WebMotors - Teste C200 Kompressor Avantgarde
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WebMotors - Teste C200 Kompressor Avantgarde
Mercedes-Benz C 200 Kompressor Avantgarde, o médio de luxo
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Marca alemã mostra como se faz um carro de luxo ecologicamente correto
Há carros que fazem o motorista se sentir em uma sala de estar mesmo a 140 km/h ou mais, tamanho o silêncio em seu interior e os recursos de ajuste de banco, volante e climatização. Há carros que conseguem aliar esse conforto a uma boa dose de esportividade, com respostas prontas ao acelerador, boas reações em curvas e frenagens precisas e em espaços curtos o suficiente para evitar visitas ao funileiro (e ao hospital, na pior das hipóteses). Melhor que tudo isso é um veículo que, além de esportivo e confortável, consegue ser eficiente, gastando pouco combustível em relação ao desempenho que proporciona. E ele existe, pode acreditar: atende por Mercedes-Benz C 200 Kompressor Avantgarde.
O custo deste belo automóvel, como se pode imaginar, não é baixo. O modelo sai da concessionária por R$ 169,9 mil, um valor certamente muito mais alto do que um norte-americano ou um europeu pagam por ele, mas é justo, dentro do contexto nacional, se comparado ao dos concorrentes e ao de sedãs menos sofisticados. Até os encostos de cabeça dos bancos têm ajustes elétricos. Motorista e passageiros têm três memórias de bancos, um conforto e tanto para carros que têm mais de uma pessoa a dirigi-los. Não deverá ser o caso do C 200 K, candidato forte a se tornar o xodó de seu proprietário.
Em se tratando de um sedã da Mercedes-Benz, o luxo não chega a ser algo surpreendente, nem a qualidade de acabamento. O que surpreende mesmo o motorista é o momento de ligar o carro e acelerá-lo. A bem da verdade, a surpresa vem mesmo para quem não sabe o tamanho de seu motor. Afinal de contas, o C 200 Kompressor responde com vontade e anda mais do que notícia ruim. Quem não sabe que se trata de um sedã com motor 1,8-litro se assusta ao olhar a ficha técnica.
É certo que o quatro-cilindros conta com a ajuda de um compressor mecânico para chegar aos 184 cv a 5.500 rpm, mas o comportamento linear do motor dá a impressão de que ele é naturalmente forte, como um V6. E a responsável por isso não é a potência, já que o Honda Civic SI, também com um quatro-cilindros, de 2 litros, mas sem turbo ou compressor, vai mais longe, com 192 cv. É o torque, de 250 Nm entre 2.800 e 5.000 rpm, que faz a diferença.
O casamento entre este motor e o câmbio automático de cinco marchas é praticamente perfeito. O que acaba pesando, neste caso, é saber que a Mercedes-Benz tem o câmbio automático 7G-Tronic, de sete marchas, oferecido em versões mais sofisticadas. Com isso, a caixa que equipa o C 200 Kompressor, por vezes, parece mais lenta do que efetivamente é. Pelo menos não é uma transmissão de quatro marchas, como tantas que são, infelizmente, oferecidas hoje no mercado.
Por mais recursos eletrônicos que tenha, e por mais inteligente que seja ou pretenda ser, um câmbio automático de quatro marchas só casa bem com um motor que tenha torque abundante. Motores pequenos, até 3 litros, precisam do maior número possível de marchas para se manter sempre na faixa máxima de torque. Isso diminui o consumo e melhora o desempenho. O do C 200 Kompressor, portanto, bem que poderia ter o 7G-Tronic, mas o de cinco marchas não o deixa na mão.
Prova disso é a média de consumo entre cidade e estrada, na casa dos 7,6 km/l. Confessamos ter abusado um pouco mais do acelerador em vista do pouco tempo que tivemos com o carro, mas alguém que o use rotineiramente (que inveja...) deve conseguir números ainda melhores. A Mercedes-Benz divulga 9,3 km/l em ciclo urbano e 16,6 km/l no rodoviário.
Outra prova são os números de desempenho deste sedã alemão: 8,6 s para ir de 0 a 100 km/h e máxima de 235 km/h. Não passamos dos 120 km/h regulamentares, mas, nessa velocidade, o sedã parecia estar a no máximo 80 km/h, o que indica que, se estivéssemos numa autobahn, poderíamos manter tranquilamente uma média de 200 km/h como se estivéssemos a 120 km/h...
