reportagem de 2000
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reportagem de 2000
Classe A190 tem ampla linha de acessórios. Segurança é garantida pela tecnologia embarcada no modelo
Fotos: Carta Z Notícias
Novo motor eleva
vendas do Classe A
Monovolume da Mercedes-Benz fica mais gostoso de dirigir e ganha mercado graças ao novo propulsor de 1.9 l e 125 cavalos de potência
Desde que foi lançado no Brasil, em maio de 1999, o Classe A nunca conseguiu corresponder às expectativas de venda da Mercedes-Benz. Enquanto dispunha apenas do modelo 1.6, chamado de A 160, a marca registrava uma média de venda de 950 unidades/mês, nas versões Elegance e Classic. Desde julho último, porém, com a chegada da versão 1.9 ­ batizada de A 190 -, as vendas aumentaram discretamente, pulando para a média de 1.100 unidades/mês. Além disso, o A 190 também passou a ser a versão mais vendida: responde por 56% dos carros vendidos.
Quando foi lançado, o Classe A dispunha de motorização, no máximo, comportada, preços relativamente "salgados" e design que causava estranheza ao consumidor brasileiro. Mas como nesse um ano e meio de mercado, a tabela da Mercedes não foi reajustada - os demais modelos brasileiros engrossaram o preço em 25% em média -, a relação custo/benefício foi melhorando com o tempo. E a chegada do A 190, cujo preço não é muito maior que o do 1.6, faz o carro contar ainda com uma performance mais vigorosa. O visual é o mesmo, mas o público brasileiro criou uma certa intimidade - e até simpatia - pela "cara rechonchuda" do Classe A.
É inegável que a idéia do carro é original. Afinal, trata-se de um monovolume menor que o Ford Ka, por exemplo - 3,57 m de comprimento, contra 3,62 m -, com elevado volume de tecnologia embarcada, conforto adequado para quatro passageiros e o status de ser um Mercedes-Benz. Faltava desempenho. Essa deficiência foi compensada.
O motor do Classe A 190 é um quatro cilindros em linha com 1.9 litro, 125 cv de potência máxima a 5.500 giros e 18,4 kgfm de torque máximo a 4 mil giros. O A 160, mesmo com leve "upgrade" praticado simultaneamente com o lançamento do A 190, continua bastante inferior. O modelo 1.6 passou a dispor de 102 cv a 5.250 mil giros e torque de 15,3 kgfm a 4 mil giros. Antes, eram 99 cv e 14,8 kgfm de toque. Todas as versões ganharam novo câmbio com 3ª, 4ª e 5ª marchas encurtadas.
Tabela de preços
Mesmo menos caro em termos relativos que há um ano e meio, a questão de preço continua sendo um obstáculo ao consumidor brasileiro. O Classe A 190 básico - sem negociação - sai por iniciais R$ 36.082,00 enquanto o mesmo carro com motor 1.6 custa a partir de R$ 34.071,00. Ou seja, são R$ 2.011 por um motor com 23 cv e 3,1 kgfm mais. A versão "top" de linha Elegance avaliada, porém, custa iniciais R$ 39.397,00. A diferença de R$ 5.326 em relação à 1.6 está não só sob o capô, mas também na maior lista de itens de série.
O Classe A 190 Elegance sai de fábrica bem equipado, embora não seja "recheadíssimo". Tem de série ar-condicionado, trio-elétrico, direção hidráulica, bancos dianteiros, volante com regulagem de altura e rodas de liga leve. No aspecto segurança, porém, está bem-servido: tem airbag duplo, freios com ABS, brake light, faróis de neblina, controles de tração e de estabilidade. Os opcionais para a versão Elegance são alarme antifurto, banco traseiro deslizante, rebatível e removível, preparação para telefone celular, banco do carona com regulagem de altura, embreagem automática, rádio/toca-fitas e disqueteira de porta-malas. Com tudo isso, porém, o preço da versão sobre para "salgados" R$ 45.042,00.
