Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Portal Mercedes-Benz Brasil :: Guia de Modelos Mercedes-Benz - Área técnica :: Classe E ( W114/115 - W123 - W124 - W210 - W211 - W212/C207 - W213) :: W123 - 1976 a 1985
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Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Os modelos de porte intermediário, hoje conhecidos como Classe E, são
por boa margem a linha mais importante em vendas na história da
Mercedes-Benz: desde 1947, cerca de 11 milhões de unidades chegaram
às ruas do mundo todo, mais de 40% do total que a marca vendeu desde
sua fundação. E a geração que responde pela maior fatia desse bolo
é a de código W123, com 2,69 milhões de unidades — quase empatada,
é verdade, com a W124 e seus 2,64 milhões.
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O fabricante da estrela de três pontas considera o modelo 170,
lançado em 1947, o primeiro dessa linhagem, seguido em 1953 pela
série 180/190, conhecida como Ponton. Em 1961 estreava a linha
designada pelo código W110, chamada informalmente de Fintail em
alusão às aletas nos pára-lamas traseiros, que eram inspiradas nos
carros americanos da época. Sete anos depois vinha a geração W114/
W115, que ficaria conhecida como Strich-Acht (barra-oito em alemão) em
referência ao último dígito do ano de seu lançamento.
Quando chegou o momento de redesenhar mais uma vez sua principal linha
de modelos (e então sua porta de entrada, pois ainda não existia a
série de menor porte, a 190), a Mercedes enfrentava um cenário um
pouco diferente das décadas anteriores. Agora havia opções
semelhantes de duas marcas alemãs que ganhavam prestígio: a BMW, com
o Série 5 introduzido em 1972, e a Audi, que desde 1969 oferecia o
modelo 100 e preparava sua segunda geração para 1976. Além disso,
marcas como a Opel com o Rekord, a Ford com o Taunus, a Citroën com o
CX, a Peugeot com o 604 e a Volvo com a série 200 a preços mais acessíveis.
Havia também a pressão por economia de combustível, efeito da primeira crise do
petróleo, em 1973.
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Outros fabricantes talvez tivessem arriscado uma reformulação
drástica, que apontasse novos caminhos em estilo e tornassem a
concorrência superada, mas esse não era — ao menos à época — o
caminho habitual da Mercedes. Em vez de revolução, a marca optou por
uma evolução de linhas, que atualizava a fórmula do W114/W115 aos
novos tempos sem abdicar tambem ela do requinte, conforto e em especial a segurança,
sem correr o risco de assustar os clientes mais conservadores.
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A série W123 chegava então ao mercado europeu, em dezembro de
1975, com o aspecto de um Classe S da geração W116 reduzido em
tamanho.
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Estavam lá os ingredientes que não podiam faltar em um carro da
empresa: grandes faróis duplos (circulares em algumas versões) que
formavam conjuntos retangulares, a volumosa grade cromada com a
estrela "espetada" no topo, pára-choques envolventes e também
cromados, tampa do porta-malas à mesma altura do capô, ampla área de
vidros sem quebra-ventos nas portas dianteiras, lanternas traseiras
com reentrâncias em faixas horizontais (cujo objetivo era manter sua
visibilidade mesmo após trafegar por estradas poeirentas). Quando as
rodas não eram de alumínio, as calotas centrais vinham na cor da
carroceria. Era um conjunto simples, mas muito equilibrado e elegante.
E com boas soluções, como a possibilidade de abrir o capô em 90°
para facilitar serviços de manutenção.
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Também por dentro o aspecto era conhecido, com bancos amplos e
confortáveis, painel com três instrumentos circulares (um deles com
três mostradores combinados, detalhe típico da marca por muitos anos)
e notável qualidade de acabamento e fabricação. Curiosa era a
alavanca do freio de estacionamento, montada no canto esquerdo do
painel e que, quando acionada, podia interferir na entrada ou saída do
motorista.
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Durante seu período no mercado, o W123 ofereceria muitos equipamentos
de conforto, como ar-condicionado com ajuste manual ou automático,
controle elétrico dos vidros das quatro portas, trava central das
portas, controlador de velocidade, teto solar com comando elétrico,
direção assistida, aquecimento dos bancos, revestimento em couro,
detalhes em madeira e câmbio automático de quatro marchas.
