Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
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Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Mesmo cheia de esportividade, Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Fonte: Noticias Automotivas
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“Atração pura“. Apesar da evidente dose de marketing contida na frase, que apresenta o Classe E cupê no site brasileiro da Mercedes-Benz, ela não está longe da verdade. De fato, o modelo é um dos carros mais bem resolvidos em design da linha da marca alemã.
O Classe E cupê surgiu em 2010 como substituto do CLK, fora de linha desde 2009. E a troca não foi óbvia. O modelo antigo tinha como principal argumento de vendas o apelo esportivo, com versões preparadas pela AMG – incluindo a exclusivíssima Black Series, com 507 cv. O novo nem pensa nisso. A marca já até anunciou que não existirá uma configuração AMG. Mesmo na sua versão E500, topo de linha, o visual não emana a esportividade dos CLK. Se harmoniza com a sofisticação e o requinte dos demais Classe E.
O desenho é bem semelhante ao do Classe E sedã, apenas com uma pitada, sem exageros, de agressividade. Na dianteira, os dois grupos faróis duplos e retangulares são separados pela grande grade frontal com dois frisos cromados. Ao centro, a estrela de três pontas. O para-choque do cupê é mais pronunciado que do Classe E mais “social”, com entradas de ar ligeiramente maiores.
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As luzes diurnas de leds continuam ali, dando um charme extra. De perfil, o carro se destaca pela silhueta angulosa. Outro atrativo é a ausência de coluna central, que deixaria a área de janela totalmente aberta na lateral do modelo. Só quando fechado nota-se um pequeno friso entre os vidros da frente e de trás. A traseira tem as mesmas lanternas horizontais com iluminação em led do sedã, mas os para-lamas são bem mais bojudos.
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Apesar de não ter a esportividade como diretriz, a Mercedes encheu o cofre do motor do E500 de potência. Afinal, como não poderia de ser, o consumidor que procura um alemão “top” também espera que ele ande rápido. Por isso está lá um V8 de 5.5 litros aspirado com 388 cv a 6 mil rpm e 54 kgfm entre 2.800 e 4.800 rotações. O câmbio é o 7G-Tronic, automático com sete velocidades.
Esta transmissão é responsável por enviar a força para as rodas traseiras. Tudo isso resulta em números de desempenhos dignos de um Classe E500: chega em 100 km/h, partindo da inércia, em 5,2 segundos e é eletronicamente limitado a 250 km/h. Este mês na Europa, o E500 cupê passou a ser vendido com um novo propulsor, um V8 BlueEfficiency de 4.7 litros. Ele tem 408 cv entre 5 mil e 5.750 giros torque de 61,18 entre 1.600 e 4.750 rpm e faz o zero a 100 km/h em 5,1 segundos.
A identificação na traseira define o cupê como sendo um Classe E. Mas não é bem assim. A carroceria de linhas chamativas e o interior requintado até aproximam o cupê da versão sedã, mas a ficha técnica mostra uma certa distância. Isso porque a base do cupê vem, na verdade, do Classe C. Como fica claro nos números.
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Além de serem feitos em fábricas diferentes – o sedã em Sindelfingen e o cupê em Bremen –, o primeiro tem 1,85 metro de largura e 2,87 m de distância entre-eixos, enquanto que o outro tem, respectivamente, 1,78 m e 2,76 m – mesmíssimo entre-eixos do C. Ou seja, é menos espaçoso e conta com uma bitola mais estreita. A configuração da suspensão também é a do C.
São três braços na frente e multilink na traseira com molas helicoidais – o E500 sedã tem a mesma configuração de braços, mas com amortecedores pneumáticos. Mas a principal diferença de categoria entre os dois aparece na tabela de preços. A E500 sedã custa R$ 384 mil, enquanto a cupê sai por R$ 352.500.
Ainda assim, nas contas da Mercedes-Benz, o E cupê compartilha 60% das suas peças com o sedã – o que inclui motor, peças de carroceria, interior e equipamentos. E são exatamente nesses pontos que o E cupê busca galgar categorias.