Potência extra garante
mais agilidade e segurança
A motorização mais forte efetivamente deu novo vigor ao Classe A, que ficou bem mais gostoso de dirigir e, sobretudo, mais seguro. No trânsito urbano, o A 190 ganhou agilidade e ficou mais "esperto" nas arrancadas. Na estrada, os 23 cv de potência a mais em relação ao A 160 fazem toda a diferença. Sem ser um verdadeiro esportivo, o A 190 ao menos revela forte disposição para superar longos aclives e permitir ultrapassagens com muito mais facilidade. O motor responde prontamente, mas faz um pouco mais de barulho, e o câmbio é gostoso de manusear, com relações curtas e engates precisos, que não exigem muito esforço.
A dirigibilidade elogiável do Classe A também se deve à "parafernália" eletrônica a bordo. Dispondo dos controles de tração, estabilidade e frenagem assistida trabalhando conjuntamente com o motor 1.9, o motorista tem um carro muito mais "na mão", sempre respondendo de forma homogênea. O A 190 chegou à velocidade máxima de 185 km/h e acelerou da inércia aos 100 km/h em adequados 10,2 segundos. Também em função do controle eletrônico, a estabilidade do Classe A é um alento. O carro faz curvas fechadas, mesmo em alta velocidade, agarrado ao chão.
O habitáculo do A190 é igual ao do A160: oferece agradável posição de dirigir, espaço interno bom apenas para quatro pessoas - mas sem ostentação - e visibilidade periférica deficiente, principalmente em razão da larga coluna traseira, problema parcialmente minimizado pela posição de dirigir alta e pelas reduzidas dimensões do carro.
Fotos: Carta Z Notícias
Novo motor eleva
vendas do Classe A
Monovolume da Mercedes-Benz fica mais gostoso de dirigir e ganha mercado graças ao novo propulsor de 1.9 l e 125 cavalos de potência
Desde que foi lançado no Brasil, em maio de 1999, o Classe A nunca conseguiu corresponder às expectativas de venda da Mercedes-Benz. Enquanto dispunha apenas do modelo 1.6, chamado de A 160, a marca registrava uma média de venda de 950 unidades/mês, nas versões Elegance e Classic. Desde julho último, porém, com a chegada da versão 1.9 ­ batizada de A 190 -, as vendas aumentaram discretamente, pulando para a média de 1.100 unidades/mês. Além disso, o A 190 também passou a ser a versão mais vendida: responde por 56% dos carros vendidos.
Quando foi lançado, o Classe A dispunha de motorização, no máximo, comportada, preços relativamente "salgados" e design que causava estranheza ao consumidor brasileiro. Mas como nesse um ano e meio de mercado, a tabela da Mercedes não foi reajustada - os demais modelos brasileiros engrossaram o preço em 25% em média -, a relação custo/benefício foi melhorando com o tempo. E a chegada do A 190, cujo preço não é muito maior que o do 1.6, faz o carro contar ainda com uma performance mais vigorosa. O visual é o mesmo, mas o público brasileiro criou uma certa intimidade - e até simpatia - pela "cara rechonchuda" do Classe A.
É inegável que a idéia do carro é original. Afinal, trata-se de um monovolume menor que o Ford Ka, por exemplo - 3,57 m de comprimento, contra 3,62 m -, com elevado volume de tecnologia embarcada, conforto adequado para quatro passageiros e o status de ser um Mercedes-Benz. Faltava desempenho. Essa deficiência foi compensada.
O motor do Classe A 190 é um quatro cilindros em linha com 1.9 litro, 125 cv de potência máxima a 5.500 giros e 18,4 kgfm de torque máximo a 4 mil giros. O A 160, mesmo com leve "upgrade" praticado simultaneamente com o lançamento do A 190, continua bastante inferior. O modelo 1.6 passou a dispor de 102 cv a 5.250 mil giros e torque de 15,3 kgfm a 4 mil giros. Antes, eram 99 cv e 14,8 kgfm de toque. Todas as versões ganharam novo câmbio com 3ª, 4ª e 5ª marchas encurtadas.
