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Quando vai ser apresentada a sua garagem Krycek !!!

Meu vizinho tem uma 180 2012 cinza com menos de 5 mil km, nao sai nunca, quem sabe ele nao se anima em trocar? 

Quem mandou vc voltar pra Copacabana !!! Só tem bandido ai mermão....

Pois é, hoje estava pensando no valor de uma A160 98/99, corrigido, quanto daria?

Excelente cálculo para reflexão. Demonstra o valor extorsivo dos carros no Brasil. E não é só consequência de impostos não. Trata-se de PRECIFICAÇÃO. Se o mercado esta disposto a pagar estes preços, porque as fábricas o reduziriam. O lucro delas deve estar sendo dos maiores no planeta

Muito Legal Krycek!!! Ou seja, mesmo nacional, MB sempre vai ser um carro caro...

Matraga, vc tem razão, afinal como explicar o fato de que alguns carros nacionais, são mais baratos em países vizinhos?

Não sei se devo entrar nesses assuntos politicos, mas é que muita gente não sabe: os empréstimos do BNDES são de 10 anos, e durante esse período só se paga o juro, a TJLP fica bem abaixo da inflação, o "principal" fica para a parcela final.

Findo o prazo, as montadoras costumam anunciar projetos "faraônicos" como a mudança de lanterna e farois do Golf 2006 para 2007, que fez jus a um empréstimo de R$500milhões. Certamente rolando o "principal" de outros empréstimos de 10 anos antes...

A montadoras passam a lucrar mais especulando financeiramente e deixando o "principal" a ser pago em 10 anos, se corroer pela inflação.

As fabricas são imoveis de fundos de pensão, Previ, Petros, Funcef e etc... os terrenos "doados" pelas prefeituras e dados em garantia ao BNDES, e por aí vai.

A montadora, geralmente, só entra com o "nome".

Vide a linha que a Hyundai oferecia antes de "emplacar" o HB20 no sexto lugar. Vocês acham que eles vão querer perder tempo com cliente de sonata e veloster? Paulatinamente vão secar a linha até sobrar o HB20 e Tucson, a serem reestilizados por 20 anos.

O mesmo aconteceu com as francesas quando abriram fábrica, entrem no site da Renault, sobraram clio 1998, os 3 derivados do logan e  fluence. Isso é linha?

Vamos ver o que acontecerá com a linha MB.

O assunto dos carros é de política industrial dos anos 50 ainda, estratégia não se aplica ao sec. XXI. Pagamos por nossos próprios grilhões, como contribuintes e consumidores, mesmo que não compra carro, paga caro.

Realmente assustador. Me intriga o fato da MB montar aquela maravilhosa fábrica em Juiz de Fora, lá produzir o Classe A inicialmente, para depois parar, montar CKDs de série C, para exportação, parar também, para hoje só produzir vans e furgões. Surpreendentemente começa a construir nova fábrica em Iracemápolis para produzir.... adivinhe..... novamente o C Klass. Será que ela não teve um erro monumental no planejamento estratégico, com prejuízos monstruosos?

Em 98 e 99 o Brasil o Brasil recebeu varios lancamento médios, Astra, Golf, Scenic e Classe A.

Ocorre que em 1998 o Gol 1.6 com ar e direção custava 16 mil reais, era o sonho da classe média, quem tinha um desses, zero, estava "bem". O Golf, ainda mexicano custava R$18-20mil, e ja era considerado uma extravagância, por apenas 2 mil reais a mais, por ser "impotado". Imaginem o preços das peças??? (risos) 

O Astra GL pelado foi lançado a R$18mil no fim de 1998.

Ocorre que no inicio de 1999 o dólar saiu de R$1,20 para R$2,10.

E o fluxo de caixa desses novos empreendimentos, emborcou. A MB não teve duvida, passou toda a variação cambial para o preço do A160, lanbçado por R$34-36mil.

Mas como explicar para a classe média brasileira que num ano de incerteza e recessão eles teriam que pagar num carro 1.6, mais que o dobro do que pagavam num Gol 1.6 que já era considerado um carro "ótimo"?

Golf e Scenic 1.6 foram lançados por R$27-30mil. Certamente amargando algum prejuizo.

No fim da produção, em 2005, a MB amargava prejuizo de 10 mil para vender o A160 por R$42mil, o Scenic, maior, era vendido por R$52mil, sem problemas. Não lembro o preço do Fit, mas é um sucesso até hoje mesmo sendo ridiculamente caro.

Mesmo na época do Classe A, a fábrica de Juiz de Fora já mandava W203 para os EUA. Feita exclusivamente aqui, aCLC, foi apresentada como sucesso em potencial para um mundo "em crise" (2009) um coupe economico que era vendido com motor 1.6 na Europa.

Mas foi um erro de calculo, nem a Russia quis o carro, todos perceberam a maquiagem, e o carro acabou "desovado" no mercado brasileiro, com novos prejuizos.

A fábrica não foi desativada porque o gov de MG fez diferimento de ICMS condicionado a X anos de operação, se fechassem seria uma perda muito grande.

Excelente análise. Cumpre notar também os 8 bilhões de dólares que a MB perdeu com a Daimler Chrysler, há alguns anos, quando devolveu todo o patrimônio e valores investidos para os americanos. Feito isto, o governo Obama injetou dinheiro lá e os italianos da Fiat a adquiriram. Teria sido mais um erro estratégico da MB?

