Asas de Gaivota Mercedes SLS AMG
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Asas de Gaivota Mercedes SLS AMG
Pronta para o voo solo
da McLaren, a Mercedes-Benz usa os recursos da AMG para desenvolver um novo supercarro de luxo: o SLS
Desfeito o casamento entre Mercedes-Benz e McLaren no que se refere a carros de rua, as duas empresas apresentam quase ao mesmo tempo seus novos filhos independentes. Nesta quarta-feira foi a vez do McLaren MP4-12C; agora surge oficialmente o Mercedes SLS AMG, de certo modo o sucessor do SLR McLaren lançado em 2003.
Basta um olhar para perceber a inspiração do novo supercarro de Stuttgart: o clássico 300 SL "Gull Wing" de 1954. Não só as portas do tipo "asas de gaivota" vieram desse cupê inesquecível, mas muitos dos traços básicos que definem a carroceria do SLS, a começar pelas proporções — frente longa, cabine recuada, traseira curta. Nota-se ainda a enorme grade dianteira, cortada por um friso e pela estrela de três pontas e ladeada pelos faróis bi-xenônio (que incluem leds para luz diurna), além dos ressaltos longitudinais no capô e das saídas de ar nos para-lamas dianteiros. As traseiras não se parecem nas formas, mas ainda assim a do novo modelo tem um ar nostálgico, pelas pequenas lanternas formadas por leds e a forma da tampa do porta-malas — de onde surge um aerofólio a partir de 120 km/h.
As semelhanças não chegam ao interior, que no SLS tem desenho moderno, inspirado no posto de pilotagem de aviões, apesar de itens retrô como os difusores de ar. Os dois únicos bancos, com estrutura do encosto em magnésio e apoio de cabeça integrado, vêm revestidos em couro com opção de cinco cores e têm ajuste elétrico e três memórias de posição, que abrangem a regulagem do volante. O painel analógico é complementado por indicações digitais como velocidade e as temperaturas do motor, de seu óleo e do fluido da transmissão, além de luz indicadora para o momento ideal de troca de marcha. No console central estão uma pequena alavanca de câmbio (as trocas manuais são feitas por aletas atrás do volante), o botão de partida do motor e comandos para seleção de configurações.
A Mercedes destaca, ao lado do espaço interno generoso para um carro esporte, a facilidade de acesso pelas "asas de gaivota", ponto crítico do 300 SL. A base do vão está a apenas 45 centímetros do solo, as portas deixam 1,50 metro de altura livre quando abertas e sua abertura alcança o ângulo de 70 graus. A segurança passiva envolve oito bolsas infláveis, sendo duas frontais, duas laterais inferiores, duas cortinas superiores e duas para os joelhos de motorista e passageiro. O modesto porta-malas de 176 litros pode ser aproveitado com malas opcionais feitas sob medida para ele.
A estrutura do SLS baseia-se em um chassi tubular de alumínio, usado pela primeira vez em um produto Mercedes/AMG e responsável por um peso de 241 kg — o carro todo acusa 1.620 kg, não muito para suas dimensões, com 4,64 m de comprimento por 1,94 m de largura, e seu aparato técnico. O motor V8 de 6,2 litros (em que pese a fábrica chamá-lo de 6,3, pois tem 6.208 cm³), aspiração natural e quatro válvulas por cilindro, já bem conhecido da série AMG, foi modificado em admissão, escapamento e comandos de válvulas para desenvolver a potência de 571 cv a 6.800 rpm e o torque máximo de 66,3 m.kgf a 4.750 rpm. Ganhou ainda lubrificação com cárter seco, que permitiu montagem mais baixa para rebaixar o centro de gravidade.
Os dados oficiais provisórios apontam velocidade máxima de 317 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. É um pouco menos veloz que o SLR McLaren (capaz de 334 km/h de acordo com o fabricante), mas acelera tão bem quanto ele. O que impressiona, pois o antecessor usava um V8 de 5,5 litros e compressor com mais potência, 626 cv, e vantagem importante em torque, 79,6 m.kgf. Parte da compensação do SLS se deve ao peso, 148 kg menor, e parte à eficiência da nova caixa manual automatizada AMG Speedshift DCT de sete marchas e dupla embreagem, em vez da automática de cinco do SLR. O carro conta ainda com regeneração de energia em desacelerações e frenagens (como em modelos híbridos e no Kers usado na Fórmula 1) e o alternador é desativado durante acelerações.