Tabela de preços
Mesmo menos caro em termos relativos que há um ano e meio, a questão de preço continua sendo um obstáculo ao consumidor brasileiro. O Classe A 190 básico - sem negociação - sai por iniciais R$ 36.082,00 enquanto o mesmo carro com motor 1.6 custa a partir de R$ 34.071,00. Ou seja, são R$ 2.011 por um motor com 23 cv e 3,1 kgfm mais. A versão "top" de linha Elegance avaliada, porém, custa iniciais R$ 39.397,00. A diferença de R$ 5.326 em relação à 1.6 está não só sob o capô, mas também na maior lista de itens de série.
O Classe A 190 Elegance sai de fábrica bem equipado, embora não seja "recheadíssimo". Tem de série ar-condicionado, trio-elétrico, direção hidráulica, bancos dianteiros, volante com regulagem de altura e rodas de liga leve. No aspecto segurança, porém, está bem-servido: tem airbag duplo, freios com ABS, brake light, faróis de neblina, controles de tração e de estabilidade. Os opcionais para a versão Elegance são alarme antifurto, banco traseiro deslizante, rebatível e removível, preparação para telefone celular, banco do carona com regulagem de altura, embreagem automática, rádio/toca-fitas e disqueteira de porta-malas. Com tudo isso, porém, o preço da versão sobre para "salgados" R$ 45.042,00.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Consumo Média do Classe A190, durante o teste, foi de 9,2 km/litro | [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Pequeno notável Classe A é cinco centímetros mais curto que o Ka |
Potência extra garante
mais agilidade e segurança
A motorização mais forte efetivamente deu novo vigor ao Classe A, que ficou bem mais gostoso de dirigir e, sobretudo, mais seguro. No trânsito urbano, o A 190 ganhou agilidade e ficou mais "esperto" nas arrancadas. Na estrada, os 23 cv de potência a mais em relação ao A 160 fazem toda a diferença. Sem ser um verdadeiro esportivo, o A 190 ao menos revela forte disposição para superar longos aclives e permitir ultrapassagens com muito mais facilidade. O motor responde prontamente, mas faz um pouco mais de barulho, e o câmbio é gostoso de manusear, com relações curtas e engates precisos, que não exigem muito esforço.
A dirigibilidade elogiável do Classe A também se deve à "parafernália" eletrônica a bordo. Dispondo dos controles de tração, estabilidade e frenagem assistida trabalhando conjuntamente com o motor 1.9, o motorista tem um carro muito mais "na mão", sempre respondendo de forma homogênea. O A 190 chegou à velocidade máxima de 185 km/h e acelerou da inércia aos 100 km/h em adequados 10,2 segundos. Também em função do controle eletrônico, a estabilidade do Classe A é um alento. O carro faz curvas fechadas, mesmo em alta velocidade, agarrado ao chão.
O habitáculo do A190 é igual ao do A160: oferece agradável posição de dirigir, espaço interno bom apenas para quatro pessoas - mas sem ostentação - e visibilidade periférica deficiente, principalmente em razão da larga coluna traseira, problema parcialmente minimizado pela posição de dirigir alta e pelas reduzidas dimensões do carro.
