S Class historia de 40 anos de Sucesso! (parteII)
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S Class historia de 40 anos de Sucesso! (parteII)
Então a pedido de "varias familias" aqui vai a segunda parte da saga S class, espero que gostem...
No Salão de Frankfurt de setembro de 1979 a Mercedes-
Benz apresentava uma nova geração de Classe S, identificada como
W126. Enquanto as dimensões cresciam ainda mais (5,02 metros de
comprimento, 2,94 m entre eixos), o estilo elaborado pela equipe de
Bruno Sacco era uma evolução do W116, mais "limpo" e refinado, sem
correr o risco de inovar em um formato que pudesse ser malsucedido. Os
pára-choques envolventes em plástico, sem muitos cromados, eram a
diferença mais evidente.
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Essa discrição se explicava: mesmo nos países desenvolvidos, a elite
evitava a ostentação em um tempo de crise do petróleo — uma em
1973, a segunda em 1979. Não era bem-visto rodar com um carro suntuoso
e chamativo em um tempo de preservação de recursos energéticos, em
particular o "ouro negro". E, além de conforto e segurança (testes de
impacto incluíam colisões oblíquas a 55 km/h), o novo Classe S
deveria proporcionar menor consumo de combustível, algo que se tornara
importante naquela década.
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Pára-choques envolventes e menos cromados marcavam o estilo do W126,
de um tempo em que a sobriedade era mais desejada por seu público que
a ostentação
Para economizar 10% em média, a Mercedes diminuiu o peso com materiais
mais leves (como plástico e alumínio), melhorou a aerodinâmica
através de testes em túnel de vento (o Cx ficou em 0,36, recorde na
época) e aumentou a eficiência dos motores. Embora as versões de 3,5
e 4,5 litros passassem a 3,8 e 5,0 litros, a marca entendia que, por
seu desempenho final, eles poderiam substituir os antigos 4,5 e 6,9,
na ordem, o que representaria uma redução na cilindrada.
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Havia de início sete versões: 280 S (com seis cilindros, 2,8 litros,
carburador e 156 cv), 280 SE e SEL (versão a injeção de 185 cv), 380
SE e SEL (V8 com 3,8 litros, injeção e 218 cv) e 500 SE e SEL (V8 de
5,0 litros com injeção e 240 cv). As SEL, de entreeixos longo, mediam
140 mm a mais, todos destinados ao conforto de quem se sentava atrás.
Em 1981 oferecia freios com sistema antitravamento (ABS), opcional.
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Cada vez mais luxuoso, o Classe S ganhava computador de bordo, bolsas
infláveis, recursos elétricos -- sem falar na privilegiada visão da
estrela espetada no capô
Outras inovações apareciam em detalhes como o limpador de pára-
brisa, cujas palhetas ficavam mais próximas entre si do que o usual,
para ampla área de varredura — um arranjo que seria seguido em 1993
pelo Porsche 911 da série 993. Ou o painel superior que, junto aos
comandos elétricos do teto solar e as luzes de cortesia, exibia um
alerta para atar cintos típico de aviões.
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Havia ainda como opcionais telefone, computador de bordo, tela de proteção
solar com acionamento elétrico no vidro traseiro, buzina com escolha
entre dois tons e revestimentos internos diversos, como tecido, couro
e o vinil chamado MB-Tex. Mais tarde seriam oferecidos diferencial
autobloqueante eletrônico, controle de tração, ajuste elétrico
também para o banco traseiro (inclusive foi patenteado os controles eletricos dos bancos pela Mercedes) controle automático de temperatura do
ar-condicionado e apoio de braço central dianteiro com o telefone
acoplado. Seus principais concorrentes eram o BMW Série 7 e o já
tradicional Jaguar XJ.
A versão de entreeixos longo, já uma tradição na linha, foi a
escolhida para estrear o motor V8 de 5,55 litros e 279 cv, que mais tarde chegava aos
300 cv
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No mercado americano os motores atendiam a normas de emissões mais
severas que as européias, o que levava a grandes perdas de potência.
O 3,8 vendido lá despencava para apenas 155 cv em função do
cumprimento dos novos limites de poluição, obtido pelo uso de
catalisador e ajustes de injeção. A situação só se reverteria em
1985, com a apresentação de duas linhas de motores: RUF, que consumia
gasolina com chumbotetraetila, e KAT, já catalisada e adequada à
gasolina sem chumbo. As perdas de potência diminuíram bastante.