O acabamento interno com detalhes em alumínio, acendimento automático dos faróis, seis airbags, ar-condicionado dual zone, assentos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos, rádio/CD/DVD/Bluetooth/USB/Aux, faróis bixênon, luzes diurnas de led, câmara de ré, ABS, sistema de detecção de cansaço, Pre-Safe – que prepara o carro antes de uma colisão – e teto solar panorâmico. Tudo para tornar a vida a bordo bem fácil.
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Prós
# Desempenho
# Estabilidade
# Acabamento
Contra
# Consumo
# Custo/benefício
# Rigidez da suspensão
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Ponto a ponto
Desempenho – O motor V8 de 5.5 litros não deixa a desejar em nenhum momento. Leva a bela Mercedes a 100 km/h em apenas 5,2 segundos e transforma qualquer ultrapassagem em um simples pressionar de acelerador. A vida na cidade também é simples para a E500. O torque de 54 kgfm está completamente disponível já a 2.800 rotações. O câmbio automático de sete relações é bem escalonado e faz as trocas com rapidez. Nota 10.
Estabilidade – Excelente. O cupê é dinamicamente neutro e a suspensão bem rígida ajuda o carro a grudar no chão, mesmo nas curvas mais fechadas. Nota 10.
Interatividade – O E500 cupê é cheio de equipamentos que facilitam a vida, como computador de bordo, cruise control e sistema de som completo. O problema é que são tantos que não há como ser intuitivo. Escolher uma estação no rádio se mostra uma tarefa complexa. Pelo menos, apesar de ser um cupê, a visibilidade traseira é boa. Nota 9.
Consumo – Bem ruim. Mesmo que um V8 beberrão não afete o bolso do dono de um carro de R$ 350 mil, é um desperdício. Não por acaso, este propulsor foi trocado na Europa por um 4.7 litros, menor, mais econômico e potente. O E500 fez a marca quase ofensiva de 5,0 km/l de gasolina. Nota 4.
Conforto – Como todo Mercedes, o E500 trata muito bem os seus ocupantes. Os bancos, por exemplo, são de couro de alta qualidade, com todos os ajustes elétricos e ainda bolsas infláveis nas laterais, coxas, lombar e costas. O problema é a suspensão, muito dura, que dá pancadas secas na hora de passar nos constantes buracos das cidades brasileiras. Nota 7.
Tecnologia – É um carro lotado de itens de última geração, como o sistema que detecta o cansaço do motorista e sugere uma pausa para uma xícara de café. A transmissão 7G-Tronic é bem moderna mas o motor, apesar de poderoso, já não é tão atual. Tanto que foi aposentado para dar lugar a um 4.7 litros. A plataforma utiliza partes das atuais gerações da Classe C, de 2007, e da Classe E, de 2009. Nota 8.
Habitabilidade – Motorista e passageiro contam com ótimo espaço em todas as direções e as portas grandes ajudam o acesso ao interior. Atrás, o conforto para dois adultos viajarem atrás é bem limitado. Além disso, a suspensão não dá garantia de conforto. O porta-malas é bem grande e carrega 450 litros. Nota 8.
Acabamento – Como todos os Mercedes-Benz de luxo, o acabamento interno é dos melhores. Além do couro espalhado por todos os lugares do habitáculo, o cupê tem revestimento soft touch no painel. A versão testada ainda tinha detalhes em alumínio escovado no painel e no console central, que ajudam a dar um toque extra de requinte. Nota 9.
Design – A versão cupê consegue levar a elegância do Classe E a outro nível. Com linhas de ótimo gosto e detalhes mais “anabolizados”, como para-choques e rodas maiores, o E500 cupê tem um visual que alia muito bem sofisticação e esportividade. O teto solar panorâmico em preto ainda dá um charme a mais para o belo cupê. É o tipo de carro que faz muita gente parar para apreciar. Nota 9.
