Novo Classe A receberá motor Renault
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Re: Novo Classe A receberá motor Renault
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É público e notório o crescimento dos veículos movidos a diesel em quase todo mundo. Alguns países, como o Brasil, ainda não aderiram com a mesma convicção dos europeus, em função da legislação.
Na Europa, porém, o panorama é totalmente outro. Já tem fabricante de automóveis que produz mais modelos a diesel que a gasolina. Os europeus descobriram as vantagens dos motores a diesel há tempos, principalmente nos motores de baixa cilindrada, onde o torque do diesel se mostra um grande argumento. O baixo consumo e a longevidade do motor foram outros pontos que, com o passar do tempo, foram sendo assimilados pelos usuários.
Países como Portugal, por exemplo, aderiram de forma irreversível ao diesel. Em 2006, 65% dos carros novos comercializados no país eram movidos a diesel. E, essa tendência persistiu no ano passado. A Bélgica registrou em 2006 o mais alto percentual com uma participação de mercado de 74%. No mesmo período, a França registrou 71%, a Espanha 68%, a Áustria 62% e a Itália 59%. Já na Alemanha, em 2006, 44% de todos os novos carros de passageiros possuíam motor diesel.
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É público e notório o crescimento dos veículos movidos a diesel em quase todo mundo. Alguns países, como o Brasil, ainda não aderiram com a mesma convicção dos europeus, em função da legislação.
Na Europa, porém, o panorama é totalmente outro. Já tem fabricante de automóveis que produz mais modelos a diesel que a gasolina. Os europeus descobriram as vantagens dos motores a diesel há tempos, principalmente nos motores de baixa cilindrada, onde o torque do diesel se mostra um grande argumento. O baixo consumo e a longevidade do motor foram outros pontos que, com o passar do tempo, foram sendo assimilados pelos usuários.
Países como Portugal, por exemplo, aderiram de forma irreversível ao diesel. Em 2006, 65% dos carros novos comercializados no país eram movidos a diesel. E, essa tendência persistiu no ano passado. A Bélgica registrou em 2006 o mais alto percentual com uma participação de mercado de 74%. No mesmo período, a França registrou 71%, a Espanha 68%, a Áustria 62% e a Itália 59%. Já na Alemanha, em 2006, 44% de todos os novos carros de passageiros possuíam motor diesel.
gustavo vanesghick- Usuário Platina
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Data de inscrição : 14/09/2010
Interesses : Aprender a cada dia mais sobre Mercedes, Automobilismo, AMG
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Re: Novo Classe A receberá motor Renault
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Carros brasileiros podem voltar a rodar com diesel, que custa quase a metade do preço da gasolina. O uso mais intenso do biodiesel, que começa a chegar aos postos hoje, deve acelerar as discussões no governo para a liberação do combustível, banido para uso em automóveis desde o fim da década de 70, na crise do petróleo. Montadoras já testam a mistura de 30% de biodiesel ao diesel, o que diminuiria a dependência da importação, abrindo espaço para o abastecimento de veículos leves.
Dois modelos fabricados pela PSA Peugeot Citroen, o 206 e Xsara Picasso já rodaram mais de 160 quilômetros com 30% de biodiesel brasileiro. Os testes foram feitos no País em conjunto com o Ladatel, laboratório ligado à Universidade de São Paulo (USP). "O carro pode rodar com essa mistura sem qualquer modificação técnica", diz o diretor-geral da PSA no Brasil, Pierre-Michel Fauconnier.
O coordenador do Grupo de Trabalho Interministerial do Biodiesel (ligado à Casa Civil), Rodrigo Augusto Rodrigues, afirma que a liberação do diesel para automóveis deveria ocorrer no médio e longo prazos, mas a comprovação da eficácia de uma mistura de 30% de biodiesel pode antecipar as análises do governo. Junto a isso, diz ele, "é preciso ter oferta disponível do produto para substituir a importação de diesel, além de preços compatíveis para não prejudicar o consumidor."
Dos 40 bilhões de litros de diesel consumidos anualmente no Brasil, 5% são importados. O biodiesel pode acabar com essa dependência, além de ser renovável e de reduzir a emissão de poluentes em até 15%. O biodiesel é derivado da reação entre um óleo vegetal (obtido da soja, dendê, mamona, babaçu, amendoim, algodão, entre outros) com álcool etílico.
Pelos testes da PSA, que usou o biodiesel feito com óleo de soja e álcool etílico, os resultados da mistura brasileira são melhores do que a utilizada na França, feito à base de óleo canola e metanol. "A redução de emissão é de 16%", informa Rodrigo Junqueira, diretor de relações corporativas.