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Retoques de estilo nos sedãs eram exibidos no Salão de Frankfurt
daquele ano, ao lado da também inovadora opção de bolsa inflável
para o passageiro. Dois novos seis-cilindros, com 2,6 e 3,0 litros
(166 e 188 cv, na ordem), substituíam o antigo 2,8 no 260 SE e nos 300
SE e SEL. O 3,8 passava a 4,2 litros (420 SE e SEL), mantendo os 218
cv mas ganhando em torque, e surgia a versão de topo 560 SEL, com um
V8 de 5,55 litros, 279 cv e 43 m.kgf. Em 1988 o motor 5,0 passava a
265 cv e era oferecido o entreeixos curto no 560 SE. Dois anos depois,
o motor topo-de-linha adotava taxa de compressão mais alta, para
expressivos 300 cv e 47,2 m.kgf.
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O 420 SEL: uma das versões introduzidas em 1985, por ocasião do
redimensionamento dos motores, em que o 3,8 passava a 4,2 litros para
ganhar em torque
A série W126 também teve versão a diesel, restrita ao mercado
americano: lançado já em 1980, o 300 SD mantinha o motor do modelo
anterior, mas com 120 cv. Em fevereiro de 1985 chegava o 300 SDL, com
seis cilindros e 145 cv, além de entreeixos alongado. Após quatro
anos o 350 SD/SDL o substituía, com um 3,5-litros de 136 cv (potência
reduzida em função de precisar emitir menos), mas o relativo sucesso
do diesel nos EUA havia acabado e suas vendas foram ínfimas.
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Este foi realmente uma marco na Historia da Mercedes-Benz e deu até azas a imaginação de muitas construtoras e preparadoras...
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Na Parte III vamos contar a revolução dada na S class...e desta vez a Mercedes exagerava! a geração W140 ficou tão grande e pesada que recebeu muitas criticas, tantos pelas impressoes ao volante quanto pelo risco que causava a veiculos menores em caso de colisão!!! abraço a todos.
No Salão de Frankfurt de setembro de 1979 a Mercedes-
Benz apresentava uma nova geração de Classe S, identificada como
W126. Enquanto as dimensões cresciam ainda mais (5,02 metros de
comprimento, 2,94 m entre eixos), o estilo elaborado pela equipe de
Bruno Sacco era uma evolução do W116, mais "limpo" e refinado, sem
correr o risco de inovar em um formato que pudesse ser malsucedido. Os
pára-choques envolventes em plástico, sem muitos cromados, eram a
diferença mais evidente.
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Essa discrição se explicava: mesmo nos países desenvolvidos, a elite
evitava a ostentação em um tempo de crise do petróleo — uma em
1973, a segunda em 1979. Não era bem-visto rodar com um carro suntuoso
e chamativo em um tempo de preservação de recursos energéticos, em
particular o "ouro negro". E, além de conforto e segurança (testes de
impacto incluíam colisões oblíquas a 55 km/h), o novo Classe S
deveria proporcionar menor consumo de combustível, algo que se tornara
importante naquela década.
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Pára-choques envolventes e menos cromados marcavam o estilo do W126,
de um tempo em que a sobriedade era mais desejada por seu público que
a ostentação
Para economizar 10% em média, a Mercedes diminuiu o peso com materiais
mais leves (como plástico e alumínio), melhorou a aerodinâmica
através de testes em túnel de vento (o Cx ficou em 0,36, recorde na
época) e aumentou a eficiência dos motores. Embora as versões de 3,5
e 4,5 litros passassem a 3,8 e 5,0 litros, a marca entendia que, por
seu desempenho final, eles poderiam substituir os antigos 4,5 e 6,9,
na ordem, o que representaria uma redução na cilindrada.
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Havia de início sete versões: 280 S (com seis cilindros, 2,8 litros,
carburador e 156 cv), 280 SE e SEL (versão a injeção de 185 cv), 380
SE e SEL (V8 com 3,8 litros, injeção e 218 cv) e 500 SE e SEL (V8 de
5,0 litros com injeção e 240 cv). As SEL, de entreeixos longo, mediam
140 mm a mais, todos destinados ao conforto de quem se sentava atrás.
Em 1981 oferecia freios com sistema antitravamento (ABS), opcional.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Cada vez mais luxuoso, o Classe S ganhava computador de bordo, bolsas
infláveis, recursos elétricos -- sem falar na privilegiada visão da
estrela espetada no capô
Outras inovações apareciam em detalhes como o limpador de pára-
brisa, cujas palhetas ficavam mais próximas entre si do que o usual,
para ampla área de varredura — um arranjo que seria seguido em 1993
pelo Porsche 911 da série 993. Ou o painel superior que, junto aos
comandos elétricos do teto solar e as luzes de cortesia, exibia um
alerta para atar cintos típico de aviões.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Havia ainda como opcionais telefone, computador de bordo, tela de proteção
solar com acionamento elétrico no vidro traseiro, buzina com escolha
entre dois tons e revestimentos internos diversos, como tecido, couro
e o vinil chamado MB-Tex. Mais tarde seriam oferecidos diferencial
autobloqueante eletrônico, controle de tração, ajuste elétrico
também para o banco traseiro (inclusive foi patenteado os controles eletricos dos bancos pela Mercedes) controle automático de temperatura do
ar-condicionado e apoio de braço central dianteiro com o telefone
acoplado. Seus principais concorrentes eram o BMW Série 7 e o já
tradicional Jaguar XJ.