Custo/benefício – O E500 cupê reina praticamente sozinho em seu segmento. Nesta faixa de preços, as tradicionais rivais BMW e Audi preferem oferecer carros preparados de fábrica, como o M3 e o RS5, respectivamente. A BMW deve trazer a nova geração do Série 6 nos próximos meses, um carro com uma proposta mais parecida com o modelo da Mercedes. Mesmo assim, R$ 352 mil por um carro que mal leva quatro pessoas jamais será uma decisão racional. Nota 5.
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Total – O Mercedes-Benz E500 cupê somou 79 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir - Beleza fundamental
O Mercedes-Benz E500 cupê sofre de uma espécie de crise de identidade. Tem o visual e nome do médio-grande Classe E e usa diversos componentes do médio Classe C. Tem aspecto de carro sofisticado, mas motor e conjunto dinâmico digno de um esportivo preparado de fábrica. O lado bom é que tudo isso consegue se juntar em uma bela máquina, adequada para diversas situações. A começar pela estética, o cupê impressiona. Ele usa o requinte da versão sedã do E, mas adiciona um pouco mais tempero na mistura. O resultado é fácil de resumir: um carro que atrai olhares por onde passa.
Quem observa do lado de fora tem pelo menos um privilégio: ouve melhor o belo som que o V8 de 5.5 litros faz quando se pisa fundo. É aquele típico som dos motores com esse desenho, que se manteve no sucessor, que chegou esta semana na Europa, o V8 4.7 BlueEfficiency. O som é embolado, meio “borbulhante”. O motorista fica um pouco privado disso, graças ao excelente isolamento acústico, mas pelo menos pode apreciar a qualidade de construção da cabine.
O acabamento é ótimo, com materiais de boa qualidade em cada canto do habitáculo. Os bancos são bem confortáveis e além dos tradicionais ajustes de altura, distância, inclinação e do ajuste de cabeça – todos elétricos – ainda conta com mimos como as bolsas infláveis que podem se ajustar ao corpo do motorista e do passageiro. A falha do interior no quesito conforto é do freio de estacionamento. Para um carro de R$ 350 mil, é praticamente obrigatório um elétrico – o E500 usa um com acionamento mecânico no pé esquerdo.
Mas é o tipo de coisa que se esquece quando o botão de partida é apertado. Aí, os 388 cv do V8 logo acordam e mostram a sua ferocidade. O desempenho é dos melhores: zero a 100 km/h é feito em pouco mais de 5 segundos e a velocidade máxima é limitada aos 250 km/h.
E além da frieza dos números, o carro da Mercedes demonstra um comportamento bem “nervoso”. Graças ao torque máximo de 54 kgfm disponível entre 2.800 e 4.800 rotações, as pisadas fundas no pedal da direita são respondidas com uma vigorosa força que cola o motorista no banco. Ponto também para o câmbio automático de sete marchas, muito bem entrosado com o propulsor e responsável pelas suaves e rápidas trocas.
O E500 também não decepciona ao trocar de direção com velocidade. Basta virar o volante que o cupê gruda os pneus – 235/40 R18 na frente e 255/35 R18 atrás – no chão e persegue a direção apontada. A suspensão faz o seu trabalho com muita competência nas curvas. Graças ao acerto bem rígido, pegar uma sequência sinuosa pode levar um belo sorriso ao rosto de quem dirige. Mas aqui o cupê mostra um pouco do seu comportamento contrastante.
Apesar da óbvia proposta esportiva, o volante é grande demais e mexê-lo com rapidez é uma tarefa com resultados um tanto atrapalhados. Os sistemas de segurança são outros que parecem duvidar da capacidade dinâmica do carro. Qualquer entrada de curva com um “ânimo” um pouco maior e o controle de estabilidade entra logo cortando a “diversão”. Pelo menos, o seu funcionamento é muito suave. Se não fosse a luz piscante no painel, seria difícil perceber a sua ação.
