a diesel entre 92 e 94 que eram 4x4 mas nao tinham reduzida e tudo bem. Outras, como gm s10 e ranger, ainda que aguentassem 1T de carga nas suas caçambas, duvido que conseguissem frear com tal peso.
A lei de 1976 protegia o combustivel subsidiado. Ao meu ver, com o diesel s10 em produção, logo logo a lei será alterada.
abs
Mau
Mau71- Usuário Prata
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