Nosso combustível (como tirar álcool da gasolina x inconvenientes detonação prematura)

Super interessante esse vídeo.

Faltei todas as aulas de química........será que é isso mesmo ?????

De qualquer forma, ficaria inviável para meu carro.....tanque de 80 litros.

algumas coisas no Brasil me dão tristeza e fazem com que eu me sinta um tolo, maaas pelo menos aqui não temos terremotos nem tsunamis...ainda prefiro bancar o tolo...

Amigos, movemos o tópico da área de "todos modelos MB" para esta em Off Topic e ampliamos o título para melhor identificar o conteúdo, tendo sido acrescido um resumo das impressões postadas por motociclistas no link do vídeo para direcionar o foco.

O autor do vídeo explica que o "experimento" é para uso em motos e diz que não é viável para motores de automóveis, achei bastante coerentes as preocupações colocadas pela maioria dos internautas com relação a possibilidade de resíduos de cloro na separação da mistura usando água de torneira e a não substituição do componente que controla a detonação, de certa forma um tema polêmico, faltou ao meu ver embasamento técnico para tornar público o aconselhamento de uso do resultado da mistura "purificada".       

Abraços,

Fico espantado como o pessoal ressuscita coisas da época do antanho.
 Eu fiz isso há trinta anos atrás para usar em um motor de centro de um veleiro (OMC 4 tempos à gasolina), aconselhado por um "mechanico" que me convenceu que dessa forma teria gasolina pura e não aconteceriam mais entupimentos no carburador gerados pelo alcool, etc. etc.
Resultado: exatamente o descrito nos comentários do link, a octanagem da gasolina ficou lá em baixo causando pré ignição e motor ficou xoxo e sem torque!

O principal objetivo do vídeo aqui neste fórum é mostrar a mistureba que é o nosso combustível atualmente ,será que nossos motores foram feitos para isso? O título era "Nosso combustível" por isso.Não quero que façam a experiência nas suas MBs.kkkkkk

Carlos Guilherme,
O que faltou foi conhecimento técnico do seu
mecânico. O certo seria colocar um aditivo próprio anticorrosivo e não retirar o álcool da gasolina. De fato os carburadores e motores não estavam preparados para o álcool. Bastava um ou dois dias parada que eu era obrigado a levar minha Brasiia a álcool 1981 (a primeira) na concessionária para desmontarem o carburador e limpar as peças com vinagre. Me lembro ainda da necessidade de se colocar um aditivo. A Ford foi a primeira a resolver esse problema criando os primeiros carburadores com material a prova de corrosão pelo álcool.

O Carlos está dizendo que a octanagem da gasolina resultado deste processo cai muito, é verdade sim, a Petrobras utiliza o álcool como agente de octanagem na gasolina.

Já a na gasolina Podium o processo de refino é completamente diferente, o Xileno é um dos responsáveis pela octanagem bem como matéria prima na indústria das tintas. Somente na refinaria da Podium é obtido componentes químicos que permitem aumentar a octanagem da gasolina que não o álcool.

Tio Zero a química é muito simples, a água não consegue dissolver a gasolina, já a cerveja...

Assim quando formos a laje esteja com cerveja bem gelada, pq colocar gelo na cerveja é quimicamente uma estupidez aguada. (*Eu sei que vc não faz isto).

Carneirinho......

Água, só "benta".

Nois bebe prá ficar ruim mermo........se fosse prá ficar bão a gente bebia remédio. :Clap:

Me lembro que na época de autódromo (inicio dos carros à álcool) a gente colocava no tanque bolinha de naftalina, benzeno, uviski Drurys, etc......

Eu sei que isso já deu o que falar em outros tópicos, mas é algo que faço há um bom tempo e não tem feito mal. Essa semana desmontei o 4A1 da minha após 2 anos de ter sido limpo e não encontrei nenhuma borra, corrosão nem nada. Mas de uma forma geral, ele continua com um aspecto leeevemente esbranquiçado, mas foram anos rodando com gasoalcool também

Enfim: Nos EUA alguns proprietários estão adicionando óleo 2T TCW3 à gasolina em proporção entre 640:1 e 500:1 (ou 2ml por litro, se preferir) e obtendo um funcionamento mais suave e até um melhor consumo. Sobre carbonização, já abriram motores que rodaram com isso e notaram igual ou menor carbonização. Paguei pra ver (8,90 por 500ml, hehe) e coloquei na 280S na proporção indicada. E não é que o motor ficou mais suave em seu funcionamento? Para ter certeza, fiz alguns abastecimentos com e sem essa "aditivação" e as diferenças ficaram mais evidentes. Quanto a consumo, não fiz contas exatas, mas melhorou um pouquinho.

Pesquisando um pouco mais sobre isso (tanto em fóruns brasileiros como do exterior), há bastante discussão à respeito disso e muitos defendem como uma forma de atenuar os danos causados pelo álcool em nossa gasolina. E entre 1 e 2ml por litro é justamente a quantidade de aditivos que são misturados nas gasolinas aditivadas.

Já ouviram ou leram algo a respeito disso?

Segue links de vídeos de teste (muito simples, mas interessante) com a gasolina comum de 87 octanas e outra misturada com esse óleo:





Observem no segundo vídeo, que a queima com o óleo gerou bem menos fumaça preta. Alguns amigos estão fazendo isso em seus velhinhos e até agora, nada de errado.

Desculpa a minha pergunta, pois não conheço todos os modelos mas a sua 280S é flex?

Oi Antonio! Ela é só gasolina

E é possível por uma quantidade de óleo e o motor aceitar? Não prejudica as partes do motor? Me explique?
Abs.

Antonio, tudo depende da proporção e o tipo de óleo a ser utilizado. Motores 2 tempos sempre usam óleo misturado ao combustível (numa proporção bem maior, entre 1:40 e 1:50), que também tem papel de lubrificante nesse tipo de motor. O óleo TCW3 que citei é um óleo para motor 2 tempos, que possui entre suas propriedades, a fácil mistura com gasolina e a facilidade de ser queimado deixando poucos depósitos. Justamente por num motor de 2 tempos esse óleo lubrificar o motor junto da gasolina, que passaram a experimentá-lo em proporções BEM menores (1:500, 1:640) e até onde pesquisei e experimentei, até o momento estou satisfeito.

Nunca faria em meu carro...

Qual sua opinião sobre o assunto, Oldboy?

O projeto do seu motor não previa o contato com tal fator externo.

O projeto do seu motor realmente também não previa contato com o etanol em tal quantidade.

O combustível usado pelo carro está sempre em contato com o lubrificante do motor. O lubrificante não foi projetado para estar em contato com tal substância. Você está destruindo as propriedades do lubrificante fazendo uso disto.

Antes o excesso de etanol que, é inevitável, que isto!