O conforto ao rodar é outro que fica prejudicado devido às diversas facetas que o E500 cupê possui. Com a suspensão derivada do Classe C – sem os amortecedores a ar –, o carro sofre nos buracos. A impressão que passa é que para ser usado nas maltratadas ruas brasileiras o cupê alemão precisaria passar por uma pequena adaptação – no mínimo, ganhar pneus de perfil mais alto. Quando ele encara asfaltos lisos, aí sim o comportamento é condizente com um veículo de seu porte, preço e proposta.
A distância entre-eixos, que também vem do médio, limita um pouco o espaço dos ocupantes traseiros, que sofrem em trajetos muito longos pois, além de tudo, ainda ficam afundados por causa do teto baixo.
Ficha técnica - Mercedes-Benz E500 cupê
Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 5.461 cm³, com oito cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro, comandos duplo de válvulas em cada cabeçote, comando variável de válvulas na admissão e no escape. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.
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Transmissão: Câmbio automático de sete marchas à frente e uma a ré com modo manual sequencial e trocas na alavanca no console central ou em hastes atrás do volante. Tração traseira. Possui controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 388 cv a 6 mil rpm.
Aceleração: 0-100 km/h: 5,2 s.
Velocidade máxima: 250 km/h, limitada eletronicamente.
Torque máximo: 54 kgfm entre 2.800 e 4.800 rpm.
Diâmetro e curso: 98,0 mm X 90,5 mm. Taxa de compressão: 10,7:1.
Suspensão: Dianteira com três braços e molas helicoidais e amortecedores ajustáveis. Traseira independente do tipo multilink com molas helicoidais, amortecedores ajustáveis e barra antirrolagem. Possui controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 235/40 R18 na frente e 235/35 R18 na traseira.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Cupê em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 4,69 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,39 m de altura e 2,76 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.
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Peso: 1.781 kg com 455 de carga máxima.
Capacidade do porta-malas: 450 litros.
Tanque de combustível: 66 litros.
Produção: Bremen, Alemanha.
Lançamento mundial: 2010.
Lançamento no Brasil: 2011.
Itens de série: Acabamento interno em couro com detalhes em alumínio, acendimento automático dos faróis, seis airbags, ar-condicionado dual zone, assentos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos, rádio/CD/DVD/Bluetooth/USB/Aux, faróis bixênon, luzes diurnas de led, apoio de cabeça ativo, câmara de ré, persiana traseira elétrica, ABS, sistema de detecção de cansaço, Pre-Safe, teto solar panorâmico, rodas, pedais, tapetes e volante da AMG.
Preço: R$ 352.500.
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“Atração pura“. Apesar da evidente dose de marketing contida na frase, que apresenta o Classe E cupê no site brasileiro da Mercedes-Benz, ela não está longe da verdade. De fato, o modelo é um dos carros mais bem resolvidos em design da linha da marca alemã.
O Classe E cupê surgiu em 2010 como substituto do CLK, fora de linha desde 2009. E a troca não foi óbvia. O modelo antigo tinha como principal argumento de vendas o apelo esportivo, com versões preparadas pela AMG – incluindo a exclusivíssima Black Series, com 507 cv. O novo nem pensa nisso. A marca já até anunciou que não existirá uma configuração AMG. Mesmo na sua versão E500, topo de linha, o visual não emana a esportividade dos CLK. Se harmoniza com a sofisticação e o requinte dos demais Classe E.
O desenho é bem semelhante ao do Classe E sedã, apenas com uma pitada, sem exageros, de agressividade. Na dianteira, os dois grupos faróis duplos e retangulares são separados pela grande grade frontal com dois frisos cromados. Ao centro, a estrela de três pontas. O para-choque do cupê é mais pronunciado que do Classe E mais “social”, com entradas de ar ligeiramente maiores.
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As luzes diurnas de leds continuam ali, dando um charme extra. De perfil, o carro se destaca pela silhueta angulosa. Outro atrativo é a ausência de coluna central, que deixaria a área de janela totalmente aberta na lateral do modelo. Só quando fechado nota-se um pequeno friso entre os vidros da frente e de trás. A traseira tem as mesmas lanternas horizontais com iluminação em led do sedã, mas os para-lamas são bem mais bojudos.