A questão é que, com um carro tão bonito, muita gente vai preferir desfilar a acelerar. Apesar de já estar no mercado há quase um ano (ele foi mundialmente apresentado em janeiro de 2007, pela internet, e chegou ao Brasil em junho do mesmo ano), o C 200 Kompressor chama muito a atenção nas ruas.
É bem possível que isso se deva à versão Avantgarde, mais esportiva e imponente que a versão clássica da Classe C, e à bela combinação de cores do modelo em questão (preto com grade dianteira cinza e com detalhes cromados). Seja qual for a explicação, o caso é que não dá para passar despercebido com este carro, algo que pode desagradar a alguns dos tradicionais compradores da marca, normalmente associada a robustez mecânica e a um tipo particular de elegância, essencialmente discreta.
Ao contrário do que normalmente acontece com veículos muito bonitos, a função não foi sacrificada em nome do estilo. Com 2,76 m de entreeixos, o C 200 Kompressor oferece muito conforto aos ocupantes do banco traseiro (de preferência dois, já que o terceiro sempre está previsto, mas raramente é esperado) e 475 l de capacidade de carga no porta-malas, o suficiente para carregar as malas de todos, mesmo do(a)s exagerado(a)s.
Em suma, o Mercedes-Benz C 200 Kompressor é o que popularmente se chama de bom e bonito. O terceiro “B”, de barato, poderia chegar pelo menos a acessível, mas, no rico mercado brasileiro, onde se paga quase três vezes mais do que no resto do mundo por um carro, isso talvez ainda seja um sonho distante.
Fotos:
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Marca alemã mostra como se faz um carro de luxo ecologicamente correto
Há carros que fazem o motorista se sentir em uma sala de estar mesmo a 140 km/h ou mais, tamanho o silêncio em seu interior e os recursos de ajuste de banco, volante e climatização. Há carros que conseguem aliar esse conforto a uma boa dose de esportividade, com respostas prontas ao acelerador, boas reações em curvas e frenagens precisas e em espaços curtos o suficiente para evitar visitas ao funileiro (e ao hospital, na pior das hipóteses). Melhor que tudo isso é um veículo que, além de esportivo e confortável, consegue ser eficiente, gastando pouco combustível em relação ao desempenho que proporciona. E ele existe, pode acreditar: atende por Mercedes-Benz C 200 Kompressor Avantgarde.
O custo deste belo automóvel, como se pode imaginar, não é baixo. O modelo sai da concessionária por R$ 169,9 mil, um valor certamente muito mais alto do que um norte-americano ou um europeu pagam por ele, mas é justo, dentro do contexto nacional, se comparado ao dos concorrentes e ao de sedãs menos sofisticados. Até os encostos de cabeça dos bancos têm ajustes elétricos. Motorista e passageiros têm três memórias de bancos, um conforto e tanto para carros que têm mais de uma pessoa a dirigi-los. Não deverá ser o caso do C 200 K, candidato forte a se tornar o xodó de seu proprietário.
Em se tratando de um sedã da Mercedes-Benz, o luxo não chega a ser algo surpreendente, nem a qualidade de acabamento. O que surpreende mesmo o motorista é o momento de ligar o carro e acelerá-lo. A bem da verdade, a surpresa vem mesmo para quem não sabe o tamanho de seu motor. Afinal de contas, o C 200 Kompressor responde com vontade e anda mais do que notícia ruim. Quem não sabe que se trata de um sedã com motor 1,8-litro se assusta ao olhar a ficha técnica.
É certo que o quatro-cilindros conta com a ajuda de um compressor mecânico para chegar aos 184 cv a 5.500 rpm, mas o comportamento linear do motor dá a impressão de que ele é naturalmente forte, como um V6. E a responsável por isso não é a potência, já que o Honda Civic SI, também com um quatro-cilindros, de 2 litros, mas sem turbo ou compressor, vai mais longe, com 192 cv. É o torque, de 250 Nm entre 2.800 e 5.000 rpm, que faz a diferença.
O casamento entre este motor e o câmbio automático de cinco marchas é praticamente perfeito. O que acaba pesando, neste caso, é saber que a Mercedes-Benz tem o câmbio automático 7G-Tronic, de sete marchas, oferecido em versões mais sofisticadas. Com isso, a caixa que equipa o C 200 Kompressor, por vezes, parece mais lenta do que efetivamente é. Pelo menos não é uma transmissão de quatro marchas, como tantas que são, infelizmente, oferecidas hoje no mercado.