Daniel AMG- Cadastro desatualizado pendente regularização
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Data de inscrição : 19/10/2007
Interesses : mercedes benz
Sexo : País :
Estado :
Advertências :
Re: reportagem de 2000
Mais esperto: Com novo motor 1.9 litro e câmbio mais curto, o Classe A chega aos 190 km/h
Fotos: Divulgação
Mercedes amplia linha do Classe A
Modelo ganha versão com motor 1.9 litro de 125 cavalos
Mauro Geres
Editor-assistente do AN Veículos
Mais potência no motor 1.6 litro do A160 e uma nova versão, a A190, com motorização de 1.9 litro e 125 cavalos. Estas são as principais novidades da linha 2001 do Classe A, apresentada pela Mercedes-Benz na última semana, em Itatiba, interior paulista. E nada melhor do que aprimorar o desempenho para dar um embalo nas vendas do modelo, que em um ano de mercado, completados este mês, não chegaram a 20 mil unidades, de acordo com a montadora. "Com essas novidades, pretendemos atender a um público diferenciado que sabe apreciar as qualidades do Classe A, mas desejava mais performance do modelo", explica Roberto Bógus, diretor de vendas da Mercedes-Benz.
Por fora, os modelos 2001 praticamente não têm diferenças em relação aos do ano passado. O design moderno, que chama atenção por onde passa, ficou intacto. A exceção fica por conta do logotipo na traseira e do borrachão lateral, no caso do A190, e de duas novas cores para as duas versões: azul marítimo e verde tropical. Foram mantidos dois patamares de acabamento, o Classic, mais simples; e o Elegance, mais completo e sofisticado.
As diferenças só são percebidas, realmente, ao se colocar o carro em movimento. No caso do A160, a Mercedes-Benz adotou uma relação mais curta da terceira, quarta e quinta marchas e recalibrou o motor 1.6, que ganhou três cavalos, pulando de 99 para 102 hps, enquanto o torque subiu de 14,8 kgfm para 15,3 kgfm a 4 mil rpm. Segundo a montadora, com as mudanças, o carro chega aos 180 km/h de velocidade máxima e vai de zero a 100 km/h em 11,2 segundos. A fabricante garante que uma das qualidades do carro, o baixo nível de consumo de combustível, foi preservado. De acordo com ela, na estrada, o Classe A faz 17 km/litro em velocidade de cruzeiro de 90 km/h.
O A190, com seu motor de 1.9 litro e 125 cavalos tem tudo para aumentar ainda mais o grau de satisfação dos proprietários do Classe A, que segundo pesquisa da montadora chega aos 98%. O câmbio, o mesmo do A160, garante bom aproveitamento do propulsor, permitindo ao modelo chegar aos 190 km/h de final, fazer zero a 100 km/h em 9,4 segundos e atingir o torque de 18,4 kgfm a 4 mil rpm. Apesar do comportamento mais arisco, conforme informações da Mercedes, o A 190 chega a rodar 15,8 km/l à velocidade de 90 km/h em estrada.
Preços
O Classe A continuará a ser vendido com duas opções de acabamento, o Classic e o Elegance. Com motor 1.9 custará, inicialmente, R$ 1970,00 a mais que o com propulsor 1.6. Por exemplo, o A160 Classic tem preço previsto de R$ 33.330,00, contra R$ 35.300,00 do A190 Classic. Mas este valor, colocado em prática como um estratégia de vendas, pode ser alterado em breve, admite a direção da empresa.
A Mercedes-Benz faz questão de lembrar que neste preço estão incluídos itens exclusivos de série, como o Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP), o Brake Assyst (BAS), freios com ABS e EBD, controle de tração ASR, duplo airbag, acelerador sem cabo (drive-by-wire) e o gerenciador eletrônico de revisões Assyst. Esse pacote tecnológico explica o preço salgado do carro. Mas também garante mais segurança ao dirigir e economia na manutenção. Itens que têm garantido redução no preço do seguro. O de um Classe A custa cerca de 4,2% do valor do carro, contra até 10% de alguns modelos concorrentes.
Mais agilidade nas retomadas
Linhas modernas, bom acabamento e espaço interno, pacote generoso de equipamentos e um aparato tecnológico - inédito em seu segmento - para aumentar a segurança. Todos estes itens o Classe A já dispunha desde o seu lançamento. Mas faltava algo mais. A lembrança da marca germânica remete à velocidade. Não que o A160 fosse um carro amarrado, mas pela tradição e pelo preço, o Classe A merecia um desempenho mais arisco, o que a Mercedes acabou conseguindo com o lançamento do A190.