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Apesar de não ter a esportividade como diretriz, a Mercedes encheu o cofre do motor do E500 de potência. Afinal, como não poderia de ser, o consumidor que procura um alemão “top” também espera que ele ande rápido. Por isso está lá um V8 de 5.5 litros aspirado com 388 cv a 6 mil rpm e 54 kgfm entre 2.800 e 4.800 rotações. O câmbio é o 7G-Tronic, automático com sete velocidades.
Esta transmissão é responsável por enviar a força para as rodas traseiras. Tudo isso resulta em números de desempenhos dignos de um Classe E500: chega em 100 km/h, partindo da inércia, em 5,2 segundos e é eletronicamente limitado a 250 km/h. Este mês na Europa, o E500 cupê passou a ser vendido com um novo propulsor, um V8 BlueEfficiency de 4.7 litros. Ele tem 408 cv entre 5 mil e 5.750 giros torque de 61,18 entre 1.600 e 4.750 rpm e faz o zero a 100 km/h em 5,1 segundos.
A identificação na traseira define o cupê como sendo um Classe E. Mas não é bem assim. A carroceria de linhas chamativas e o interior requintado até aproximam o cupê da versão sedã, mas a ficha técnica mostra uma certa distância. Isso porque a base do cupê vem, na verdade, do Classe C. Como fica claro nos números.
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Além de serem feitos em fábricas diferentes – o sedã em Sindelfingen e o cupê em Bremen –, o primeiro tem 1,85 metro de largura e 2,87 m de distância entre-eixos, enquanto que o outro tem, respectivamente, 1,78 m e 2,76 m – mesmíssimo entre-eixos do C. Ou seja, é menos espaçoso e conta com uma bitola mais estreita. A configuração da suspensão também é a do C.
São três braços na frente e multilink na traseira com molas helicoidais – o E500 sedã tem a mesma configuração de braços, mas com amortecedores pneumáticos. Mas a principal diferença de categoria entre os dois aparece na tabela de preços. A E500 sedã custa R$ 384 mil, enquanto a cupê sai por R$ 352.500.
Ainda assim, nas contas da Mercedes-Benz, o E cupê compartilha 60% das suas peças com o sedã – o que inclui motor, peças de carroceria, interior e equipamentos. E são exatamente nesses pontos que o E cupê busca galgar categorias.
O acabamento interno com detalhes em alumínio, acendimento automático dos faróis, seis airbags, ar-condicionado dual zone, assentos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos, rádio/CD/DVD/Bluetooth/USB/Aux, faróis bixênon, luzes diurnas de led, câmara de ré, ABS, sistema de detecção de cansaço, Pre-Safe – que prepara o carro antes de uma colisão – e teto solar panorâmico. Tudo para tornar a vida a bordo bem fácil.
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# Desempenho
# Estabilidade
# Acabamento
Contra
# Consumo
# Custo/benefício
# Rigidez da suspensão
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Ponto a ponto
Desempenho – O motor V8 de 5.5 litros não deixa a desejar em nenhum momento. Leva a bela Mercedes a 100 km/h em apenas 5,2 segundos e transforma qualquer ultrapassagem em um simples pressionar de acelerador. A vida na cidade também é simples para a E500. O torque de 54 kgfm está completamente disponível já a 2.800 rotações. O câmbio automático de sete relações é bem escalonado e faz as trocas com rapidez. Nota 10.
Estabilidade – Excelente. O cupê é dinamicamente neutro e a suspensão bem rígida ajuda o carro a grudar no chão, mesmo nas curvas mais fechadas. Nota 10.
Interatividade – O E500 cupê é cheio de equipamentos que facilitam a vida, como computador de bordo, cruise control e sistema de som completo. O problema é que são tantos que não há como ser intuitivo. Escolher uma estação no rádio se mostra uma tarefa complexa. Pelo menos, apesar de ser um cupê, a visibilidade traseira é boa. Nota 9.