A PSA é a maior fabricante mundial de motores a diesel de baixa cilindrada. Na Europa, metade dos carros vendidos hoje são movidos a diesel, embora custem em média 20% mais que versões a gasolina. A compensação vem do consumo é menor e do preço mais baixo. Além disso, a emissão de poluentes como monóxido de carbono e hidrocarbonetos é nula, afirma Henry Joseph Junior, presidente da Comissão de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea). "A vantagem também é a durabilidade do carro e menos gastos com manutenção."
Proibição
O Brasil é o único país que proíbe o diesel para carros de passeio, diz o diretor de comissões técnicas da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Luso Ventura. Para reduzir despesas com importação de derivados de petróleo, em 1976 o governo restringiu o uso apenas aos veículos de transporte de cargas e passageiros (ônibus, caminhão e picape grande). Por vários anos o diesel recebeu subsídios do governo, política não mais praticada.
Luso acredita que chegou o momento de o País liberar o produto para automóveis e sugere uso gradativo, começando por frotistas e taxistas. Além de já ter conquistado a auto-suficiência na produção de petróleo, o Brasil enfrenta a crise com a Bolívia, que pode afetar o abastecimento de gás, hoje o combustível preferido por taxistas por causa da economia em custos.
O diesel, entretanto, é mais vantajoso. De acordo com os preços médios cobrados em São Paulo, para percorrer 100 quilômetros um motorista gasta R$ 12,50 com diesel e R$ 14,50 com gás. A diferença é superior se comparada ao preço da gasolina, que ficaria em R$ 24,50 para percorrer o trajeto, e ao álcool, que consumiria R$ 20.
Outra vantagem em relação ao gás, lembra Luso, é a eliminação dos cilindros que ocupam quase metade do porta-malas dos veículos adaptados.
Joseph Junior diz que não há, atualmente, nenhuma ação conjunta das montadoras para pleitear a volta do diesel aos automóveis. "Mas, a partir de agora, com a auto-suficiência do petróleo e o uso do biodiesel certamente é uma discussão que vamos ter de forma mais séria."
A maioria da montadoras detêm a tecnologia da produção de carros com motores a diesel, pois produzem veículos para exportação. Algumas adaptações seriam necessárias, diz Joseph Junior, porque o diesel brasileiro tem alto teor de enxofre.
Na Europa, o uso do diesel vem crescendo nos últimos dez anos. Nos Estados Unidos, começa a ser adotado agora em utilitários esportivos. Na Argentina o uso é intenso principalmente por taxistas. Problemas como barulho e emissão de fumaça preta já foram superados com novas tecnologias.
Carros brasileiros podem voltar a rodar com diesel, que custa quase a metade do preço da gasolina. O uso mais intenso do biodiesel, que começa a chegar aos postos hoje, deve acelerar as discussões no governo para a liberação do combustível, banido para uso em automóveis desde o fim da década de 70, na crise do petróleo. Montadoras já testam a mistura de 30% de biodiesel ao diesel, o que diminuiria a dependência da importação, abrindo espaço para o abastecimento de veículos leves.
Dois modelos fabricados pela PSA Peugeot Citroen, o 206 e Xsara Picasso já rodaram mais de 160 quilômetros com 30% de biodiesel brasileiro. Os testes foram feitos no País em conjunto com o Ladatel, laboratório ligado à Universidade de São Paulo (USP). "O carro pode rodar com essa mistura sem qualquer modificação técnica", diz o diretor-geral da PSA no Brasil, Pierre-Michel Fauconnier.
O coordenador do Grupo de Trabalho Interministerial do Biodiesel (ligado à Casa Civil), Rodrigo Augusto Rodrigues, afirma que a liberação do diesel para automóveis deveria ocorrer no médio e longo prazos, mas a comprovação da eficácia de uma mistura de 30% de biodiesel pode antecipar as análises do governo. Junto a isso, diz ele, "é preciso ter oferta disponível do produto para substituir a importação de diesel, além de preços compatíveis para não prejudicar o consumidor."
Dos 40 bilhões de litros de diesel consumidos anualmente no Brasil, 5% são importados. O biodiesel pode acabar com essa dependência, além de ser renovável e de reduzir a emissão de poluentes em até 15%. O biodiesel é derivado da reação entre um óleo vegetal (obtido da soja, dendê, mamona, babaçu, amendoim, algodão, entre outros) com álcool etílico.
Pelos testes da PSA, que usou o biodiesel feito com óleo de soja e álcool etílico, os resultados da mistura brasileira são melhores do que a utilizada na França, feito à base de óleo canola e metanol. "A redução de emissão é de 16%", informa Rodrigo Junqueira, diretor de relações corporativas.