A versão de entreeixos longo, já uma tradição na linha, foi a
escolhida para estrear o motor V8 de 5,55 litros e 279 cv, que mais tarde chegava aos
300 cv
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
No mercado americano os motores atendiam a normas de emissões mais
severas que as européias, o que levava a grandes perdas de potência.
O 3,8 vendido lá despencava para apenas 155 cv em função do
cumprimento dos novos limites de poluição, obtido pelo uso de
catalisador e ajustes de injeção. A situação só se reverteria em
1985, com a apresentação de duas linhas de motores: RUF, que consumia
gasolina com chumbotetraetila, e KAT, já catalisada e adequada à
gasolina sem chumbo. As perdas de potência diminuíram bastante.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Retoques de estilo nos sedãs eram exibidos no Salão de Frankfurt
daquele ano, ao lado da também inovadora opção de bolsa inflável
para o passageiro. Dois novos seis-cilindros, com 2,6 e 3,0 litros
(166 e 188 cv, na ordem), substituíam o antigo 2,8 no 260 SE e nos 300
SE e SEL. O 3,8 passava a 4,2 litros (420 SE e SEL), mantendo os 218
cv mas ganhando em torque, e surgia a versão de topo 560 SEL, com um
V8 de 5,55 litros, 279 cv e 43 m.kgf. Em 1988 o motor 5,0 passava a
265 cv e era oferecido o entreeixos curto no 560 SE. Dois anos depois,
o motor topo-de-linha adotava taxa de compressão mais alta, para
expressivos 300 cv e 47,2 m.kgf.
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O 420 SEL: uma das versões introduzidas em 1985, por ocasião do
redimensionamento dos motores, em que o 3,8 passava a 4,2 litros para
ganhar em torque
A série W126 também teve versão a diesel, restrita ao mercado
americano: lançado já em 1980, o 300 SD mantinha o motor do modelo
anterior, mas com 120 cv. Em fevereiro de 1985 chegava o 300 SDL, com
seis cilindros e 145 cv, além de entreeixos alongado. Após quatro
anos o 350 SD/SDL o substituía, com um 3,5-litros de 136 cv (potência
reduzida em função de precisar emitir menos), mas o relativo sucesso
do diesel nos EUA havia acabado e suas vendas foram ínfimas.
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Este foi realmente uma marco na Historia da Mercedes-Benz e deu até azas a imaginação de muitas construtoras e preparadoras...
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Na Parte III vamos contar a revolução dada na S class...e desta vez a Mercedes exagerava! a geração W140 ficou tão grande e pesada que recebeu muitas criticas, tantos pelas impressoes ao volante quanto pelo risco que causava a veiculos menores em caso de colisão!!! abraço a todos.
António Júlio- Usuário Platina
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Data de inscrição : 19/04/2009
Interesses : muitos!
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thalesap- Usuário Prata
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Re: S Class historia de 40 anos de Sucesso! (parteII)
Arrebentou Antonio Julio, a 126 merece mesmo uma historia bem contada. ParaBENZ.
Convidad 4- Usuário Platina
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Interesses : MB's décadas de 70,80 e 90
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Re: S Class historia de 40 anos de Sucesso! (parteII)
Poxa vida agora me deu a maior vontade de andar com meu baleião dourado, mas não posso pois ela está fazendo um estágio com mestre Alan....
Muito legal António.
Muito legal António.
marcelo300e- Usuário Platina
- Número de mensagens : 1193
Data de inscrição : 08/09/2009
Interesses : carros
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Luis Martins- Usuário Prata
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Data de inscrição : 03/04/2008
Interesses : Automóveis
Sexo : País :
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Re: S Class historia de 40 anos de Sucesso! (parteII)
Marcelo, que vontade de fazer negócio no baleião dourado!!! Tá lá no Alan ainda??? Pena que tá faltando dindim estes dias prá mais uma...
Acho que já escolhi o modelo para ser irmã da "brancona"!!!! :D
Acho que já escolhi o modelo para ser irmã da "brancona"!!!! :D
Dimitri- Desativado (Recadastramento - registro desatualizado)
- Número de mensagens : 191
Data de inscrição : 06/07/2009
Interesses : Mercedes Benz
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