Impressões - ML 500
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Impressões - ML 500
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Para quê pressa?
É uma contradição. Mas os utilitários-esportivos estão cada vez mais esportivos e cada vez menos utilitários. Tudo para cativar os compradores do maior mercado do mundo, os Estados Unidos, onde os limites de velocidade são rigorosamente controlados, e onde os advogados são ávidos por exigir indenizações bilionárias para as vítimas de acidentes. O mais novo exemplo de abuso de poder foi dado pela Mercedes-Benz com este ML500.
Não satisfeita em liderar o ranking dos utilitários-esportivos de série mais potentes do mundo com sua versão AMG 63, de 510 cv, a marca lançou em 2005 – e agora começa a vender no Brasil – o ML de 388 cv. Comparado ao anterior, o V8 do SUV alemão ganhou o equivalente a um Citroën C3 1.4 de potência: exatos 82 cv. Pela faixa de preço, só o Dodge Grand Cherokee SRT8 (432 cv, R$ 250 mil) é mais forte que o ML500, vendido a R$ 365 mil.
Pense no BMW X5 4.8 (360 cv), no Porsche Cayenne Turbo (500 cv) no Volkswagen Touareg (350 cv) ou mesmo no Grand Cherokee SRT8. E, apesar do preço e da absurda potência, este Mercedes prateado continuará parecendo a melhor opção para você viajar com a família: além da extrema força do motor, o carro é generoso em conforto e em segurança. Mal comparando, tivemos em mãos durante os três dias de avaliação um Classe S travestido de jipe.
A comparação não é forçada. O ML recebeu vários aprimoramentos comuns ao sedã de luxo da empresa. Os bancos que se movem em caso de acidente para livrar a pele e o pescoço dos passageiros (o Neck Pro), os cintos que pressionam ainda mais o corpo na iminência de uma colisão e todos os dispositivos eletrônicos de A (de ABS) a T (de Thermotronic) já conhecidos do Classe S estão presentes no ML. Faltava uma exclusividade para o modelo e ela veio na forma de uma câmara instalada na moldura da placa traseira, que capta imagens e as reproduz no painel para auxiliar o motorista nas manobras. Alguns outros SUVs, é verdade, já contavam com essa solução. Não o ML.
Grande parte dos recursos eletrônicos foi instalada no ML para prevenir qualquer situação que coloque os passageiros em risco. Sábia providência, pois o veículo tem porte e comportamento de SUV, não de sedã, com seu centro de gravidade elevado, massa de 2,1 toneladas e reações mais lentas, apesar do V8 de 5,5 litros.
Renovado, o V8 ronca como um urso acuado: o câmbio automático 7G Tronic, de sete velocidades, pode ser operado no modo seqüencial ou automático.
Quer dirigir esportivamente? Ajuste a suspensão a ar para o modo “esporte” e, se o asfalto ajudar, você conseguirá sentir a pressão das costas contra o encosto do banco a cada mudança de marcha. Se o piso estiver irregular, desista: o ML ajustado para competição sacolejará tanto que tornará a experiência um inferno. Selecione o modo “conforto” e boa viagem.
A vocação deste SUV é oferecer boa vida aos passageiros e não, como o Cayenne, emoção a cada curva. Isso fica claro pelas reações tranqüilas da direção e pelo acabamento requintado do interior. Pense em algo agradável e o ML o brindará com o mimo. Um deles, o som Harman Kardon Logic 7, pode reproduzir as sensações de uma sala de concerto. Uma última sugestão: coloque uma sinfonia de Bach como som ambiente desta sala. Combina mais com o ML que um rock vertiginoso.
É uma contradição. Mas os utilitários-esportivos estão cada vez mais esportivos e cada vez menos utilitários. Tudo para cativar os compradores do maior mercado do mundo, os Estados Unidos, onde os limites de velocidade são rigorosamente controlados, e onde os advogados são ávidos por exigir indenizações bilionárias para as vítimas de acidentes. O mais novo exemplo de abuso de poder foi dado pela Mercedes-Benz com este ML500.
Não satisfeita em liderar o ranking dos utilitários-esportivos de série mais potentes do mundo com sua versão AMG 63, de 510 cv, a marca lançou em 2005 – e agora começa a vender no Brasil – o ML de 388 cv. Comparado ao anterior, o V8 do SUV alemão ganhou o equivalente a um Citroën C3 1.4 de potência: exatos 82 cv. Pela faixa de preço, só o Dodge Grand Cherokee SRT8 (432 cv, R$ 250 mil) é mais forte que o ML500, vendido a R$ 365 mil.
