AMG, 45, traz três novos modelos ao Brasil

Divisão de alta performance conhecida pelo sucesso com bólidos da Mercedes-Benz, a AMG – fundada em 1967 por Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher – está comemorando 45 anos. Para celebrar, está trazendo ao Brasil, onde está desde 2007, três novos modelos da marca: o C 63 AMG Coupé Black Series (517 cv, US$ 337.800), o SLK 55 AMG (421 cv, US$ 244.900) e o E 63 biturbo AMG (557 cv, US$ 299.900).

Claro que um test-drive dos modelos não poderia ser feito nas ruas. Carros com tal nível de desempenho pedem um autódromo. Fomos então a Interlagos, templo do automobilismo brasileiro, que ficou fechado o dia inteirinho para nós – como uma espécie de parque de diversões de gente grande que ama velocidade.

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Nossa brincadeira começou com o carro de "tiozão" E 63 biturbo AMG, que vem agora com um novo motor 5.5 V8 já conhecido do CLS 63 AMG. Ao passo em que desenvolve 557 cv de potência, consome 20% menos do que o antecessor, que tinha motor 6.3 naturalmente aspirado. Que tiozão, que nada! Só por ser sedã!? Tivemos direito a três voltas com cada um dos modelos, "guiados" (só para deixar claro: ele ia liderando o comboio no carro da frente) por um piloto de testes da Mercedes-Benz.

Precisão nas manobras e eletrônica à prova de erros é o que mais chama a atenção. Em uma curva, o E ameaçou desgarrar. Como uma mãe, o cinto de segurança com pré-tensionador segurou a mim e ao carona de maneira mais firme, prevenindo um possível acidente enquanto a eletrônica embarcada corrigia a trajetória.

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Acoplada ao motor, uma transmissão esportiva AMG Speedshift MCT de sete marchas e um novo sistema de direção eletromecânica esportiva sensível à velocidade AMG. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos e velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente.

Depois foi a vez de se esbaldar com o C 63 AMG Coupé Black Series, o mais potente Classe C de todos os tempos. Com um design agressivo, típico dos veículos da divisão, é impulsionado por um motor 6.3 V8 AMG de 517 cv, capaz de fazê-lo acelerar de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos (velocidade limitada a 300 km/h). Sua suspensão esportiva AMG é ajustável "coil-over", com direito a sistema de frenagem AMG com discos em material composto.

Por fim, com os freios já fervendo, foi a vez de experimentar o roadster SLK 55 AMG, também o mais potente SLK – motor 5.5 V8 de 421 cv (0 a 100 em 4,6 segundos e máxima limitada a 250 km/h). A dianteira longa torna o comportamento dinâmico totalmente diferente, o que dá bem uma ideia da diferença de pilotagem de cada um dos modelos.

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Em comum, uma dirigibilidade excelente e extremamente precisa, graças sobretudo ao ESP (programa eletrônico de estabilidade) de três estágios. Ameaço baixar a capota. Melhor não. O inverno paulistano a uma velocidade que chegou a 220 km/h nos finais das retas dos boxes e oposta poderia nos fazer congelar.

Mundialmente a AMG chega aos 45 anos com uma gama bastante ampla, de 22 veículos de alta performance, com potências que vão de 421 cv a 630 cv. A seleção de modelos oferecida inclui sedãs, cupês e utilitários esportivos, assim como roadsters e o SLS AMG, primeiro veículo desenvolvido independentemente pela Mercedes-AMG.

Hoje a AMG é uma subsidiária 100% pertencente à Daimler AG. Cada modelo da divisão é um veículo totalmente voltado à alta performance que entusiasma pela potência, pela sonoridade do motor, dirigibilidade impecável e sensação indescritível ao pilotar.

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Pacotes AMG Performance são oferecidos para vários modelos, permitindo incrementar o desempenho dos veículos para uso nas pistas. Itens opcionais exclusivos do Performance Studio também permitem que os veículos AMG sejam customizados de forma mais exclusiva.

Em 2011 foram 20 mil unidades comercializadas. Mas a empresa quer mais – a ideia é crescer 50% nos próximos cinco anos, chegando a 30 mil unidades vendidas. São modelos de um sonho que é realizado aproximadamente por 300 clientes brasileiros por ano.

Fonte: Interpressmotor / Uol