Nos cerca de 100 quilômetros rodados em rodovias do interior de São Paulo na região de Itatiba, o A190 mostrou grande disposição para vencer retas e curvas. O novo câmbio com relação mais curta - o mesmo usado no novo A160 - em conjunto com o motor de 1.9 litro, deixou o monovolume com temperamento mais nervoso. A diferença de desempenho entre os dois é notada com facilidade, principalmente, nas acelerações em segunda e terceira marchas.
Chegar aos 150 km/h não é tarefa difícil ao A190, que enfrenta com segurança curvas mais fechadas, mesmos em velocidades um pouco acima da recomendável. A estabilidade e as frenagens são garantidas por uma verdadeira sopa tecnológica de letrinhas, que incluem inovações exclusivas como o ESP e o BAS, e outras siglas mais conhecidas como ABS, EBD e o ASR. (MG)
Ficha técnica
Mercedes-Benz A190
Fotos: Divulgação
Mercedes amplia linha do Classe A
Modelo ganha versão com motor 1.9 litro de 125 cavalos
Mauro Geres
Editor-assistente do AN Veículos
Mais potência no motor 1.6 litro do A160 e uma nova versão, a A190, com motorização de 1.9 litro e 125 cavalos. Estas são as principais novidades da linha 2001 do Classe A, apresentada pela Mercedes-Benz na última semana, em Itatiba, interior paulista. E nada melhor do que aprimorar o desempenho para dar um embalo nas vendas do modelo, que em um ano de mercado, completados este mês, não chegaram a 20 mil unidades, de acordo com a montadora. "Com essas novidades, pretendemos atender a um público diferenciado que sabe apreciar as qualidades do Classe A, mas desejava mais performance do modelo", explica Roberto Bógus, diretor de vendas da Mercedes-Benz.
Por fora, os modelos 2001 praticamente não têm diferenças em relação aos do ano passado. O design moderno, que chama atenção por onde passa, ficou intacto. A exceção fica por conta do logotipo na traseira e do borrachão lateral, no caso do A190, e de duas novas cores para as duas versões: azul marítimo e verde tropical. Foram mantidos dois patamares de acabamento, o Classic, mais simples; e o Elegance, mais completo e sofisticado.
As diferenças só são percebidas, realmente, ao se colocar o carro em movimento. No caso do A160, a Mercedes-Benz adotou uma relação mais curta da terceira, quarta e quinta marchas e recalibrou o motor 1.6, que ganhou três cavalos, pulando de 99 para 102 hps, enquanto o torque subiu de 14,8 kgfm para 15,3 kgfm a 4 mil rpm. Segundo a montadora, com as mudanças, o carro chega aos 180 km/h de velocidade máxima e vai de zero a 100 km/h em 11,2 segundos. A fabricante garante que uma das qualidades do carro, o baixo nível de consumo de combustível, foi preservado. De acordo com ela, na estrada, o Classe A faz 17 km/litro em velocidade de cruzeiro de 90 km/h.
O A190, com seu motor de 1.9 litro e 125 cavalos tem tudo para aumentar ainda mais o grau de satisfação dos proprietários do Classe A, que segundo pesquisa da montadora chega aos 98%. O câmbio, o mesmo do A160, garante bom aproveitamento do propulsor, permitindo ao modelo chegar aos 190 km/h de final, fazer zero a 100 km/h em 9,4 segundos e atingir o torque de 18,4 kgfm a 4 mil rpm. Apesar do comportamento mais arisco, conforme informações da Mercedes, o A 190 chega a rodar 15,8 km/l à velocidade de 90 km/h em estrada.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Potência: Propulsor de 1.9 l desenvolve 125 hps a 5.500 rpm
Preços
O Classe A continuará a ser vendido com duas opções de acabamento, o Classic e o Elegance. Com motor 1.9 custará, inicialmente, R$ 1970,00 a mais que o com propulsor 1.6. Por exemplo, o A160 Classic tem preço previsto de R$ 33.330,00, contra R$ 35.300,00 do A190 Classic. Mas este valor, colocado em prática como um estratégia de vendas, pode ser alterado em breve, admite a direção da empresa.