Por mais recursos eletrônicos que tenha, e por mais inteligente que seja ou pretenda ser, um câmbio automático de quatro marchas só casa bem com um motor que tenha torque abundante. Motores pequenos, até 3 litros, precisam do maior número possível de marchas para se manter sempre na faixa máxima de torque. Isso diminui o consumo e melhora o desempenho. O do C 200 Kompressor, portanto, bem que poderia ter o 7G-Tronic, mas o de cinco marchas não o deixa na mão.
Prova disso é a média de consumo entre cidade e estrada, na casa dos 7,6 km/l. Confessamos ter abusado um pouco mais do acelerador em vista do pouco tempo que tivemos com o carro, mas alguém que o use rotineiramente (que inveja...) deve conseguir números ainda melhores. A Mercedes-Benz divulga 9,3 km/l em ciclo urbano e 16,6 km/l no rodoviário.
Outra prova são os números de desempenho deste sedã alemão: 8,6 s para ir de 0 a 100 km/h e máxima de 235 km/h. Não passamos dos 120 km/h regulamentares, mas, nessa velocidade, o sedã parecia estar a no máximo 80 km/h, o que indica que, se estivéssemos numa autobahn, poderíamos manter tranquilamente uma média de 200 km/h como se estivéssemos a 120 km/h...
A questão é que, com um carro tão bonito, muita gente vai preferir desfilar a acelerar. Apesar de já estar no mercado há quase um ano (ele foi mundialmente apresentado em janeiro de 2007, pela internet, e chegou ao Brasil em junho do mesmo ano), o C 200 Kompressor chama muito a atenção nas ruas.
É bem possível que isso se deva à versão Avantgarde, mais esportiva e imponente que a versão clássica da Classe C, e à bela combinação de cores do modelo em questão (preto com grade dianteira cinza e com detalhes cromados). Seja qual for a explicação, o caso é que não dá para passar despercebido com este carro, algo que pode desagradar a alguns dos tradicionais compradores da marca, normalmente associada a robustez mecânica e a um tipo particular de elegância, essencialmente discreta.
Ao contrário do que normalmente acontece com veículos muito bonitos, a função não foi sacrificada em nome do estilo. Com 2,76 m de entreeixos, o C 200 Kompressor oferece muito conforto aos ocupantes do banco traseiro (de preferência dois, já que o terceiro sempre está previsto, mas raramente é esperado) e 475 l de capacidade de carga no porta-malas, o suficiente para carregar as malas de todos, mesmo do(a)s exagerado(a)s.
Em suma, o Mercedes-Benz C 200 Kompressor é o que popularmente se chama de bom e bonito. O terceiro “B”, de barato, poderia chegar pelo menos a acessível, mas, no rico mercado brasileiro, onde se paga quase três vezes mais do que no resto do mundo por um carro, isso talvez ainda seja um sonho distante.
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Bruno Mascarenhas- Usuário Platina
- Número de mensagens : 1247
Data de inscrição : 08/03/2011
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Re: WebMotors - Teste C200 Kompressor Avantgarde
Muito legal essa reportagem do carrão!!
e aí Bruno , o pai já deixa dar umas voltinhas na MB?
abraço
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Daniel W203- Usuário Platina
- Número de mensagens : 1312
Data de inscrição : 25/06/2011
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Re: WebMotors - Teste C200 Kompressor Avantgarde
Daniel,
rsrsrs, não, não, infelizmente não... :(
OBS: Domingo faço 15 anos, aí só faltam 3... :D
rsrsrs, não, não, infelizmente não... :(
OBS: Domingo faço 15 anos, aí só faltam 3... :D
Bruno Mascarenhas- Usuário Platina
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Data de inscrição : 08/03/2011
Interesses : Mercedes
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Re: WebMotors - Teste C200 Kompressor Avantgarde
É ,pelo jeito vai ter que esperar ,só não faça o que eu fazia ou seja,esperava meu pai dormir e me mandava com o carro que na época
era um possante bem interessante ,um Chevi SS com motor 6 canecos e cambio manual da ZF ,cá entre nós,acho que ele sabia más deixava pra lá ,
claro que os tempos eram outros.
era um possante bem interessante ,um Chevi SS com motor 6 canecos e cambio manual da ZF ,cá entre nós,acho que ele sabia más deixava pra lá ,
claro que os tempos eram outros.
Daniel W203- Usuário Platina
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Data de inscrição : 25/06/2011
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