A caixa está em um transeixo na traseira, onde fica a tração (o que favorece a distribuição de peso, 47% à frente e 53% à traseira) e liga-se ao motor por um cardã de fibra de carbono, como no Mercedes Classe C do DTM. Possui quatro programas — Eficiência Controlada, Esporte, Esporte Mais e Manual — e chega a fazer trocas em 100 milissegundos. O controle de largada Racestart permite melhor aceleração com mínima perda de aderência. O consumo médio de 7,5 km/l no ciclo europeu é anunciado como um dos melhores da classe.
As suspensões recorrem a braços sobrepostos e têm componentes como braços e cubos de roda de alumínio forjado. A direção de pinhão e cremalheira tem relação bastante baixa, 13,6:1, e o controle de estabilidade admite três modos de trabalho: normal, esporte (mais permissivo) e desligado. Neste último, o uso dos freios faz retornar ao modo normal por questão de segurança. Nos três programas permanece ativo o controle de tração, que freia uma das rodas traseiras se houver perda de aderência, e o diferencial é autobloqueante. Freios a disco de composto cerâmico — 40% mais leves que os de ferro — são opcionais no SLS, que traz rodas dianteiras de 9,5 x 19 pol com pneus 265/35 e traseiras de 11 x 20 pol com 295/30, com três opções de desenho. A pressão de cada pneu é monitorada e exposta no painel.
O SLS AMG pode até decepcionar quem espera sempre mais de um novo supercarro e, portanto, o imaginava ainda mais vigoroso que o SLR McLaren. Mas os alemães provam com ele que, mesmo sem a parceira inglesa, podem projetar um modelo esporte emocionante no estilo, ousado na técnica e bem situado em desempenho.
Fonte: Best Cars Web Site
AbraçosFrancisco (Kbr)
da McLaren, a Mercedes-Benz usa os recursos da AMG para desenvolver um novo supercarro de luxo: o SLS
Desfeito o casamento entre Mercedes-Benz e McLaren no que se refere a carros de rua, as duas empresas apresentam quase ao mesmo tempo seus novos filhos independentes. Nesta quarta-feira foi a vez do McLaren MP4-12C; agora surge oficialmente o Mercedes SLS AMG, de certo modo o sucessor do SLR McLaren lançado em 2003.
Basta um olhar para perceber a inspiração do novo supercarro de Stuttgart: o clássico 300 SL "Gull Wing" de 1954. Não só as portas do tipo "asas de gaivota" vieram desse cupê inesquecível, mas muitos dos traços básicos que definem a carroceria do SLS, a começar pelas proporções — frente longa, cabine recuada, traseira curta. Nota-se ainda a enorme grade dianteira, cortada por um friso e pela estrela de três pontas e ladeada pelos faróis bi-xenônio (que incluem leds para luz diurna), além dos ressaltos longitudinais no capô e das saídas de ar nos para-lamas dianteiros. As traseiras não se parecem nas formas, mas ainda assim a do novo modelo tem um ar nostálgico, pelas pequenas lanternas formadas por leds e a forma da tampa do porta-malas — de onde surge um aerofólio a partir de 120 km/h.
As semelhanças não chegam ao interior, que no SLS tem desenho moderno, inspirado no posto de pilotagem de aviões, apesar de itens retrô como os difusores de ar. Os dois únicos bancos, com estrutura do encosto em magnésio e apoio de cabeça integrado, vêm revestidos em couro com opção de cinco cores e têm ajuste elétrico e três memórias de posição, que abrangem a regulagem do volante. O painel analógico é complementado por indicações digitais como velocidade e as temperaturas do motor, de seu óleo e do fluido da transmissão, além de luz indicadora para o momento ideal de troca de marcha. No console central estão uma pequena alavanca de câmbio (as trocas manuais são feitas por aletas atrás do volante), o botão de partida do motor e comandos para seleção de configurações.
