600 (W100)
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600 (W100)
Obra de arte!
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Era lançado em 1963 na Belgica o luxuoso Mercedes-Benz 600, também
chamado de Grande Mercedes e segundo a empresa o "Melhor carro do Mundo"
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devido às dimensões generosas e à tecnologia de ponta. Foi um marco da fábrica germânica
no pós-guerra. No departamento de estilo estavam Karl Wilfert e o francês
Paul Bracq, que já havia desenhado os vitoriosos cupê e conversível
220 SE de 1961 e também criaria o 230 SL "Pagode".
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De linhas retas, o grande três-volumes media 5,54 metros de
comprimento e 1,86 m de largura — isso em sua versão mais simples,
por assim dizer, que tinha quatro portas. Pesava 2.470 kg. A
carroceria era um semi-monobloco, com zonas de deformação programada
na frente e na traseira e uma cabine bastante rígida. Os cromados
estavam presentes nas molduras das portas, no contorno das caixas de
rodas, na parte inferior da carroceria e nos robustos pára-choques.
Na lateral eram três vidros de boa dimensão. Na frente se destacava a
famosa grade e belos e grandes faróis em posição vertical. Para a
versão americana estes eram circulares, para atender à legislação
dos Estados Unidos. Rodas de aro 15 pol, com pneus na medida 9,00-15
(os mais largos do mercado americano), sem câmara e dotados de faixa
branca, e belas calotas com a estrela de três pontas sobressaíam.
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Era um autêntico rival do Rolls-Royce Phantom V, do Cadillac Fleetwood
e do Lincoln Continental — e um dos carros mais caros do mundo a seu
tempo. Nos EUA, em 1965, um 600 custava US$ 20.500, com o que se
compravam um Continental, dois Pontiacs GTO, um Buick Riviera e ainda
sobrava dinheiro. Mas, é evidente, para seu público-alvo essa
matemática não tinha nenhuma importância.
A versão Pullman, mais longa, media 6,24 metros e pesava 2.640 kg.
Nesta configuração tornava-se ainda mais imponente. Podia receber
quatro ou seis portas e acomodar até oito passageiros, conforme a
configuração da encomenda. Neste caso havia mais uma grande janela
lateral, que não deixava o carro em desarmonia como em muitas
limusines "emendadas
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Um teto solar sobre o terceiro banco era opcional, porém nunca
esquecido por políticos. Havia ainda uma versão bastante
interessante, pouco comum e muito bonita, que tinha a parte traseira
conversível: a Landaulet. O acionamento da capota não era elétrico,
mas hidráulico, como muitos outros sistemas do automóvel.
O motor V8 do 600, cujo código era V8 M100, tinha cilindrada de 6.329
cm³, potência de 250 cv a 4.000 rpm e torque máximo de 51 m.kgf a
2.800 rpm. O comando de válvulas vinha no cabeçote, este de
alumínio, e a alimentação era feita por uma injeção indireta
Bosch, muito evoluída na época. Foi o primeiro V8 da marca e o único
modelo com ele até 1968, quando surgiu o 300 SEL 6.3.
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A aceleração de 0 a 100 km/h se dava em 9,7 segundos e a velocidade
final era de 200 km/h, números muito bons se levado em conta o peso do
automóvel. Mas era um carro para desfilar e ser conduzido por mãos
hábeis e responsáveis. Nas auto-estradas de seu país de origem,
simplesmente deslizava. Um "tapete voador" de altíssimo luxo, muito
seguro e eficiente.
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A tração era traseira e a caixa automática de quatro marchas, com
alavanca na coluna de direção, permitia mudanças manuais. Suas
posições eram P, R, O, 4, 3 e 2, ou seja, o motorista escolhia entre
a quarta "manual" (4) e a quarta "automática" (O, de overdrive ou
sobremarcha). E não tinha conversor de torque, utilizando uma
embreagem fluida. Tanto a caixa quanto o sistema de direção eram
fabricados pela própria Daimler-Benz, em vez de comprados de terceiros
— a Rolls-Royce, por exemplo, adquiria caixas automáticas da GM.
O tanque de combustível podia receber 112 litros. Os freios eram a
disco nas quatro rodas, com assistência, sendo que os dianteiros
tinham pinças duplas e eram de diâmetro menor que os traseiros, o
contrário do habitual. Toda a tubulação era duplicada, uma
segurança contra falhas.
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Um dos destaques do 600 era a suspensão pneumática.
Compartimentos de borracha eram enchidos de ar por um compressor,
sendo a pressão regulada por um válvula e distribuída entre as
quatro rodas. Dois dispositivos de regulagem eram ligados às barras
estabilizadoras, dianteira e traseira. A pressão variava conforme o
estado da estrada, oferecendo três níveis de atuação, escolhidos
através de uma pequena alavanca à esquerda do volante. Um botão
elevava o veículo em 50 mm para travessia de terrenos acidentados e o
nível da carroceria era mantido todo o tempo.