Consumo – Bem ruim. Mesmo que um V8 beberrão não afete o bolso do dono de um carro de R$ 350 mil, é um desperdício. Não por acaso, este propulsor foi trocado na Europa por um 4.7 litros, menor, mais econômico e potente. O E500 fez a marca quase ofensiva de 5,0 km/l de gasolina. Nota 4.
Conforto – Como todo Mercedes, o E500 trata muito bem os seus ocupantes. Os bancos, por exemplo, são de couro de alta qualidade, com todos os ajustes elétricos e ainda bolsas infláveis nas laterais, coxas, lombar e costas. O problema é a suspensão, muito dura, que dá pancadas secas na hora de passar nos constantes buracos das cidades brasileiras. Nota 7.
Tecnologia – É um carro lotado de itens de última geração, como o sistema que detecta o cansaço do motorista e sugere uma pausa para uma xícara de café. A transmissão 7G-Tronic é bem moderna mas o motor, apesar de poderoso, já não é tão atual. Tanto que foi aposentado para dar lugar a um 4.7 litros. A plataforma utiliza partes das atuais gerações da Classe C, de 2007, e da Classe E, de 2009. Nota 8.
Habitabilidade – Motorista e passageiro contam com ótimo espaço em todas as direções e as portas grandes ajudam o acesso ao interior. Atrás, o conforto para dois adultos viajarem atrás é bem limitado. Além disso, a suspensão não dá garantia de conforto. O porta-malas é bem grande e carrega 450 litros. Nota 8.
Acabamento – Como todos os Mercedes-Benz de luxo, o acabamento interno é dos melhores. Além do couro espalhado por todos os lugares do habitáculo, o cupê tem revestimento soft touch no painel. A versão testada ainda tinha detalhes em alumínio escovado no painel e no console central, que ajudam a dar um toque extra de requinte. Nota 9.
Design – A versão cupê consegue levar a elegância do Classe E a outro nível. Com linhas de ótimo gosto e detalhes mais “anabolizados”, como para-choques e rodas maiores, o E500 cupê tem um visual que alia muito bem sofisticação e esportividade. O teto solar panorâmico em preto ainda dá um charme a mais para o belo cupê. É o tipo de carro que faz muita gente parar para apreciar. Nota 9.
Custo/benefício – O E500 cupê reina praticamente sozinho em seu segmento. Nesta faixa de preços, as tradicionais rivais BMW e Audi preferem oferecer carros preparados de fábrica, como o M3 e o RS5, respectivamente. A BMW deve trazer a nova geração do Série 6 nos próximos meses, um carro com uma proposta mais parecida com o modelo da Mercedes. Mesmo assim, R$ 352 mil por um carro que mal leva quatro pessoas jamais será uma decisão racional. Nota 5.
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Total – O Mercedes-Benz E500 cupê somou 79 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir - Beleza fundamental
O Mercedes-Benz E500 cupê sofre de uma espécie de crise de identidade. Tem o visual e nome do médio-grande Classe E e usa diversos componentes do médio Classe C. Tem aspecto de carro sofisticado, mas motor e conjunto dinâmico digno de um esportivo preparado de fábrica. O lado bom é que tudo isso consegue se juntar em uma bela máquina, adequada para diversas situações. A começar pela estética, o cupê impressiona. Ele usa o requinte da versão sedã do E, mas adiciona um pouco mais tempero na mistura. O resultado é fácil de resumir: um carro que atrai olhares por onde passa.
Quem observa do lado de fora tem pelo menos um privilégio: ouve melhor o belo som que o V8 de 5.5 litros faz quando se pisa fundo. É aquele típico som dos motores com esse desenho, que se manteve no sucessor, que chegou esta semana na Europa, o V8 4.7 BlueEfficiency. O som é embolado, meio “borbulhante”. O motorista fica um pouco privado disso, graças ao excelente isolamento acústico, mas pelo menos pode apreciar a qualidade de construção da cabine.
