AMG Day em Interlagos
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AMG Day em Interlagos
Fonte: Carro on Line
AMG Day: para os súditos da estrela
Conheça as virtudes e vícios de alguns modelos da AMG avaliados no autódromo de Interlagos
No convite da Mercedes-Benz a seguinte frase fazia o coração bater mais forte: “Você ainda terá a oportunidade de avaliar o C 63 AMG, o SLK 55 AMG, o E 63 AMG, o ML 63 AMG e o G 55 AMG, além do smart Brabus”. Resumindo: quem comparecesse ao Autódromo de Interlagos, apesar da manhã fria e cinzenta de uma terça-feira, teria à disposição cerca de 3.600 cv de potência para se deliciar na pista.
Ali, parada no pit lane, uma SLK 55 AMG já sem o mesmo efeito de novidade de outrora seria nossa primeira experiência na pista. Motor acionado, os 360 cv do 5.5 V8 despertam com vontade. O barulho é instigante, e saber que ele alcança os 100 km/h em apenas 4s9 faz você acelerar na saída dos boxes com vontade.
O esportivo traz posição de dirigir milimetricamente bem trabalhada, uma característica dos Mercedes-Benz. Pena é que chegar rápido demais em uma curva com o SLK AMG, infelizmente, resultará em uma saída certa para a grama. A mistura de traseira curta e leve com o tamanho compacto desse roadster exigem cuidado e muita perícia para quem pretende levá-lo até os 250 km/h de velocidade máxima.
Depois do SLK, é a vez de assumirmos o controle de um dos carros mais consagrados da linha AMG, o C 63. Equilibrado, no tamanho certo e potente, esse sedã assusta quem o provoca até o limite, quando ele é raramente atingido. Com o moderno 6.3 V8, o C 63 AMG disponibiliza no pé direito do motorista 457 cv e cumpre a aceleração de 0 a 100 km/h em 4s5.
Tão eficiente quanto seu “coração” é o câmbio AMG Speedshift com 7 marchas do C 63. Suas trocas são rápidas e na hora certa. Usar as borboletas atrás do volante, apesar de toda sua graça, chega a ser até mesmo dispensável. As suspensões independentes multibraço na dianteira e na traseira “colam” as rodas 18” na pista, oferecendo uma segurança irrepreensível ao motorista/piloto.
Melhor e mais emocionante que o C 63 na pista só mesmo o E 63 AMG. Confesso a vocês que sempre imaginava o Classe E em versão preparada pela AMG como algo desproposital, um sedã grande demais para toda a vocação esportiva que o braço da Mercedes-Benz incorpora nos veículos que passam por suas mãos. Mas estava muito enganado. Tremendamente enganado.
Já na nova geração, o E 63 AMG acaba de desembarcar por aqui com o mesmo bloco do C 63 e a mesma disposição em termos de desempenho. Em relação ao primo menor, o E tem como grande diferencial o sistema Race Start, que, quando acionado, controla a saída do carro para obter a melhor – e mais rápida – aceleração possível, bem perto dos 4s5 declarado pela marca no 0 a 100 km/h.
Talvez pelo tamanho maior, o E 63 não chega a assustar como o C 63, mas passa uma sensação muito boa de controle. É o carro certo com o motor certo. Nas curvas de Interlagos, sua carroceria inclina no limite que suas belas rodas de liga leve aro 18” permitem. Com o acelerador a meio curso, ele sai das curvas progressivamente e com muita disposição. Um carro que, se possível, você seguramente passaria várias horas dirigindo pelo circuito até o tanque de combustível secar.
Engraçado foi sair do E 63 AMG e assumir o banco dianteiro esquerdo do G 55 AMG. Como pode um carro cuja suspensão traseira usa feixe de molas receber um propulsor de 354 cv e acelerar de 0 a 100 km/h em 7s4? Bem, para quem gosta de uma excentricidade ele é um prato cheio. Mas se você quiser imprimir um ritmo mais ágil, só mesmo com o controle de estabilidade desligado, o que não é nada recomendável nesse jipão.
O jipão de 354 cv
O trabalho do ESP no G 55 é exemplar. Ele não atua apenas freando as rodas, mas também reduzindo os giros do motor e espera até o carro ficar equilibrado e na trajetória correta para só então permitir que os 53,5 kgfm de torque máximo voltem às rodas. Bem mais civilizado e tão bravo quanto é o ML 63 AMG. Para quem gosta do estilo dos utilitários esportivos, mas sentia que faltava uma dose de esportividade no segmento, este é o seu carro.
Ainda mais nervoso, o ML “abençoado” pela AMG atinge os 100 km/h em 5s0 e, pela rapidez de suas respostas, vai tão rápido quanto até os 250 km/h, sua velocidade máxima limitada eletronicamente. Digamos que um autódromo não é bem sua praia, mas ele é muito mais “no chão” do que o G 55 e encara a pista sem problemas. Neste ano, é bom destacar, o ML 63 AMG ganhou um pequeno facelift na dianteira. O capô é novo, assim como a grade frontal, e os faróis bixenon com função active light passam a ser contornados por uma máscara negra. Já a porção inferior dos para-choques dianteiros e traseiros receberam acabamento cromado com uma aparência mais “poderosa” e “distinta” nas palavras da Mercedes-Benz.