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Por dentro, o luxo acompanhava um conforto excepcional. Era um carro
para magnatas, reis e chefes de estado. Um modelo Landaulet serviu ao
Vaticano para transportar o Papa Paulo VI, a partir de 1966. Neste, o
teto era mais alto e, nos pára-lamas dianteiros, vinham suportes para
a colocação de bandeirinhas. Depois de 20 anos seria doado ao museu
da Mercedes.
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O volante, muito belo por sinal, tinha dois raios, regulagem de altura
e aro de metal para acionamento da buzina — ou melhor, das buzinas,
pois havia seleção entre uma mais baixa, para a cidade, e outra mais
potente, ideal para a estrada. Como em todo Mercedes desde 1959, o
cubo central era revestido, um cuidado com a segurança, já que o
carro tinha cintos mas ninguém os utilizava àquela época.
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De batente a batente eram apenas 3,2 voltas e o diâmetro de giro era
de 12,4 metros, baixo para um veículo deste porte. Embaixo, além dos
pedais de acelerador e freio, havia o botão comutador de farol baixo e
alto e o pedal do freio de estacionamento, cuja liberação era
automática ao tirar o câmbio da posição P.
Todos os vidros tinham controle elétrico — inclusive aquele,
opcional, que separava o motorista dos passageiros — e o traseiro
possuía desembaçador elétrico, algo incomum na época. O 600 foi
também o primeiro carro do mundo com ajuste interno dos retrovisores.
O motorista dispunha no belo painel de velocímetro graduado em milhas
e quilômetros por hora, conta-giros e marcadores de pressão de óleo,
temperatura do motor e nível do tanque de gasolina, cuja reserva
contava com 19 litros, além de relógio elétrico. A luz interna já
era temporizada.
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O sistema de áudio tinha um rádio Becker Grand Prix AM-FM-LW (ondas
longas, banda que só se usou na Europa) e antena elétrica
automática. O sistema de ventilação interna, muito eficiente, vinha
com circulação de ar à temperatura ambiente e ar quente por todo o
amplo compartimento de passageiros; o ar-condicionado era opcional.
Conforme o pedido, podia ter minibar, televisão, telefone e
equipamentos de escritório.
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Claro, não faltavam o cinzeiro e o acendedor de cigarros em cada
porta. O teto solar de aço, opcional, era aberto por sistema
hidráulico, considerado mais confiável que o elétrico. O mesmo
sistema erguia e baixava a tampa do porta-malas. E até a remoção do
estepe do porta-malas era assistida: liberada uma trava, uma mola o
empurrava para facilitar a retirada.
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Todos os bancos tinham controles hidráulicos, em que apenas um botão
fazia o ajuste horizontal, o vertical e o do encosto. Os traseiros
podiam ficar um de frente ao outro ou não, conforme a configuração
pedida, e eram ajustáveis em distância e reclinação. Todos atrás
tinham apoio para os pés. Para suportar tantos acessórios, a bateria
tinha 88 ampères-hora e havia dois alternadores.
O tecido dos bancos e tapetes era em veludo ou couro de ótima
qualidade, em diversas tonalidades. Muitos cromados também nos frisos
internos e maçanetas. Por dentro ou por fora, para abrir ou fechar, o
esforço era mínimo. Um detalhe delicado. Revestimentos em madeira
nobre não eram economizados.
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Tanto na versão limusine quanto na Pullman, as portas tinham um
sistema de fechamento hidráulico, silencioso e seguro. Assim que eram
encostadas, elas fechavam e se travavam. Para abrir, bastava um toque
num botão no apoio de braço. Este sistema também travava a tampa do
tanque de combustível e o porta-malas — tudo muito discreto e no
mais absoluto silêncio.
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O 600 foi fabricado até junho de 1981 e não teve nenhuma alteração
relevante de estilo. Ao todo foram 2.677 unidades, sendo 487 Pullmans
e 59 Landaulets — além de dois cupês, que eram um tanto estranhos e
não chegaram a ser comercializados.
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A Mercedes acredita que não tenham existido dois carros exatamente iguais,
tantas eram as opções de configuração e acabamento. O último deles saiu da fábrica direto
para o museu da empresa.
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Entre os famosos usuários estavam o magnata grego Aristóteles
Onassis, o grande maestro alemão e grande apreciador de carros de
prestígio Herbert Von Karajan, o beatle John Lennon, a Rainha
Elizabeth II, o Xá do Irã, Mao Tse-tung e o ator americano Willian
Holden, que fez muito sucesso nos anos 50 e 60. Outras celebridades e
muitos oficiais europeus também foram transportados com pompa no
Mercedes.
Freqüentava palácios, hotéis de luxo, castelos, mansões e avenidas
famosas, sempre em perfeita harmonia com os ambientes. Nomes como
Cannes, Paris, Buckingham, Fifth Avenue e Wall Street eram seus
hábitats prediletos. Um grande automóvel de prestígio, até hoje um
símbolo de refinamento e tecnologia. Um nobre para a nobreza.
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Abraço a todos.
