Bertha Benz se tornou a primeira pessoa a completar uma viagem no novo meio de transporte
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Bertha Benz se tornou a primeira pessoa a completar uma viagem no novo meio de transporte
Mulheres tiveram papel importante no sucesso do automóvel
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(12-08-09) – Poucos imaginam, mas as mulheres tiveram papel importante no sucesso do automóvel desde os primórdios de sua história. Sem se conhecerem, e quase simultaneamente, os alemães Gottlieb Daimler e Carl Benz patentearam os primeiros automóveis úteis em 1886. Ambos receberam apoio fundamental de mulheres. Em especial de Bertha Benz, que se tornou a primeira pessoa a completar uma viagem no novo meio de transporte, ao mesmo tempo evento promocional e teste de resistência. Já Daimler recebeu apoio da francesa Louise Sarazin em momento decisivo para a consolidação de sua empresa.
Benz era um técnico genial, porém não desenvolveu tino para os negócios. Sua esposa Bertha, ao contrário, sempre o apoiou com entusiasmo, vislumbrou a importância de sua invenção e até reservou parte de seus dotes de casamento para garantir suporte financeiro. No entanto, faltava um estímulo decisivo para o marido não esmorecer. Sem que ele soubesse, planejou a viagem de teste e elegeu o roteiro Mannheim–Pforzheim–Mannheim.
Em agosto de 1888, ela e os dois filhos adolescentes, Eugen e Richard, partiram para o que na época era considerada uma grande aventura. Bem cedo empurraram o triciclo para fora da oficina e só deram partida ao motor a uma distância segura para se certificarem que Carl continuaria dormindo. Bertha desconhecia o melhor roteiro e se informava pelo caminho. Para abastecer o carro apelou a farmácias. Em subidas, o motor de apenas 2,5 cv e o câmbio de duas marchas eram insuficientes. O jeito era saltar e empurrar ladeira acima.
Nas descidas, o esforço físico para frear o carro de 360 kg era grande também. Quando as precárias sapatas de freio se gastaram, procurou um sapateiro para providenciar uma cobertura de couro. Sem imaginar, havia inventado a solução das lonas de freio até hoje aplicadas em automóveis. A viagem de volta foi mais rápida graças à experiência acumulada. Benz só pôde seguir de longe a jornada por meio de telegramas enviados por Bertha.
Vencida a distância de 180 quilômetros, o inventor reavaliou o veículo. Colocou uma marcha a mais no câmbio para enfrentar as subidas e aperfeiçoou os freios. Compreendeu a importância de fazer testes sob condições mais difíceis no intuito de superar a concorrência de carruagens a cavalo da época. Sem a audácia de sua esposa, o desânimo prevaleceria e a fábrica talvez jamais fosse construída.
Gottlieb Daimler, por sua vez, teve a ajuda primordial da francesa Louise Sarazin. Viúva de Edouard Sarazin, que morreu prematuramente em 1887, ela cumpriu a promessa ao marido de continuar trabalhando em favor de Daimler. Inicialmente, a França recebeu com mais entusiasmo que os próprios alemães a invenção do automóvel. O apoio e o empreendedorismo de Louise serviram de estímulo às pretensões de industrialização de um dos pioneiros da mobilidade motorizada.
Entre as passagens históricas ligando as mulheres ao automóvel, há outros registros curiosos. A duquesa francesa Anne d’Uzès foi a primeira mulher a se submeter a um teste de direção e obter licença para dirigir em 1899. Depois, acabou recebendo a primeira multa e logo por excesso de velocidade (40 km/h, o dobro do permitido). Outra mulher teve a primazia de completar uma volta ao mundo de carro. A alemã Clärenore Stinnes, entre 1927 e 1929, percorreu 47.000 quilômetros com um Adler.
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Benz era um técnico genial, porém não desenvolveu tino para os negócios. Sua esposa Bertha, ao contrário, sempre o apoiou com entusiasmo, vislumbrou a importância de sua invenção e até reservou parte de seus dotes de casamento para garantir suporte financeiro. No entanto, faltava um estímulo decisivo para o marido não esmorecer. Sem que ele soubesse, planejou a viagem de teste e elegeu o roteiro Mannheim–Pforzheim–Mannheim.
Em agosto de 1888, ela e os dois filhos adolescentes, Eugen e Richard, partiram para o que na época era considerada uma grande aventura. Bem cedo empurraram o triciclo para fora da oficina e só deram partida ao motor a uma distância segura para se certificarem que Carl continuaria dormindo. Bertha desconhecia o melhor roteiro e se informava pelo caminho. Para abastecer o carro apelou a farmácias. Em subidas, o motor de apenas 2,5 cv e o câmbio de duas marchas eram insuficientes. O jeito era saltar e empurrar ladeira acima.
Nas descidas, o esforço físico para frear o carro de 360 kg era grande também. Quando as precárias sapatas de freio se gastaram, procurou um sapateiro para providenciar uma cobertura de couro. Sem imaginar, havia inventado a solução das lonas de freio até hoje aplicadas em automóveis. A viagem de volta foi mais rápida graças à experiência acumulada. Benz só pôde seguir de longe a jornada por meio de telegramas enviados por Bertha.
Vencida a distância de 180 quilômetros, o inventor reavaliou o veículo. Colocou uma marcha a mais no câmbio para enfrentar as subidas e aperfeiçoou os freios. Compreendeu a importância de fazer testes sob condições mais difíceis no intuito de superar a concorrência de carruagens a cavalo da época. Sem a audácia de sua esposa, o desânimo prevaleceria e a fábrica talvez jamais fosse construída.
Gottlieb Daimler, por sua vez, teve a ajuda primordial da francesa Louise Sarazin. Viúva de Edouard Sarazin, que morreu prematuramente em 1887, ela cumpriu a promessa ao marido de continuar trabalhando em favor de Daimler. Inicialmente, a França recebeu com mais entusiasmo que os próprios alemães a invenção do automóvel. O apoio e o empreendedorismo de Louise serviram de estímulo às pretensões de industrialização de um dos pioneiros da mobilidade motorizada.
Entre as passagens históricas ligando as mulheres ao automóvel, há outros registros curiosos. A duquesa francesa Anne d’Uzès foi a primeira mulher a se submeter a um teste de direção e obter licença para dirigir em 1899. Depois, acabou recebendo a primeira multa e logo por excesso de velocidade (40 km/h, o dobro do permitido). Outra mulher teve a primazia de completar uma volta ao mundo de carro. A alemã Clärenore Stinnes, entre 1927 e 1929, percorreu 47.000 quilômetros com um Adler.
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