Como se o dia já não estivesse bom o bastante, ainda faltava a cereja do bolo: algumas voltas com o SLS AMG, esportivo que sucedeu o SLR McLaren e foi pensado, desde a concepção, com a equipe da AMG pela primeira vez na história do grupo alemão. Nele, o motor 6.2 V8 (apesar do SLS ostentar o logotipo 6.3 na lateral) rende 571 cv de potência a 6.800 rpm e 66,2 kgfm de torque a 4.750 rpm. Coube ao SLS AMG estrear a primeira transmissão de dupla embreagem da Mercedes, a AMG Speedshift DCT de 7 marchas, a qual vai montada perto do eixo traseiro para ajudar na obtenção da melhor distribuição de peso.
Relativamente curto para um carro desse segmento, o SLS AMG tem 4,63 m de comprimento e 2,68 m de entre-eixos. O que impressiona mesmo é sua largura: 1,93 m. A hora de assumir o volante do SLS AMG pela primeira vez é inesquecível. Na medida em que suas portas asa-de-gaivota se abrem, é como se um pouco da tradição da Mercedes em automóveis do tipo, que vem desde o 300SL, passasse pelos seus olhos.
No SLS AMG você não se acomoda no banco do motorista, a sensação vai mais além, é como assumir um cockpit. Estico o braço e puxo as portas, relativamente leves, para baixo. Ignição acionada, hora de testar o SLS AMG em um de seus lugares preferidos.
Na primeira curva ele já entrega o jogo: um carro muito bem construído, com uma rigidez torcional impressionante. A suspensão, do tipo double wishbone nos dois eixos, absorve ondulações da pista e segura o cupê com perfeição. Mas o SLS merece uma ressalva. Para quem acha que superesportivo quando acelera tem que fazer seu corpo ser jogado fortemente contra o assento, o SLS poderá deixar você um pouco decepcionado.
Para um veículo tão bem projetado, a sensação é de que falta mais uns 100 cv para torná-lo indomável. Não que ele deixe de lhe entregar muito prazer na condução (seu 0 a 100 km/h em 3s8 e máxima de 317 km/h merecem respeito), mas para quem gosta de sentir a adrenalina correndo solta no sangue talvez pensará em algo mais forte... um produto feito pelas nobres casas de Lamborghini ou Ferrari, se você me permite o conselho.
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AMG Day: para os súditos da estrela
Conheça as virtudes e vícios de alguns modelos da AMG avaliados no autódromo de Interlagos
No convite da Mercedes-Benz a seguinte frase fazia o coração bater mais forte: “Você ainda terá a oportunidade de avaliar o C 63 AMG, o SLK 55 AMG, o E 63 AMG, o ML 63 AMG e o G 55 AMG, além do smart Brabus”. Resumindo: quem comparecesse ao Autódromo de Interlagos, apesar da manhã fria e cinzenta de uma terça-feira, teria à disposição cerca de 3.600 cv de potência para se deliciar na pista.
Ali, parada no pit lane, uma SLK 55 AMG já sem o mesmo efeito de novidade de outrora seria nossa primeira experiência na pista. Motor acionado, os 360 cv do 5.5 V8 despertam com vontade. O barulho é instigante, e saber que ele alcança os 100 km/h em apenas 4s9 faz você acelerar na saída dos boxes com vontade.
O esportivo traz posição de dirigir milimetricamente bem trabalhada, uma característica dos Mercedes-Benz. Pena é que chegar rápido demais em uma curva com o SLK AMG, infelizmente, resultará em uma saída certa para a grama. A mistura de traseira curta e leve com o tamanho compacto desse roadster exigem cuidado e muita perícia para quem pretende levá-lo até os 250 km/h de velocidade máxima.
Depois do SLK, é a vez de assumirmos o controle de um dos carros mais consagrados da linha AMG, o C 63. Equilibrado, no tamanho certo e potente, esse sedã assusta quem o provoca até o limite, quando ele é raramente atingido. Com o moderno 6.3 V8, o C 63 AMG disponibiliza no pé direito do motorista 457 cv e cumpre a aceleração de 0 a 100 km/h em 4s5.
Tão eficiente quanto seu “coração” é o câmbio AMG Speedshift com 7 marchas do C 63. Suas trocas são rápidas e na hora certa. Usar as borboletas atrás do volante, apesar de toda sua graça, chega a ser até mesmo dispensável. As suspensões independentes multibraço na dianteira e na traseira “colam” as rodas 18” na pista, oferecendo uma segurança irrepreensível ao motorista/piloto.
Melhor e mais emocionante que o C 63 na pista só mesmo o E 63 AMG. Confesso a vocês que sempre imaginava o Classe E em versão preparada pela AMG como algo desproposital, um sedã grande demais para toda a vocação esportiva que o braço da Mercedes-Benz incorpora nos veículos que passam por suas mãos. Mas estava muito enganado. Tremendamente enganado.