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Das muitas versões que a série teria, nove estavam disponíveis já no lançamento.
Os sedãs a gasolina eram denominados 200, com motor de quatro cilindros, 2,0 litros e 94 cv;
230, de 2,3 litros e 107 cv; 250, de seis cilindros em linha, 2,5
litros e 129 cv; 280, de 2,8 litros e 156 cv; e 280 E, com o mesmo
motor dotado de injeção mecânica (em alemão, Einspritzung, daí a
letra E) e 177 cv. Apenas o 2,8 vinha com duplo comando de válvulas.
Movidos a diesel — um segmento de muita relevância para a marca, a
começar por sua expressiva participação no mercado de táxis —
eram os 200 D, de 2,0 litros e 55 cv; 220 D, de 2,2 litros e 60 cv;
240 D, de 2,4 litros e 65 cv (todos de quatro cilindros); e 300 D; de
cinco cilindros, 3,0 litros e 80 cv. Como se nota, a esse tempo o
número de cada versão representava fielmente a cilindrada, o que hoje
ocorre cada vez menos na marca.
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A Mercedes não demorou a ampliar a oferta com variações de
distância entre eixos alongada, cupês (identificados pela letra C) e
peruas (T, para Touring). Os cupês apareciam em março de 1977 no
Salão de Genebra, nas versões 230 C, 280 C, 280 CE e 300 CD, com
motores iguais aos do sedã. O formato do teto não era suave como o de
alguns modelos do gênero, para privilegiar o espaço dos passageiros,
mas o vidro traseiro mais envolvente e as pequenas janelas após as
portas, sem coluna central, conferiam um ar mais descontraído e jovial
que o dos sedãs. Eram também 85 mm mais curtos (toda a redução
efetuada no entreeixos) e 43 mm mais baixos.
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Em agosto seguinte eram inseridas as limusines 250, 240 D e 300 D
Long, com nada menos que 630 mm a mais entre os eixos, além de 42 mm
adicionais em altura. A fábrica optou por uma solução curiosa, em
que as portas traseiras (maiores que nos sedãs convencionais) ficavam
bem à frente do eixo posterior, sendo complementadas por janelas
atrás delas. No interior, um banco escamoteável de três lugares era
colocado à frente do assento traseiro, com um mecanismo de rebatimento
que permitia mantê-lo junto aos encostos dianteiros, com excepcional
espaço para as pernas de quem viajasse atrás. Se desejado, usava-se
apenas um lugar, pois era bipartido.
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Em maio de 1978 era lançada a Touring, com as versões 230 T, 250 T,
280 TE, 240 TD e 300 TD. Era não só a primeira perua da Mercedes,
como também uma das primeiras do segmento, pois a maior parte das
marcas de luxo na época concentrava-se em sedãs. Comprimento e
entreeixos não mudavam em relação ao automóvel, mas a altura
ganhava 32 mm. Um interessante recurso era o banco adicional para
crianças no compartimento de bagagem, voltado para a traseira, que
podia ser guardado no assoalho quando fora de uso. Outro, a suspensão
posterior hidropneumática, dotada de nivelamento automático em
função da carga transportada. E o banco traseiro era bipartido.
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Dois meses antes, em março, ocorrera aumento de potência no 280 E/CE
para 185 cv, um processo por que passariam outros motores. No início
de 1979 os 2,0 e 2,4 a diesel subiam para 60 e 72 cv, na ordem, e
tornava-se disponível sistema antitravamento (ABS) para os freios. Na
linha 1980 era a vez do 2,5 a gasolina, que passava a 140 cv, e do 3,0
a diesel, agora uma nova unidade de 88 cv. Era a preparação para a
adoção de turbocompressor nesse motor, em agosto de 1981, quando
chegariam as versões 300 D, CD e TD Turbo, com 123 cv e velocidade
máxima de 165 km/h, ótima para um carro a diesel.