Matraga, as margens nos EUA são muito apertadas, a ideia da MB nos anos 90 era não ficar pra trás face as aquisições de Ford, VW e BMW.

Alguém achou que o volume de Chrysler e Mitsubishi, quantidade de pontos de venda, fábricas e empregados daria uma projeção e poder político internacional a MB, que até 1993 só tinha uns 7 modelos.

Deu tudo errado pela enorme necessidade de capital para reformular toda a linha Chrysler na virada do milenio, sem perspectiva de retorno, com alto custo de produção e margem apertada ou negativa.

Os japoneses também surpreenderam mal, ainda em 1998 e 1999 apareceram escandalos de recall no Japão, mercado ultra-conservador, que exigiram aporte de quase 1bi usd, desfazendo a parceria.

Sem falar nos problemas de Smart e Maybach. Foram anos tenebrosos e não houve choque de gestão, ele foram atuando de forma lenta, deixaram todos esses empreendimentos "morrerem de velhos" fazendo figuração em catalogo.

Tomando este histórico de erros como parâmetro, pergunto: Será que Iracemápolis vingará neste cenário incerto da próxima década, ou será mais um fracasso?

Acho que nessa rodada eles tenham sido mais conservadores acerca do numero de unidades, tendo em vista, ainda, a concorrencia de BMW e talvez LR e Audi.

Se a Mitsubishi consegue pedir 80 mil em TR4 de 1999, e sei la quantos mil em "dakar" da vida, acredito que ha mercado suficiente para manter mais de 5 mil W205 / ano.

Mas se eles vao fazer dinheiro com a producao e não com o "empréstimo" do governo, isso nao sei.

Veja só Krycek, o que diz o site da MB: A produção prevista para a nova fábrica deverá atingir até 20 mil veículos por ano. Cerca de 1.000 novos empregos serão criados e, além disso, deverá desenvolver cerca de 3 mil novos empregos em fornecedores.
Como vê, trata-se de grande capacidade instalada, que custou mais de 500 mi usd. será viável?

Matraga, nao tenho capacidade pra avaliar isso, entendo que se tiver um carro entre 100-110, seja A, C, CLA ou GLA venderá 10 mil facilmente de cara.

Para chegar a 20mil eles devem estar contando que ao longo de 6-8 anos mais clientes entrarão no segmento premium e ficarão fieis a marca, com um mix de .

Acho possível sim, salvo alguma ecatombe economica... passando de 2015 tudo é viavel, o problema é a "tempestade perfeita" ano que vem.

Eu acho o seguinte Krycek... dá ou num dá pra viver na California.... E verdade que lá a facilidade para adquirir bens materiais é grande... mas para se estabelecer lá deve ser muito difícil.

A truculência da policia dos EUA assusta um pouco.

Quanto ao Brasil, tá dificil fazer um prognóstico, a seca em SP pode afetar a economia mais do que qualquer outra variável.

A MB vem para se posicionar fortemente no Mercado... só espero que os ladrões também num fiquem de olho na marca, como acontece aqui com Honda e Toyota.

Excelente a análise de vocês. As novas montadoras que estão se instalando no país vão produzir mais 1 milhão de veículos ano, quando em plena produção. Acrescidos aos 3,6 milhōes que já produzimos, vamos a 4,6 milhões veículos ano. Vamos ultrapassar em muito a Alemanha. Haja ruas e rodovias.

Carneiro, quando morei lá por 2 anos, fui parado 2 x, em ambas eu estava errado, na primeira sequer fui multado, fui advertido verbalmente, na segunda tive o excesso de velocidade reduzido significativamente.

Eles tem o jeito deles teatral de lidar com crimes, mas a grande verdade é que, quem anda na linha jamais será parado.

Só quem montou um circo em cima de nada foi a TSA dos aviões, mas tb levei numa boa, tem que saber lidar. Mesmo assim não houve desrespeito.

Em contrapartida, para entrar e sair de copa de madrugada sou para em Lei Seca, tenho que desembarcar do carro, algo que nos EUA na acontece nem em imigração em estrada no deserto.

Me sinto mais humilhado indo de um bairro pro outro aqui do que como convidado no país dos outros passando por posto de checagem no deserto.

Já tive GRANDES discussões em blitz de lei seca a ponto de "Major" se descontrolar e mandar não me darem sequer meu recibo teste.

Claro que existem os casos de morte de inocentes, mas rapidamente viram manchete internacional, em alguns estados não só a policia, mas tambem a maioria da sociedade anda armada e tem a seguinte normativa:

"Só saque sua arma para atirar, só atire para matar."

Para aparecer uma arma na situação eles tem q avaliar que a ameaça é muito grande, e as vezes erram.

Aqui se tivermos 30 mil assassinatos, dizem que 1/3 é policia, seja "por dentro" ou por fora. Mas aqui dificilmente os casos ganham o "nome da vitima" e a politica aqui é reprimir genericamente, lá eles querem provar e condenar, isso é muito claro.

Mas falando dos carros, é difcil se estabelecer em qualquer lugar, mas acho que o talento e esforços necessarios para ganhar "acima da media" aqui, para poder ter conforto, são enormes, e lá quem ganha abaixo dá media ja vive muito bem.