A Mercedes-Benz faz questão de lembrar que neste preço estão incluídos itens exclusivos de série, como o Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP), o Brake Assyst (BAS), freios com ABS e EBD, controle de tração ASR, duplo airbag, acelerador sem cabo (drive-by-wire) e o gerenciador eletrônico de revisões Assyst. Esse pacote tecnológico explica o preço salgado do carro. Mas também garante mais segurança ao dirigir e economia na manutenção. Itens que têm garantido redução no preço do seguro. O de um Classe A custa cerca de 4,2% do valor do carro, contra até 10% de alguns modelos concorrentes.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Atrativos: Linhas modernas e pacote tecnológico estão entre os pontos fortes do Classe A
Mais agilidade nas retomadas
Linhas modernas, bom acabamento e espaço interno, pacote generoso de equipamentos e um aparato tecnológico - inédito em seu segmento - para aumentar a segurança. Todos estes itens o Classe A já dispunha desde o seu lançamento. Mas faltava algo mais. A lembrança da marca germânica remete à velocidade. Não que o A160 fosse um carro amarrado, mas pela tradição e pelo preço, o Classe A merecia um desempenho mais arisco, o que a Mercedes acabou conseguindo com o lançamento do A190.
Nos cerca de 100 quilômetros rodados em rodovias do interior de São Paulo na região de Itatiba, o A190 mostrou grande disposição para vencer retas e curvas. O novo câmbio com relação mais curta - o mesmo usado no novo A160 - em conjunto com o motor de 1.9 litro, deixou o monovolume com temperamento mais nervoso. A diferença de desempenho entre os dois é notada com facilidade, principalmente, nas acelerações em segunda e terceira marchas.
Chegar aos 150 km/h não é tarefa difícil ao A190, que enfrenta com segurança curvas mais fechadas, mesmos em velocidades um pouco acima da recomendável. A estabilidade e as frenagens são garantidas por uma verdadeira sopa tecnológica de letrinhas, que incluem inovações exclusivas como o ESP e o BAS, e outras siglas mais conhecidas como ABS, EBD e o ASR. (MG)
Ficha técnica
Mercedes-Benz A190
- Motor
Gasolina, dianteiro, transversal, inclinado a 59 graus, quatro cilindros em linha e oito válvulas. Bloco e cabeçote com comando simples fundidos em alumínio. Injeção eletrônica multiponto com HFM. Potência máxima de 99 cv a 5.250 rpm e torque de 14,8 kgf.m a 4.000 rpm. - Direção
Hidráulica eletrônica, com pinhão e cremalheira. - Transmissão
Tração dianteira com controle eletrônico ASR e câmbio de cinco marchas à frente e uma a ré. Opção de embreagem com acionamento automático (AKS). - Suspensão
Independente, com amortecedores pressurizados e molas helicoidais nas quatro rodas. Dianteira tipo McPherson e braço triangular. Traseira com braços longitudinais. Barras estabilizadoras nos dois eixos e controle eletrônico de estabilidade ESP. - Freios
A disco ventilado na frente e tambor atrás. ABS, distribuidor de pressão do freio nas rodas EBD e sistema de frenagem de emergência BAS. - Carroceria
Monovolume, quatro portas, cinco lugares com chassi de dois níveis. Comprimento de 3,57 m, altura de 1,60 m e largura de 1,72 m. Entre-eixos de 2,42 m. - Peso
1.095 kg com 460 kg de carga útil. - Porta-malas
de 350 litros a 1.700 litros (até o teto e só com o banco do motorista).
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