A curiosa versão limusine tinha 63 cm a mais entre os eixos, o que
permitia haver um banco adicional de três lugares, rebatível e
bipartido
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Antes disso, no final de 1980, haviam estreado novos motores de quatro
cilindros a gasolina, mais leves e econômicos. O 2,0 passava a 109 cv
e, com a chegada da injeção mecânica, o 2,3 fornecia 136 cv,
tornando dispensável o antigo e pesado "seis" de 2,5 litros, que agora
vinha apenas sob encomenda. Em setembro de 1982 vinham diversas
evoluções: novos faróis, bancos mais confortáveis inspirados nos do
Classe S, luz interna com temporizador, melhor isolamento de ruídos
(com dupla guarnição nas portas, por exemplo), direção assistida de
série nas versões inferiores. Um ano depois chegava, enfim, o câmbio
manual de cinco marchas.
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A estréia da geração W124, em 1984, anunciou o fim da trajetória de
sucesso da W123. Algumas versões do antigo modelo ainda foram
produzidas até janeiro de 1986, de modo a somar 1,28 milhão de
unidades com motor a gasolina e 1,41 milhão a diesel, entre as várias
carrocerias.
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De famílias a passageiros de táxis, de executivos a
usuários de ambulâncias, quase 2,7 milhões de veículos dessa
família transportaram pessoas com o conforto, a solidez e a
confiabilidade que muito contribuíram para a imagem que a Mercedes-
Benz desfruta até hoje.
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O que mais podemos dizer sobre está maravilhosa versão!? continua ainda nos dias de hoje a reunir fans e admiradores de todo o mundo! promovendo encontros entre amigos e deliciando todas as geraçãos tanto com a originalidade como com os exoticos, alterados, transformados, jogos eletronicos, lego, rally`s e até historias de quadradinhos!
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Abraço a todos.
por boa margem a linha mais importante em vendas na história da
Mercedes-Benz: desde 1947, cerca de 11 milhões de unidades chegaram
às ruas do mundo todo, mais de 40% do total que a marca vendeu desde
sua fundação. E a geração que responde pela maior fatia desse bolo
é a de código W123, com 2,69 milhões de unidades — quase empatada,
é verdade, com a W124 e seus 2,64 milhões.
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O fabricante da estrela de três pontas considera o modelo 170,
lançado em 1947, o primeiro dessa linhagem, seguido em 1953 pela
série 180/190, conhecida como Ponton. Em 1961 estreava a linha
designada pelo código W110, chamada informalmente de Fintail em
alusão às aletas nos pára-lamas traseiros, que eram inspiradas nos
carros americanos da época. Sete anos depois vinha a geração W114/
W115, que ficaria conhecida como Strich-Acht (barra-oito em alemão) em
referência ao último dígito do ano de seu lançamento.
Quando chegou o momento de redesenhar mais uma vez sua principal linha
de modelos (e então sua porta de entrada, pois ainda não existia a
série de menor porte, a 190), a Mercedes enfrentava um cenário um
pouco diferente das décadas anteriores. Agora havia opções
semelhantes de duas marcas alemãs que ganhavam prestígio: a BMW, com
o Série 5 introduzido em 1972, e a Audi, que desde 1969 oferecia o
modelo 100 e preparava sua segunda geração para 1976. Além disso,
marcas como a Opel com o Rekord, a Ford com o Taunus, a Citroën com o
CX, a Peugeot com o 604 e a Volvo com a série 200 a preços mais acessíveis.
Havia também a pressão por economia de combustível, efeito da primeira crise do
petróleo, em 1973.
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Outros fabricantes talvez tivessem arriscado uma reformulação
drástica, que apontasse novos caminhos em estilo e tornassem a
concorrência superada, mas esse não era — ao menos à época — o
caminho habitual da Mercedes. Em vez de revolução, a marca optou por
uma evolução de linhas, que atualizava a fórmula do W114/W115 aos
novos tempos sem abdicar tambem ela do requinte, conforto e em especial a segurança,
sem correr o risco de assustar os clientes mais conservadores.
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A série W123 chegava então ao mercado europeu, em dezembro de
1975, com o aspecto de um Classe S da geração W116 reduzido em
tamanho.