A Mercedes destaca, ao lado do espaço interno generoso para um carro esporte, a facilidade de acesso pelas "asas de gaivota", ponto crítico do 300 SL. A base do vão está a apenas 45 centímetros do solo, as portas deixam 1,50 metro de altura livre quando abertas e sua abertura alcança o ângulo de 70 graus. A segurança passiva envolve oito bolsas infláveis, sendo duas frontais, duas laterais inferiores, duas cortinas superiores e duas para os joelhos de motorista e passageiro. O modesto porta-malas de 176 litros pode ser aproveitado com malas opcionais feitas sob medida para ele.
A estrutura do SLS baseia-se em um chassi tubular de alumínio, usado pela primeira vez em um produto Mercedes/AMG e responsável por um peso de 241 kg — o carro todo acusa 1.620 kg, não muito para suas dimensões, com 4,64 m de comprimento por 1,94 m de largura, e seu aparato técnico. O motor V8 de 6,2 litros (em que pese a fábrica chamá-lo de 6,3, pois tem 6.208 cm³), aspiração natural e quatro válvulas por cilindro, já bem conhecido da série AMG, foi modificado em admissão, escapamento e comandos de válvulas para desenvolver a potência de 571 cv a 6.800 rpm e o torque máximo de 66,3 m.kgf a 4.750 rpm. Ganhou ainda lubrificação com cárter seco, que permitiu montagem mais baixa para rebaixar o centro de gravidade.
Os dados oficiais provisórios apontam velocidade máxima de 317 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. É um pouco menos veloz que o SLR McLaren (capaz de 334 km/h de acordo com o fabricante), mas acelera tão bem quanto ele. O que impressiona, pois o antecessor usava um V8 de 5,5 litros e compressor com mais potência, 626 cv, e vantagem importante em torque, 79,6 m.kgf. Parte da compensação do SLS se deve ao peso, 148 kg menor, e parte à eficiência da nova caixa manual automatizada AMG Speedshift DCT de sete marchas e dupla embreagem, em vez da automática de cinco do SLR. O carro conta ainda com regeneração de energia em desacelerações e frenagens (como em modelos híbridos e no Kers usado na Fórmula 1) e o alternador é desativado durante acelerações.
A caixa está em um transeixo na traseira, onde fica a tração (o que favorece a distribuição de peso, 47% à frente e 53% à traseira) e liga-se ao motor por um cardã de fibra de carbono, como no Mercedes Classe C do DTM. Possui quatro programas — Eficiência Controlada, Esporte, Esporte Mais e Manual — e chega a fazer trocas em 100 milissegundos. O controle de largada Racestart permite melhor aceleração com mínima perda de aderência. O consumo médio de 7,5 km/l no ciclo europeu é anunciado como um dos melhores da classe.
As suspensões recorrem a braços sobrepostos e têm componentes como braços e cubos de roda de alumínio forjado. A direção de pinhão e cremalheira tem relação bastante baixa, 13,6:1, e o controle de estabilidade admite três modos de trabalho: normal, esporte (mais permissivo) e desligado. Neste último, o uso dos freios faz retornar ao modo normal por questão de segurança. Nos três programas permanece ativo o controle de tração, que freia uma das rodas traseiras se houver perda de aderência, e o diferencial é autobloqueante. Freios a disco de composto cerâmico — 40% mais leves que os de ferro — são opcionais no SLS, que traz rodas dianteiras de 9,5 x 19 pol com pneus 265/35 e traseiras de 11 x 20 pol com 295/30, com três opções de desenho. A pressão de cada pneu é monitorada e exposta no painel.
O SLS AMG pode até decepcionar quem espera sempre mais de um novo supercarro e, portanto, o imaginava ainda mais vigoroso que o SLR McLaren. Mas os alemães provam com ele que, mesmo sem a parceira inglesa, podem projetar um modelo esporte emocionante no estilo, ousado na técnica e bem situado em desempenho.
Fonte: Best Cars Web Site
AbraçosFrancisco (Kbr)
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