Já na nova geração, o E 63 AMG acaba de desembarcar por aqui com o mesmo bloco do C 63 e a mesma disposição em termos de desempenho. Em relação ao primo menor, o E tem como grande diferencial o sistema Race Start, que, quando acionado, controla a saída do carro para obter a melhor – e mais rápida – aceleração possível, bem perto dos 4s5 declarado pela marca no 0 a 100 km/h.
Talvez pelo tamanho maior, o E 63 não chega a assustar como o C 63, mas passa uma sensação muito boa de controle. É o carro certo com o motor certo. Nas curvas de Interlagos, sua carroceria inclina no limite que suas belas rodas de liga leve aro 18” permitem. Com o acelerador a meio curso, ele sai das curvas progressivamente e com muita disposição. Um carro que, se possível, você seguramente passaria várias horas dirigindo pelo circuito até o tanque de combustível secar.
Engraçado foi sair do E 63 AMG e assumir o banco dianteiro esquerdo do G 55 AMG. Como pode um carro cuja suspensão traseira usa feixe de molas receber um propulsor de 354 cv e acelerar de 0 a 100 km/h em 7s4? Bem, para quem gosta de uma excentricidade ele é um prato cheio. Mas se você quiser imprimir um ritmo mais ágil, só mesmo com o controle de estabilidade desligado, o que não é nada recomendável nesse jipão.
O jipão de 354 cv
O trabalho do ESP no G 55 é exemplar. Ele não atua apenas freando as rodas, mas também reduzindo os giros do motor e espera até o carro ficar equilibrado e na trajetória correta para só então permitir que os 53,5 kgfm de torque máximo voltem às rodas. Bem mais civilizado e tão bravo quanto é o ML 63 AMG. Para quem gosta do estilo dos utilitários esportivos, mas sentia que faltava uma dose de esportividade no segmento, este é o seu carro.
Ainda mais nervoso, o ML “abençoado” pela AMG atinge os 100 km/h em 5s0 e, pela rapidez de suas respostas, vai tão rápido quanto até os 250 km/h, sua velocidade máxima limitada eletronicamente. Digamos que um autódromo não é bem sua praia, mas ele é muito mais “no chão” do que o G 55 e encara a pista sem problemas. Neste ano, é bom destacar, o ML 63 AMG ganhou um pequeno facelift na dianteira. O capô é novo, assim como a grade frontal, e os faróis bixenon com função active light passam a ser contornados por uma máscara negra. Já a porção inferior dos para-choques dianteiros e traseiros receberam acabamento cromado com uma aparência mais “poderosa” e “distinta” nas palavras da Mercedes-Benz.
Como se o dia já não estivesse bom o bastante, ainda faltava a cereja do bolo: algumas voltas com o SLS AMG, esportivo que sucedeu o SLR McLaren e foi pensado, desde a concepção, com a equipe da AMG pela primeira vez na história do grupo alemão. Nele, o motor 6.2 V8 (apesar do SLS ostentar o logotipo 6.3 na lateral) rende 571 cv de potência a 6.800 rpm e 66,2 kgfm de torque a 4.750 rpm. Coube ao SLS AMG estrear a primeira transmissão de dupla embreagem da Mercedes, a AMG Speedshift DCT de 7 marchas, a qual vai montada perto do eixo traseiro para ajudar na obtenção da melhor distribuição de peso.
Relativamente curto para um carro desse segmento, o SLS AMG tem 4,63 m de comprimento e 2,68 m de entre-eixos. O que impressiona mesmo é sua largura: 1,93 m. A hora de assumir o volante do SLS AMG pela primeira vez é inesquecível. Na medida em que suas portas asa-de-gaivota se abrem, é como se um pouco da tradição da Mercedes em automóveis do tipo, que vem desde o 300SL, passasse pelos seus olhos.
No SLS AMG você não se acomoda no banco do motorista, a sensação vai mais além, é como assumir um cockpit. Estico o braço e puxo as portas, relativamente leves, para baixo. Ignição acionada, hora de testar o SLS AMG em um de seus lugares preferidos.
Na primeira curva ele já entrega o jogo: um carro muito bem construído, com uma rigidez torcional impressionante. A suspensão, do tipo double wishbone nos dois eixos, absorve ondulações da pista e segura o cupê com perfeição. Mas o SLS merece uma ressalva. Para quem acha que superesportivo quando acelera tem que fazer seu corpo ser jogado fortemente contra o assento, o SLS poderá deixar você um pouco decepcionado.
Para um veículo tão bem projetado, a sensação é de que falta mais uns 100 cv para torná-lo indomável. Não que ele deixe de lhe entregar muito prazer na condução (seu 0 a 100 km/h em 3s8 e máxima de 317 km/h merecem respeito), mas para quem gosta de sentir a adrenalina correndo solta no sangue talvez pensará em algo mais forte... um produto feito pelas nobres casas de Lamborghini ou Ferrari, se você me permite o conselho.
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