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Estavam lá os ingredientes que não podiam faltar em um carro da
empresa: grandes faróis duplos (circulares em algumas versões) que
formavam conjuntos retangulares, a volumosa grade cromada com a
estrela "espetada" no topo, pára-choques envolventes e também
cromados, tampa do porta-malas à mesma altura do capô, ampla área de
vidros sem quebra-ventos nas portas dianteiras, lanternas traseiras
com reentrâncias em faixas horizontais (cujo objetivo era manter sua
visibilidade mesmo após trafegar por estradas poeirentas). Quando as
rodas não eram de alumínio, as calotas centrais vinham na cor da
carroceria. Era um conjunto simples, mas muito equilibrado e elegante.
E com boas soluções, como a possibilidade de abrir o capô em 90°
para facilitar serviços de manutenção.
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Também por dentro o aspecto era conhecido, com bancos amplos e
confortáveis, painel com três instrumentos circulares (um deles com
três mostradores combinados, detalhe típico da marca por muitos anos)
e notável qualidade de acabamento e fabricação. Curiosa era a
alavanca do freio de estacionamento, montada no canto esquerdo do
painel e que, quando acionada, podia interferir na entrada ou saída do
motorista.
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Durante seu período no mercado, o W123 ofereceria muitos equipamentos
de conforto, como ar-condicionado com ajuste manual ou automático,
controle elétrico dos vidros das quatro portas, trava central das
portas, controlador de velocidade, teto solar com comando elétrico,
direção assistida, aquecimento dos bancos, revestimento em couro,
detalhes em madeira e câmbio automático de quatro marchas.
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Das muitas versões que a série teria, nove estavam disponíveis já no lançamento.
Os sedãs a gasolina eram denominados 200, com motor de quatro cilindros, 2,0 litros e 94 cv;
230, de 2,3 litros e 107 cv; 250, de seis cilindros em linha, 2,5
litros e 129 cv; 280, de 2,8 litros e 156 cv; e 280 E, com o mesmo
motor dotado de injeção mecânica (em alemão, Einspritzung, daí a
letra E) e 177 cv. Apenas o 2,8 vinha com duplo comando de válvulas.
Movidos a diesel — um segmento de muita relevância para a marca, a
começar por sua expressiva participação no mercado de táxis —
eram os 200 D, de 2,0 litros e 55 cv; 220 D, de 2,2 litros e 60 cv;
240 D, de 2,4 litros e 65 cv (todos de quatro cilindros); e 300 D; de
cinco cilindros, 3,0 litros e 80 cv. Como se nota, a esse tempo o
número de cada versão representava fielmente a cilindrada, o que hoje
ocorre cada vez menos na marca.
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A Mercedes não demorou a ampliar a oferta com variações de
distância entre eixos alongada, cupês (identificados pela letra C) e
peruas (T, para Touring). Os cupês apareciam em março de 1977 no
Salão de Genebra, nas versões 230 C, 280 C, 280 CE e 300 CD, com
motores iguais aos do sedã. O formato do teto não era suave como o de
alguns modelos do gênero, para privilegiar o espaço dos passageiros,
mas o vidro traseiro mais envolvente e as pequenas janelas após as
portas, sem coluna central, conferiam um ar mais descontraído e jovial
que o dos sedãs. Eram também 85 mm mais curtos (toda a redução
efetuada no entreeixos) e 43 mm mais baixos.
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Em agosto seguinte eram inseridas as limusines 250, 240 D e 300 D
Long, com nada menos que 630 mm a mais entre os eixos, além de 42 mm
adicionais em altura. A fábrica optou por uma solução curiosa, em
que as portas traseiras (maiores que nos sedãs convencionais) ficavam
bem à frente do eixo posterior, sendo complementadas por janelas
atrás delas. No interior, um banco escamoteável de três lugares era
colocado à frente do assento traseiro, com um mecanismo de rebatimento
que permitia mantê-lo junto aos encostos dianteiros, com excepcional
espaço para as pernas de quem viajasse atrás. Se desejado, usava-se
apenas um lugar, pois era bipartido.