A PSA é a maior fabricante mundial de motores a diesel de baixa cilindrada. Na Europa, metade dos carros vendidos hoje são movidos a diesel, embora custem em média 20% mais que versões a gasolina. A compensação vem do consumo é menor e do preço mais baixo. Além disso, a emissão de poluentes como monóxido de carbono e hidrocarbonetos é nula, afirma Henry Joseph Junior, presidente da Comissão de Energia e Meio Ambiente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea). "A vantagem também é a durabilidade do carro e menos gastos com manutenção."
Proibição
O Brasil é o único país que proíbe o diesel para carros de passeio, diz o diretor de comissões técnicas da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Luso Ventura. Para reduzir despesas com importação de derivados de petróleo, em 1976 o governo restringiu o uso apenas aos veículos de transporte de cargas e passageiros (ônibus, caminhão e picape grande). Por vários anos o diesel recebeu subsídios do governo, política não mais praticada.
Luso acredita que chegou o momento de o País liberar o produto para automóveis e sugere uso gradativo, começando por frotistas e taxistas. Além de já ter conquistado a auto-suficiência na produção de petróleo, o Brasil enfrenta a crise com a Bolívia, que pode afetar o abastecimento de gás, hoje o combustível preferido por taxistas por causa da economia em custos.
O diesel, entretanto, é mais vantajoso. De acordo com os preços médios cobrados em São Paulo, para percorrer 100 quilômetros um motorista gasta R$ 12,50 com diesel e R$ 14,50 com gás. A diferença é superior se comparada ao preço da gasolina, que ficaria em R$ 24,50 para percorrer o trajeto, e ao álcool, que consumiria R$ 20.
Outra vantagem em relação ao gás, lembra Luso, é a eliminação dos cilindros que ocupam quase metade do porta-malas dos veículos adaptados.
Joseph Junior diz que não há, atualmente, nenhuma ação conjunta das montadoras para pleitear a volta do diesel aos automóveis. "Mas, a partir de agora, com a auto-suficiência do petróleo e o uso do biodiesel certamente é uma discussão que vamos ter de forma mais séria."
A maioria da montadoras detêm a tecnologia da produção de carros com motores a diesel, pois produzem veículos para exportação. Algumas adaptações seriam necessárias, diz Joseph Junior, porque o diesel brasileiro tem alto teor de enxofre.
Na Europa, o uso do diesel vem crescendo nos últimos dez anos. Nos Estados Unidos, começa a ser adotado agora em utilitários esportivos. Na Argentina o uso é intenso principalmente por taxistas. Problemas como barulho e emissão de fumaça preta já foram superados com novas tecnologias.
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Re: Novo Classe A receberá motor Renault
Mas no Brasil "cabem" várias Europas, ou seja, a malha rodoviária é imensa e é por isso que aqui o diesel é subsidiado, para favorecer e diminuir o custo de frete no país.
Se forem liberar para carros de passeios não haverá como manter o subsídio, pois quem banca esse subsídio são justamente os carros à gasolina. Sem subsídio, o diesel deixa de ser vantajoso.
Se forem liberar para carros de passeios não haverá como manter o subsídio, pois quem banca esse subsídio são justamente os carros à gasolina. Sem subsídio, o diesel deixa de ser vantajoso.
Lbeims- Usuário Platina
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Re: Novo Classe A receberá motor Renault
Eu pessoalmente não acho nada de mais um Mercedes classe A vir com o motor diesel da Renault! Isso hoje não é novidade no meio até porque como já foi comentado aqui quanto custaria á Mercedes desenvolver um motor pequeno como esse para equipar um único modelo?! Assim usa um motor diesel conceituado como são os motores diesel da Renault!
Não vamos esquecer que na Europa um dos carros comerciais mais utilizados pelas Empresas são os Clio 1.5 dci, tem carrinhos desses a passar tranqüilamente a barreira dos 300/400 mil km se qualquer problema ou surpresa! A Volvo usou tanto os motores a gasolina como os a Diesel da Renault nas series 440/460 e também sem qualquer problema, os Nissan que temos por aqui com os motores 1.6 também são Renault e ainda a nível de camiões muitos dos modelos Volvo são Renault assim como os seus motores! Então preconceitos a parte, a MB deve saber o que está a fazer. Abraço.
Não vamos esquecer que na Europa um dos carros comerciais mais utilizados pelas Empresas são os Clio 1.5 dci, tem carrinhos desses a passar tranqüilamente a barreira dos 300/400 mil km se qualquer problema ou surpresa! A Volvo usou tanto os motores a gasolina como os a Diesel da Renault nas series 440/460 e também sem qualquer problema, os Nissan que temos por aqui com os motores 1.6 também são Renault e ainda a nível de camiões muitos dos modelos Volvo são Renault assim como os seus motores! Então preconceitos a parte, a MB deve saber o que está a fazer. Abraço.
António Júlio- Usuário Platina
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