O acabamento é ótimo, com materiais de boa qualidade em cada canto do habitáculo. Os bancos são bem confortáveis e além dos tradicionais ajustes de altura, distância, inclinação e do ajuste de cabeça – todos elétricos – ainda conta com mimos como as bolsas infláveis que podem se ajustar ao corpo do motorista e do passageiro. A falha do interior no quesito conforto é do freio de estacionamento. Para um carro de R$ 350 mil, é praticamente obrigatório um elétrico – o E500 usa um com acionamento mecânico no pé esquerdo.
Mas é o tipo de coisa que se esquece quando o botão de partida é apertado. Aí, os 388 cv do V8 logo acordam e mostram a sua ferocidade. O desempenho é dos melhores: zero a 100 km/h é feito em pouco mais de 5 segundos e a velocidade máxima é limitada aos 250 km/h.
E além da frieza dos números, o carro da Mercedes demonstra um comportamento bem “nervoso”. Graças ao torque máximo de 54 kgfm disponível entre 2.800 e 4.800 rotações, as pisadas fundas no pedal da direita são respondidas com uma vigorosa força que cola o motorista no banco. Ponto também para o câmbio automático de sete marchas, muito bem entrosado com o propulsor e responsável pelas suaves e rápidas trocas.
O E500 também não decepciona ao trocar de direção com velocidade. Basta virar o volante que o cupê gruda os pneus – 235/40 R18 na frente e 255/35 R18 atrás – no chão e persegue a direção apontada. A suspensão faz o seu trabalho com muita competência nas curvas. Graças ao acerto bem rígido, pegar uma sequência sinuosa pode levar um belo sorriso ao rosto de quem dirige. Mas aqui o cupê mostra um pouco do seu comportamento contrastante.
Apesar da óbvia proposta esportiva, o volante é grande demais e mexê-lo com rapidez é uma tarefa com resultados um tanto atrapalhados. Os sistemas de segurança são outros que parecem duvidar da capacidade dinâmica do carro. Qualquer entrada de curva com um “ânimo” um pouco maior e o controle de estabilidade entra logo cortando a “diversão”. Pelo menos, o seu funcionamento é muito suave. Se não fosse a luz piscante no painel, seria difícil perceber a sua ação.
O conforto ao rodar é outro que fica prejudicado devido às diversas facetas que o E500 cupê possui. Com a suspensão derivada do Classe C – sem os amortecedores a ar –, o carro sofre nos buracos. A impressão que passa é que para ser usado nas maltratadas ruas brasileiras o cupê alemão precisaria passar por uma pequena adaptação – no mínimo, ganhar pneus de perfil mais alto. Quando ele encara asfaltos lisos, aí sim o comportamento é condizente com um veículo de seu porte, preço e proposta.
A distância entre-eixos, que também vem do médio, limita um pouco o espaço dos ocupantes traseiros, que sofrem em trajetos muito longos pois, além de tudo, ainda ficam afundados por causa do teto baixo.
Ficha técnica - Mercedes-Benz E500 cupê
Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 5.461 cm³, com oito cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro, comandos duplo de válvulas em cada cabeçote, comando variável de válvulas na admissão e no escape. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.
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Transmissão: Câmbio automático de sete marchas à frente e uma a ré com modo manual sequencial e trocas na alavanca no console central ou em hastes atrás do volante. Tração traseira. Possui controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 388 cv a 6 mil rpm.
Aceleração: 0-100 km/h: 5,2 s.
Velocidade máxima: 250 km/h, limitada eletronicamente.
Torque máximo: 54 kgfm entre 2.800 e 4.800 rpm.
Diâmetro e curso: 98,0 mm X 90,5 mm. Taxa de compressão: 10,7:1.
Suspensão: Dianteira com três braços e molas helicoidais e amortecedores ajustáveis. Traseira independente do tipo multilink com molas helicoidais, amortecedores ajustáveis e barra antirrolagem. Possui controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 235/40 R18 na frente e 235/35 R18 na traseira.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.
Carroceria: Cupê em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 4,69 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,39 m de altura e 2,76 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.
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Peso: 1.781 kg com 455 de carga máxima.
Capacidade do porta-malas: 450 litros.
Tanque de combustível: 66 litros.