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Em maio de 1978 era lançada a Touring, com as versões 230 T, 250 T,
280 TE, 240 TD e 300 TD. Era não só a primeira perua da Mercedes,
como também uma das primeiras do segmento, pois a maior parte das
marcas de luxo na época concentrava-se em sedãs. Comprimento e
entreeixos não mudavam em relação ao automóvel, mas a altura
ganhava 32 mm. Um interessante recurso era o banco adicional para
crianças no compartimento de bagagem, voltado para a traseira, que
podia ser guardado no assoalho quando fora de uso. Outro, a suspensão
posterior hidropneumática, dotada de nivelamento automático em
função da carga transportada. E o banco traseiro era bipartido.
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Dois meses antes, em março, ocorrera aumento de potência no 280 E/CE
para 185 cv, um processo por que passariam outros motores. No início
de 1979 os 2,0 e 2,4 a diesel subiam para 60 e 72 cv, na ordem, e
tornava-se disponível sistema antitravamento (ABS) para os freios. Na
linha 1980 era a vez do 2,5 a gasolina, que passava a 140 cv, e do 3,0
a diesel, agora uma nova unidade de 88 cv. Era a preparação para a
adoção de turbocompressor nesse motor, em agosto de 1981, quando
chegariam as versões 300 D, CD e TD Turbo, com 123 cv e velocidade
máxima de 165 km/h, ótima para um carro a diesel.
A curiosa versão limusine tinha 63 cm a mais entre os eixos, o que
permitia haver um banco adicional de três lugares, rebatível e
bipartido
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Antes disso, no final de 1980, haviam estreado novos motores de quatro
cilindros a gasolina, mais leves e econômicos. O 2,0 passava a 109 cv
e, com a chegada da injeção mecânica, o 2,3 fornecia 136 cv,
tornando dispensável o antigo e pesado "seis" de 2,5 litros, que agora
vinha apenas sob encomenda. Em setembro de 1982 vinham diversas
evoluções: novos faróis, bancos mais confortáveis inspirados nos do
Classe S, luz interna com temporizador, melhor isolamento de ruídos
(com dupla guarnição nas portas, por exemplo), direção assistida de
série nas versões inferiores. Um ano depois chegava, enfim, o câmbio
manual de cinco marchas.
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sucesso da W123. Algumas versões do antigo modelo ainda foram
produzidas até janeiro de 1986, de modo a somar 1,28 milhão de
unidades com motor a gasolina e 1,41 milhão a diesel, entre as várias
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usuários de ambulâncias, quase 2,7 milhões de veículos dessa
família transportaram pessoas com o conforto, a solidez e a
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Abraço a todos.
António Júlio- Usuário Platina
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Parabéns Confrade Antonio Julio, sempre contribuindo com posts magnificos !
Muito obrigado !
Muito obrigado !
thalesap- Usuário Prata
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Interesses : Mercedes novas e classicas ...
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Belo post Antonio Julio, sei que não é unanimidade, mas eu adoro essa carroceria, acho muito charmosa e são poucos os carros dessa serie no Brasil.
Convidad 4- Usuário Platina
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Antonio, você esta de olho em alguma 123 para juntar ao seu acervo?
gilberto/sp- Usuário Platina
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
não é facil este trabalho de pesquisa! "antigamente perguntava ao meu pai...hoje vou ao google!"...kkkkk, obrigado aos amigos é sempre um prazer contribuir para o acervo deste forum!
Gilberto pois este modelo remete me a minha infançia, tenho um grande amigo dos meus pais que comprou uma 300D 81 nova e completissima onde fiz varias viagens com eles e claro como qualquer criança de 9/10 anos eu ficava deslumbrado com o carro e vaidoso por andar com eles! era assunto na escola, inclusive! (rs, rs) era na epoca um carrão! e talvez por isso hoje embora seja de grande valor sentimental e o admire mas pra mim não é o modelo das minhas paixoes ou que pense em adquirir! mas é sem duvida um tanque de guerra e um passo de gigante para a Mercedes, abraço a todos.