António Júlio- Usuário Platina
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Re: 600 (W100)
O que é que se pode falar de um automóvel como esse.
Se eu fosse dono de um, provavelmente moraria nele. :D
Se eu fosse dono de um, provavelmente moraria nele. :D
Convidad- Convidado
Re: 600 (W100)
Um verdadeiro primor, mas uma mostra da superioridade da mercedes para a sua época...
thalesap- Usuário Prata
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Luis Martins- Usuário Prata
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Re: 600 (W100)
Pelo que está escrito no post, este carro foi fabricado até 1981, sem alterações signifcativas de estilo. Alguém sabe dizer se houve alguma alteração no interior ? Pergunto isto porque em 1981, a Mercedes já fazia interiores muito distintos deste, e a moda já havia passado para os volates com aro fino, como é o que está retratado na foto, por exemplo.
Rlevy- Usuário Prata
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Re: 600 (W100)
Este modelo da foto é de 1980...não parece ter alteração em relação aos mais antigos, até porque ele já era muito a frente para a sua epoca mesmo sendo em 1980...
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ficam aqui aguns numeros referentes a este magnifico carro:
1st MB Grand 600: 1963 (Prototype)
Production started: 1964 (4 units)
Production ended: 1981 (2,677 total cars produced)
428 Pullman
304 4-Door
126 6-Door with Jump Seat
59 LWB Landaulet (15 Presidential, 34 Regular)
1 SWB Landaulet
44 B4 or B7 Armoured Cars (26 SWB, 14 4-Door LWB, 1 6-Door LWB)
1 Pullman High Roof Vatican
Delivery for Germany: 556 cars
Delivery for USA: 754
Delivery for Canada: 37
Delivery to the rest of the world: 1,330
Proportion of RHD vs LHD: 1/3 RHD, 2/3 LHD
Breakdown on Delivery: Heads of State (70), Pope (1), private orders
(2,606)
abraço a todos.
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ficam aqui aguns numeros referentes a este magnifico carro:
1st MB Grand 600: 1963 (Prototype)
Production started: 1964 (4 units)
Production ended: 1981 (2,677 total cars produced)
428 Pullman
304 4-Door
126 6-Door with Jump Seat
59 LWB Landaulet (15 Presidential, 34 Regular)
1 SWB Landaulet
44 B4 or B7 Armoured Cars (26 SWB, 14 4-Door LWB, 1 6-Door LWB)
1 Pullman High Roof Vatican
Delivery for Germany: 556 cars
Delivery for USA: 754
Delivery for Canada: 37
Delivery to the rest of the world: 1,330
Proportion of RHD vs LHD: 1/3 RHD, 2/3 LHD
Breakdown on Delivery: Heads of State (70), Pope (1), private orders
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António Júlio- Usuário Platina
- Número de mensagens : 2953
Data de inscrição : 19/04/2009
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Re: 600 (W100)
Uma diferença fica evidente: a moldura que envolve os instrumentos e vai de uma extremidade à outra na parte superior do painel é de madeira maciça nas mais antigas e de plastico (ou couro) nas mais novas. Mas desconheço outras mudanças, talvez a padronagem dos bancos (acho que o veludo frisado que aparece em algumas das fotos é das mais novas). Mas são carros realmente superlativos.
Um abraço!
Um abraço!
Thiago França- Usuário Bronze
- Número de mensagens : 195
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Re: 600 (W100)
Esta foi totalmente reformada pela AMG em 2004 onde foram alterados pequenos promenores e depois vendida em Hong Kong...
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António Júlio- Usuário Platina
- Número de mensagens : 2953
Data de inscrição : 19/04/2009
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Re: 600 (W100)
Se alguém puder me ajudar e colocar estes dois vídeos do youtube aqui...
É um episódio de Top Gear, com o fantástico Jeremy Clarkson, onde eles fazem um comparativo entre o 600 e o Rolls Royce Corniche 1972. Vale a pena:
Parte 1:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Parte 2:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Abraços a todos!
É um episódio de Top Gear, com o fantástico Jeremy Clarkson, onde eles fazem um comparativo entre o 600 e o Rolls Royce Corniche 1972. Vale a pena:
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Rlevy- Usuário Prata
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Data de inscrição : 10/06/2008
Interesses : Mercedes-Benz anos 80 e 90
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António Júlio- Usuário Platina
- Número de mensagens : 2953
Data de inscrição : 19/04/2009
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Rlevy- Usuário Prata
- Número de mensagens : 270
Data de inscrição : 10/06/2008
Interesses : Mercedes-Benz anos 80 e 90
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Re: 600 (W100)
Antonio, diferenças sutis hein? Apenas um V12 embaixo do capo. Se tiver mais informações desse carro acho que vale a pena um post a parte.
Giba, que eu saiba tem uma 600 no Brasil importada há pouco tempo, está em uma coleção de MG, versão curta.
Giba, que eu saiba tem uma 600 no Brasil importada há pouco tempo, está em uma coleção de MG, versão curta.
Convidad 4- Usuário Platina
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Data de inscrição : 19/10/2007
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