Pense no BMW X5 4.8 (360 cv), no Porsche Cayenne Turbo (500 cv) no Volkswagen Touareg (350 cv) ou mesmo no Grand Cherokee SRT8. E, apesar do preço e da absurda potência, este Mercedes prateado continuará parecendo a melhor opção para você viajar com a família: além da extrema força do motor, o carro é generoso em conforto e em segurança. Mal comparando, tivemos em mãos durante os três dias de avaliação um Classe S travestido de jipe.
A comparação não é forçada. O ML recebeu vários aprimoramentos comuns ao sedã de luxo da empresa. Os bancos que se movem em caso de acidente para livrar a pele e o pescoço dos passageiros (o Neck Pro), os cintos que pressionam ainda mais o corpo na iminência de uma colisão e todos os dispositivos eletrônicos de A (de ABS) a T (de Thermotronic) já conhecidos do Classe S estão presentes no ML. Faltava uma exclusividade para o modelo e ela veio na forma de uma câmara instalada na moldura da placa traseira, que capta imagens e as reproduz no painel para auxiliar o motorista nas manobras. Alguns outros SUVs, é verdade, já contavam com essa solução. Não o ML.
Grande parte dos recursos eletrônicos foi instalada no ML para prevenir qualquer situação que coloque os passageiros em risco. Sábia providência, pois o veículo tem porte e comportamento de SUV, não de sedã, com seu centro de gravidade elevado, massa de 2,1 toneladas e reações mais lentas, apesar do V8 de 5,5 litros.
Renovado, o V8 ronca como um urso acuado: o câmbio automático 7G Tronic, de sete velocidades, pode ser operado no modo seqüencial ou automático.
Quer dirigir esportivamente? Ajuste a suspensão a ar para o modo “esporte” e, se o asfalto ajudar, você conseguirá sentir a pressão das costas contra o encosto do banco a cada mudança de marcha. Se o piso estiver irregular, desista: o ML ajustado para competição sacolejará tanto que tornará a experiência um inferno. Selecione o modo “conforto” e boa viagem.
A vocação deste SUV é oferecer boa vida aos passageiros e não, como o Cayenne, emoção a cada curva. Isso fica claro pelas reações tranqüilas da direção e pelo acabamento requintado do interior. Pense em algo agradável e o ML o brindará com o mimo. Um deles, o som Harman Kardon Logic 7, pode reproduzir as sensações de uma sala de concerto. Uma última sugestão: coloque uma sinfonia de Bach como som ambiente desta sala. Combina mais com o ML que um rock vertiginoso.
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Fonte: iCarros
Convidad- Convidado
Re: Impressões - ML 500
O interior desse carro, como diria o finado Athayde Patreze é simplesmente um luxo!!
Convidad 4- Usuário Platina
- Número de mensagens : 8341
Data de inscrição : 19/10/2007
Interesses : MB's décadas de 70,80 e 90
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Xenon- Usuário Platina
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Data de inscrição : 19/10/2007
Interesses : amigos/MBs/motorrad
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Re: Impressões - ML 500
Por que será que todas as revistas de automóvel levam os carros para fazerem sessões de fotos no Matadouro? :scratch:
rom- Usuário Ouro
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Data de inscrição : 19/10/2007
Interesses : Mercedes Benz
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GR- Usuário Platina
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Interesses : troca de informações
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luizhoreis (1)- Desativado (Recadastramento - registro desatualizado)
- Número de mensagens : 3
Data de inscrição : 25/01/2015
Interesses : Carros
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Re: Impressões - ML 500
Luiz,
Primeiramente, seja bem vindo ao fórum. Não esqueça de se apresentar na área propria para que os confrades possam conhecê-lo e recepcioná-lo adequadamente:
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Essas duas MLs W163 surgiram em um época de câmbio muito alto, por isso não existem muitas por aqui, principalmente a 350. Vamos aguardar para ver se alguém já teve uma e pode falar sobre o desempenho delas.
As minhas V8 são classe E, blindadas de fábrica, o peso deve ser quase igual. A E430 B4 faz 6 e 9 de média (cidade/estrada). A E500 com 388 HP faz 6 e 8 respectivamente. No piloto automático em retas longas, a 80/100 km/h já atingi 10,5 km/L em ambas.
Abç
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Essas duas MLs W163 surgiram em um época de câmbio muito alto, por isso não existem muitas por aqui, principalmente a 350. Vamos aguardar para ver se alguém já teve uma e pode falar sobre o desempenho delas.
As minhas V8 são classe E, blindadas de fábrica, o peso deve ser quase igual. A E430 B4 faz 6 e 9 de média (cidade/estrada). A E500 com 388 HP faz 6 e 8 respectivamente. No piloto automático em retas longas, a 80/100 km/h já atingi 10,5 km/L em ambas.
Abç
Coronel- Administrador
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Interesses : Mercedes-Benz
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