Gilberto pois este modelo remete me a minha infançia, tenho um grande amigo dos meus pais que comprou uma 300D 81 nova e completissima onde fiz varias viagens com eles e claro como qualquer criança de 9/10 anos eu ficava deslumbrado com o carro e vaidoso por andar com eles! era assunto na escola, inclusive! (rs, rs) era na epoca um carrão! e talvez por isso hoje embora seja de grande valor sentimental e o admire mas pra mim não é o modelo das minhas paixoes ou que pense em adquirir! mas é sem duvida um tanque de guerra e um passo de gigante para a Mercedes, abraço a todos.
António Júlio- Usuário Platina
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Data de inscrição : 19/04/2009
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
A minha 123, mesmo ainda faltando muito para estar perfeita, o pouco que rodei com ela já acho uma delicia, fico imaginando a hora que estiver pelo menos com a mecanica 100%. E sob a batuta do Alan, com certeza vai ficar.
Convidad 4- Usuário Platina
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Data de inscrição : 19/10/2007
Interesses : MB's décadas de 70,80 e 90
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Aquela em Camboriú, cupê, modelo de entrada, mas inteirona, continua disponível...
Karl Fass.- Usuário Platina
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Interesses : Mercedes antigas
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Fass,
Coloque os dados desse carro que está disponível, não que eu esteja interessado, mas no futuro, quem sabe?
E depois de dar uma voltinha na branquinha do Alan começo a crescer os olhos para esse modelo.
Att
Coloque os dados desse carro que está disponível, não que eu esteja interessado, mas no futuro, quem sabe?
E depois de dar uma voltinha na branquinha do Alan começo a crescer os olhos para esse modelo.
Att
marcelo300e- Usuário Platina
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Data de inscrição : 08/09/2009
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Convidad 4- Usuário Platina
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Beto, não é restaurada, é aquela amarela.... Aliás não a vi mais.
Abs.
Abs.
Schneider- Usuário Platina
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Interesses : Mercedes
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ZIG MASTER- Usuário Platina
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Fass, a amarela, fora o cambio manual e bancos em tecido tem bastante coisa não? Pelo menos teto tem...
Convidad 4- Usuário Platina
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Interesses : MB's décadas de 70,80 e 90
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Se for a amarela com interior verde, continua à venda no WebMotors. Se tiver pelo menos ar e direção, para mim já está de bom tamanho.
gilberto/sp- Usuário Platina
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Data de inscrição : 11/03/2008
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Mais uma postagem do Antônio Júlio de excelente conteúdo!!!
Convidado 9- Usuário Platina
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Caro confrade Antonio Júlio está de parabéns por mais essa postagem, de fato seus tópicos são exemplares, de fina erudição sobre MB. Ousaria dizer-lhe, que estas no caminho dos enciclopedistas. (rsrs) Saudações.Paz e bem. Antony :D
antony- Usuário Prata
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Estou de volta depois de longa ausência!
Belíssimo post, Antônio Júlio, meus parabenz!
Aqui em Ribeirão apareceu recentemente uma 123 coupeé para vender,280C, ano 1980,branca,estão pedindo 25 mil,algo raríssimo nesta cidade.Só erraram no nome,colocaram C280, mas é coisa de quem não entende da marca.
Admiro muito a elegância e o equilíbrio das linhas.Mas acho que não são todas que tem injeção mecânica, as de 1978 para frente não tem injeção eletrônica?
Abraços aos confrades e amigos!
CMC
Belíssimo post, Antônio Júlio, meus parabenz!
Aqui em Ribeirão apareceu recentemente uma 123 coupeé para vender,280C, ano 1980,branca,estão pedindo 25 mil,algo raríssimo nesta cidade.Só erraram no nome,colocaram C280, mas é coisa de quem não entende da marca.
Admiro muito a elegância e o equilíbrio das linhas.Mas acho que não são todas que tem injeção mecânica, as de 1978 para frente não tem injeção eletrônica?
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CMC- Usuário Platina
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Re: Mercedes W123 "Conforto e Longevidade"
Tem uma verde/ interior caramelo modelo 230 aqui em Sorocaba, que era da embaixada da Índia. Está muito bonita em aparência, mas não sei de mecânica. Pedem 26-27k.
Dimitri- Desativado (Recadastramento - registro desatualizado)
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