Produção: Bremen, Alemanha.
Lançamento mundial: 2010.
Lançamento no Brasil: 2011.
Itens de série: Acabamento interno em couro com detalhes em alumínio, acendimento automático dos faróis, seis airbags, ar-condicionado dual zone, assentos dianteiros e coluna de direção com ajustes elétricos, rádio/CD/DVD/Bluetooth/USB/Aux, faróis bixênon, luzes diurnas de led, apoio de cabeça ativo, câmara de ré, persiana traseira elétrica, ABS, sistema de detecção de cansaço, Pre-Safe, teto solar panorâmico, rodas, pedais, tapetes e volante da AMG.
Preço: R$ 352.500.
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Convidado 11- Moderador
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Merecia uma versão AMG, lindo carro com apelo esportivo.
pedroftalmo- Usuário Platina
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Christiano- Usuário Ouro
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Que belo cupê essa E500! Pena o preço um tanto salgado, né...
(Não é que está caro... Eu é quem ganho pouco...rsrsrs!)
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Sidsports- Usuário Platina
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Carto, de fato a série E da nova safra ficou muito elegante e com traços bem resolvidos, diria até que ficou melhor que a S,
Reuthmann- Usuário Platina
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
No meu conceito a classe E, é a classe ideal, pois tem a agilidade do classe C com o conforto do classe S.
ZIG MASTER- Usuário Platina
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Concordo com o ZIG MASTER, a Classe E une o melhor de dois mundos, com esportividade e conforto na medida certa.
Eu, particulamente, achei a E Coupe muito mais equilibrada que a sedan no aspecto dinamico, pois eh confortavel sem ser anestesiada como a versao 4 portas...
Na materia, estranhei o fato de considerarem a E500 desconfortavel em alguns pisos, pois a E350 eh uma `cama`. Sera que a roda 18 interferiu tanto?
Eu, particulamente, achei a E Coupe muito mais equilibrada que a sedan no aspecto dinamico, pois eh confortavel sem ser anestesiada como a versao 4 portas...
Na materia, estranhei o fato de considerarem a E500 desconfortavel em alguns pisos, pois a E350 eh uma `cama`. Sera que a roda 18 interferiu tanto?
ALESTAR-5- Usuário Prata
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Lindo carro...bela reportagem...um sonho para todos...
Eu não mudaria nada nela...só mesmo...optaria pelo motor 'novo' menos gastão e mais BlueEfficiency e mais potência...apesar de cilindrada menor...
Simplesmente sensacional...
Parabéns pelo post meu caro Carto...
Grande abs.
Eu não mudaria nada nela...só mesmo...optaria pelo motor 'novo' menos gastão e mais BlueEfficiency e mais potência...apesar de cilindrada menor...
Simplesmente sensacional...
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PedroAlexRJ - W202 - C36 - AMG - 1996 - ´BlackSeries´
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Pedroalexrj- Moderador
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Esse sim é um revival dos CLK V8 do fim da década de 90.
Rodzauli- Usuário Prata
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Este coupe realmente está demais! Pude fazer um test drive e depois que saí do carro fui verificar a traseira para ver se havia o logo AMG, pois o carro anda muito e tem um som de V8 incrível. Motorização, dimensões, conforto e acabamento interno são de primeira qualidade. Ah... se eu tivesse 350k sobrando...
FAUS- Desativado (Recadastramento - registro desatualizado)
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Se eu fosse ter um carro deste nível na garagem seria exatamente uma E coupé. Me apaixonei nesse carro desde a vez que vi exposta num dealer MB em Torrance, CA em 2009.
Não seria necessariamente uma 500, a 350 já tá bão demais da conta, sô!!!!rsrsrsrsrs
Abs
Não seria necessariamente uma 500, a 350 já tá bão demais da conta, sô!!!!rsrsrsrsrs
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Convidad 3- Usuário Platina
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Re: Mercedes-Benz E500 vira referência de estilo e sofisticação
Ainda chego lá !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Breno lobato- Usuário Bronze
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